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MBA em Gerência de Projetos 1 Análise de Viabilidade de Projetos ANÁLISE DE VIABILIDADE DE PROJETOS MBA Gestão de Projetos Prof. Guilherme Pereira Lima, MSc, PMP, Eng, PMO-CP gplima.msc@gmail.com (31) 99940-1799 MBA em Gerência de Projetos 2Análise de Viabilidade de Projetos Mini currículo do Professor. •Mestre em Sistemas de Informação e Gestão do Conhecimento, certificado PMP desde de 2003, certificado PMO-CP pela PMO Global Alliance (2017), Engenheiro Civil pela UFJF (1986). •Especialista em megaprojetos (orçamento acima de US$ 1Bi) e PMOs, lecionei 9 disciplinas no MBA de Gestão de Projetos FGV durante 4 anos. Atuei na África do Sul, Argentina, Austrália, Canadá, Equador e Estados Unidos. Gerente de Planejamento e Controle da construção da mina do projeto S11D da Vale (~US$ 4,5 Bi). •Vice-Presidente de Filiação do PMI-Rio (Mandato 2006-2007), na época já com mais de 1000 filiados. •Atualmente me dedico ao ensino (Fundação Dom Cabral, Skema Business School, e IETEC), à pesquisa sobre Gestão do Conhecimento na Gestão de Projetos e a serviços de consultoria empresarial. MBA em Gerência de Projetos 3Análise de Viabilidade de Projetos Nome... Tipo de projeto que trabalha... Hobby... MBA em Gerência de Projetos 4Análise de Viabilidade de Projetos SUMÁRIO 1 - Introdução 2 - Montagem de Fluxo de Caixa de Projetos. Avaliação de fluxos de caixa pelo método do Valor Presente Líquido. Taxa Interna de Retorno e Payback. 3 - Seleção de Projetos. 4 - Decisão de iniciar um projeto - Go / No Go. 5 - Leitura Recomendada: avaliação de projetos sob risco. MBA em Gerência de Projetos 5Análise de Viabilidade de Projetos Bibliografia • Bordeaux-Rêgo, Ricardo e outros – Viabilidade econômico-financeira de projetos– Editora FGV - 2006. • PMI - PMBOK (Project Management Body of Knowledge) – 2017. • Kezner, Harold – Project Management, a systems approach to planning, scheduling and controlling – John Wiley & Sons - 2003. • Ang, Alfredo – Probability concepts in engineering planning and design - John Wiley & Sons – 1975. • Recommended Practice No. 18R-97- Cost Estimate Classification System– AACE-I. MBA em Gerência de Projetos 6Análise de Viabilidade de Projetos SUMÁRIO 1 - Introdução MBA em Gerência de Projetos 7Análise de Viabilidade de Projetos SUMÁRIO 1 - Introdução 2 - Montagem de Fluxo de Caixa de Projetos. Avaliação de fluxos de caixa pelo método do Valor Presente Líquido. Taxa Interna de Retorno e Payback. 3 - Seleção de Projetos. 4 - Decisão de iniciar um projeto - Go / No Go. 5 - Leitura Recomendada: avaliação de projetos sob risco. MBA em Gerência de Projetos 8Análise de Viabilidade de Projetos Análise de Viabilidade de Projetos As empresas, as organizações e as pessoas, todos – sem exceção – realizam projetos. MBA em Gerência de Projetos 9Análise de Viabilidade de Projetos Análise de Viabilidade de Projetos De maneira geral, para uma empresa um projeto de investimento pode ser definido como qualquer aplicação de recursos destinada a criar valor futuro para os seus donos, seja este tangível ou intangível. Para preservar os seus níveis de rentabilidade e de crescimento, normalmente os investimentos são analisados sob a ótica do lucro, porém os aspectos estratégicos, legais, ambientais, éticos e culturais precisam ser levados em consideração. MBA em Gerência de Projetos 10Análise de Viabilidade de Projetos Análise de Viabilidade de Projetos MBA em Gerência de Projetos 11Análise de Viabilidade de Projetos Análise de Viabilidade de Projetos MBA em Gerência de Projetos 12Análise de Viabilidade de Projetos Análise de Viabilidade de Projetos Todos os projetos em execução passaram por etapas de autorização e caem basicamente em duas situações: • Foram autorizados por serem mandatórios ou, • Foram autorizados por serem considerados VIÁVEIS. MBA em Gerência de Projetos 13Análise de Viabilidade de Projetos Análise de Viabilidade de Projetos Viável - do Latim via, caminho adj. 2 gén., que pode ser percorrido; transitável; em que se pode abrir caminho; que não oferece obstáculo; que tem condições para viver, para produzir; exequível. MBA em Gerência de Projetos 14Análise de Viabilidade de Projetos Análise de Viabilidade de Projetos Análise de Viabilidade de Projetos É um esforço que objetiva coletar e organizar informações de natureza p.ex. • econômica • financeira • tributária • técnica E condensá-las em um documento normalmente chamado: “Estudo de Viabilidade” MBA em Gerência de Projetos 15Análise de Viabilidade de Projetos Análise de Viabilidade de Projetos Estudo de Viabilidade É um documento utilizado principalmente: • no processo de autorização de implementação de um projeto, • na seleção entre alternativas possíveis, • na montagem do portfólio de projetos de investimento, • na decisão de continuar com um projeto. MBA em Gerência de Projetos 16Análise de Viabilidade de Projetos Análise de Viabilidade de Projetos Se ocupa não só com os diversos cálculos matemáticos e análises econômico-financeiras necessárias, mas também em produzir informações auxiliares (por exemplo gráficos, tabelas, diagramas) para uso na elaboração de relatórios, da carteira de investimentos da empresa ou setor, ou ainda, e na elaboração de apresentações de para defesa dos projetos e suporte à tomada de decisão. MBA em Gerência de Projetos 17Análise de Viabilidade de Projetos Exemplo do Ciclo de Vida de um Projeto MBA em Gerência de Projetos 18Análise de Viabilidade de Projetos Exemplo do Ciclo de Vida de um Projeto MBA em Gerência de Projetos 19Análise de Viabilidade de Projetos Fases de um empreendimento (Independent Project Analysis – IPA) MBA em Gerência de Projetos 20 Projetos “Um projeto é um empreendimento de criação de valor baseado em especificidades, que é completado em um prazo determinado ou acordado e sob restrições, incluindo recursos e circunstâncias externas”. Fonte: O Guia de Gerenciamento de Projetos e Programas para Inovação Empresarial - 3ª Edição - 2005, da Associação de Gestão de Projetos do Japão. Análise de Viabilidade de Projetos MBA em Gerência de Projetos 21Análise de Viabilidade de Projetos Análise de Viabilidade de Projetos O que vocês consideram ser um PROJETO VIÁVEL? MBA em Gerência de Projetos 22Análise de Viabilidade de Projetos Análise de Viabilidade de Projetos Brainstorming Em meio a tantos desvios, o que fazer para que os projetos permaneçam viáveis? MBA em Gerência de Projetos 23Análise de Viabilidade de Projetos Análise de Viabilidade de Projetos PROJETO PERMANECER VIÁVEL É ser capaz de continuar atendendo aos objetivos descritos no Project Charter – Termo de Abertura do Projeto ou no Business Case. MBA em Gerência de Projetos 24Análise de Viabilidade de Projetos SUMÁRIO Montagem de Fluxo de Caixa de Projetos MBA em Gerência de Projetos 25Análise de Viabilidade de Projetos SUMÁRIO 1 - Introdução 2 - Montagem de Fluxo de Caixa de Projetos. Avaliação de fluxos de caixa pelo método do Valor Presente Líquido. Taxa Interna de Retorno e Payback. 3 - Seleção de Projetos. 4 - Decisão de iniciar um projeto - Go / No Go. 5 - Leitura Recomendada: avaliação de projetos sob risco. MBA em Gerência de Projetos 26Análise de Viabilidade de Projetos Montagem de Fluxo de Caixa de Projetos. FLUXO DE CAIXA pode ser definido como sendo a demonstração visual das receitas e despesas distribuídas ao longo do tempo futuro. É tido como um dos principais instrumentos de análise e avaliação de uma empresa, e no caso de um projeto, situação similar se apresenta quando da realização de seus estudos de viabilidade. MBA em Gerência de Projetos 27Análise de Viabilidade de Projetos Montagem de Fluxo de Caixa de Projetos. Todo projeto é finito. Através da previsão de entradas e saídas de recursos financeiros ao longo de seu ciclo de vida, é possível avaliara eficácia do mesmo e do produto por ele produzido. (Life Cicle Costing) Essa previsão deve ser feita com base nos dados levantados nas projeções econômico-financeiras da empresa, do mercado, do desempenho esperado do projeto e aspectos técnicos como produtividade. MBA em Gerência de Projetos 28Análise de Viabilidade de Projetos Montagem de Fluxo de Caixa de Projetos. O principal objetivo de se elaborar um F.C. é criar um modelo econômico – financeiro confiável do projeto, analisá-lo e fornecer subsídios de qualidade aos decisores, de forma que estes possam deliberar com segurança a respeito de implementar ou não o projeto, mantê-los ativos, ou ainda poder compará-lo com outros. Caso se deseje autorizá-lo, a decisão de como o estruturar financeiramente ou sobre a montagem de consórcios ou parcerias em função de riscos identificados também é auxiliada. MBA em Gerência de Projetos 29Análise de Viabilidade de Projetos Montagem de Fluxo de Caixa de Projetos. Dentro de uma ótica do portfólio de projetos da empresa, será possível prognosticar necessidades de captação de recursos bem como prever os períodos em que haverão sobras. Sendo assim: a montagem de fluxos de caixa realísticos é saudável não apenas para os projetos mas também para a empresa. MBA em Gerência de Projetos 30Análise de Viabilidade de Projetos Montagem de Fluxo de Caixa de Projetos. Resumidamente, podemos afirmar que para montarmos a projeção do fluxo de caixa do projeto devemos considerar os seguintes dados: Entradas a) receitas com a produção e outros benefícios auferidos b) empréstimos c) dinheiro dos sócios MBA em Gerência de Projetos 31Análise de Viabilidade de Projetos Montagem de Fluxo de Caixa de Projetos. (cont.) Saídas a) contas a pagar b) despesas gerais de administração (custos fixos) c) pagamento de empréstimos d) compras à vista MBA em Gerência de Projetos 32Análise de Viabilidade de Projetos Representação de um Fluxo de Caixa Podemos então representar o Fluxo de Caixa deste projeto da seguinte forma: Investimento Inicial 0 1 2 3 .... n FC1 FC2 FC3 .... FCn + VR MBA em Gerência de Projetos 33Análise de Viabilidade de Projetos Montagem de Fluxo de Caixa de Projetos. Exercício F01 MBA em Gerência de Projetos 34Análise de Viabilidade de Projetos Montagem de Fluxo de Caixa de Projetos. Sejam simples ou complexos, corriqueiros ou diferentes, os projetos a serem analisados sempre poderão ser representados por um fluxo de caixa semelhante, ou seja, valores negativos representando custos e valores positivos benefícios, dispostos em um horizonte temporal. Apresenta-se também o conceito de conceito de “Análise Incremental”. Esta é uma ferramenta de suporte à tomada de decisão sob ótica empresarial, onde o fluxo de caixa líquido é comparado em dois cenários: 1 - fluxo de caixa da empresa COM o projeto e, 2 - fluxo de caixa da empresa SEM o projeto. MBA em Gerência de Projetos 35Análise de Viabilidade de Projetos Montagem de Fluxo de Caixa de Projetos. A maioria absoluta das empresas avalia dos valores de receitas e despesas com base no valor esperado. A isto chamamos “Análise Determinística”, e desta forma as incertezas futuras não são refletidas fortemente nos indicadores do projeto. Um outro tipo de análise possível chamada “Análise de Sensibilidade” pode ser feita, envolvendo as principais variáveis do projeto. Nesta as variáveis consideradas são variadas dentro de faixas de valor, e os indicadores do projeto analisados. Tenta-se daí mapear quais são as variáveis que mais impactam os objetivos do projeto. Além destas, um outro estudo complementar pode ser feito utilizando-se técnicas de Análise de Risco. MBA em Gerência de Projetos 36Análise de Viabilidade de Projetos Montagem de Fluxo de Caixa de Projetos. Cada empresa possui suas políticas próprias. Normalmente a análise do fluxo de caixa líquido do projeto é feita sem considerar a obtenção de financiamento. Assim a avaliação da rentabilidade intrínseca do projeto fica mais clara e neste cenário considera-se que o projeto não alterará a estrutura de capital da empresa. MBA em Gerência de Projetos 37Análise de Viabilidade de Projetos Montagem de Fluxo de Caixa de Projetos. Depreciação: • É o reconhecimento da perda de valor dos ativos para efeito contábil. • O valor da depreciação reduz o valor da base de cálculo do imposto de renda da empresa, como se fosse um custo. • Este benefício fiscal legal é posteriormente compensado pela “Reversão da Depreciação”, onde o valor depreciado no mês volta como se fosse uma receita. MBA em Gerência de Projetos 38Análise de Viabilidade de Projetos Montagem de Fluxo de Caixa de Projetos. Depreciação: • Formas de Depreciação – Linear – Acelerada • Soma dos Dígitos dos Anos • Equilíbrio de Declínio Duplo MBA em Gerência de Projetos 39Análise de Viabilidade de Projetos Montagem de Fluxo de Caixa de Projetos. Depreciação: • Ela ocorre durante um determinado período de tempo, normalmente associado à vida útil do ativo patrimonial. No caso de instalações industriais o tempo de depreciação é o da instalação e não dos seus componentes. • Este período é determinado pela autoridade fiscal e nunca deve ser assumido pela equipe do projeto, e sim consultado formalmente à autoridade fiscal, ou ao contador ou à área da empresa que cuida do planejamento tributário. MBA em Gerência de Projetos 40Análise de Viabilidade de Projetos Montagem de Fluxo de Caixa de Projetos. Depreciação: • O benefício da depreciação pode ser usufruído, por exemplo, após a imobilização dos ativos ou quando da entrada em operação de instalações industriais. MBA em Gerência de Projetos 41Análise de Viabilidade de Projetos Montagem de Fluxo de Caixa de Projetos. Depreciação Linear: Um valor constante é depreciado período a período até zerar o valor a depreciar. Por exemplo: – Período de depreciação: 10 anos – Critério : 1/10 do valor a depreciar por ano – Base de Cálculo : a base de cálculo deve ser o valor original do ativo menos o valor residual do mesmo. – Valores: - ativo = R$ 1.000.000 - resíduo = R$ 100.000 - valor a depreciar = R$ 900.000 – Parcelas de depreciação: 1ª parcela : R$ 900.000 * 1/10 = 90.000 2ª parcela : R$ 900.000 * 1/10 = 90.000 3ª parcela : R$ 900.000 * 1/10 = 90.000, até o final. MBA em Gerência de Projetos 42Análise de Viabilidade de Projetos Montagem de Fluxo de Caixa de Projetos. Depreciação Acelerada: • Soma dos Dígitos dos Anos: – a fração de depreciação é variável sendo calculada com base no número total de anos de depreciação, até zerar o valor a depreciar. • Equilíbrio de Declínio Duplo: – o fator de depreciação é definido como 50% do valor a depreciar anterior até o prazo final da depreciação quando deve ser zerado. MBA em Gerência de Projetos 43Análise de Viabilidade de Projetos Montagem de Fluxo de Caixa de Projetos. • Soma dos Dígitos dos Anos: – Período de depreciação: 10 anos – Soma dos anos: para o período acima é: 10+9+8+7+6+5+4+3+2+1=55; – Frações de depreciação: 1º ano = 10/55, 2º ano = 9/55, 3º ano = 8/55 , e assim por diante; – Base de Cálculo: a base de cálculo deve ser o valor original do ativo menos o valor residual . Valores: - ativo = R$ 1.000.000 - resíduo = R$ 100.000 - valor a depreciar = R$ 900.000 – Parcelas de depreciação: 1ª parcela : R$ 900.000 * 10/55 = 163.636 2ª parcela : R$ 900.000 * 9/55 = 147.273 3ª parcela : R$ 900.000 * 8/55 = 130.909 .... MBA em Gerência de Projetos 44Análise de Viabilidade de Projetos Montagem de Fluxo de Caixa de Projetos. • Equilíbrio de Declínio Duplo: – Período de depreciação: 10 anos – Cálculo das frações de depreciação: 1º ano = 50% do saldo a depreciar, 2º ano = 50%,3º ano = 50% , e assim por diante; – Base de Cálculo : a base de cálculo deve ser o valor original do ativo menos o valor residual Valores: - ativo = R$ 1.000.000 - resíduo = R$ 100.000 - valor a depreciar = R$ 900.000 – Parcelas de depreciação: 1ª parcela : R$ 900.000 * 50% = 450.000 2ª parcela : R$ 450.000 * 50% = 225.000 3ª parcela : R$ 225.000 * 50% = 112.500 ... 10ª parcela : R$ 1.758 * 100% = 1.758 MBA em Gerência de Projetos 45Análise de Viabilidade de Projetos Montagem de Fluxo de Caixa de Projetos. Impostos • A legislação tributária brasileira talvez seja uma das mais complexas do mundo, • a partir de um determinado porte, as empresas costumam possuir uma área responsável pelo planejamento tributário. Tal área deverá prover suporte técnico para a equipe do projeto em suas análises econômicas. MBA em Gerência de Projetos 46Análise de Viabilidade de Projetos Montagem de Fluxo de Caixa de Projetos. Impostos • Em empresas de menor porte, o contador é a pessoa chave no entendimento de: – quais impostos devem ser considerados, – quais são suas respectivas alíquotas , – como se determina as bases de cálculo dos diversos impostos, ou seja, qual imposto incide sobre qual, – quais impostos são ou não reaproveitáveis, – como modelar os impostos nas planilha de fluxo de caixa – quais operações podem ser feitas para usufruir de benefícios fiscais (p.ex.: leasing – 100% x empréstimo – somente os juros são dedutíveis). MBA em Gerência de Projetos 47Análise de Viabilidade de Projetos Montagem de Fluxo de Caixa de Projetos. Impostos • Os estados e municípios possuem legislações diferentes. A chamada “guerra fiscal” é um fato e os investimentos das empresas são disputados através da redução ou eliminação de impostos ou alterações em suas bases de cálculo e diferimentos, • Esta pode beneficiar fortemente um empreendimento se este for localizado no estado A ao invés do estado B, • Ainda, no estado B os municípios podem também oferecer benefícios adicionais relacionados aos impostos municipais. MBA em Gerência de Projetos 48Análise de Viabilidade de Projetos Montagem de Fluxo de Caixa de Projetos. Impostos • Em nossos exercícios utilizaremos a alíquota fictícia de 34%, que atuará como um redutor das receitas. MBA em Gerência de Projetos 49Análise de Viabilidade de Projetos Exemplo - Fluxo de Caixa Empresarial MBA em Gerência de Projetos 50Análise de Viabilidade de Projetos Exemplo - Fluxo de Caixa Empresarial MBA em Gerência de Projetos 51Análise de Viabilidade de Projetos Exemplo - Fluxo de Caixa Empresarial Fonte: ABRADIF MBA em Gerência de Projetos 52Análise de Viabilidade de Projetos Exemplo – Roteiro para o F.C. do Projeto X MBA em Gerência de Projetos 53Análise de Viabilidade de Projetos Exemplo – Roteiro para o F.C. do Projeto X Exercício F02 MBA em Gerência de Projetos 54Análise de Viabilidade de Projetos Montagem de Fluxo de Caixa de Projetos. Elementos de custo no projeto • Custos Diretos (Associados diretamente à execução das tarefas) – Custos de mão-de-obra e encargos sociais – Custo de materiais e suprimentos e fretes – Custo de serviços contratados e equipamentos • Custos Indiretos (administrativos e outros) – Custos com condomínio, aluguel, telefone e eletricidade – Custos de gerenciamento e back-office – Custos de sistemas utilizados – Custos de inflação, financiamento do projeto e juros MBA em Gerência de Projetos 55Análise de Viabilidade de Projetos Montagem de Fluxo de Caixa de Projetos. Tipos de Estimativa dos Custos • Estimativas por analogia ou top-down o Nestas estimativas utilizam-se os custos reais de projetos anteriores semelhantes como base para a estimativa do custo do projeto em questão; o Normalmente usada quando o nível de definição do projeto ainda não está bem detalhado; o Elas custam menos, são menos precisas e são mais rápidas de serem feitas; São mais utilizadas em estudos conceituais. MBA em Gerência de Projetos 56Análise de Viabilidade de Projetos Montagem de Fluxo de Caixa de Projetos. Estimativa dos Custos • Modelo paramétrico o Utilizam-se características do projeto (parâmetros) para estimar os custos do projeto; tanto podem ser simples quanto complexos; o As informações históricas utilizadas no desenvolvimento devem ser precisas e são essenciais para diminuir incertezas; o Os parâmetros utilizados devem ser prontamente quantificáveis e o modelo escalonável. MBA em Gerência de Projetos 57Análise de Viabilidade de Projetos Montagem de Fluxo de Caixa de Projetos. Estimativa dos Custos • Estimativas com a técnica bottom-up o Criação de uma Estrutura Analítica de Projeto (EAP) detalhada; o Estimativa de custo para todos os elementos no nível mais baixo da EAP; o Sumarização ou agregação (roll-up) de todas as estimativas individuais para obter a estimativa total do projeto. MBA em Gerência de Projetos 58Análise de Viabilidade de Projetos O Cronograma de Desembolso do Projeto MBA em Gerência de Projetos 59Análise de Viabilidade de Projetos O Cronograma de Desembolso do Projeto Curva S Um método possível para criar a curva S: 1. Liste todas as atividades do projeto, 2. A cada uma atribua seu custo total, 3. Distribua o custo de cada atividade pelo período de tempo em que os custos ocorrerão, 4. Some os totais de cada período de tempo, 5. Calcule o valor acumulado, por exemplo, mês a mês, 6. Trace uma curva com os dados do item 5. MBA em Gerência de Projetos 60Análise de Viabilidade de Projetos O Cronograma de Desembolso do Projeto Esquema genérico para criação de um cronograma de desembolso de um projeto de investimento. Curva “S” MBA em Gerência de Projetos 61Análise de Viabilidade de Projetos O Cronograma de Desembolso do Projeto Exercício CR 1 MBA em Gerência de Projetos 62Análise de Viabilidade de Projetos O Cronograma de Desembolso do Projeto Curva S Um outro método possível para criar a curva S: 1. Identifique se o projeto assumirá um perfil neutro, acelerado ou atrasado, 2. Se neutro, assumir a distribuição 50-50 ( com 50% do prazo teremos 50% dos custos realizados) 3. Se acelerado, assumir a distribuição 50-60, 4. Se atrasado, assumir a distribuição 50-40, 5. Calcule o valor acumulado mês a mês, 6. Trace uma curva com os dados do item 5. MBA em Gerência de Projetos 63Análise de Viabilidade de Projetos O Cronograma de Desembolso do Projeto Prazo 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 1 100 2 50,0 100 3 24,3 76,1 100 4 14,0 50,0 86,7 100 5 9,0 34,0 66,1 91,8 100 6 6,2 24,3 50,0 76,1 94,5 100 7 4,5 18,1 38,4 61,6 82,5 96,1 100 8 3,5 14,0 30,2 50,0 70,0 86,7 97,2 100 9 2,7 11,1 24,3 41,0 59,0 76,1 89,7 97,8 100 10 2,2 9,0 19,9 34,0 50,0 66,1 80,6 91,8 98,3 100 11 1,8 7,4 16,6 28,6 42,6 57,4 71,7 84,1 93,4 98,6 100 12 1,5 6,2 14,0 24,3 36,6 50,0 63,5 76,1 86,7 94,5 98,9 100 13 1,3 5,3 11,9 20,9 31,7 43,7 56,2 68,5 79,6 88,8 95,4 99,1 100 14 1,1 4,5 10,3 18,1 27,6 38,4 50,0 61,6 72,6 82,5 90,5 96,1 99,2 100 15 0,9 4,0 9,0 15,8 24,3 34,0 44,5 55,4 66,1 76,1 84,8 91,8 96,7 99,3 100 16 0,8 3,5 7,9 14,0 21,5 30,2 39,8 50,0 60,1 70,0 79,0 86,7 92,9 97,2 99,4 100 17 0,7 3,1 7,0 12,4 19,2 27,0 35,8 45,2 54,8 64,2 73,3 81,4 88,4 93,8 97,5 99,5 100 18 0,6 2,7 6,2 11,1 17,2 24,3 32,3 41,0 50,0 59,0 67,8 76,1 83,5 89,7 94,5 97,8 99,5 100 19 0,6 2,4 5,6 9,9 15,4 21,9 29,3 37,3 45,7 54,3 62,8 71,0 78,5 85,2 90,8 95,2 98,1 99,6 100 20 0,5 2,2 5,0 9,0 14,0 19,9 26,6 34,0 41,8 50,0 58,1 66,1 73,7 80,6 86,7 91,8 95,7 98,3 99,6 100 21 0,4 2,0 4,5 8,1 12,7 18,1 24,3 31,1 38,4 46,1 53,8 61,6 69,0 76,1 82,5 88,1 92,6 96,1 98,5 99,7 100 22 0,4 1,8 4,1 7,4 11,6 16,6 22,3 28,6 35,4 42,6 50,0 57,4 64,7 71,7 78,2 84,1 89,2 93,4 96,5 98,6 99,7 100 23 0,4 1,6 3,8 6,8 10,6 15,2 20,5 26,3 32,7 39,4 46,4 53,5 60,6 67,5 74,0 80,1 85,5 90,2 94,0 96,9 98,8 99,7 100 24 0,3 1,5 3,5 6,2 9,7 14,0 18,8 24,3 30,2 36,6 43,2 50,0 56,8 63,5 70,0 76,181,7 86,7 91,1 94,5 97,2 98,9 99,7 100 CURVA "S" 50% do PRAZO x 50% dos RECURSOS MBA em Gerência de Projetos 64Análise de Viabilidade de Projetos O Cronograma de Desembolso do Projeto Prazo 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 1 100 2 60,0 100 3 34,1 82,4 100 4 21,9 60,0 90,6 100 5 15,3 44,4 74,2 94,3 100 6 11,3 34,1 60,0 82,4 96,3 100 7 8,8 26,9 48,9 70,3 87,4 97,4 100 8 7,0 21,9 40,5 60,0 77,4 90,6 98,1 100 9 5,8 18,1 34,1 51,4 68,1 82,4 92,8 98,5 100 10 4,8 15,3 29,0 44,4 60,0 74,2 85,9 94,3 98,9 100 11 4,1 13,1 25,1 38,8 53,0 66,7 78,8 88,6 95,4 99,1 100 12 3,5 11,3 21,9 34,1 47,1 60,0 72,0 82,4 90,6 96,3 99,2 100 13 3,1 9,9 19,2 30,2 42,0 54,1 65,6 76,2 85,2 92,1 96,9 99,4 100 14 2,7 8,8 17,1 26,9 37,7 48,9 60,0 70,3 79,6 87,4 93,4 97,4 99,5 100 15 2,4 7,8 15,3 24,2 34,1 44,4 54,9 64,9 74,2 82,4 89,1 94,3 97,8 99,5 100 16 2,2 7,0 13,7 21,9 30,9 40,5 50,3 60,0 69,1 77,4 84,6 90,6 95,1 98,1 99,6 100 17 1,9 6,3 12,4 19,8 28,2 37,1 46,3 55,5 64,3 72,6 80,1 86,5 91,8 95,7 98,3 99,6 100 18 1,8 5,8 11,3 18,1 25,8 34,1 42,7 51,4 60,0 68,1 75,6 82,4 88,1 92,8 96,3 98,5 99,7 100 19 1,6 5,3 10,4 16,6 23,7 31,4 39,5 47,7 55,9 63,9 71,4 78,2 84,3 89,5 93,6 96,7 98,7 99,7 100 20 1,5 4,8 9,5 15,3 21,9 29,0 36,6 44,4 52,3 60,0 67,3 74,2 80,4 85,9 90,6 94,3 97,1 98,9 99,7 100 21 1,3 4,4 8,8 14,1 20,2 26,9 34,1 41,5 48,9 56,3 63,5 70,3 76,6 82,4 87,4 91,6 94,9 97,4 99,0 99,8 100 22 1,2 4,1 8,1 13,1 18,8 25,1 31,8 38,8 45,9 53,0 60,0 66,7 73,0 78,8 84,0 88,6 92,4 95,4 97,7 99,1 99,8 100 23 1,1 3,8 7,5 12,2 17,5 23,4 29,7 36,3 43,1 49,9 56,6 63,2 69,5 75,3 80,7 85,5 89,7 93,1 95,9 97,9 99,2 99,8 100 24 1,1 3,5 7,0 11,3 16,3 21,9 27,8 34,1 40,5 47,1 53,6 60,0 66,1 72,0 77,4 82,4 86,8 90,6 93,8 96,3 98,1 99,2 99,8 100 CURVA "S" 50% do PRAZO x 60% dos RECURSOS MBA em Gerência de Projetos 65Análise de Viabilidade de Projetos O Cronograma de Desembolso do Projeto Prazo 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 1 100 2 40,0 100 3 16,3 68,8 100 4 8,3 40,0 81,9 100 5 4,8 24,7 57,2 88,6 100 6 3,1 16,3 40,0 68,8 92,2 100 7 2,1 11,4 28,7 52,2 76,5 94,5 100 8 1,5 8,3 21,3 40,0 61,6 81,9 95,9 100 9 1,1 6,2 16,3 31,1 49,4 68,8 85,8 96,8 100 10 0,9 4,8 12,7 24,7 40,0 57,2 74,3 88,6 97,5 100 11 0,7 3,8 10,2 19,9 32,7 47,7 63,6 78,6 90,7 98,0 100 12 0,5 3,1 8,3 16,3 27,0 40,0 54,3 68,8 81,9 92,2 98,4 100 13 0,4 2,5 6,8 13,5 22,6 33,7 46,5 59,9 73,0 84,6 93,5 98,6 100 14 0,4 2,1 5,7 11,4 19,1 28,7 40,0 52,2 64,7 76,5 86,8 94,5 98,8 100 15 0,3 1,8 4,8 9,6 16,3 24,7 34,6 45,6 57,2 68,8 79,5 88,6 95,3 99,0 100 16 0,2 1,5 4,1 8,3 14,0 21,3 30,1 40,0 50,6 61,6 72,2 81,9 90,0 95,9 99,1 100 17 0,2 1,3 3,6 7,2 12,2 18,6 26,3 35,2 44,9 55,1 65,4 75,2 84,0 91,2 96,4 99,3 100 18 0,2 1,1 3,1 6,2 10,6 16,3 23,1 31,1 40,0 49,4 59,1 68,8 77,8 85,8 92,2 96,8 99,3 100 19 0,1 1,0 2,7 5,5 9,3 14,4 20,5 27,6 35,7 44,4 53,5 62,7 71,7 80,0 87,3 93,1 97,2 99,4 100 20 0,1 0,9 2,4 4,8 8,3 12,7 18,2 24,7 32,0 40,0 48,4 57,2 65,9 74,3 81,9 88,6 93,8 97,5 99,5 100 21 0,1 0,8 2,1 4,3 7,4 11,4 16,3 22,1 28,7 36,1 43,9 52,2 60,5 68,8 76,5 83,6 89,7 94,5 97,8 99,5 100 22 0,1 0,7 1,9 3,8 6,6 10,2 14,6 19,9 25,9 32,7 40,0 47,7 55,6 63,6 71,3 78,6 85,1 90,7 95,0 98,0 99,6 100 23 0,1 0,6 1,7 3,4 5,9 9,2 13,2 18,0 23,5 29,7 36,4 43,6 51,1 58,7 66,3 73,6 80,3 86,4 91,5 95,5 98,2 99,6 100 24 0,1 0,5 1,5 3,1 5,3 8,3 11,9 16,3 21,3 27,0 33,2 40,0 47,0 54,3 61,6 68,8 75,6 81,9 87,5 92,2 95,9 98,4 99,6 100 CURVA "S" 50% do PRAZO x 40% dos RECURSOS MBA em Gerência de Projetos 66Análise de Viabilidade de Projetos O Cronograma de Desembolso do Projeto 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 4% 13 % 21 % 29 % 38 % 46 % 54 % 63 % 71 % 79 % 88 % 96 % % Prazo % V a lo r Prazo 50-60 50-50 50-40 MBA em Gerência de Projetos 67Análise de Viabilidade de Projetos Fonte: Suslick, 2001. MBA em Gerência de Projetos 68Análise de Viabilidade de Projetos Análise de Viabilidade de Projetos Debate Quais são os maiores desafios para a obtenção de boas estimativas de custos? MBA em Gerência de Projetos 69Análise de Viabilidade de Projetos Precisão da Estimativa dos Custos Desafios ao estimar custos de um projeto • Falta de Planejamento, • Estimativas técnicas incorretas quanto a tempo e custo, • Ausência de informações históricas, • Orçamentistas inexperientes, • Mudanças no projeto durante sua implementação, • Solução de problemas técnicos/operacionais/construtivos, • Adequação às mudanças solicitadas pelo cliente, • Fatores ambientais e psicológicos, • Abordagem muito simplista, • Pressões políticas e má gestão de riscos. MBA em Gerência de Projetos 70Análise de Viabilidade de Projetos Precisão da Estimativa dos Custos O Modelo da AACE-I para acurácia das estimativas de custos MBA em Gerência de Projetos 71Análise de Viabilidade de Projetos Precisão da Estimativa dos Custos O Modelo da AACE-I para acurácia das estimativas de custos MBA em Gerência de Projetos 72Análise de Viabilidade de Projetos Precisão da Estimativa dos Custos O Modelo da AACE-I para acurácia das estimativas de custos S – Started P – Preliminary C - Complete MBA em Gerência de Projetos 73Análise de Viabilidade de Projetos SUMÁRIO Avaliação de fluxos de caixa pelo método do VPL MBA em Gerência de Projetos 74Análise de Viabilidade de Projetos SUMÁRIO 1 - Introdução 2 - Montagem de Fluxo de Caixa de Projetos. Avaliação de fluxos de caixa pelo método do Valor Presente Líquido. Taxa Interna de Retorno e Payback. 3 - Seleção de Projetos. 4 - Decisão de iniciar um projeto - Go / No Go. 5 - Leitura Recomendada: avaliação de projetos sob risco. MBA em Gerência de Projetos 75Análise de Viabilidade de Projetos Avaliação de fluxos de caixa pelo método do VPL Investimento Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 10.000 1.000 2.000 3.000 5.000 2.000 Entradas de Caixa Esperadas Dados do fluxo de caixa do Projeto XPTO. (Valores em R$ 1.000) MBA em Gerência de Projetos 76Análise de Viabilidade de Projetos Avaliação de fluxos de caixa pelo método do VPL Todos sabemos que um Real hoje vale menos do que um Real daqui a um ano. Isto ocorre por causa do efeito tempo e juros. A fórmula abaixo ilustra este cenário: VF = VP ( 1 + k )n onde: • VF = Valor Futuro • VP = Valor Presente • k = Taxa de Juros • n = Número de Períodos MBA em Gerência de Projetos 77Análise de Viabilidade de Projetos Avaliação de fluxos de caixa pelo método do VPL Isolando o termo VP (Valor Presente), podemos calculá-lo mais facilmente. A fórmula abaixo ilustra este cenário: VF VP = -------------------------- ( 1 + k )n MBA em Gerência de Projetos 78Análise de Viabilidade de Projetos Avaliação de fluxos de caixa pelo método do VPL No nosso hipotético projeto XPTO, o valor de R$ 1.000 do Ano 1 valeria hoje, com um taxa de 10% a.a. : 1000 VP = -------------------------- = R$ 909 ( 1 + 0,1 )1 MBA em Gerência de Projetos 79Análise de Viabilidade de Projetos Avaliação de fluxos de caixa pelo método do VPL Para uma série de valores, usa-se a fórmula abaixo: MBA em Gerência de Projetos 80Análise de Viabilidade de Projetos Avaliação de fluxos de caixa pelo método do VPL O Valor Presente Líquido é obtido do somatório dos valores presentes dos fluxos de caixa, menos o Investimento Inicial “II”, menos o VP do Valor Residual: - VP (Valor Residual) MBA em Gerência de Projetos 81Análise de Viabilidade de Projetos Avaliação de fluxos de caixa pelo método do VPL No exemplo do projeto XPTO, o VPL a uma taxa de desconto de 10% é: Entradas de Caixa 1 1000 909 2 2000 1.653 3 2000 1.503 4 5000 3.415 5 2000 1.242 Soma 8.722 - Investimento 10.000 = VPL (1.278) VPLAno MBA em Gerência de Projetos 82Análise de Viabilidade de Projetos Equivalência de Taxas de Juros SUMÁRIO (1+ka) = (1+ks) ² = (1+km) 12 = (1+kd) 365 onde: ka = taxade juros por ano , ks = taxa de juros por semestre, km = taxa de juros por mês, kd = taxa de juros ao dia. MBA em Gerência de Projetos 83Análise de Viabilidade de Projetos SUMÁRIO Taxa Interna de Retorno e Payback MBA em Gerência de Projetos 84Análise de Viabilidade de Projetos SUMÁRIO 1 - Introdução 2 - Montagem de Fluxo de Caixa de Projetos. Avaliação de fluxos de caixa pelo método do Valor Presente Líquido. Taxa Interna de Retorno e Payback. 3 - Seleção de Projetos. 4 - Decisão de iniciar um projeto - Go / No Go. 5 - Leitura Recomendada: avaliação de projetos sob risco. MBA em Gerência de Projetos 85Análise de Viabilidade de Projetos Taxa Interna de Retorno e Payback O Payback é a técnica mais simples, porém a menos precisa. Ela leva em conta apenas o número de períodos de tempo em que “a soma das entradas de caixa” igualam o investimento feito. Desconsidera o valor presente dos fluxos de caixa, sendo então necessário o uso de outras técnicas para complementar sua deficiência. MBA em Gerência de Projetos 86Análise de Viabilidade de Projetos Taxa Interna de Retorno e Payback Investimento Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 10.000 1.000 2.000 3.000 5.000 2.000 Entradas de Caixa Esperadas Dados do fluxo de caixa do Projeto XPTO. (Valores em R$ 1.000) Neste exemplo o payback simples é calculado da seguinte forma: 1.000+2.000+3.000+5.000 = 11.000, indicando que as receitas igualam R$ 10.000 ao longo do ano 4. Payback = 4 MBA em Gerência de Projetos 87Análise de Viabilidade de Projetos Payback Descontado TMA: 10% Investimento (10.000) VPL 1 Receitas 1.000 909 2 2.000 1653 3 3.000 2254 4 5.000 3415 5 2.000 1242 Soma 3.000 9.473 TMA: 8% Investimento (10.000) VPL 1 Receitas 1.000 924 2 2.000 1709 3 3.000 2369 4 5.000 3649 5 2.000 1349 Soma 3.000 10.000 Para uma TMA = 10%, o projeto não se paga A TMA máxima é de 8% para que o projeto não dê prejuízo e payback = 5 MBA em Gerência de Projetos 88Análise de Viabilidade de Projetos Taxa Interna de Retorno e Payback TIR – Taxa Interna de Retorno é a taxa que zera o VPL Zero MBA em Gerência de Projetos 89Análise de Viabilidade de Projetos Taxa Interna de Retorno e Payback A TIR é calculada a partir de um polinômio que representa o VPL = 0, e é feita por meio de interpolações lineares. Seu cálculo manual exige muito trabalho braçal, por isto se utiliza de calculadoras financeiras ( p.ex. HP-12c) ou planilhas eletrônicas (p. ex: MS-Excel) MBA em Gerência de Projetos 90Análise de Viabilidade de Projetos Taxa Interna de Retorno e Payback A TIR, por se tratar de uma percentagem, é facilmente comparável com a TMA (ou WACC) ou com o rendimento de aplicações financeiras. Se a TI for maior do que, por exemplo, a TMA, pela ótica matemática se recomenda pela implementação do projeto. MBA em Gerência de Projetos 91Análise de Viabilidade de Projetos SUMÁRIO Seleção de Projetos MBA em Gerência de Projetos 92Análise de Viabilidade de Projetos SUMÁRIO 1 - Introdução 2 - Montagem de Fluxo de Caixa de Projetos. Avaliação de fluxos de caixa pelo método do Valor Presente Líquido. Taxa Interna de Retorno e Payback. 3 - Seleção de Projetos. 4 - Decisão de iniciar um projeto - Go / No Go. 5 - Leitura Recomendada: avaliação de projetos sob risco. MBA em Gerência de Projetos 93Análise de Viabilidade de Projetos Seleção de Projetos Exemplo: Temos a oportunidade de escolher entre 2 projetos. O projeto A tem um VPL de R$100.000 dentro de 2 anos, e o B de R$110.000 em 3 anos. Se a taxa de juros for 15% a.a., qual devemos escolher? VPL A = R$ 75.614 VPL B = R$ 72.327 MBA em Gerência de Projetos 94Análise de Viabilidade de Projetos Seleção de Projetos Exemplo: Temos a oportunidade de escolher entre 2 projetos. O projeto A tem uma TIR de 15,6% e o B de 14,3%. Se a TMA for 15% a.a., qual devemos escolher? Resposta: Projeto A, pois dadas duas TIR distintas, pela ótica matemática devemos escolher a maior. MBA em Gerência de Projetos 95Análise de Viabilidade de Projetos Seleção de Projetos Exemplo: Temos a oportunidade de escolher entre 2 projetos. O projeto A tem uma TIR de 12% e o B de 11,5%. Se a TMA for 13% a.a., qual devemos escolher? Resposta: Pela ótica matemática não devemos escolher nenhum pois ambos possuem TIR inferior à TMA. MBA em Gerência de Projetos 96Análise de Viabilidade de Projetos Seleção de Projetos Exemplo: Temos a oportunidade de escolher entre 2 projetos. O projeto A tem uma relação Benefício-Custo de 2,3 e o projeto B de 3,4. Qual devemos escolher? Resposta: Projeto B, pois este agrega – proporcional - mente – maior riqueza. MBA em Gerência de Projetos 97Análise de Viabilidade de Projetos Seleção de Projetos Exemplo: Temos a oportunidade de escolher entre 2 projetos. O projeto A tem uma relação entre VPL e investimento (IL - Índice de Lucratividade) de 2,3 e o projeto B de 3,4. Qual devemos escolher? Resposta: Projeto B, pois este agrega – proporcional - mente – maior riqueza. MBA em Gerência de Projetos 98Análise de Viabilidade de Projetos Seleção de Projetos Exemplo: Temos a oportunidade de escolher entre 2 projetos. O projeto A tem um payback de 4 e o projeto B de 3,4. Qual devemos escolher? Resposta: Projeto B, pois este atinge o ponto de equilíbrio mais rapidamente. MBA em Gerência de Projetos 99Análise de Viabilidade de Projetos Seleção de Projetos Na maioria das situações, as empresas não possuem todo o capital necessário para investir em todos os projetos que surgem durante seus ciclos de planejamento. Quando existem, a área de planejamento estratégico é envolvida no esforço de montagem da “Carteira de Investimentos” ou do “Porfólio de Projetos”. MBA em Gerência de Projetos 100Análise de Viabilidade de Projetos Seleção de Projetos Vários critérios, objetivos ou subjetivos podem ser utilizados para selecionar quais serão os projetos “abençoados” e quais irão para o “limbo”, A aderência aos objetivos estratégicos corporativos ou a necessidade de empreender uma rápida resposta à concorrência podem aumentar a prioridade deste ou daquele projeto. MBA em Gerência de Projetos 101Análise de Viabilidade de Projetos Seleção de Projetos Quando os critérios não econômicos estão em alta, as análises econômicas podem pesar relativamente pouco. Nos casos em que não há um desequilíbrio muito grande entre quesitos estratégicos, a comparação entre os VPLs passa a ter um peso mais significativo. MBA em Gerência de Projetos 102Análise de Viabilidade de Projetos Seleção de Projetos Uma simples análise combinatória pode subsidiar a montagem do porfólio de projetos. Usaremos como exemplo os projetos Proj 1, Proj 2 e Proj 3: Investimento VPL Proj 1 150.000 23.000 Proj 2 360.000 42.000 Proj 3 290.000 36.000 MBA em Gerência de Projetos 103Análise de Viabilidade de Projetos Seleção de Projetos Combinando todas as opções possíveis temos: Investimento VPL Só Proj 1 150.000 23.000 Só Proj 2 360.000 42.000 Só Proj 3 290.000 36.000 Proj 1 + Proj 2 510.000 65.000 Proj 1 + Proj 3 440.000 59.000 Proj 2 + Proj 3 650.000 78.000 Proj 1 + Proj 2 + Proj 3 800.000 101.000 Nenhum - - Se possuíssemos apenas R$ 600.000, a melhor opção de carteira seria investir nos Projetos (Prj1 + Prj2), pois possuem a maior soma de VPLs. MBA em Gerência de Projetos 104Análise de Viabilidade de Projetos SUMÁRIO 4 - Decisão de iniciar um projeto - Go / No Go. MBA em Gerência de Projetos 105Análise de Viabilidade de Projetos SUMÁRIO 1 - Introdução 2 - Montagem de Fluxo de Caixa de Projetos. Avaliação de fluxos de caixa pelo métododo Valor Presente Líquido. Taxa Interna de Retorno e Payback. 3 - Seleção de Projetos. 4 - Decisão de iniciar um projeto - Go / No Go. 5 - Leitura Recomendada: avaliação de projetos sob risco. MBA em Gerência de Projetos 106Análise de Viabilidade de Projetos Decisão de iniciar um projeto - Go / No Go Scott Adams, o criador do Dilbert diz em seu livro “O Efeito Dilbert” que existem apenas duas técnicas para justificar o orçamento de um projeto: “Técnica #1: Mentir” “Técnica #2: Mentir” MBA em Gerência de Projetos 107Análise de Viabilidade de Projetos Decisão de iniciar um projeto - Go / No Go A decisão de iniciar ou não um projeto pode ser simples ou complexa, É simples quando o processo de tomada de decisão é bem definido, possui poucos passos, estes são bem estruturados, os riscos são baixos a relevância do projeto é relativamente baixa, e principalmente: a área de planejamento dá segurança ao decisor. MBA em Gerência de Projetos 108Análise de Viabilidade de Projetos Decisão de iniciar um projeto - Go / No Go É complexa quando o processo de tomada de decisão é pouco definido, possui muitos passos nem sempre bem estruturados, muitas áreas são envolvidas, os riscos são altos e a relevância do projeto é relativamente alta ou muito alta. A situação piora ainda mais quando os valores envolvidos são muito altos e o projeto é complexo e de longa implementação. MBA em Gerência de Projetos 109Análise de Viabilidade de Projetos Decisão de iniciar um projeto - Go / No Go Algumas coisas que ajudam de verdade: 1. Estabelecer uma metodologia confiável de análise de viabilidade, 2. O requisito anterior vai muito provavelmente implicar em melhoria do planejamento pois: • Planos irreais geram projetos fadados ao fracasso, • Excesso de planejamento faz mal, e a falta também. O planejamento deve ser adequado à fase do projeto e à maturidade da empresa. 3. Aspectos estratégicos muitas vezes serão mais relevantes que aspectos técnicos, por isto tente analisar o projeto pela mesma ótica do decisor. MBA em Gerência de Projetos 110Análise de Viabilidade de Projetos Decisão de iniciar um projeto - Go / No Go Exemplo de uma “Lista dos Objetivos Estratégicos” 1 - Aumentar a receita dos serviços atuais 2 - Aumentar a rentabilidade dos serviços atuais 3 - Explorar novos segmentos / Produtos Rentáveis 4 - Redução de custos 5 - Redução da inadimplência e eficiência do Faturamento / Cobrança 6 - Eficiência nos processos e Rapidez na tomada de decisão 7 - Otimização de ativos já instalados 8 - Atender obrigações regulatórias, fiscais e legais MBA em Gerência de Projetos 111Análise de Viabilidade de Projetos Decisão de iniciar um projeto - Go / No Go • Nas CNTP, um projeto jamais será iniciado porque ele é “bom” ou porque “vai ser legal”, • Ele tem que estar alinhado com os objetivos estratégicos e com as metas da empresa, • A visão antecipada destes objetivos precisa estar explicitada no “Termo de Abertura do Projeto”, e permear por todas as etapas de planejamento. • Tudo isto ajuda o projeto a se tornar mais REALISTA MBA em Gerência de Projetos 112Análise de Viabilidade de Projetos Decisão de iniciar um projeto - Go / No Go •A decisão de iniciar ou não um projeto dificilmente será do Gerente do Projeto, •Nossa missão como suporte ao “Decisor” é prover este com as melhores informações que dispomos. •Estudos técnicos e econômicos combinados podem subsidiar a realização da chamada “Análise de Valor”, •Esta técnica pode descobrir uma maneira mais econômica de atender aos objetivos do projeto. MBA em Gerência de Projetos 113Análise de Viabilidade de Projetos Decisão de iniciar um projeto - Go / No Go Sendo assim, antes de recomendar a implementação de um projeto, certifique-se que os melhores esforços foram feitos para que o projeto a ser enviado para o processo de aprovação tenha sido “estressado”, e no momento não contém oportunidades de melhoria. MBA em Gerência de Projetos 114Análise de Viabilidade de Projetos Obrigado! gplima.msc@gmail.com (31) 99940-1799 MBA em Gerência de Projetos 115Análise de Viabilidade de Projetos SUMÁRIO Leitura Recomendada: Avaliação de projetos sob Risco MBA em Gerência de Projetos 116Análise de Viabilidade de Projetos SUMÁRIO 1 - Introdução 2 - Montagem de Fluxo de Caixa de Projetos. Avaliação de fluxos de caixa pelo método do Valor Presente Líquido. Taxa Interna de Retorno e Payback. 3 - Seleção de Projetos. 4 - Decisão de iniciar um projeto - Go / No Go. 5 - Avaliação de projetos sob risco. MBA em Gerência de Projetos 117Análise de Viabilidade de Projetos Avaliação de projetos sob Risco. MBA em Gerência de Projetos 118Análise de Viabilidade de Projetos Avaliação de projetos sob Risco. Função Utilidade • É uma tentativa de criar um modelo matemático para caracterizar a postura ou atitude do decisor perante os riscos. • Pode nos ajudar a entender as quantidades de riscos identificados nos projetos e também as características dos planos de respostas. – Muitos X poucos riscos identificados – Planos de respostas detalhados X simplificados – Margens de Contingência e de Gerenciamento altas x baixas. MBA em Gerência de Projetos 119Análise de Viabilidade de Projetos Avaliação de projetos sob Risco. Em termos gráficos: VALOR U T IL ID A D E VALOR U T IL ID A D E VALOR U T IL ID A D E Aversão ao Risco Indiferença ao Risco Busca do Risco MBA em Gerência de Projetos 120Análise de Viabilidade de Projetos Avaliação de projetos sob Risco. Tomada de decisão sob risco: No ambiente de projetos, na maioria das vezes trabalhamos sob risco, Risco é um evento futuro, que caso ocorra pode trazer um impacto positivo ou negativo aos objetivos do projeto, Os riscos possuem duas dimensões: Probabilidade de ocorrência P e Impacto I, O score ou rank do risco é calculado por “R = P x I” MBA em Gerência de Projetos 121Análise de Viabilidade de Projetos Avaliação de projetos sob Risco. Tomada de decisão sob risco: É quando não existe uma estratégia dominante para todos os estados da natureza, aos quais devemos atribuir probabilidades. Em situações realísticas, maiores lucros implicam em maiores riscos, mas também em maiores chances de perda. Lucro (Milhões) Estados da Natureza (Cenários) Estratégia N1 – Forte (0,25) N2 – Neutro (0,25) N3 – Fraco (0,50) Valor Esperado E1 50 40 90 67,50 E2 50 50 60 55 E3 100 80 -50 20 MBA em Gerência de Projetos 122Análise de Viabilidade de Projetos Avaliação de projetos sob Risco. Árvore de Decisão: O tomador de decisão não pode se basear numa escolha simples ou evento isolado, mas em uma cadeia de diversas decisões inter-relacionadas. Combina os conceitos de “decisão” e probabilidade com o valor esperado para identificar e quantificar riscos potenciais. É também chamada de Diagrama de análise de impacto. MBA em Gerência de Projetos 123Análise de Viabilidade de Projetos Simulações de Monte Carlo. Statistic Value %tile Value Minimum 11-dez-09 5% 3-fev-10 Maximum 5-nov-10 10% 15-fev-10 Mean 21-abr-10 15% 26-fev-10 Std Dev 54,54659747 20% 5-mar-10 Variance 2975,331296 25% 11-mar-10 Skew ness 0,569266928 30% 18-mar-10 Kurtosis 3,146807628 35% 24-mar-10 Median 14-abr-10 40% 31-mar-10 Mode 1-abr-10 45% 7-abr-10 Left X 3-fev-10 50% 14-abr-10 Left P 5% 55% 23-abr-10 Right X 30-jul-10 60% 30-abr-10 Right P 95% 65% 8-mai-10 Diff X 176,0585938 70% 16-mai-10 Diff P 90% 75% 23-mai-10 #Errors 0 80% 7-jun-10 Filter Min 85% 18-jun-10 Filter Max 90% 6-jul-10 #Filtered 0 95% 30-jul-10 Summary Statistics Impacto no "Marco Término" 0,00 0,10 0,20 0,30 0,40 0,50 0,60 0,70 0,80 0,90 1,00 Prazo P ro b a b il id a d e MBA em Gerência de Projetos 124Análise de Viabilidade de Projetos Simulações de Monte Carlo Exemplo: cálculo de contingência de custos MBA em Gerência de Projetos 125Análise de Viabilidade de Projetos Simulaçõesde Monte Carlo Exemplo: Criação de modelos computacionais para cálculo de duração de projetos MBA em Gerência de Projetos 126Análise de Viabilidade de Projetos Análise de Sensibilidade • Pode ser definida com uma técnica que nos permite realizar - de forma controlada – simulações dentro um modelo computacional. • Este modelo visa representar o projeto que estamos analisando ou parte dele. • A partir da geração de valores para as variáveis de entrada, os pontos de verificação (ou outputs) são monitorados e seus resultados são registrados pelo aplicativo que dá suporte às simulações. • Por meio de análise estatística, por análise de regressão ou correlação, as variáveis que mais influenciam nos outputs são identificadas e registradas em um gráfico que se chama Tornado. MBA em Gerência de Projetos 127Análise de Viabilidade de Projetos Análise de Sensibilidade Regression Sensitivity for CustoTotal/G386 Std b Coefficients Procura/G332 ,06 Obtención de la Licencia A.../G15 ,063 PERFORACIÓN AN-07H/G78 ,07 PROCUREMENT/G307 ,08 PERFORACIÓN - COMPLETACION.../G40 ,083 Fabricación Cable de Poten.../G140 ,095 Obras Civ iles/G229 ,104 Fabricación de Tuberias/G30 ,107 Montaje Electromecanico/G230 ,123 Montaje Electromecánico/G268 ,13 Construcción del Oleoducto.../G131 ,153 Fabricación de Mallas p/ar.../G33 ,168 Flowlines/G150 ,219 Procura/G224 ,251 Operaciones (2años)/G377 ,403 Costos Adicionales - plazo.../H383 ,705 -1 -0,75 -0,5 -0,25 0 0,25 0,5 0,75 1 MBA em Gerência de Projetos 128Análise de Viabilidade de Projetos Análise de Sensibilidade • Uma outra abordagem, um pouco mais simplificada mas não menos importante pode ser através do uso de gráficos do tipo “aranha”, •Nesta abordagem, as principais variáveis do projeto são variadas dentro de intervalos pré-determinados, e um indicador do projeto é medido para verificar o quanto este é sensível à variações simuladas, • O VPL costuma ser o principal indicador estudado. MBA em Gerência de Projetos 129Análise de Viabilidade de Projetos Análise de Sensibilidade Sensibilidade do VPL -400 -300 -200 -100 0 100 200 300 400 -30% -20% -10% 0% 10% 20% 30% Desvio V P L ( R $ m il h a re s ) Investim. Preço Venda C. Operac.
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