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1 AVC – AVALIAÇÃO CONTÍNUA FOLHA DE RESPOSTA Disci INFORMAÇÕES IMPORTANTES! LEIA ANTES DE INICIAR! A Avaliação Contínua (AVC) é uma atividade que compreende a elaboração de uma produção dissertativa. Esta avaliação vale até 10,0 pontos. Atenção1: Serão consideradas para avaliação somente as atividades com status “enviado”. As atividades com status na forma de “rascunho” não serão corrigidas. Lembre-se de clicar no botão “enviar”. Atenção2: A atividade deve ser postada somente neste modelo de Folha de Respostas, preferencialmente, na versão Pdf. Importante: Sempre desenvolva textos com a sua própria argumentação. Nunca copie e cole informações da internet, de outro colega ou qualquer outra fonte, como sendo sua produção, já que essas situações caracterizam plágio e invalidam sua atividade. Se for pedido na atividade, coloque as referências bibliográficas para não perder ponto. CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES - DISSERTATIVAS Conteúdo: as respostas não possuem erros conceituais e reúnem todos os elementos pedidos. Linguagem e clareza: o texto deve estar correto quanto à ortografia, ao vocabulário e às terminologias, e as ideias devem ser apresentadas de forma clara, sem incoerências. Raciocínio: o trabalho deve seguir uma linha de raciocínio que se relacione com o material didático. Coerência: o trabalho deve responder às questões propostas pela atividade. Embasamento: a argumentação deve ser sustentada por ideias presentes no conteúdo da disciplina. A AVC que atender a todos os critérios, sem nenhum erro conceitual, de ortografia ou concordância, bem como reunir todos os elementos necessários para uma resposta completa, receberá nota 10. Cada erro será descontado de acordo com sua relevância. Disciplina: Fundamentos da Educação de Jovens e Adultos 2 CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES - CÁLCULO Caminho de Resolução: O trabalho deve seguir uma linha de raciocínio e coerência do início ao fim. O aluno deve colocar todo o desenvolvimento da atividade até chegar ao resultado final. Resultado Final: A resolução do exercício deve levar ao resultado final correto. A AVC que possui detalhamento do cálculo realizado, sem pular nenhuma etapa, e apresentar resultado final correto receberá nota 10. A atividade que apresentar apenas resultado final, mesmo que correto, sem inserir as etapas do cálculo receberá nota zero. Os erros serão descontados de acordo com a sua relevância. 3 Resolução / Resposta No Brasil, a educação de adultos se constitui como tema de política educacional sobretudo a partir dos anos 40. A menção à necessidade de oferecer educação aos adultos já aparecia em textos normativos anteriores, como na pouco duradoura Constituição de 1934, mas é na década seguinte que começaria a tomar corpo, em iniciativas concretas, a preocupação de oferecer os benefícios da escolarização a amplas camadas da população até então excluídas da escola. Essa tendência se expressou em várias ações e programas governamentais, nos anos 40 e 50. Além de iniciativas nos níveis estadual e local, merecem ser citadas, em razão de sua amplitude nacional: a criação do Fundo Nacional de Ensino Primário em 1942, do Serviço de Educação de Adultos e da Campanha de Educação de Adultos, ambos em 1947, da Campanha de Educação Rural iniciada em 1952 e da Campanha Nacional de Erradicação do Analfabetismo em 1958. Os jesuítas acreditavam que não seria possível converter os índios sem que eles soubessem ler e escrever. Até aqui se verifica a importância da alfabetização – catequização – na vida dos adultos, para que as pessoas “não-infantis” não só servissem a Igreja Católica – uma das instituições-mor da época –, como também para o trabalho (SOUZA, 2007). De acordo com Soares (1996), a primeira ideia de educação de adultos no Brasil deu-se no período colonial. Os filhos dos colonos e os mestiços tiveram suas primeiras instruções através das escolas de ordenação criadas pelo Padre Manuel de Nóbrega. Essa fase durou até o período chamado “pombalino”, quando os jesuítas foram expulsos, levando consigo a educação pelo interesse na fé e deixando as reformas do Marquês de Pombal, que organizavam a educação pelos interesses do Estado. Todavia, é só a partir da década de 1930 que a educação básica de adultos começou a demarcar melhor seu lugar na história da educação no Brasil. Pode-se dizer então que nesse período a Educação de Jovens e Adultos viveu um processo de amadurecimento que veio transformando a compreensão que dela tínhamos poucos anos atrás. A Educação de Jovens e Adultos é melhor percebida quando a situamos hoje como Educação Popular (GADOTTI; ROMÃO, 2005, p.15). Dentro desse contexto, Paulo Freire (apud SOARES, 1996) enxerga a educação de adultos como uma educação popular. Os educadores precisam ter em mente que não é possível educar pensando apenas nos procedimentos didáticos, e que deve se pensar também no cotidiano em que cada educando está inserido. Brasil Colônia Início do processo de alfabetização de adultos indígenas. De 1549 a 1759 os jesuítas são considerados os principais agentes educativos no Brasil. Brasil Império No século XIX surge a preocupação com os membros das camadas inferiores da sociedade quanto à sua instrução. Ato Adicional (1834), províncias responsabilizam-se pela educação primária e secundária. Formulação de políticas de instrução para jovens e adultos. Aulas noturnas ou aulas para adultos em Pernambuco. Ensino com caráter de sacerdócio. Ideologia das elites na criação de uma rede de filantropia. Conteúdos ensinados versavam sobre o Direito e sobre a Constituição. O Regimento normatizava que o ensino deveria ter um caráter de utilidade prática. Os conteúdos da educação para mulheres adultas eram: 4 prendas domésticas, noções de higiene, exercícios de cálculo, deveres da mulher na família e na vida prática. A função do ensino da língua nacional era a de corrigir a dicção popular. Brasil República Em meados do século XIX foram criadas algumas associações que ministravam cursos na tentativa de regenerar a massa popular carente. A Educação de Jovens e Adultos ainda não era vista como um direito do cidadão. Todos os analfabetos eram encarados como incapazes. Na 1ª Constituição Brasileira os analfabetos eram proibidos de votar. Surgem mobilizações nas primeiras décadas do século XX para erradicar o analfabetismo. Ensino Supletivo (anos 30). Práticas não escolares (Literatura de cordel). Lei Orgânica do Ensino Primário (1946) prevê o Ensino Supletivo. Materiais utilizados idênticos aos da Educação Infantil. Novas ideias de Paulo Freire (anos 50). Golpe militar de 1964 – Plano Nacional de alfabetização é interrompido. Mobral (1967) – Movimento Brasileiro de Alfabetização. 1985 – Fim do regime militar surge a Fundação Educar. 1989 – A Constituição Federal promulga normas, mecanismos e instrumentos de implementação para a Educação Básica de Jovens e Adultos. MOVA – Em 1990, 80% da população brasileira era analfabeta. SECAD – 2004 (Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade). CONFINTEA – 6ª Conferência Internacional de Educação de Adultos (2009). Referências Apostila Fundamentos da Educação de Jovens e Adultos Educação de Jovens e Adultos o saber docente permanente
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