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E-book_Unidade 3 (1)

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Letramento Acadêmico 
e Profissional
Unidade 3
Unidade de estudo 3
A produção textual na prática
Para iniciar seus estudos
Preparar os estudantes para atuarem, por meio de textos escritos e orais, nos meios acadêmico e pro-
fissional, aperfeiçoando as suas habilidades e competências comunicativas.
Objetivos de Aprendizagem
Redigir com proficiência, seguindo a norma culta, utilizando-se dos recursos expressivos da língua, de 
registros adequados à situação de uso e de mecanismos linguísticos que provejam o texto de coesão 
e coerência.
69
3.1 Diferentes tipos textuais: narração, descrição e 
dissertação/textos argumentativos
Em unidades anteriores, definimos gêneros textuais como quaisquer tipos de textos produzidos. Eles 
sempre são produzidos em resposta a uma situação social. Quem escreve busca se comunicar, seja 
com outra pessoa ou consigo mesmo. Logo, desenvolvemos textos e gêneros textuais contextualiza-
dos com nossos interlocutores.
Figura 3.1: Carta
Fonte: Plataforma Deduca (2019).
Lembre-se: o gênero textual nasce de uma necessidade social. Por isso, para cada necessidade comu-
nicativa, surge um gênero. Foi assim com a carta, com o fax, o e-mail, o correio elegante, a mensagem 
de celular, entre outros.
Para saber mais sobre os gêneros textuais, assista no canal TV Escola - Dicas da TV 
Escola [30] Gênero Textual, disponível na internet.
Saiba mais
É importante ressaltar, no entanto, que os gêneros textuais têm padrões sociocomunicativos definidos 
por sua estrutura e objetivos comunicacionais que o envolvem em sua produção. Mas o que converge 
para a produção do texto? Sem dúvida alguma, são o gênero e os tipos textuais.
Sequências discursivas
Trata-se do estudo das naturezas linguísticas que compõem o texto. Elas podem ser:
71
• sequências narrativas;
Sequência de fatos na qual as personagens vivem variadas situações à medida que o tempo 
passa, envolve a narração do tempo, espaço e descrição das personagens.
• sequências descritivas;
Essa sequências é composta de fatos não obrigatoriamente em forma linear, podem ser combi-
nados por ordem vertical ou hierárquica (apenas uma enumeração de propriedades).
• sequências dissertativas.
Na sequência dissertativa o foco está em detalhar algo de forma fundamentada com o objetivo 
de ampliar o conhecimento sobre o objeto de estudo.
3.1.1 Sequência narrativa – o mundo relatado
O que você fez no último fim de semana? Passeou com a sua família ou com o alguém de seu inte-
resse? Encontrou os amigos em alguma confraternização? Atualizou a sua lista de séries? Esteve em 
algum evento religioso ou em algum evento fúnebre? Qual é a melhor história de fim de semana que 
você pode contar?
Imagem 3.2 Fim de semana
Fonte: Plataforma Deduca (2019).
Ao contar a história desse fim de semana, você estará construindo o que conhecemos como narrativa. 
A narrativa não é caracterizada somente por uma voz grave contando a história de um personagem 
fantástico ou de uma vida extraordinária. Não é isso que a caracteriza. A narrativa consiste na mudança 
de estado pela ação de algum personagem. Trata-se, na verdade, de uma transformação de situação. 
Mas, veja, ainda que essa personagem não apareça no texto, ela está logicamente implícita. São, pois, 
elementos presentes em uma narrativa:
• Argumento narrativo: ideia para uma história inusitada, insólita, que gera algum interesse e/ou 
CONFLITO. O conflito pode ser definido como um “problema”, um nó a desatar, como quando 
72
Letramento acadêmico e profissional | Unidade 3 - A produção textual na prática
você está caminhando em direção à faculdade e, de repente, cai uma chuva tão forte que a rua 
começa a alagar e você não sabe para onde correr.
• Enredo: ordenação dos fatos. Situação inicial – conflito – clímax (ponto alto da narrativa, como 
quando, durante a enchente, você nota uma senhora dentro do carro que está submergindo e 
resolve socorrê-la) e solução do conflito/ desfecho (o desenlace do nó, que pode resultar em um 
final feliz ou não).
• Personagens: representações de seres humanos ou seres personificados. Como no momento 
em que, durante a enchente, um cachorro que sabe nadar também decide socorrer a senhora 
que afunda nas águas do rio que transborda.
• Espaço: cenário das ações. No caso da enchente, é a cidade inundada por conta dos problemas 
de saneamento e drenagem urbana.
• Tempo: tempo das ações – é a época em que se sucederam as transformações de estado rela-
tadas no enredo; tempo da narração – é o momento em que se encontra o narrador. Tempo 
cronológico – é o tempo no qual os fatos ocorreram, em sua sucessão de cenas. Tempo psi-
cológico – é o tempo que o narrador ou o próprio leitor atribui aos fatos e como ele constrói a 
história em sua interpretação.
• Linearidade: ordem cronológica respeitada.
• Alinearidade: desordem cronológica motivada, que não impede a compreensão do enredo.
Exemplo de Narrativa: Tragédia brasileira
Misael, funcionário da Fazenda, com 63 anos de idade. Conheceu Maria Elvira na Lapa, - pros-
tituída, com sífilis, dermite nos dedos, uma aliança empenhada e os dentes em petição de 
miséria.
Misael tirou Maria Elvira da vida, instalou-a num sobrado no Estácio, pagou médico, dentista, 
manicure etc. Dava tudo quanto ela queria.
Quando Maria Elvira se apanhou de boca bonita, arranjou logo um namorado. Misael não que-
ria escândalo. Podia dar uma surra, um tiro, uma facada. Não fez nada disso: mudou de casa. 
Viveram três anos assim. Toda vez que Maria Elvira arranjava namorado, Misael mudava de 
casa.
Os amantes moraram no Estácio, Rocha, Catete, Rua General Pedra, Olaria, Ramos, Bonsu-
cesso, Vila Isabel, Rua Marquês de Sapucaí, Niterói, Encantado, Rua Clapp, outra vez no Está-
cio, Todos os Santos, Catumbi, Lavradio, Boca do Mato, Inválidos.
Por fim na Rua da Constituição, onde Misael, privado de sentidos e de inteligência, matou-a 
com seis tiros, e a polícia foi encontrá-la caída em decúbito dorsal, vestida de organdi azul.
(Manuel Bandeira)
Observe que no exemplo da narrativa de Manuel Bandeira as seguintes perguntas podem ser respon-
didas:
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Letramento acadêmico e profissional | Unidade 3 - A produção textual na prática
• O que? – O fato central da narrativa desenvolve-se.
• Quem? – Refere-se aos personagens.
• Como? – Desenvolvimento dos fatos, chamado enredo.
• Onde? – Lugar onde a narrativa se desenvolve.
3.1.2 Sequência dissertativa – o mundo comentado
Como você se atualiza em relação ao que acontece no mundo? Você acompanha as redes sociais de 
jornais e blogs de notícias? Essas notícias costumam ser seguidas pelos comentários de seus leitores, 
que se opõem ou concordam com os dados apresentados, certo? No que diz respeito a esses blogs 
de notícias, eles baseiam-se em fontes consideradas confiáveis, como testemunhas dos fatos, infor-
mações oficiais ou relatórios policiais. O que esses textos oferecem é a exposição de um assunto de 
modo profundo, abrangente e fundamentando em dados confiáveis. Textos escritos dessa maneira são 
chamados de dissertativos.
Figura 3.3: O mundo comentado
Fonte: Plataforma Deduca (2019).
Assim, um texto dissertativo é aquele no qual ocorre a defesa de uma ideia, de um ponto vista ou no 
qual um determinado assunto é questionado. Ele pode defender uma ideia pessoal do autor ou ter 
base em argumentos de outros autores para defender seu ponto. Ele é organizado em parágrafos que, 
elencados, tornam o texto coerente e coeso. Diferencia-se da narrativa porque não costuma relatar uma 
experiência pessoal nem recorre a fatos fantásticos para esclarecer um assunto.
Os textos jornalísticos, científicos e as redações escolares podem ser considerados textos dissertati-
vos. Os comentários em redes sociais, que trazem dados que concordam ou discordam com determi-
nados pontos de vista, também são textos dissertativos.
Modalidades dissertativas:
• Expositiva: visa a exposição ou explicação de ideias. Logo, o que está em jogo não é uma dis-
puta argumentativa, mas,sim, uma constatação de uma tese, um raciocínio plausível acerca de 
um problema.
74
Letramento acadêmico e profissional | Unidade 3 - A produção textual na prática
• Argumentativa: tem por objetivo a persuasão do leitor, pautando-se, para tanto, em exemplos 
específicos, provas, testemunhos, citações de autoridade, leis, códigos, entre outros. O foco do 
texto, nesse caso, é deliberar/agir sobre o interlocutor.
3.1.3 Sequência descritiva – o retrato verbal
Você namora? Já se apaixonou? Caso não tenha se apaixonado, já cruzou na rua com alguém cuja 
beleza te impressionou e resolveu descrever para algum amigo ou familiar essa pessoa?
Qual era o gênero dela? Ela tinha olhos pretos, azuis, verdes ou castanhos? Os cabelos eram crespos, 
encaracolados ou lisos? Era alta ou baixa? De etnia branca, negra ou indígena?
Figura 3.4: Retrato verbal
Fonte: Plataforma Deduca (2019).
A descrição, às vezes, é tão clara que um bom desenhista seria capaz de reproduzir a imagem descrita. 
Essa descrição verbal de uma imagem pode ser chamada de retrato verbal.
Isso não significa, porém, que o número de detalhes apresentado caracterize a qualidade de um texto 
descritivo; esta, por sua vez, está associada à precisão vocabular.
3.1.4 Comunicação escrita no cotidiano
Em uma sociedade letrada como a nossa, a escrita media grande parte de nossas relações cotidianas. 
Seja por meio do envio de e-mails, pela escrita de bilhetes, pelas redes sociais ou pela elaboração da 
nossa lista de compras, estamos sempre organizando o nosso pensamento por meio da escrita. É 
como se fizéssemos um bate-papo com nós mesmos ou com pessoas com as quais convivemos. O 
contexto da linguagem tem a mesma descontração de uma conversa informal.
75
Letramento acadêmico e profissional | Unidade 3 - A produção textual na prática
Figura 3.5: Bate-papo
Fonte: Plataforma Deduca (2019).
Qual foi o último dia no qual você não escreveu um texto? Difícil lembrar, não é? A comunicação está 
presente na maioria de nossas relações cotidianas e a capacidade de nos comunicarmos por meio dos 
textos escritos é uma ferramenta que nos instrumentaliza para a solução de problemas do nosso dia 
a dia.
No entanto, a nossa produção textual cotidiana diferencia-se daquela produzida em outros contextos, 
como na universidade ou no trabalho, por exemplo, sobretudo pela sua informalidade. Textos informais 
não precisam obedecer de modo estrito à norma culta, eles, em geral, são curtos e precisos na infor-
mação que desejam transmitir.
Figura 3.6: Ilustração de escritas informais
Fonte: Plataforma Deduca (2019).
É importante, em qualquer tipo de comunicação, e em especial na escrita, que saibamos exatamente a 
quem o nosso texto será dirigido, que é o nosso interlocutor. A comunicação efetiva depende do envio 
de uma mensagem que seja inteligível ao receptor. Por esse motivo, em ambientes informais não é 
recomendado o uso de um vocabulário erudito ou rebuscado, de modo que ele possa impedir que o 
receptor compreenda a mensagem que se deseja utilizar. Esse tipo de mensagem também pode cons-
tranger o seu interlocutor, que, ao não dominar a língua formal, poderá sentir-se excluído do processo 
comunicativo.
Em mensagens em grupos de redes sociais, é importante considerarmos, ainda, as origens de nossos 
interlocutores, de modo a evitar que as nossas mensagens tenham, para eles, um teor ofensivo.
76
Letramento acadêmico e profissional | Unidade 3 - A produção textual na prática
Figura 3.7: Redes sociais e comunicação
Fonte: Plataforma Deduca (2019).
Algumas dicas para tornar sua comunicação eficaz:
• Com quem vou me comunicar? Como posso caracterizar meu interlocutor 
socialmente, economicamente e intelectualmente?
• O gabarito da comunicação não está no emissor, mas sempre no interlocutor.
• Eu, enquanto emissor, tenho claras todas as minhas ideias para estruturá-las 
em uma comunicação para alguém?
• É papel do emissor selecionar o melhor canal de comunicação, bem como a 
forma mais adequada.
• A abordagem que pretendo desenvolver é adequada? 
• O objetivo da comunicação sempre será a compreensão.
• De que artifícios eu disponho para confirmar minha comunicação? 
• A linguagem, seja ela verbal ou não verbal, precisa ser partilhada com o inter-
locutor.
• O vocabulário é elemento relevante em um processo de comunicação, afinal, 
se as palavras não forem de conhecimento do interlocutor, o processo não se 
efetivará.
• Em textos científicos e acadêmicos, é importante que o autor mantenha a 
impessoalidade da redação, evitando o uso de pronomes em primeira pessoa 
ou adjetivos que representem uma opinião pessoal.
Atenção
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Letramento acadêmico e profissional | Unidade 3 - A produção textual na prática
3.2 Texto científico e modalidades de texto na redação 
científica
Na unidade anterior, tratamos dos gêneros acadêmicos e as suas principais características. Vimos que 
gêneros acadêmicos compreendem textos que apresentam a sistematização de pesquisas acadêmi-
cas e científicas.
Quando falamos de pesquisa acadêmica e pesquisa científica, você acha que falamos da mesma coisa? 
Por que voltarmos, então, a um tópico que já discutimos na unidade anterior?
Textos acadêmicos são todos os textos desenvolvidos para fins de estudos. A redação escolar que 
sintetiza dados sobre um tema para o dever de casa é um texto acadêmico, pois tem o objetivo de sub-
sidiar o estudo em um tema específico e traz a síntese de informações científicas que são importantes 
para a compreensão do tema. O livro didático oferece um texto acadêmico, na medida em que eles 
também sintetizam informações científicas que são utilizadas para fins acadêmicos. A resenha, que 
é a síntese de uma obra por meio da apresentação do seu conteúdo sob uma análise crítica, também 
é um texto acadêmico, bem como a paráfrase, que é a citação do texto de um autor a partir do nosso 
entendimento.
Figura 3.8: Livro didático
Fonte: Plataforma Deduca (2019).
• Resenha
A resenha é um gênero textual o qual possui a função de analisar um determinado elemento e construir 
relações a partir das propriedades do mesmo. Os elementos de análise de uma resenha podem ser 
referentes às artes (teatro, obras e outros), filmes, livros etc. Sua principal função é apresentar ao leitor 
conhecimento prévio sobre o elemento em questão. Ela pode ser dividida em dois tipos:
 » Resenha descritiva: conhecida também como resenha científica ou técnica, cujo objetivo é o 
julgamento das ideias do autor, a apropriação das mesmas e a coerência das colocações ao 
longo do texto, muito utilizada no meio acadêmico.
 » Resenha crítica: também conhecida como opinativa. Nela encontra-se julgamentos, de dife-
rentes esferas (valor, estilo etc.). Na resenha crítica o detalhamento do elemento em questão 
é necessário para fundamentar as críticas.
• Redação
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Letramento acadêmico e profissional | Unidade 3 - A produção textual na prática
A redação é o ato de redigir, emitir ideias por meio da linguagem escrita. Ao escrever é necessário deter-
-se à mensagem que será transmitida e o objetivo é o entendimento do receptor.
Mas não são textos científicos. O que seriam, então, os textos científicos? Os textos científicos são 
aqueles que apresentam as pesquisas científicas propriamente ditas. Eles apresentam os objetivos da 
investigação, a metodologia utilizada e os resultados alcançados. São as teses, dissertações, mono-
grafias e artigos científicos. São caracterizados pela delimitação do tema e pelo método adotado.
O que seriam, então, os textos científicos? Os textos científicos são aqueles que apresentam as pes-
quisas científicas propriamente ditas. Eles apresentam os objetivos da investigação, a metodologia 
utilizada e os resultados alcançados. São as teses, as dissertações, as monografias e os artigos cientí-
ficos. São caracterizados pela delimitação do tema e pelo método adotado.
Quando falamos em cientista, qual imagem lhe vem à mente? A de um senhor de cabelos brancos com 
jaleco e óculosde grau? Essa representação de cientista, que nos remete sempre à imagem de Eins-
tein, é algo comum em nossa sociedade e está vinculada a uma tradição de considerar como ciência 
somente as pesquisas realizadas em áreas cujos resultados são exatos, como Matemática, Física e 
Engenharia, e também a uma tradição que prestigia os homens como cientistas e não associa essa 
imagem à participação feminina em grandes descobertas. Mas o conhecimento científico é produzido 
em diferentes áreas.
• Tese
Trata-se uma ação propositiva, opinativa ou conclusiva sustentada a partir de fundamentação 
teórica.
• Dissertação
Também conhecida como texto dissertativo, é um texto estruturado em prosa, com objetivo de 
exprimir um ponto de vista ou opinião de autor. Para tal, é fundamental que o escritor da disser-
tação conheça o assunto com profundidade.
• Monografia
Tem caráter científico e estuda um assunto específico com aprofundamento, geralmente é uti-
lizada como trabalho de conclusão na graduação e pós-graduação. Seu principal objetivo con-
siste na análise e interpretação científica a partir de informações fundamentadas.
• Artigo científico
Consiste em uma publicação acadêmica que levanta hipóteses, demonstra resultados, discute 
ideias, aplica métodos, técnicas e processos afim de apresentar possíveis soluções do problema 
inicialmente definido.
Quando falamos em cientista, qual imagem lhe vem à mente? A de um senhor de cabelos brancos com 
jaleco e óculos de grau? Essa representação de cientista que nos remete sempre à imagem de Eins-
tein é algo comum em nossa sociedade e está vinculada a uma tradição de considerar como ciência 
somente as pesquisas realizadas em áreas cujos resultados são exatos, como matemática, física e 
engenharia e também a uma tradição que prestigia os homens como cientistas e não associa essa 
imagem à participação feminina em grandes descobertas. Mas o conhecimento científico é produzido 
em diferentes áreas.
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Letramento acadêmico e profissional | Unidade 3 - A produção textual na prática
Figura 3.9 Einstein
Fonte: Plataforma Deduca (2019).
Piaget e Vygotsky, por exemplo, foram dois importantes cientistas cujos estudos no campo da lingua-
gem e do desenvolvimento cognitivo contribuíram para a construção de métodos educativos que favo-
recem o aprendizado. Eles não eram cientistas da Física, mas pesquisadores das áreas de Psicologia 
e aprendizado. Os dados das pesquisas desses autores estão sintetizados em seus livros científicos.
Figura 3.10 - Piaget e Vygotsky
Fonte: Wikimedia Commons (2019).
Uma das maiores cientistas do mundo na área de Currículo e Educação é a profes-
sora Elizabeth Macedo, da Universidade Estadual do Rio de Janeiro. Ela é presidente 
da International Association for the Advancement of Curriculum Studies e discute a 
importância do entendimento do currículo dentro do contexto sociocultural no qual 
ele está construído. A sua pesquisa contribui para a construção de metodologias de 
ensino em todo o mundo.
Atenção
80
Letramento acadêmico e profissional | Unidade 3 - A produção textual na prática
Acreditar que cientistas e produtores de textos científicos são somente aqueles pesquisadores que 
estão realizando estudos em laboratórios com cobaias e tecnologia contribui para a depreciação da 
pesquisa científica produzida em outras áreas, como na Educação. Ao passo que, para que o remédio 
seja aprovado, são necessários anos de testes em humanos e animais para validar a sua eficácia e ser 
possível a sua comercialização, as leis e os métodos voltados para a educação nem sempre são basea-
dos nas extensas pesquisas científicas realizadas na área, porque existe um desprestígio da sociedade 
em relação aos cientistas das áreas de Ciências Humanas e Sociais.
Os textos científicos são escritos para sistematizar o conhecimento produzido a partir de pesquisas, 
como no caso de Piaget, que escreveu durante anos sobre o desenvolvimento de suas filhas para enten-
der como elas construíam o conhecimento, a partir desses registros pôde desenvolver importantes teo-
rias que contribuem até hoje para o entendimento do desenvolvimento humano. Mas não é necessário 
ser um pesquisador reconhecido para escrever um texto científico. Nossas pesquisas para o trabalho 
de conclusão de curso são pesquisas científicas.
Se entendermos que esses grandes cientistas levaram anos escrevendo suas obras e refizeram milha-
res de vezes os seus textos, perceberemos que escrever e pesquisar é um exercício e que, quanto mais 
exercitamos a escrita, mais ela ela é aperfeiçoada.
Figura 3.11: Redação científica
Fonte: Plataforma Deduca (2019).
Um texto científico precisa ter um tema, a sua delimitação, os objetivos que se pretende alcançar ao 
final da pesquisa, a metodologia utilizada, os resultados aos quais o autor foi conduzido por meio da 
metodologia aplicada e as considerações finais às quais o autor chegou.
Tema principal
Objetivos que se 
pretende alcançar
Metodologia
utilizada
Resultados
Figura 3.12 – Percurso do texto científico
Fonte: elaborado pela autora (2019).
81
Letramento acadêmico e profissional | Unidade 3 - A produção textual na prática
Trata-se de um texto preciso, para o qual não devem ser usados adjetivos ou opiniões pessoais do 
autor. Deve-se focar na descrição detalhada da pesquisa e no diálogo que ela estabelece com pesqui-
sas semelhantes.
No texto científico, é importante que o autor esclareça ao leitor os conceitos que ele está utilizando, 
pressupondo que nem todo leitor será um especialista no assunto. Existe, nas pesquisas científicas, 
um desejo de tornar a leitura desses textos mais acessível, por meio de uma escrita mais simples, que, 
respeitando os termos técnicos, seja capaz de democratizar o acesso ao conhecimento científico.
Essa democratização do acesso por meio de textos inteligíveis a leigos visa a contribuir com a sociali-
zação de conhecimentos que são importantes para a sociedade, como a conscientização sobre o meio 
ambiente, a vacinação, questões relacionadas aos direitos humanos e economia. Os textos científicos 
têm uma função social na superação de crenças e conhecimentos empíricos que contribuem com 
ações preconceituosas ou que põem em risco a saúde dos indivíduos.
A divulgação das pesquisas científicas começa na apresentação do seu percurso de estudos e dos 
seus resultados em eventos científicos da área na qual a pesquisa foi realizada.
Figura 3.13 – Divulgação de Pesquisa científica
Fonte: Plataforma Deduca (2019).
3.4 resumo para congressos/eventos acadêmico-
científicos
O resumo de um artigo publicado em um evento apresenta os objetivos da pesquisa, os seus métodos, 
os resultados e as conclusões às quais o autor foi conduzido durante a investigação. Por meio dele, é 
possível, inclusive, comparar pesquisas discordantes e buscar evidências que comprovem uma hipó-
tese.
Você já participou de algum evento científico, fosse ele um congresso seminário, simpósio ou conferên-
cia? Sabe como eles são organizados?
82
Letramento acadêmico e profissional | Unidade 3 - A produção textual na prática
Figura 3.14: Reunião científica
Fonte: Plataforma Deduca (2019).
Em geral, esses eventos reúnem inúmeros pesquisadores de uma área do conhecimento (Educação, 
Matemática, Psicologia, Biomedicina...) em uma grande congregação, na qual as suas pesquisas são 
socializadas com outros pesquisadores, que são distribuídos por áreas de interesse (grupo de educa-
ção matemática, de currículo, de formação de professores etc.). Para que os participantes desses even-
tos encontrem as pesquisas que lhes interessam, é organizado um livro, impresso ou digital, chamado 
“Anais”. Nele, estão sintetizadas todas as pesquisas que serão apresentadas.
Imagine um evento com 500 pesquisadores, em que cada um deles produziu um artigo de 15 páginas. 
Isso implicaria uma publicação de 7.500 páginas. Para que não seja necessária uma publicação tão 
extensa e os pesquisadores tenham acesso a todas as pesquisas participantes, nosanais de grandes 
eventos são publicados os resumos das pesquisas, algo que também ocorre em pequenos eventos e 
revistas especializadas, o que ajuda o leitor a selecionar os artigos de seu interesse.
Vale acrescentar que essa apresentação pode ocorrer na forma de uma mesa redonda, painéis de 
comunicação oral ou até mesmo organizadas em minicursos ou oficinas.
Acesse https://vet.ufmg.br/ARQUIVOS/DOCUMENTOS/20110919083303.pdf e con-
fira algumas dicas de como produzir um resumo científico.
Saiba mais
3.5 Análise dos elementos da comunicação
Agora é hora de nos aprofundarmos nos elementos como emissor, receptor, canal, código e mensagem 
e acrescentarmos mais um componente a esse processo: o referente, que diz respeito ao contexto da 
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Letramento acadêmico e profissional | Unidade 3 - A produção textual na prática
mensagem, ou seja, à informação ou ao objeto da comunicação. Assim, tal qual um quadro tem uma 
moldura, toda e qualquer mensagem tem um contexto.
Figura 3.15 - Contextos de linguagem
Fonte: Plataforma Deduca (2019).
Daí o fato de tratarmos de assuntos banais com nossos amigos, ou mesmo de assuntos mais com-
plexos, variando a forma de abordagem ou apresentação, ou seja, buscando uma ou outra moldura ou 
referente.
Mas então qual a principal barreira para a efetividade da comunicação? Simples, ela reside no fato de 
sua medida ser sempre o indivíduo, esbarrando, portanto, na individualidade de cada ser, dificultando 
qualquer tentativa de traçar normas à sua efetividade.
Você gosta de séries? Conhece alguém da família que acompanhe as séries televisivas e das platafor-
mas de streaming? O que faz com que nos interessemos por uma série? Uma das coisas que desperta 
o nosso interesse é a história, claro. Também somos motivados pelo mistério, que pode ser um crime a 
ser desvendado, um romance que vive cheio de intempéries ou um vilão a desmascarar.
Figura 3.16 - Séries de TV
Fonte: Plataforma Deduca (2019).
Em geral, as séries começam com uma apresentação dos personagens e de suas histórias. Essa apre-
sentação, em muitos casos, precede até mesmo o início da série. Ela é feita em pequenas partes, 
84
Letramento acadêmico e profissional | Unidade 3 - A produção textual na prática
durante os intervalos comerciais da programação de TV ou em redes sociais. Essa apresentação dos 
personagens e de suas histórias nos ajuda a entender o roteiro.
Mas, e se as séries começassem do final? Se já no primeiro capítulo todos soubessem quem é o vilão, 
quais foram os mistérios desvendados e quais casais tiveram um final feliz, você se interessaria por 
ela?
Não sabemos, mas podemos arriscar que não. A série é a dramatização de um texto. E todo texto pre-
cisa ter uma organização que, além de dar sentido a ele, envolva o leitor.
Um texto dissertativo, por exemplo, como muitos outros, deve ser organizado por parágrafos. Mas 
como eles devem ser separados? O que delimita um parágrafo? Encerramos um parágrafo após um 
determinado número de linhas?
Figura 3.17 - Escrevendo um texto
Fonte Plataforma Deduca (2019).
Um texto dissertativo discute um determinado tema. Cada parágrafo deve abordar ideias que se com-
plementam, relacionadas ao tema central, de modo que a leitura do texto completo tenha coerência. 
No entanto, a separação dos parágrafos pode indicar uma mudança na abordagem da ideia que está 
sendo discutida.
O primeiro parágrafo, assim como na série, deve apresentar o tema ao leitor, ele tem um caráter introdu-
tório. O segundo parágrafo pode trazer uma hipótese sobre o assunto. O terceiro parágrafo pode trazer 
uma opinião pessoal, ou baseada em alguma fonte confiável sobre o tema, e o último uma conclusão, 
apresentando a síntese das ideias do autor.
É certo que nem todo texto conta com quatro parágrafos e cada gênero textual tem suas especifici-
dades de escrita. Eles podem variar de tema, tipo de escrita e interlocutor, mas é importante que os 
parágrafos estejam relacionados de modo a dar coesão ao tema abordado.
• Estude sobre o tema que abordará
Quanto maior o número de informações você possuir sobre a temática a ser abordada, mais fácil 
será construir argumentos claros e coerentes. Busque fontes confiáveis para embasar a sua 
discussão, pois elas também atribuem credibilidade à sua redação.
85
Letramento acadêmico e profissional | Unidade 3 - A produção textual na prática
Figura 3.18 - Estude
Fonte Plataforma Deduca (2019).
• Conheça o seu leitor
Sempre escrevemos para um leitor, mesmo que ele seja nós mesmos, como no caso de uma lista 
de compras. Antes de escrever, devemos saber exatamente quem é o nosso interlocutor, para 
que o nosso discurso e o nosso vocabulário sejam adequados a ele à situação de comunicação. 
Se estivermos escrevendo um livro infantil, por exemplo, não usaremos os mesmos termos que 
usamos em um currículo. Depende da intenção comunicativa, por isso a sugestão a seguir.
Figura 3.19 - Leitor
Fonte Plataforma Deduca (2019).
• Escreva frases curtas
Em textos informativos e persuasivos as frases longas tendem a ser mais confusas, então bus-
que ser claro e objetivo no que pretende dizer. Em vez de dizer “Vou estar passando em sua 
casa por volta das 18 horas para buscá-la”, diga “Vou buscá-la em sua casa às 18 horas”. Evite 
também o uso de gerúndios e gerundismos (vício de linguagem exposto no exemplo acima, em 
que se troca o futuro [passarei/vou passar] pelo uso de estar + gerúndio], pois isso torna a leitura 
mais leve e demonstra habilidade na capacidade de escrita e síntese de informações.
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Letramento acadêmico e profissional | Unidade 3 - A produção textual na prática
• Tenha cuidado com a pontuação
Erros de pontuação podem confundir o leitor ou oferecer uma informação equivocada. Observe 
as frases:
“Vendo rapazes, aceito cartão!” (Em vez de “Vendo, rapazes, aceito cartão!”)
“Estou com fome, quero comer poxa!” (Em vez de “Estou com fome, quero comer, poxa!”
Provavelmente o autor da primeira frase não deseja vender rapazes, muito menos o da segunda 
deseja comer “poxa”. No entanto, o erro de pontuação pode induzir o leitor a uma interpretação 
errada da mensagem que se deseja transmitir. Caso você não domine todas as normas de pon-
tuação, não desista de escrever por isso. Apenas pesquise, em caso de dúvidas, e leia o texto 
que você escreveu para ver se ele transmite o sentido desejado.
Figura 3.19 - Pontuações
Fonte Plataforma Deduca (2019).
Alguns autores do campo da linguagem chamam essa comunicação contextualizada de discurso. 
Quando discutimos com os nossos amigos por política ou futebol ou defendemos um participante de 
um reality show, o texto que usamos para a defesa ou acusação tem um discurso. O discurso repre-
senta os significados subjacentes ao que falamos ou escrevemos. Quando alguém defende um partido 
político e critica outro, por exemplo, o que ele fala em favor do partido que defende revela as suas 
opções em relação ao Estado, ao casamento, à família, à religião, à educação e à economia. E nesse 
debate é importante reconhecermos que os discursos nunca são idênticos, porque as referências que 
constroem a sua fala não são as mesmas das demais pessoas, a experiências pessoais, o contexto 
social, questões regionais influenciam diretamente nesse discurso. Mesmo aquele amigo de infância 
com o qual você conviveu a vida toda, tem algumas distinções discursivas de você.
Entender que cada texto tem um discurso subjacente é importante para que possamos conviver com 
os demais de modo empático e solidário, pois cada indivíduo é singular e constrói os seus discursos 
a partir de referências socioculturais que lhes são peculiares, de modo que, mesmo que eu não seja 
capaz de concordar com o seu discurso, ao entender as referências que o constroem serei capaz de 
compreender o seu ponto de vista e dialogar com o seu texto de modo respeitoso. Isso ocorre porque 
o discurso é dialógico. Quando você defende o seu ponto de vista para alguém que se opõe a ele, você 
dialoga com o outro de modo queo seu discurso pode transformá-lo, bem como o discurso dele tam-
bém te transformará. É assim que amadurecemos e aprendemos.
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Letramento acadêmico e profissional | Unidade 3 - A produção textual na prática
Exemplo
Imagine alguém sedentário que, de repente, após de muitas leituras e exames médicos, percebe que 
precisa praticar alguma atividade física para se sentir melhor. Os discursos opostos ao seu estilo de 
vida, seja pela comprovação científica (exames médicos) ou pelo aconselhamento (revistas de espor-
tes e conselhos de amigos) contribuíram com uma mudança em seu próprio discurso, ao fazê-lo reco-
nhecer a necessidade de mudar seus hábitos.
Isso só evidencia ainda mais a necessidade que temos da comunicação para o aprendizado e a evolu-
ção pessoal. Mas para que a comunicação seja eficiente, sobretudo na prática profissional, o entendi-
mento de sua estrutura nos instrumentaliza na construção de textos mais profícuos.
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Letramento acadêmico e profissional | Unidade 3 - A produção textual na prática
Nesta unidade discutimos diferentes tipos textuais e como eles são construídos para diferentes inter-
locutores. Até aqui, discutíamos a importância do contexto e do interlocutor na construção do texto, 
mas nessa unidade, focamos em discutir a importância da mensagem que se deseja passar. Vimos 
que, para contar uma história, devemos construir um tipo textual que é diferente daquele usado para 
defender uma ideia, por exemplo. 
Falamos sobre a importância da coerência e da coesão para qualquer texto que desejamos escrever e 
da necessidade de construção de parágrafos que estejam alinhados a uma mesma temática.
Debatemos a construção do texto científico e as suas distinções do texto acadêmico, enfatizando que 
o texto científico não é um privilégio de pesquisadores de ciências exatas ou de indivíduos estimados 
pela genialidade. Defendemos que qualquer indivíduo que se dedique à investigação de algum fenô-
meno, utilizando metodologias validadas pela ciência, pode tornar-se um cientista. 
Por fim, destacamos o conceito de eventos científicos e o papel desses encontros na divulgação de 
descobertas que contribuem para a melhoria da sociedade. Destacamos o papel do texto científico 
para a sociedade e a importância da defesa da pesquisa científica como um meio de obtermos solu-
ções para problemas encontrados na sociedade, de cunho técnico e filosófico, e a necessidade de 
construção de meios democráticos para tornar tais conhecimentos acessíveis a todos, de modo que a 
universidade e as instituições científicas exerçam a sua função social.
Desejamos que, após a leitura desta unidade, você seja capaz de diferenciar os tipos textuais, produzir 
textos a partir do reconhecimento do contexto para o qual ele está sendo produzido e analisar critica-
mente a produção textual no âmbito acadêmico-científico e no cotidiano.
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Síntese
FIORIN, J. L.; SAVIOLI, F. P. Para entender o texto: leitura e redação. 16. ed. São Paulo: Ática, 2003.
GUEDES, P. C. Da redação à produção textual: o ensino da escrita. São Paulo: Parábola, 2009.
GUIMARÃES, T. de C. Comunicação e linguagem. São Paulo: Pearson, 2012.
PENTEADO, J. R. W. A técnica da comunicação humana. 14. ed. rev. e ampl. São Paulo: Cengage Lear-
ning, 2012.
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Referências

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