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Paper 7º semestre

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Prévia do material em texto

1 Nome das acadêmicas: Crislaine Dillenburg; Fernanda Monteiro Dos Santos; Gisele Aparecida Sohn; Panmela 
Suelen Hlippel Vieira Silva; Thuany Stefany de Jesus Sarate 
2 Nomes do Professor tutor externo: 
Rosevani Valério Calvi 
Centro Universitário Leonardo Da Vinci – UNIASSELVI – PEDAGOGIA (PED1798) – Prática Indisciplinar 
VII 26/06/2020 
BRINQUEDOTECAS COMO MEDIADORAS 
DO ENSINO. 
 
Acadêmicas: 
Crislaine Dillenburg; 
Fernanda Monteiro Dos Santos; 
Gisele Aparecida Sohn; 
Panmela Suelen Hlippel Vieira Silva; 
Thuany Stefany de Jesus Sarate. 
Tutora Externa: 
Rosevâni Valério Calvi 
 
Resumo: 
o presente trabalho tem como tema brinquedotecas, os objetivos propostos conhecer a 
origem das brinquedotecas; oficinas pedagógicas nas escolas para o desenvolvimento infantil 
e no ensino fundamental; conhecer a realidade de alguns professores, com exemplos 
vivenciados por educadores próximos as acadêmicas. Na realização da pesquisa se utilizou 
uma metodologia de revisão bibliográfica do ponto de vista de vários autores para 
embasamento teórico. Os materiais e métodos foram pesquisas bibliográficas trazendo vários 
autores, nelas foram realizados leituras e seleção das partes a compor a pesquisa. Teve ainda 
encontros entre as acadêmicas e para compor os objetivos, pesquisas em livros e na internet. 
E principalmente os encontros para a elaboração final do paper (prática interdisciplinar 
VII), com os resultados da pesquisa bibliográfica, expondo o que se foi aprendido. 
Primeiramente iremos conhecer a origem das brinquedotecas e como ela é vista por alguns 
pensadores. Em seguida falaremos sobre a importância delas. 
Palavras-chave: Brinquedotecas; escolas; aprendizagem na prática; 
brinquedotecas virtual. 
1. Introdução. 
 
O presente trabalho tem como tema as brinquedotecas, seu foco é brinquedotecas 
como facilitadoras do ensino aprendizagem, seus objetivos são: 
 Conhecer a origem das brinquedotecas; 
2 
 
 Oficinas pedagógicas nas escolas para o desenvolvimento infantil e no ensino 
fundamental; 
 Conhecer a realidade de alguns professores, com exemplos vivenciados por 
educadores próximos as acadêmicas. 
Esses objetivos foram definidos pelas acadêmicas através de discussões entre as 
mesmas, e se justificam pelo interesse das mesmas na realidade das salas de aulas fora da 
teoria. Primeiramente iremos conhecer a origem das brinquedotecas, como ela é vista por 
alguns pensadores. Em seguida falaremos sobre a importância delas como facilitadoras do 
ensino. 
 
2. Fundamentação teorica. 
 
2.1 Brinquedotecas: origem e algumas de suas atribuições. 
 
“É importante a criança brincar, pois ela irá se desenvolver permeada por 
relações cotidianas, e assim vai construindo sua identidade, a imagem de si e do 
mundo que a cerca”. (MALUF, 2003). (Apud: brinquedotecas: um espaço criativo – 
projeto do centro de educação, p. 4) 
 
 
As brinquedotecas sugiram na Europa na década de 1960, com o objetivo de garantir 
as crianças o direito de brincar e perceberem como é bom emprestar brinquedos e materiais 
lúdicos. No Brasil, as brinquedotecas chegaram na década de 80, ou seja, são recentes, tinham 
como objetivo de estimular as crianças a brincar livremente. De acordo com Cunha (2002, p. 
13): 
Por ser um local onde as crianças permanecem por algumas horas, é um 
espaço onde acontece uma interação educacional. As pessoas que trabalham na 
brinquedoteca, os brinquedistas, têm formação profissional, são educadores 
preocupados com a felicidade e com o desenvolvimento emocional, social e 
intelectual das crianças. (Apud: Uniasselvi, Lúdico e musicalização na Educação 
Infantil, p. 180). 
 
 
Ao se referir as brinquedotecas, Santos (2000, p. 58) diz que: 
 
Falar sobre brinquedoteca é [...] falar sobre diversos espaços que se destinam 
à ludicidade, ao prazer, às emoções, às vivências corporais, ao desenvolvimento da 
imaginação, da criatividade, da auto-estima, do autoconteito positivo, da resiliência, 
do desenvolvimento do pensamento, da ação, da sensibilidade, da construção do 
conhecimento e das habilidades. (Apud: Uniasselvi, Lúdico e musicalização na 
Educação Infantil, p. 180). 
 
 
3 
 
Independente da época, cultura ou classe, brincadeiras e jogos fazem parte do 
cotidiano das crianças, pois elas vivem em um mundo de fantasia, sonhos e encantamentos 
onde a realidade e os contos de fadas se confundem. Para Nascimento (2006, p. 28): 
 
Quando falamos de brinquedotecas estamos falando de magia, de um convite 
para brincar, de desafios a vencer, de estruturas cognitivas a se organizar e se 
desenvolver. Estamos falando de um ‘mundo’ que se proporciona não apenas 
brincadeiras divertidas, mas o desenvolvimento físico, cognitivo, social e moral. 
(Apud: Uniasselvi, Lúdico e musicalização na Educação Infantil, p. 180). 
 
 
As brinquedotecas escolares são implantadas em instituições de Educação Infantil. 
Normalmente são apenas para suprir as necessidades de material pedagógico, são 
caracterizadas pela montagem de um acervo, dentro da própria sala como um espaço para 
brincar. Quando estão em uma sala separada os brinquedos são levados para a sala de aula e 
retornam ao local de origem ao final da atividade. 
 
“As atividades lúdicas fazem parte da vida do ser humano e, em especial, da 
vida da criança, desde o início da humanidade. Entretanto, essas atividades, por 
muitos séculos, foram vistas como sendo sem importância e tendo conotação 
pejorativa.” (SANTOS, 2000). (Apud: brinquedotecas: um espaço criativo – projeto 
do centro de educação, p. 4). 
 
 
Uma das funções das brinquedotecas nas escolas pode ser a sensibilização das crianças 
para a importância da preservação ambiental, já que nestes espaços elas aprendem a fabricar e 
brincar com brinquedos feitos de sucata, reaproveitados e artesanais. Os brinquedos de sucata 
e reaproveitados são facilitadores de projetos e trabalhos voltados a proteção do meio 
ambiente e o resgate de brinquedos e brincadeiras antigas. Já os artesanais influenciam o meio 
cultural. 
A formação de professores em Educação Ambiental poderia trabalhar com a 
idéia de reaproveitamento na confecção de brinquedos com este tipo de material 
promovendo, assim, uma maior conscientização e, ao mesmo tempo, dotaria o 
professor de ferramentas importantes para facilitar seu trabalho pedagógico. A 
utilização de material reaproveitado reduz o custo dos brinquedos permitindo que os 
mesmos possam ser reproduzidos em escolas que não possuam recursos financeiros. 
(Artigo A Educação Ambiental nos Espaços Formais de Ensino: brinquedotecas 
Virtuais como instrumentos de aprendizagem, p. 5) 
 
 
2.2 Oficinas pedagógicas nas escolas para o desenvolvimento infantil e no ensino 
fundamental. 
 
Uma dos grandes desafios em sala de aula é a formação de um leitor eficiente, capaz 
de ler fluentemente, interpretar e principalmente compreender diferentes textos, de gêneros 
4 
 
variados. Para que isso ocorra é necessário que o aluno tenha acesso a todo tipo de 
informação, desde televisão, revistas, livros em quadrinho e internet. Por isso uma sugestão é 
desenvolver atividades e oficinas em sala de aula. Cabe a escola a função de “ensinar” os 
estudantes a escrita, leitura e o cálculo. 
[...] A escola assume a responsabilidade de iniciar a criança no processo de 
alfabetização [...] e de aperfeiçoar sua leitura. [...] A preparação do leitor efetivo 
passa pela adoção de um comportamento em que a leitura deixe de ser atividade 
ocasional para integrar-se à vida do sujeito como necessidade imperiosa, de que 
decorrem prazer e conhecimento. (SARAIVA, 2001, p. 23). (Apud: Estratégia de 
leitura, p 31). 
 
 
As oficinas apresentadas a seguir foram retidas do livro estratégias de leituras da 
faculdade Uniasselvi (2016, p. 149 a 152): 
 
 Júri Assumido: 
Essa é uma atividade tradicional em nossas escolas. Trata-se de escolher uma 
personagem da obra lidae submetê-la a julgamento por suas ações. Também pode 
ser um acontecimento ou o próprio livro como um todo. O professor dividirá a turma 
em várias equipes, uma para cada função do julgamento. Haverá, assim, a equipe do 
promotor, a equipe da defesa, a equipe de jurados, a equipe da assistência. Apenas o 
juiz, a testemunha e a personagem a ser julgada são constituídas por um único aluno. 
Todos devem estudar suas tarefas antes do julgamento, inclusive com registro 
escrito dessa preparação. O julgamento é uma dramatização, com personagens e 
juízes vestidos a caráter. Após o julgamento, todos registram suas impressões em 
relatórios. 
 Mudando a história: 
A atividade mais comum de mudar a história é aquela em que o professor 
retira o final para que os alunos escrevam outro. Aqui, como em qualquer outra 
atividade de mudança da história, o importante não é a coincidência entre o fim 
original e aquele criado pelo aluno, mas sim a coerência que se consegue estabelecer 
entre o desenrolar da narrativa e seu final. Essa atividade não precisa ser feita apenas 
com a exclusão do epílogo. O professor pode solicitar que os alunos reescrevam o 
fecho dado pelo autor, fazendo a história ganhar finais alternativos. A criação de 
novo texto ou a reescritura pode igualmente acontecer com o título e com uma 
personagem. No caso de novo título, é importante que se justifique sua escolha. Já 
em se tratando da personagem, pode ser nova ou já existente que passa a ocupar um 
papel mais importante ou, ainda, o próprio aluno ou um colega que entra na história. 
Outra forma interessante de mudar o enredo consiste em continuar a história a partir 
do ponto em que o autor a encerrou. Os alunos podem criar novos episódios no 
futuro ou no passado das personagens. Podem também expandir determinada cena 
com a inclusão de personagens ou ampliar seu significado pela incorporação de 
sonhos, pressentimentos e outros artifícios narrativos. 
 Contos de fadas modernos: 
O professor pede aos alunos que relembrem as histórias de fadas que 
conheçam. Essa atividade é preferencialmente oral e o professor não precisa se 
preocupar em recuperar a totalidade das histórias, mas o maior número possível 
delas. Uma maneira de fazer isso é retomar o nome das personagens e tão logo as 
protagonistas forem identificadas, passar para outro conto de fada. Em seguida, os 
alunos são divididos em grupos, que devem escolher um conto de fada. O professor 
entrega para cada grupo um ou dois bilhetes com nomes de objetos modernos para 
serem incorporados à história. O conto de fadas do Chapeuzinho Vermelho, por 
exemplo, pode ser agraciado com DVD e os alunos precisam acrescentar essa 
palavra com criatividade e coerência na história. Ao final, faz-se uma roda de leitura 
das histórias. É uma ótima atividade para introduzir a leitura de narrativas que 
5 
 
reescrevem outras narrativas ou partem delas para gerar nova história, contos de 
fadas ou não. 
 Feira literária: 
A feira literária pode ser uma simples exposição de cartazes, com poemas ou 
resultados das leituras feitas pelos alunos, ou um evento anual. No primeiro caso, 
pode ser uma atividade realizada em sala de aula para a própria turma ou para a 
turma vizinha. No segundo, tem-se um grande festival que envolve, 
preferencialmente, toda a escola e até público externo. Como tem um caráter de 
balanço das atividades, as feiras acontecem normalmente no final do ano letivo ou 
em data próxima, apresentando várias atividades de leitura literária, que vão da 
exposição de textos e livros confeccionados pelos alunos até dramatizações diversas. 
 
 
Essas oficinas visão o processo de leitura e a apresentação delas é uma estratégia para o 
desenvolvimento desse hábito, porque a leitura favorece a formação intelectual, desde o 
crítico ao imaginário. Para Cavalcanti (2002, p. 2): ”formar leitores é compromisso da família 
e da escola [...], não existe país livre e desenvolvido sem investimento na educação e na 
leitura.” (apud: Uniasselvi 2016, Estratégia de leitura). 
 
2.3 Brinquedotecas virtuais como oficinas pedagógicas. 
 
As brinquedotecas são espaços onde as crianças podem se expressar livremente, onde 
encontra brinquedos com os quais pode interagir. Como afirma Cunha (1993, p. 36), é um 
espaço intencionalmente preparado para estimular as crianças a brincar, “possibilitando o 
acesso a uma grande variedade de brinquedos, dentro de um ambiente especialmente lúdico. É 
um lugar onde tudo convida a explorar, a sentir, a experimentar.” Nas últimas décadas com a 
crescente ascensão das novas tecnologias um novo tipo de brinquedo passou a fazer parte do 
cotidiano das crianças e adolescentes em idade escolar. Maria Luiza Belloni (2002), ao falar 
sobre mídia e educação traz o conceito de “cultura digitalizada”, na qual as pessoas, 
especialmente as crianças, estão inseridas desde que começam a interagir com o mundo que as 
cerca.” 
Com o crescente avanço das tecnologias e a facilidade que as crianças nascidas na era 
digital têm acesso a elas as escolas precisão se atualizar. Usar essa nova forma de brincar 
como aliada pode trazer um papel fundamental para um melhor e mais eficiente 
desenvolvimento na aprendizagem. E novas formas de formação continuada para os docentes. 
 
Beloni (2002) ao discorrer sobre a contribuição do uso do computador na 
escola afirma que todas as experiências vividas em ambientes educativos virtuais, 
que se constituem em modalidades especiais de interação, afetam de maneira muito 
positiva o desenvolvimento cognitivo, social e, até mesmo emocional, do ser 
humano. Os espaços destinados as brincadeiras e os brinquedos, em si, constituem, 
6 
 
na visão desse autor, instrumentos adequados e necessários às crianças. Assim 
sendo, as possibilidades dos meios informatizados associadas às experiências já 
vivenciadas com as brinquedotecas reais, 15 em diferentes circunstancias, resultam 
em práticas que podem ser associadas positivamente ao processo de aprendizagem. 
(MARISE MATOS GONÇALVES BRINQUEDOTECA VIRTUAL ESCOLAR – 
POSSIVEL APROXIMAÇÃO DA CRIANÇA AO BRINCAR E À 
APRENDIZAGEM, p. 14). 
 
 
Uma brinquedoteca virtual citada neste trabalho foi referência para o trabalho de 
(Marise Matos Gonçalves: brinquedoteca virtual escolar – possivel aproximação da criança ao 
brincar e à aprendizagem), ela buscava atender três metas para contribuir no processo de 
aprendizagem. 
 
• incentivar o uso de jogos ou atividades educativas informatizadas como 
parte integrante da metodologia utilizada nas aulas nas mais diversas áreas do 
conhecimento para que os estudantes possam ter uma melhor aprendizagem; 
• oferecer outras possibilidades de qualificar o tempo em que estudantes estão 
frente ao computador, buscando oferecer novas fontes de conhecimentos, uma vez 
que os alunos ficam vários momentos no laboratório sem um objetivo pedagógico 
(apenas “navegando na internet”); 
• disponibilizar para consulta, informações (em forma de links) sobre 
brincadeiras tradicionais da cultura popular, como por exemplo, a amarelinha. O 
objetivo deste item, é permitir que não caiam no esquecimento algumas brincadeiras 
utilizadas no passado. Atualmente poucos estudantes conhecem a maioria das 
brincadeiras que seus avós brincavam. 
 
 
Imagem 1: Jogos e brincadeiras oferecidos pela brinquedoteca virtual.. 
 
Fonte: https://www.google.com/search?q=brinquedoteca+virtual&rlz=1C1CHBD_pt-
PTBR882BR882&sxsrf=ALeKk01i8OquMBIOOo0wyQ6uFkjwCVKayQ:1593142717676&source=lnms&tbm=
isch&sa=X&ved=2ahUKEwjOvI2Ox57qAhUmErkGHUu5BMwQ_AUoAnoECAwQBA&biw=1366&bih=657
#imgrc=Z6Z9Rkjp41mwUM&imgdii=6qgH5b700zuBgM 
 
A Brinquedoteca Virtual está vinculada ao Curso de Pedagogia da 
UnisulVirtual, e configura-se como um Ambiente de Aprendizagem que permite aos 
acadêmicos a realização de Atividades Formativas de diversas Certificações do 
Projeto Pedagógico do Curso. O acadêmico tem, com a participaçãoem Atividades 
7 
 
Formativas na brinquedoteca, a oportunidade de pesquisar e elaborar novas 
propostas de ensino aprendizagem que envolva o lúdico como propulsor deste 
processo. (http://www.unisulvirtual.com.br/brinquedoteca-virtual-unisul/o-projeto/o-
que-e-a-brinquedoteca-virtual-unisulvirtual/) 
 
 
A segunda esta disponível no ambiente virtual da faculdade Uniasselvi, porém é apenas 
para os acadêmicos de pedagogia, como meio de formação continuada. Ela ressalta a 
importância das brinquedotecas virtuais em ambientes escolares como recurso pedagógico. 
Atualmente o Brasil passa por uma pandemia que acabou fechando a porta das escolas, se 
a educação tivesse investido mais em tecnologia, em formação tecnológica para os docentes, 
hoje teríamos uma resposta melhor dos alunos a educação a distancia. As brinquedotecas 
virtuais se fossem mais exploradas nas escolas seriam de grande ajuda neste momento tão 
delicado. 
 
Belloni (2006) observa que as novas ferramentas tecnológicas, como a 
realidade virtual, vêm apresentar aos educadores novas formas de socialização e 
mediação do conhecimento que vão além das possibilidades metodológicas 
tradicionalmente utilizadas nas escolas. O aluno imerso no mundo virtual fora do 
espaço escolar, de certo modo não se sente mais tão motivado a aprender com as aulas 
expositivas comumente presente no cotidiano escolar. E, sua 42 apresentação – a 
partir do ato de aprender – à realidade virtual, cria nele um novo encantamento pelo 
aprender. Aprender a partir da realidade virtual pode trazer uma série de benefícios 
aos seus protagonistas. O respeito ao ritmo do aluno/a, a possibilidade de ter em seus 
colegas de grupo alguém que possa colaborar com sua aprendizagem, a coleta de 
textos, atividades que dêem apoio à sua aprendizagem com apenas um “clic” são 
alguns dos benefícios que se pode observar. A esse respeito, Moran (1995:24) diz que: 
os trabalhos de pesquisa podem ser compartilhados por outros alunos e divulgados 
instantaneamente na rede para quem quiser. Alunos e professores encontram inúmeras 
bibliotecas eletrônicas, revistas on line, com muitos textos, imagens e sons, que 
facilitam a tarefa de preparar as aulas, fazer trabalhos de pesquisa e ter materiais 
atraentes para apresentação. O professor pode estar mais próximo do aluno. Pode 
receber mensagens com dúvidas, pode passar informações complementares para 
determinados alunos. Pode adaptar a sua aula para o ritmo de cada aluno. Pode 
procurar ajuda em outros colegas sobre problemas que surgem, novos programas para 
a sua área de conhecimento. O processo de ensinoaprendizagem pode ganhar assim 
um dinamismo, inovação e poder de comunicação inusitada. (MARISE MATOS 
GONÇALVES BRINQUEDOTECA VIRTUAL ESCOLAR – POSSIVEL 
APROXIMAÇÃO DA CRIANÇA AO BRINCAR E À APRENDIZAGEM, p.42). 
 
 
Quando uma criança submerge no mundo dos jogos eletrônicos elas vivenciam 
experiências parecidas com as de uma brinquedoteca real, ou seja, absorvem muitas 
informações. Para Vygotsky (2007), é por meio da imaginação que a aprendizagem acontece. 
E as crianças trazem para o mundo real delas tudo que aprendem no virtual, além de que a 
interação é muito mais fácil, no virtual a criança tem acesso a imagens, sons, o que torna o 
aprendizado muito prazeroso. 
 
8 
 
3. Materiais e métodos. 
 
Os materiais e métodos são uma pesquisa bibliográfica e uma pesquisa de campo. A 
pesquisa de campo ocorreu por meio de observações feito durante o primeiro e o segundo 
estagio obrigatório realizado pelas acadêmicas. Neles fomos apresentadas a os métodos que os 
professores do município de Itaúba realizada suas atividades em sala e a um projeto com 
bonecas recicladas. 
As escolas não possuem brinquedotecas, então os professores arrecadam brinquedos 
todo ano e distribuem entre as salas de aulas para facilitar as atividades pedagógicas. E 
quando precisam de algum material específico para trabalhar e a escola não fornece muitas 
vezes acabam comprando com o próprio salário. Até o ano de 2019 as professoras da escola 
Elza Kooler Heller trabalhavam um projeto para a fabricação de bonecas com tampinhas de 
garrafa. Elas pediam às crianças que coletassem tampinhas de todos os tamanhos e cores e 
levassem para elas para a escola. Juntavam as tampinhas e com o auxílio das crianças 
montavam as bonequinhas para que eles levassem para casa no fim do ano. Elas contas como 
são impressionantes estes projetos, as crianças ficam muito empolgas tanto para a coleta 
quanto para a fabricação dos brinquedos. Afinal reaproveitamento valoriza a criatividade, a 
cooperação 
Outro exemplo disto é a nossa professora da faculdade que da aula em uma escola de 
ensino fundamental, ela quando a escola não fornece materiais para ela trabalhar acaba 
comprando os materiais com o próprio salário, uma vez que tem alunos especiais em sua sala 
e precisa encontrar outras formas de ensiná-lo e incluí-lo nas atividades, coisa que muitas 
vezes só consegue fazer através de atividades lúdicas. 
A pesquisa bibliográfica traz vários autores, nela foi realizado as devidas leituras e 
seleção das partes a compor o trabalho. Teve encontros entre as acadêmicas e para definir os 
objetivos, pesquisas em livros e na internete. E principalmente os encontros para a elaboração 
final do paper (prática interdisciplinar VII), com os resultados da pesquisa bibliográfica, 
expondo o que se foi aprendido. 
9 
 
 
Fonte: Gisele Aparecida Sohn, 2019, confecção de bonecas com materiais reciclados. Escola Múnicipal 
Elza Kooler Heller. 
 
4. Resultados e discussões 
 
Os resultados e discussões estão relacionados com o fato que brincar se justifica por 
sim mesmo, é um processo natural e espontânio. Com jogos e brincadeiras as crianças 
aprendem a lidar e dominar a realidade a sua volta, eles tomam decisões, iniciativa, executam 
atividades e avaliam escolhas através de experimentações. Brincar as incentiva imaginar, se 
perguntar, se descobrir, bem como o mundo ao redor delas, uma vez que nessa fase elas 
confundem realidade, contos de fadas e contos criados por si mesmo. 
Um grande aliado dos professores é as ofinas desenvolvidas em sala de aula pois elas 
prendem a atenção dos alunos, incentiva-os a desenvolver as atividades, pois é uma forma 
divertida de aprender. Através delas eles precisam por a mão na massa, os mesmos trabalham 
em conjunto, para o sucesso da atividade. As oficinas fisícas apresentadas neste trabalho estão 
voltadas para a leitura, pois acreditamos filmente que um país livre precisa de individuos bem 
sucedido, ou seja, alfabetizado, letrado e leitores proeficientes. 
As brinquedotecas são um recurso indispensavel para a formação do aluno, porém 
nem todas as escolas despõem desse recurso. Isso obriga os professores a procurar outras 
formas de conseguir esses materiais, seja através de doações, comprando com o próprio 
salário, ou confeccionando com materiais reciclados. 
Falamos também sobre usar brinquedotecas virtuais como recurso pedagógico, elas 
facilitam a aprendizagem, pois expõem o aluno a desafios e experiencias semelhantes a uma 
10 
 
brinquedoteca real, porém de modo bem mais profundo, uma vez que eles tem acesso a sons, 
imagens o que torna a concentração mais facil e a aprendezagem mais divertida. 
 
5. Referencias bibliográficas. 
 
DA SILVA, Sheila Helena Conceição et al. BRINQUEDOTECA: UM ESPAÇO 
CRIATIVO–PROJETO DO CENTRO DE EDUCAÇÃO. 05/06/2020. 
HEIMBECKER, Aliuandra Barroso Cardoso; THOMÉ, Zeina Rebouças Corrêa. A 
BRINQUEDOTECA VIRTUAL ESPAÇO DO BRINCAR COMO SUPORTE 
PEDAGÓGICO PARA OS PROCESSOS DE INTERAÇÃO DOS COLETIVOS 
INTELIGENTES. In:[2019] Congreso Internacional de Educación y Aprendizaje. 2018. 
25/06/2020. 
Imagem 1: disponivel em: http://www.unisulvirtual.com.br/brinquedoteca-virtual-unisul/o-
projeto/o-que-e-a-brinquedoteca-virtual-unisulvirtual/ 25/06/2020 
MELO, Fabiana Carbonera Malinverni. Lúdicoe Musicalização na Educação Infantil. 
Uniasselvi 2011. 25/05/2020. 
SARDAGNA, Célio Antonio, POSSAMAI, Jackeline Maria Beber, Estratégias de leitura. 
Uniasselvi 2016. 24/06/2020.

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