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1 Nome das acadêmicas: Crislaine Dillenburg; Fernanda Monteiro Dos Santos; Gisele Aparecida Sohn; Panmela Suelen Hlippel Vieira Silva; Thuany Stefany de Jesus Sarate 2 Nomes do Professor tutor externo: Rosevani Valério Calvi Centro Universitário Leonardo Da Vinci – UNIASSELVI – PEDAGOGIA (PED1798) – Prática Indisciplinar VII 26/06/2020 BRINQUEDOTECAS COMO MEDIADORAS DO ENSINO. Acadêmicas: Crislaine Dillenburg; Fernanda Monteiro Dos Santos; Gisele Aparecida Sohn; Panmela Suelen Hlippel Vieira Silva; Thuany Stefany de Jesus Sarate. Tutora Externa: Rosevâni Valério Calvi Resumo: o presente trabalho tem como tema brinquedotecas, os objetivos propostos conhecer a origem das brinquedotecas; oficinas pedagógicas nas escolas para o desenvolvimento infantil e no ensino fundamental; conhecer a realidade de alguns professores, com exemplos vivenciados por educadores próximos as acadêmicas. Na realização da pesquisa se utilizou uma metodologia de revisão bibliográfica do ponto de vista de vários autores para embasamento teórico. Os materiais e métodos foram pesquisas bibliográficas trazendo vários autores, nelas foram realizados leituras e seleção das partes a compor a pesquisa. Teve ainda encontros entre as acadêmicas e para compor os objetivos, pesquisas em livros e na internet. E principalmente os encontros para a elaboração final do paper (prática interdisciplinar VII), com os resultados da pesquisa bibliográfica, expondo o que se foi aprendido. Primeiramente iremos conhecer a origem das brinquedotecas e como ela é vista por alguns pensadores. Em seguida falaremos sobre a importância delas. Palavras-chave: Brinquedotecas; escolas; aprendizagem na prática; brinquedotecas virtual. 1. Introdução. O presente trabalho tem como tema as brinquedotecas, seu foco é brinquedotecas como facilitadoras do ensino aprendizagem, seus objetivos são: Conhecer a origem das brinquedotecas; 2 Oficinas pedagógicas nas escolas para o desenvolvimento infantil e no ensino fundamental; Conhecer a realidade de alguns professores, com exemplos vivenciados por educadores próximos as acadêmicas. Esses objetivos foram definidos pelas acadêmicas através de discussões entre as mesmas, e se justificam pelo interesse das mesmas na realidade das salas de aulas fora da teoria. Primeiramente iremos conhecer a origem das brinquedotecas, como ela é vista por alguns pensadores. Em seguida falaremos sobre a importância delas como facilitadoras do ensino. 2. Fundamentação teorica. 2.1 Brinquedotecas: origem e algumas de suas atribuições. “É importante a criança brincar, pois ela irá se desenvolver permeada por relações cotidianas, e assim vai construindo sua identidade, a imagem de si e do mundo que a cerca”. (MALUF, 2003). (Apud: brinquedotecas: um espaço criativo – projeto do centro de educação, p. 4) As brinquedotecas sugiram na Europa na década de 1960, com o objetivo de garantir as crianças o direito de brincar e perceberem como é bom emprestar brinquedos e materiais lúdicos. No Brasil, as brinquedotecas chegaram na década de 80, ou seja, são recentes, tinham como objetivo de estimular as crianças a brincar livremente. De acordo com Cunha (2002, p. 13): Por ser um local onde as crianças permanecem por algumas horas, é um espaço onde acontece uma interação educacional. As pessoas que trabalham na brinquedoteca, os brinquedistas, têm formação profissional, são educadores preocupados com a felicidade e com o desenvolvimento emocional, social e intelectual das crianças. (Apud: Uniasselvi, Lúdico e musicalização na Educação Infantil, p. 180). Ao se referir as brinquedotecas, Santos (2000, p. 58) diz que: Falar sobre brinquedoteca é [...] falar sobre diversos espaços que se destinam à ludicidade, ao prazer, às emoções, às vivências corporais, ao desenvolvimento da imaginação, da criatividade, da auto-estima, do autoconteito positivo, da resiliência, do desenvolvimento do pensamento, da ação, da sensibilidade, da construção do conhecimento e das habilidades. (Apud: Uniasselvi, Lúdico e musicalização na Educação Infantil, p. 180). 3 Independente da época, cultura ou classe, brincadeiras e jogos fazem parte do cotidiano das crianças, pois elas vivem em um mundo de fantasia, sonhos e encantamentos onde a realidade e os contos de fadas se confundem. Para Nascimento (2006, p. 28): Quando falamos de brinquedotecas estamos falando de magia, de um convite para brincar, de desafios a vencer, de estruturas cognitivas a se organizar e se desenvolver. Estamos falando de um ‘mundo’ que se proporciona não apenas brincadeiras divertidas, mas o desenvolvimento físico, cognitivo, social e moral. (Apud: Uniasselvi, Lúdico e musicalização na Educação Infantil, p. 180). As brinquedotecas escolares são implantadas em instituições de Educação Infantil. Normalmente são apenas para suprir as necessidades de material pedagógico, são caracterizadas pela montagem de um acervo, dentro da própria sala como um espaço para brincar. Quando estão em uma sala separada os brinquedos são levados para a sala de aula e retornam ao local de origem ao final da atividade. “As atividades lúdicas fazem parte da vida do ser humano e, em especial, da vida da criança, desde o início da humanidade. Entretanto, essas atividades, por muitos séculos, foram vistas como sendo sem importância e tendo conotação pejorativa.” (SANTOS, 2000). (Apud: brinquedotecas: um espaço criativo – projeto do centro de educação, p. 4). Uma das funções das brinquedotecas nas escolas pode ser a sensibilização das crianças para a importância da preservação ambiental, já que nestes espaços elas aprendem a fabricar e brincar com brinquedos feitos de sucata, reaproveitados e artesanais. Os brinquedos de sucata e reaproveitados são facilitadores de projetos e trabalhos voltados a proteção do meio ambiente e o resgate de brinquedos e brincadeiras antigas. Já os artesanais influenciam o meio cultural. A formação de professores em Educação Ambiental poderia trabalhar com a idéia de reaproveitamento na confecção de brinquedos com este tipo de material promovendo, assim, uma maior conscientização e, ao mesmo tempo, dotaria o professor de ferramentas importantes para facilitar seu trabalho pedagógico. A utilização de material reaproveitado reduz o custo dos brinquedos permitindo que os mesmos possam ser reproduzidos em escolas que não possuam recursos financeiros. (Artigo A Educação Ambiental nos Espaços Formais de Ensino: brinquedotecas Virtuais como instrumentos de aprendizagem, p. 5) 2.2 Oficinas pedagógicas nas escolas para o desenvolvimento infantil e no ensino fundamental. Uma dos grandes desafios em sala de aula é a formação de um leitor eficiente, capaz de ler fluentemente, interpretar e principalmente compreender diferentes textos, de gêneros 4 variados. Para que isso ocorra é necessário que o aluno tenha acesso a todo tipo de informação, desde televisão, revistas, livros em quadrinho e internet. Por isso uma sugestão é desenvolver atividades e oficinas em sala de aula. Cabe a escola a função de “ensinar” os estudantes a escrita, leitura e o cálculo. [...] A escola assume a responsabilidade de iniciar a criança no processo de alfabetização [...] e de aperfeiçoar sua leitura. [...] A preparação do leitor efetivo passa pela adoção de um comportamento em que a leitura deixe de ser atividade ocasional para integrar-se à vida do sujeito como necessidade imperiosa, de que decorrem prazer e conhecimento. (SARAIVA, 2001, p. 23). (Apud: Estratégia de leitura, p 31). As oficinas apresentadas a seguir foram retidas do livro estratégias de leituras da faculdade Uniasselvi (2016, p. 149 a 152): Júri Assumido: Essa é uma atividade tradicional em nossas escolas. Trata-se de escolher uma personagem da obra lidae submetê-la a julgamento por suas ações. Também pode ser um acontecimento ou o próprio livro como um todo. O professor dividirá a turma em várias equipes, uma para cada função do julgamento. Haverá, assim, a equipe do promotor, a equipe da defesa, a equipe de jurados, a equipe da assistência. Apenas o juiz, a testemunha e a personagem a ser julgada são constituídas por um único aluno. Todos devem estudar suas tarefas antes do julgamento, inclusive com registro escrito dessa preparação. O julgamento é uma dramatização, com personagens e juízes vestidos a caráter. Após o julgamento, todos registram suas impressões em relatórios. Mudando a história: A atividade mais comum de mudar a história é aquela em que o professor retira o final para que os alunos escrevam outro. Aqui, como em qualquer outra atividade de mudança da história, o importante não é a coincidência entre o fim original e aquele criado pelo aluno, mas sim a coerência que se consegue estabelecer entre o desenrolar da narrativa e seu final. Essa atividade não precisa ser feita apenas com a exclusão do epílogo. O professor pode solicitar que os alunos reescrevam o fecho dado pelo autor, fazendo a história ganhar finais alternativos. A criação de novo texto ou a reescritura pode igualmente acontecer com o título e com uma personagem. No caso de novo título, é importante que se justifique sua escolha. Já em se tratando da personagem, pode ser nova ou já existente que passa a ocupar um papel mais importante ou, ainda, o próprio aluno ou um colega que entra na história. Outra forma interessante de mudar o enredo consiste em continuar a história a partir do ponto em que o autor a encerrou. Os alunos podem criar novos episódios no futuro ou no passado das personagens. Podem também expandir determinada cena com a inclusão de personagens ou ampliar seu significado pela incorporação de sonhos, pressentimentos e outros artifícios narrativos. Contos de fadas modernos: O professor pede aos alunos que relembrem as histórias de fadas que conheçam. Essa atividade é preferencialmente oral e o professor não precisa se preocupar em recuperar a totalidade das histórias, mas o maior número possível delas. Uma maneira de fazer isso é retomar o nome das personagens e tão logo as protagonistas forem identificadas, passar para outro conto de fada. Em seguida, os alunos são divididos em grupos, que devem escolher um conto de fada. O professor entrega para cada grupo um ou dois bilhetes com nomes de objetos modernos para serem incorporados à história. O conto de fadas do Chapeuzinho Vermelho, por exemplo, pode ser agraciado com DVD e os alunos precisam acrescentar essa palavra com criatividade e coerência na história. Ao final, faz-se uma roda de leitura das histórias. É uma ótima atividade para introduzir a leitura de narrativas que 5 reescrevem outras narrativas ou partem delas para gerar nova história, contos de fadas ou não. Feira literária: A feira literária pode ser uma simples exposição de cartazes, com poemas ou resultados das leituras feitas pelos alunos, ou um evento anual. No primeiro caso, pode ser uma atividade realizada em sala de aula para a própria turma ou para a turma vizinha. No segundo, tem-se um grande festival que envolve, preferencialmente, toda a escola e até público externo. Como tem um caráter de balanço das atividades, as feiras acontecem normalmente no final do ano letivo ou em data próxima, apresentando várias atividades de leitura literária, que vão da exposição de textos e livros confeccionados pelos alunos até dramatizações diversas. Essas oficinas visão o processo de leitura e a apresentação delas é uma estratégia para o desenvolvimento desse hábito, porque a leitura favorece a formação intelectual, desde o crítico ao imaginário. Para Cavalcanti (2002, p. 2): ”formar leitores é compromisso da família e da escola [...], não existe país livre e desenvolvido sem investimento na educação e na leitura.” (apud: Uniasselvi 2016, Estratégia de leitura). 2.3 Brinquedotecas virtuais como oficinas pedagógicas. As brinquedotecas são espaços onde as crianças podem se expressar livremente, onde encontra brinquedos com os quais pode interagir. Como afirma Cunha (1993, p. 36), é um espaço intencionalmente preparado para estimular as crianças a brincar, “possibilitando o acesso a uma grande variedade de brinquedos, dentro de um ambiente especialmente lúdico. É um lugar onde tudo convida a explorar, a sentir, a experimentar.” Nas últimas décadas com a crescente ascensão das novas tecnologias um novo tipo de brinquedo passou a fazer parte do cotidiano das crianças e adolescentes em idade escolar. Maria Luiza Belloni (2002), ao falar sobre mídia e educação traz o conceito de “cultura digitalizada”, na qual as pessoas, especialmente as crianças, estão inseridas desde que começam a interagir com o mundo que as cerca.” Com o crescente avanço das tecnologias e a facilidade que as crianças nascidas na era digital têm acesso a elas as escolas precisão se atualizar. Usar essa nova forma de brincar como aliada pode trazer um papel fundamental para um melhor e mais eficiente desenvolvimento na aprendizagem. E novas formas de formação continuada para os docentes. Beloni (2002) ao discorrer sobre a contribuição do uso do computador na escola afirma que todas as experiências vividas em ambientes educativos virtuais, que se constituem em modalidades especiais de interação, afetam de maneira muito positiva o desenvolvimento cognitivo, social e, até mesmo emocional, do ser humano. Os espaços destinados as brincadeiras e os brinquedos, em si, constituem, 6 na visão desse autor, instrumentos adequados e necessários às crianças. Assim sendo, as possibilidades dos meios informatizados associadas às experiências já vivenciadas com as brinquedotecas reais, 15 em diferentes circunstancias, resultam em práticas que podem ser associadas positivamente ao processo de aprendizagem. (MARISE MATOS GONÇALVES BRINQUEDOTECA VIRTUAL ESCOLAR – POSSIVEL APROXIMAÇÃO DA CRIANÇA AO BRINCAR E À APRENDIZAGEM, p. 14). Uma brinquedoteca virtual citada neste trabalho foi referência para o trabalho de (Marise Matos Gonçalves: brinquedoteca virtual escolar – possivel aproximação da criança ao brincar e à aprendizagem), ela buscava atender três metas para contribuir no processo de aprendizagem. • incentivar o uso de jogos ou atividades educativas informatizadas como parte integrante da metodologia utilizada nas aulas nas mais diversas áreas do conhecimento para que os estudantes possam ter uma melhor aprendizagem; • oferecer outras possibilidades de qualificar o tempo em que estudantes estão frente ao computador, buscando oferecer novas fontes de conhecimentos, uma vez que os alunos ficam vários momentos no laboratório sem um objetivo pedagógico (apenas “navegando na internet”); • disponibilizar para consulta, informações (em forma de links) sobre brincadeiras tradicionais da cultura popular, como por exemplo, a amarelinha. O objetivo deste item, é permitir que não caiam no esquecimento algumas brincadeiras utilizadas no passado. Atualmente poucos estudantes conhecem a maioria das brincadeiras que seus avós brincavam. Imagem 1: Jogos e brincadeiras oferecidos pela brinquedoteca virtual.. Fonte: https://www.google.com/search?q=brinquedoteca+virtual&rlz=1C1CHBD_pt- PTBR882BR882&sxsrf=ALeKk01i8OquMBIOOo0wyQ6uFkjwCVKayQ:1593142717676&source=lnms&tbm= isch&sa=X&ved=2ahUKEwjOvI2Ox57qAhUmErkGHUu5BMwQ_AUoAnoECAwQBA&biw=1366&bih=657 #imgrc=Z6Z9Rkjp41mwUM&imgdii=6qgH5b700zuBgM A Brinquedoteca Virtual está vinculada ao Curso de Pedagogia da UnisulVirtual, e configura-se como um Ambiente de Aprendizagem que permite aos acadêmicos a realização de Atividades Formativas de diversas Certificações do Projeto Pedagógico do Curso. O acadêmico tem, com a participaçãoem Atividades 7 Formativas na brinquedoteca, a oportunidade de pesquisar e elaborar novas propostas de ensino aprendizagem que envolva o lúdico como propulsor deste processo. (http://www.unisulvirtual.com.br/brinquedoteca-virtual-unisul/o-projeto/o- que-e-a-brinquedoteca-virtual-unisulvirtual/) A segunda esta disponível no ambiente virtual da faculdade Uniasselvi, porém é apenas para os acadêmicos de pedagogia, como meio de formação continuada. Ela ressalta a importância das brinquedotecas virtuais em ambientes escolares como recurso pedagógico. Atualmente o Brasil passa por uma pandemia que acabou fechando a porta das escolas, se a educação tivesse investido mais em tecnologia, em formação tecnológica para os docentes, hoje teríamos uma resposta melhor dos alunos a educação a distancia. As brinquedotecas virtuais se fossem mais exploradas nas escolas seriam de grande ajuda neste momento tão delicado. Belloni (2006) observa que as novas ferramentas tecnológicas, como a realidade virtual, vêm apresentar aos educadores novas formas de socialização e mediação do conhecimento que vão além das possibilidades metodológicas tradicionalmente utilizadas nas escolas. O aluno imerso no mundo virtual fora do espaço escolar, de certo modo não se sente mais tão motivado a aprender com as aulas expositivas comumente presente no cotidiano escolar. E, sua 42 apresentação – a partir do ato de aprender – à realidade virtual, cria nele um novo encantamento pelo aprender. Aprender a partir da realidade virtual pode trazer uma série de benefícios aos seus protagonistas. O respeito ao ritmo do aluno/a, a possibilidade de ter em seus colegas de grupo alguém que possa colaborar com sua aprendizagem, a coleta de textos, atividades que dêem apoio à sua aprendizagem com apenas um “clic” são alguns dos benefícios que se pode observar. A esse respeito, Moran (1995:24) diz que: os trabalhos de pesquisa podem ser compartilhados por outros alunos e divulgados instantaneamente na rede para quem quiser. Alunos e professores encontram inúmeras bibliotecas eletrônicas, revistas on line, com muitos textos, imagens e sons, que facilitam a tarefa de preparar as aulas, fazer trabalhos de pesquisa e ter materiais atraentes para apresentação. O professor pode estar mais próximo do aluno. Pode receber mensagens com dúvidas, pode passar informações complementares para determinados alunos. Pode adaptar a sua aula para o ritmo de cada aluno. Pode procurar ajuda em outros colegas sobre problemas que surgem, novos programas para a sua área de conhecimento. O processo de ensinoaprendizagem pode ganhar assim um dinamismo, inovação e poder de comunicação inusitada. (MARISE MATOS GONÇALVES BRINQUEDOTECA VIRTUAL ESCOLAR – POSSIVEL APROXIMAÇÃO DA CRIANÇA AO BRINCAR E À APRENDIZAGEM, p.42). Quando uma criança submerge no mundo dos jogos eletrônicos elas vivenciam experiências parecidas com as de uma brinquedoteca real, ou seja, absorvem muitas informações. Para Vygotsky (2007), é por meio da imaginação que a aprendizagem acontece. E as crianças trazem para o mundo real delas tudo que aprendem no virtual, além de que a interação é muito mais fácil, no virtual a criança tem acesso a imagens, sons, o que torna o aprendizado muito prazeroso. 8 3. Materiais e métodos. Os materiais e métodos são uma pesquisa bibliográfica e uma pesquisa de campo. A pesquisa de campo ocorreu por meio de observações feito durante o primeiro e o segundo estagio obrigatório realizado pelas acadêmicas. Neles fomos apresentadas a os métodos que os professores do município de Itaúba realizada suas atividades em sala e a um projeto com bonecas recicladas. As escolas não possuem brinquedotecas, então os professores arrecadam brinquedos todo ano e distribuem entre as salas de aulas para facilitar as atividades pedagógicas. E quando precisam de algum material específico para trabalhar e a escola não fornece muitas vezes acabam comprando com o próprio salário. Até o ano de 2019 as professoras da escola Elza Kooler Heller trabalhavam um projeto para a fabricação de bonecas com tampinhas de garrafa. Elas pediam às crianças que coletassem tampinhas de todos os tamanhos e cores e levassem para elas para a escola. Juntavam as tampinhas e com o auxílio das crianças montavam as bonequinhas para que eles levassem para casa no fim do ano. Elas contas como são impressionantes estes projetos, as crianças ficam muito empolgas tanto para a coleta quanto para a fabricação dos brinquedos. Afinal reaproveitamento valoriza a criatividade, a cooperação Outro exemplo disto é a nossa professora da faculdade que da aula em uma escola de ensino fundamental, ela quando a escola não fornece materiais para ela trabalhar acaba comprando os materiais com o próprio salário, uma vez que tem alunos especiais em sua sala e precisa encontrar outras formas de ensiná-lo e incluí-lo nas atividades, coisa que muitas vezes só consegue fazer através de atividades lúdicas. A pesquisa bibliográfica traz vários autores, nela foi realizado as devidas leituras e seleção das partes a compor o trabalho. Teve encontros entre as acadêmicas e para definir os objetivos, pesquisas em livros e na internete. E principalmente os encontros para a elaboração final do paper (prática interdisciplinar VII), com os resultados da pesquisa bibliográfica, expondo o que se foi aprendido. 9 Fonte: Gisele Aparecida Sohn, 2019, confecção de bonecas com materiais reciclados. Escola Múnicipal Elza Kooler Heller. 4. Resultados e discussões Os resultados e discussões estão relacionados com o fato que brincar se justifica por sim mesmo, é um processo natural e espontânio. Com jogos e brincadeiras as crianças aprendem a lidar e dominar a realidade a sua volta, eles tomam decisões, iniciativa, executam atividades e avaliam escolhas através de experimentações. Brincar as incentiva imaginar, se perguntar, se descobrir, bem como o mundo ao redor delas, uma vez que nessa fase elas confundem realidade, contos de fadas e contos criados por si mesmo. Um grande aliado dos professores é as ofinas desenvolvidas em sala de aula pois elas prendem a atenção dos alunos, incentiva-os a desenvolver as atividades, pois é uma forma divertida de aprender. Através delas eles precisam por a mão na massa, os mesmos trabalham em conjunto, para o sucesso da atividade. As oficinas fisícas apresentadas neste trabalho estão voltadas para a leitura, pois acreditamos filmente que um país livre precisa de individuos bem sucedido, ou seja, alfabetizado, letrado e leitores proeficientes. As brinquedotecas são um recurso indispensavel para a formação do aluno, porém nem todas as escolas despõem desse recurso. Isso obriga os professores a procurar outras formas de conseguir esses materiais, seja através de doações, comprando com o próprio salário, ou confeccionando com materiais reciclados. Falamos também sobre usar brinquedotecas virtuais como recurso pedagógico, elas facilitam a aprendizagem, pois expõem o aluno a desafios e experiencias semelhantes a uma 10 brinquedoteca real, porém de modo bem mais profundo, uma vez que eles tem acesso a sons, imagens o que torna a concentração mais facil e a aprendezagem mais divertida. 5. Referencias bibliográficas. DA SILVA, Sheila Helena Conceição et al. BRINQUEDOTECA: UM ESPAÇO CRIATIVO–PROJETO DO CENTRO DE EDUCAÇÃO. 05/06/2020. HEIMBECKER, Aliuandra Barroso Cardoso; THOMÉ, Zeina Rebouças Corrêa. A BRINQUEDOTECA VIRTUAL ESPAÇO DO BRINCAR COMO SUPORTE PEDAGÓGICO PARA OS PROCESSOS DE INTERAÇÃO DOS COLETIVOS INTELIGENTES. In:[2019] Congreso Internacional de Educación y Aprendizaje. 2018. 25/06/2020. Imagem 1: disponivel em: http://www.unisulvirtual.com.br/brinquedoteca-virtual-unisul/o- projeto/o-que-e-a-brinquedoteca-virtual-unisulvirtual/ 25/06/2020 MELO, Fabiana Carbonera Malinverni. Lúdicoe Musicalização na Educação Infantil. Uniasselvi 2011. 25/05/2020. SARDAGNA, Célio Antonio, POSSAMAI, Jackeline Maria Beber, Estratégias de leitura. Uniasselvi 2016. 24/06/2020.
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