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UNOPAR - Pedagogia - As práticas de Leitura em uma classe hospitalar

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FORMAÇÃO PEDAGÓGICA
As práticas de Leitura em uma classe hospitalar
Salvador- Ba
2020.1
fernanda santana de assis
As práticas de Leitura em uma classe hospitalar
Trabalho Interdisciplinar Individual apresentado ao Curso de Pedagogia à Universidade Norte do Paraná – UNOPAR VIRTUAL, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral das disciplinas: Aprendizagem de Ciências Naturais; Aprendizagem da Língua Portuguesa; Aprendizagem da Matemática; Aprendizagem da Geografia e História; Pedagogia em espaços não escolares; Estágio Curricular em Pedagogia III – Gestão Educacional e Espaços não escolares. Semestre: 6º / 7º.
Cidade-Estado
2020.1
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	04
2 DESENVOLVIMENTO	05
4 CONCLUSÃO	14
REFERÊNCIAS	15
3
1. INTRODUÇÃO
	A leitura tem sido historicamente um privilégio das classes dominantes; sua apropriação pelas classes populares significa a conquista de um instrumento imprescindível não só à elaboração de sua própria cultura, mas também à transformação de suas condições sociais (GARCIA, 2008). 
	O ato de ler é algo imprescindível ao ser humano. É por meio da leitura que se pode observar o mundo ao nosso redor de uma forma mais crítica, ela possibilita novos conhecimentos, habilidades, desperta sentimentos e emoções.
	Trabalhar o tema da importância da leitura nos hospitais reflete como os pacientes têm sido apresentados a esse tão importante instrumento de inserção social e de descoberta do mundo.
	Segundo o autor KLEIMAN (1995), ler é uma das competências mais importantes a serem trabalhadas com o paciente, principalmente após recentes pesquisas que apontam ser esta uma das principais deficiências do estudante brasileiro. Uma leitura de qualidade representa a oportunidade de ampliar a visão do mundo. Através do hábito da leitura o homem pode tomar consciência das suas necessidades, promovendo assim a sua transformação e a do mundo. 
	Sendo assim, a reflexão sobre o ensino e incentivo da leitura nos hospitais é de extrema importância nos dias de hoje. O presente trabalho busca refletir sobre a contribuição da leitura na formação do aluno dos anos iniciais nos espaços escolares e nos não escolares, acerca da importância da criação do hábito de ler desde os anos iniciais escolares. (RESCIA, 2011).
		O objetivo deste estudo é compreender as práticas de leitura em uma classe hospitalar.
2. DESENVOLVIMENTO
		A Educação infantil sofreu grandes transformações nos últimos tempos. O processo de aquisição de uma nova identidade para as instituições que trabalham com crianças foi longo e difícil. Durante esse processo surge uma nova concepção de criança, totalmente diferente da visão tradicional. Se por séculos a criança era vista como um ser sem importância, quase invisível, hoje ela é considerada em todas as suas especificidades, com identidade pessoal e histórica.
		Consideramos necessário enfatizar que ao se tratar da evolução histórica dos conceitos de infância e criança alguns autores utilizam estas expressões como sinônimos, entretanto, gostaríamos de ressaltar que temos ciência da diferença entre as concepções de infância e criança, sendo a primeira compreendida, em síntese, como uma etapa da vida da pessoa e, a segunda, como sujeito histórico, social e cultural.
		Ao longo da história, a educação vai redefinindo seu perfil de inovação ou manutenção das relações sociais, adaptando-se aos modos de formação técnica e comportamental, de acordo com a produção/reprodução das formas particulares de organização do trabalho e da vida em sociedade.
		Na história do Brasil, pode-se dizer que raramente existiu uma proposta educacional articulada e de longo prazo, pois os governos ocupantes do poder e seus respectivos representantes na educação, na maioria das vezes, propuseram políticas que privilegiavam visões pessoais e de grupos que tinham interesses particulares sobre como conduzir o nosso sistema educativo. 		Devido a isso, as várias reformas sofridas ao longo da história da educação brasileira, pouco ou nada influenciaram nas atividades pedagógicas dos professores: estes continuaram trabalhando como sempre fizeram, utilizando os conhecimentos acadêmicos e profissionais adquiridos ao longo de sua trajetória pessoal e docente, e os grandes fins ou modificações propostas para educação se reduziram a declarações em forma de leis ou decretos, sem muita aplicabilidade na prática.
A concepção de infância dos dias atuais é bem diferente de alguns séculos atrás. É importante salientar que a visão que se tem da criança é algo historicamente construído, por isso é que se pode perceber os grandes contrastes em relação ao sentimento de infância no decorrer dos tempos. O que hoje pode parecer uma aberração, como a indiferença destinada à criança pequena, há séculos atrás era algo absolutamente normal. Por maior estranheza que se cause a humanidade nem sempre viu a criança como um ser em particular, e por muito tempo a tratou como um adulto em miniatura.
O sentimento de infância não significa o mesmo que afeição pelas crianças corresponde à consciência da particularidade infantil, essa particularidade que distingue essencialmente a criança do adulto, mesmo jovem (Áries, 1978: 99).
Nessa perspectiva o sentimento de infância é algo que caracteriza a criança, a sua essência enquanto ser, o seu modo de agir e pensar, que se diferencia da do adulto, e, portanto merece um olhar mais específico.
A primeira idade é a infância que planta os dentes, e essa idade começa quando a criança nasce e dura até os sete anos, e nessa idade aquilo que nasce é chamado de enfant (criança), que quer dizer não-falante, pois nessa idade a pessoa não pode falar bem nem tomar perfeitamente as palavras, pois ainda não tem seus dentes bem ordenados nem firmes.
As grandes transformações sociais ocorridas no século XVII contribuíram decisivamente para a construção de um sentimento de infância. As mais importantes foram as reformas religiosas católicas e protestantes, que trouxeram um novo olhar sobre a criança e sua aprendizagem. Outro aspecto importante é a afetividade, que ganhou mais importância no seio na família.
Essa afetividade era demonstrada, principalmente, por meio da valorização que a educação passou a ter. A aprendizagem das crianças, que antes se dava na convivência das crianças com os adultos em suas tarefas cotidianas, passou a dar-se na escola. O trabalho com fins educativos foi substituído pela escola, que passou a ser responsável pelo processo deformação. As crianças foram então separadas dos adultos e mantidas em escolas até estarem "prontas" para a vida em sociedade. (Ariès, 1978).
	Atividades
Etapa 1 
Contato inicial com a escola: primeiramente ocorre uma conversa com a diretora responsável, que certamente atenderá a solicitação e autorizar a observação, desde que a professora da sala também esteja de acordo.
Marca-se um outro dia no qual houve uma reunião com a professora. Explica-se á ela que a observação seria realizada somente no momento da brincadeira, ou seja, nos horários em que as crianças fossem desenvolver as atividades lúdicas.
Etapa 2 
Início das observações: inicia-se a observação no primeiro dia, depois do horário do lanche, já que de acordo com a rotina da sala, a próxima atividade seria a atividade lúdica. 
Ao chegar na sala de aula, a professora explica ás crianças que duas “professoras” as observariam. Nos primeiros minutos, algumas crianças podem estranhar as novas integrantes da sala, ou seja, olhar desconfiadas para as pesquisadoras, podem não vir a interagir. 
De acordo com a Situação Geradora de Aprendizagem, onde Laura é professora-pedagoga dos anos iniciais do Ensino Fundamental há alguns anos. Ela atua na parte da manhã em uma escola municipal no interior de Minas Gerais e já trabalhou desde o 1º até o 5º ano. A professora recebeu um convite para lecionar para crianças hospitalizadas. Inicialmente, sentiu-se bastante insegura,já que nunca havia trabalhado em espaços não escolares, entretanto, resolveu vencer mais esse desafio e aceitou o convite.
A partir da orientação realizada pela direção do hospital, a professora Laura começou a refletir sobre a elaboração do projeto solicitado, mas muitas dúvidas permearam seus pensamentos: “Esse projeto de leitura será somente para as crianças ou poderá ser ampliado para os seus familiares?”.
Projeto de Leitura
Toda ação educativa desenvolvida no projeto tem a leitura como eixo condutor. A leitura no ambiente hospitalar é uma atividade agradável, que não só preenche o tempo ocioso, mas também propicia e dinamiza a compreensão e atribuição de sentido sobre o conteúdo a ser desenvolvido.
Outro papel importante da leitura, principalmente a literatura infantil ou infanto-juvenil, é a capacidade de despertar, estimular a fantasia, a imaginação, a criatividade e envolver emocionalmente a criança hospitalizada ao ponto de amenizar o estado de ansiedade em que muitos se encontram.
No Hospital São Vicente de Paula, em Convênio com o Curso de Pedagogia da Unicentro Campus Guarapuava, é desenvolvido um projeto de leitura muito interessante.
POR QUE USAR HISTÓRIAS, PARÁBOLAS, FÁBULAS NA INTRODUÇÃO DOS CONCEITOS DESTA DISCIPLINA EDUCAÇÃO E SAÚDE EM CONTEXTO HOSPITALAR?
Estudos e pesquisas realizados comprovaram cientificamente que muitas crianças na faixa etária que compreende os seis anos, se alfabetizam quando têm contato com as práticas de leitura e escrita, inclusive em situações não escolares. Por isso, é importante aproximá-los desde a educação infantil, de livros e outros tipos de material escrito, além de fazê-los entrar em contato com o próprio nome, dos familiares e amigos a fim de que, aprendam a reconhecê-los e escrevê-los.
A contação de histórias é uma prática válida para alfabetização inicial porque influencia demais no processo de aquisição da escrita e além de não impedir a criança de brincar, estimula sua imaginação, desenvolve sua criatividade, permite a imersão na cultura escrita e falada, amplia as possibilidades de explorar e desenvolver movimentos corporais como dança, teatro, mímica e outros.
EM SALA DE AULA, temos trabalhado com vários textos para que os alunos deste curso, tenham seu vocabulário e repertório de histórias, fábulas e etc., ampliado, de maneira que, findo o semestre, o aluno se sinta capacitado para o trabalho com o educando em situação hospitalar aliando o lúdico ao saber científico, tendo multiplicadas as suas chances de êxito enquanto educador.
Atividades sobre Hábitos Alimentares e atividades de leitura.
OPHIR LOYOLA PREPARA SEMANA FOLCLÓRICA PARA AS CRIANÇAS COM CÂNCER
Em comemoração ao Dia do Folclore, 22 de agosto, os coordenadores do Projeto Prosseguir, realizado no Hospital Ophir Loyola(PA), prepararam uma programação especial para as crianças em tratamento de câncer. É a Semana Folclórica da Classe Hospitalar.
Durante uma semana os pacientes da ala de quimioterapia infantil farão diversas atividades.
A programação começa com a exibição do filme Tainá. O objetivo é mostrar para as crianças o poder que elas possuem e assim motivá-las a lutar pela vida.
Depois, os jovens assistirão à apresentação do grupo musical Vale da Música e participarão de duas oficinas, onde confeccionarão barcos em miriti e ouvirão a lenda da Cobra Grande.
Os alunos da primeira à quarta série vão expor as pesquisas que realizaram sobre o folclore regional. Na ocasião, serão apresentadas lendas paraenses e amazônicas, além de trabalhos sobre as comidas típicas e curiosidades do imaginário popular.
Será apresentado também o espetáculo da palhaça Barriga, que dançará, fará apresentação musical e teatral e também vai ler poesias e contar lendas.
PROSSEGUIR - Pioneiro no Pará em classe hospitalar, o Prosseguir tem o objetivo de assegurar às crianças e adolescentes, em tratamento Clínico e Cirúrgico o direito à educação pela continuidade do processo ensino-aprendizagem e reintegração ao grupo escolar.
O projeto proporciona condições para o resgate da auto-estima das crianças e adolescentes, minimiza suas perdas sociais, psicológicas e cognitivas e integra cliente, família e escola.
Em todas as atividades do Projeto, estão sendo beneficiadas, em média, 185 crianças e adolescentes nos seguintes programas educacionais: assessoramento pedagógico à escola e ao aluno, que já se encontra reintegrado a dinâmica escolar; apoio pedagógico ao aluno internado; recreação; arte-educação e classe hospitalar.
DORME RUAZINHA É TUDO ESCURO!
Mário Quintana
Dorme ruazinha É tudo escuro
E os meus passos, quem é que pode ouvi-los?
Dorme teu sono sossegado e puro,
 Com teus lampiões, com teus jardins tranqüilos
Dorme Não há ladrões, eu te asseguro
Nem guardas para acaso perseguí-los
Na noite alta, como sobre um muro,
As estrelinhas cantam como grilos
O vento está dormindo na calçada,
O vento enovelou-se como um cão
Dorme, ruazinha Não há nada
Só os meus passos Mas tão leves são,
Que até parecem, pela madrugada,
Os da minha futura assombração
Do livro: Antologia poética para a infância e a juventude, Ed. Henriqueta Lisboa, 
Rio de Janeiro, INL: 1961.
Mário Quintana para as crianças do hospital Santo Antônio (Porto Alegre)
Uma série de atividades marca o aniversário do poeta Mário Quintana no Hospital da Criança Santo Antônio. No dia 28 de junho, às 16h, na sala de recreação do 5º andar, os pequenos pacientes assistirão à peça Pé de pilão, produzida por Elena Quintana, sobrinha do poeta.
Em 20 de junho, o espetáculo Rua dos Cataventos abriu a exposição Arte Hospitalar no Centenário de Mário Quintana, que fica à disposição do público no segundo andar do hospital até o dia 30 de junho . Compõem a mostra trabalhos produzidos pelos pequenos pacientes do Hospital da Criança Santo Antônio nas oficinas sobre o poeta, realizadas de 15 de maio a 5 de junho.
Histórico
As oficinas foram ministradas pela arte-educadora Leonor Pereira, que falava às crianças, de forma voluntária, sobre a infância do menino azul, como era chamado o poeta, por ter a pele muito clara, o que salientava seus vasos sangüíneos. Leonor também fazia a leitura da obra Lili inventa o mundo, propondo aos pacientes mostrarem, através de desenhos e massa de modelar, como perceberam os personagens da obra literária.
Leonor é professora aposentada e ministra oficinas relacionadas à arte e à literatura na Casa de Cultura Mário Quintana e é voluntária no hospital desde 2003.
Propôs a oficina sobre Mário Quintana em virtude da comemoração do centenário de nascimento do poeta e da relação que o hospital pediátrico tem com ele trechos da obra Lili inventa o mundo decoram as paredes do Santo Antônio.
O QUE: Peça Pé de pilão e exposição Arte hospitalar no centenário de Quintana
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Contos no Hospital
Contar histórias no Hospital é um remédio pra a alma. Uma descontração concentrada num outro mundo. Um certo alívio momentâneo que fortalece a fé na cura por mais tempo.
Zéllus, com sua mala recheada de livros, jogos e brinquedos, leva encantamento, alegria e divertimento para as crianças internadas no Hospital Ana Costa. Além de Contador de Histórias, Zéllus é também ouvidor de histórias, pois tanto as crianças como as senhoras, como os senhores que visita têm necessidade de contar suas histórias de vida, aventuras, emoções, etc.
A presença de um Contador de Histórias no Hospital tem surtido muito bom efeito, e pacientes e visitantes têm agradecido muito pela iniciativa do Hospital Ana Costa (litoral sul de SP) oferecer este serviço de Humanização. Literatura, neste caso, é mais que cultura e conhecimento. É um bálsamo, um alento. Uma ponte da alma para o corpo
" A ALEGRIA IMPULSIONA AS CÉLULAS DA ESPERANÇA "
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Finalmente, é preciso dizer que a literatura pode colaborar para a própria formação médica. Muitas escolas de medicina pelo mundo, inclusive no Brasil, estão incluindo nocurrículo a disciplina Medicina e Literatura.
Através de textos como A Morte de Ivan Illich, do escritor russo Léon Tolstoi (em que o personagem sofre de câncer), A Montanha Mágica.
	Por meio dos contos é possível fazer com que as crianças diminuam o estresse causado pelos procedimentos dolorosos; pela falta da sua casa; dos seus brinquedos; da escola e de familiares. A Literatura faz com que as crianças descubram lugares fascinantes criados através da imaginação podendo assim viajar para outros planetas sem sair do leito do hospitale ainda propicia a continuidade do seu desenvolvimento cognitivo e social, mesmo estando afastadas da escola tradicional.
Assim, há particularidades do acompanhamento pedagógico em classes hospitalares. A Pedagogia Hospitalar é um processo alternativo de educação, pois ultrapassa os métodos tradicionais escola/aluno, buscando dentro da educação formas de apoiar o paciente no hospital. É um atendimento que pode auxiliar no processo de recuperação do paciente, caracterizado como uma nova modalidade educacional. Conforme Ceccim apud Ortiz e Freitas “ parece-me que, para a criança hospitalizada, o estudar emerge como um bem da criança sadia e um bem que ela pode resgatar para si mesma como um vetor de saúde no engendramento da vida, mesmo em fase do adoecimento e da hospitalização” (2005, p.47).[1]
	A pedagogia hospitalar é um desafio, nesta área o pedagogo desenvolve um trabalho solidário ajudando pacientes prejudicados na sua escolarização, proporcionando conhecimento e qualidade de vida ao paciente. A educação no hospital tem como princípio, o atendimento personalizado ao educando na qual se trabalha uma proposta pedagógica com as necessidades, estabelecendo critérios que respeitem a patologia do paciente. No hospital a criança está longe do seu cotidiano voltado pelos amigos, brincadeiras e escola entrando em contato com integrantes do hospital enfermeiras, médicos além da família, por isso e fundamental a atenção do educador, em articular atividades para a aceitação do paciente no hospital.
	O pedagogo que desenvolve seu trabalho no ambiente hospitalar tem uma importante função na sociedade, é um espaço novo para a atuação do mesmo por isso deve ter clareza da sua atuação neste espaço que envolve muitos cuidados e dedicação pois os pacientes envolvidos no processo de aprendizagem necessitam de muita atenção e compreensão. As crianças e adolescentes que ali permanecem precisam de muito apoio tanto físico quanto emocional e o pedagogo pode contribuir para que a melhora deste paciente seja satisfatória pois o pedagogo tem a possibilidade de aliviar a ansiedade da criança através de suas praticas pedagógicas voltada para a mesma envolvendo a família que e muito importante neste processo de cura e recuperação da criança.
	A classe Hospitalar é uma necessidade para o hospital, para as crianças, para a família e para a equipe de profissionais ligados a educação e a saúde. Sua criação é social e deve ser vista com seriedade.
	Com a leitura dos livros é possível integrar as crianças com a família e funcionários promovendo estímulos para o processo de cura da criança. As tensões causadas pelos procedimentos dolorosos e o dia-a-dia exaustivo, também são amenizadas com os contos, trazendo a descontração.
	Matos (2001) apresenta em seu livro sob título “Quando você está doente ou internado” um guia de como a criança doente pode se divertir, ficar conectadas com a família e os amigos e ajudarem a si próprias a sarar. Ajuda ainda à criança lhe dar com os sentimentos mais confusos como medo, tristeza e solidão.
CONCLUSÃO
		Por meio da produção deste portfólio, é possível dizer que a Literatura no instante que é utilizada de maneira conveniente dentro dos ambientes hospitalares é considerada como forte coligada na metodologia de ensino-aprendizagem das crianças, enricando a inventividade e o imaginário e além de ser um componente de prosseguimento ou em alguns casos o princípio da escolarização de crianças e adolescentes.
		Nesse instante, o docente poderá viver a cada momento no hospital um novo experimento de anseios, sensibilidade e caridade admitindo lógico que a sua abrangência de desempenho vai afora das salas de aula.
		Portanto, é reafirmada a precisão de uma instrução mais diversificada para o profissional de pedagogia onde possa colocá-lo diante do mundo, com a flexibilidade que as novas temporadas estabelecem. 
		Por fim, é através do ensino da leitura que se abre portas e universos seja para crianças como para adultos, começarem a ver o mundo de forma diferente. 
REFERÊNCIAS
BRANQUINHO, Livia Alves. A Prática da Pedagogia da Educação Atual. 2012. Acessado em: 24 de Março de 2020. Disponível em: http://meuartigo.brasilescola.com/pedagogia/a-pratica-pedagogica-educacao-atual.htm
CARLOS, Jairo Gonçalves. Interdisciplinaridade no Ensino Médio: desafios e potencialidades. Acessado em: 24 de Março de 2020. Disponível em: http://vsites.unb.br/ppgec/dissertacoes/proposicoes/proposicao_jairocarlos.pdf
MATOS, E. M.; MUGGIATII, M. Pedagogia Hospitalar. Curitiba: Champagnat, 2001.
GADOTTI, M. Perspectivas atuais da educação. Porto Alegre: Ed. Artes Médicas, 2000.
PILETTI, N. Sociologia da educação. 18ª ed. São Paulo: Ática, 2001.
RESCIA, Ana P. Dez anos de LDB. 2011. Acessado em: 24 de Março de 2020. Disponível em: http://www.suapesquisa.com/educacaoesportes/ldb.htm
SIMON, M. A. “Reconstructing Mathematics Pedagogy from a Constructivist Perspective. Journal for research in Mathematics Education”, Vol. 26, n° 2. p. 114-145, 1995.
Sociedade Brasileira de História da Educação. Educação no Brasil. 2012. Editora: Autores Associados. Temas: Pedagogia. Acessado em: 24 de Março de 2020. Disponível em: http://www.suapesquisa.com/educacaobrasil/
TEIXEIRA, Anísio. Educação no Brasil. 2012. Editora: UFRJ Editora. Temas: Pedagogia, Educação Brasileira. Acessado em: 24 de Março de 2020. Disponível em: http://www.suapesquisa.com/educacaobrasil/

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