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Práticas de leitura em classes hospitalares

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4
Sistema de Ensino Presencial Conectado
pedagogia – 7º semestre
ANNE CATHERINE MENEZES PAULA
CAMILA PIRES DA SILVA
EDUARDA NOGUEIRA BASTOS DA SILVA
ÉRIKA REIS DA SILVA MELLO
MARCIANY DE SOUZA ALVARENGA
MARIA ANTÔNIA DOS SANTOS SARAIVA
“AS PRÁTICAS DE LEITURA EM UMA CLASSE HOSPITALAR.” 
Macaé
2020
ANNE CATHERINE MENEZES PAULA
CAMILA PIRES DA SILVA
EDUARDA NOGUEIRA BASTOS DA SILVA
ÉRIKA REIS DA SILVA MELLO
MARCIANY DE SOUZA ALVARENGA
MARIA ANTÔNIA DOS SANTOS SARAIVA
“AS PRÁTICAS DE LEITURA EM UMA CLASSE HOSPITALAR.”
Trabalho em grupo apresentado ao Curso de Pedagogia da UNOPAR – Universidade Norte do Paraná, como requisito parcial para a obtenção de média semestral. Disciplinas: Aprendizagem da Lingua Portuguesa, Pedagogia em Espaços Não Escolares, Aprendizagem da Geografia e História, Aprendizagem de Ciências Naturais, Aprendizagem da Matemática, Ed. Lógica Matemática.
Tutor à Distância: Crisangela Biassi de Almeida
Tutor presencial: Kézzia do Nascimento Machado.
Macaé
 2020
SUMÁRIO 
INTRODUÇÃO	3
DESENVOLVIMENTO	4
CONSIDERAÇÕES FINAIS 	9
REFERÊNCIAS..........................................................................................................10
INTRODUÇÃO
Este trabalho é uma Produção Textual Interdisciplinar em Grupo que tem como tema: “As práticas de leitura em uma classe hospitalar”.
Tem o objetivo de possibilitar a aprendizagem interdisciplinar dos conteúdos desenvolvidos nas disciplinas desse semestre e, também, consolidar uma consciência a respeito da educação inclusiva na situação de internamento de um aluno, utilizando a leitura para mediar outros conteúdos e para desenvolver a criatividade, o gosto pela leitura, ampliando seu vocabulário e levando alegria para esse ambiente tão desagradável para as crianças.
O pedagogo hospitalar tem papel fundamental dentro da educação pois tem como finalidade acompanhar a criança ou adolescente no período de ausência escolar, internados em instituições hospitalares. O desafio não é resgatar a escolaridade do paciente infantil e sim transformar essas realidades, para que haja uma aproximação entre elas. 
A pedagogia hospitalar poderá atuar nas unidades de internação ou na ala de recreação do hospital e o papel do professor no ambiente hospitalar é colaborar como agente para a não exclusão dos pacientes enfermos.
Desta forma, o tema desenvolvido é muito importante, pois permite repensar a futura prática e se preparar para desenvolver ações com as crianças/pacientes nesse espaço, rompendo os desafios presentes, de modo que venha compreender e orientar a respeito do processo de inclusão, por meio de ações e estratégias educativas os alunos/pacientes em situação de internamento hospitalar ou tratamento de saúde, de forma a desenvolver práticas pedagógicas em ambientes hospitalares, tendo em vista que a educação não ocorre apenas na escola e que o ambiente hospitalar é um importante espaço onde a educação se desenvolve.
A leitura que é tão incentivada em espaços escolares, deve ser também estimulada em espaços não escolares.
 
 
DESENVOLVIMENTO 
O pedagogo também pode desenvolver suas atribuições para além do espaço escolar, podendo este dar sequência ao processo de escolarização daquela criança ou adolescente que por algum motivo não pode frequentar a rotina da sala de aula.
A pedagogia hospitalar é um ramo original da ciência pedagógica e está ligada à área da saúde, visto como seu foco de intervenção são as crianças e adolescentes hospitalizados e a sua atuação e aplicação de uma metodologia adaptada para melhor desenvolver atividades com essas crianças. Em buscar de proporcionar dinâmicas diferentes e interessantes.
As classes hospitalares iniciaram no Brasil em 1950 no Hospital Jesus, porém existem registros que mostram que essa prática é bem mais antiga. Essas Classes Hospitalares só foram reconhecidas em 1994.
 As Classe Hospitalar é reconhecida por meio da criação de uma legislação para a criança e adolescente hospitalizado, através da resolução nº 41 de outubro de 1995, no item 9, onde diz que a criança e adolescente possui o “direito de desfrutar de alguma forma de recreação, programas de educação para a saúde, acompanhamento do currículo escolar durante sua permanência hospitalar” (BRASIL, 1995) 
Dessa forma, com base na história e surgimento do hospital, o qual se instalou pela visão do grande número de pessoas que sofriam devidos não terem e nem receberem atendimento hospitalares e também profissionais se capacitarem para da mesma forma ajudar as crianças atendidas ali com ensino e aprendizado adequado, para fazer com que as mesmas melhorem em saúde e aprendam no tempo que ficar no hospital em tratamento. 
Para Cavalcante, Guimarães e Almeida (2009), a criança e/ou adolescente, quando hospitalizados, veem-se, durante um período, impedidos de praticar as atividades que antes realizavam no seu cotidiano, como por exemplo: brincar, estudar, passear. “Desta forma o pedagogo hospitalar realiza atividades que geram a socialização, diversão e aprendizagem, favorecendo nas estratégias de enfrentamento da doença pelo paciente”. (CAVALCANTE, GUIMARÃES & ALMEIDA, 2009, p. 02).
Analisando a grande importância e o contexto de surgimento da pedagogia hospitalar, é possível observar que apesar de extremamente necessária e de essencial importância para o acompanhamento escolar, o desenvolvimento da criança, seu convívio social e inclusive para o enfrentamento de qualquer doença ou problema de saúde do paciente, ainda é um tema bastante controverso, pouco manifesto e debatido nos cursos acadêmicos para a formação de professores e pedagogos.
Essa realidade precisa mudar, pois o campo pedagógico é bastante vasto e necessita ser estudado pelos acadêmicos com o intuito de prepará-los e capacitá-los da melhor forma possível para atuar nesse campo quando necessário.
A Pedagogia Hospitalar tem a finalidade de proporcionar auxílio e atendimento nas áreas sentimentais de emoção e humana. A atuação Pedagogia Hospitalar ocorre através de diversas atividades lúdicas e interdisciplinares como a arte de contar histórias, brincadeiras, jogos pedagógicos e linguísticos, dramatização, possibilitando dar continuidade aos estudos no hospital. A sistematização do trabalho de Pedagogia hospitalar dependerá da instituição, ou seja, do acesso prático e adequado do campo físico proporcionado pelo hospital. 
 A educação quando bem transmitida proporciona a mediação e acesso a diversas transformações sociais, com o intuito de uma sociedade mais justa e igualitária, e com as demandas da formação continuada surgem alterações no espaço educacional, como é o caso da Pedagogia Hospitalar que pretende atender um público alvo de crianças, jovens e adolescentes em tratamento hospitalar de longo ou curto prazo para responder e valorizar seus direitos a educação e a saúde.
A presença de um pedagogo no hospital faz toda a diferença, pois de uma forma, ele faz com que a criança tenha experiências que já conhece e faz com que a mesma tenha momentos alegres e divertidos com aulas lúdicas e dinâmicas, sendo fundamentais para que a criança retome as atividades que antes estava acostumada a fazer diariamente, e assim ampliar sua autoestima, podendo, dessa forma, diminuir a dor e a tristeza.
Podemos perceber a necessidade de que estes profissionais estejam tecnicamente aptos nesta modalidade educacional para a garantia de um acompanhamento pedagógico-educacional mais eficiente a estes alunos. É necessário o reconhecimento da atual ampliação que está em torno do conceito da prática educativa, já que esta acompanha toda a diversificação das ações pedagógicas inerentes a sociedade atualmente. 
De acordo com o Ministério da Educação (2002), esses profissionais devem ter formação nos cursos de Pedagogia ou licenciaturas, e formação pedagógica preferencialmente em Educação especial, cursos sobre noções de doenças e condições psicossociais e suas características decorrentes.A formação é essencial para: 
[...] adaptar, criativamente, essas práticas às novas realidades que se apresentem. Assim, o educador, buscando novas soluções por meio do autoconhecimento, com o deslumbrar de outras fontes e assumindo o compromisso da transformação pessoal e social, passa a se tornar, juntamente com os demais profissionais da área da saúde, os artífices de uma nova proposta integrada, com a devida abertura para o desempenho de funções políticas e sociais em que se manifestem as eventuais necessidades de educação. (MATOS; MUGIATTI, 2006, p.24-25).
Visto que, o professor ao atuar nessas classes deve atentar-se para uma pluralidade de aspectos que são inerentes ao cotidiano hospitalar e que demonstram a diversidade de se trabalhar com educandos hospitalizadas. Assim, os professores hospitalares precisam ter a sensibilidade na escuta e na compreensão do aluno enfermo. Sendo está uma habilidade que não é ensinada em nenhum curso e que deve ser desenvolvida por estes profissionais a partir de sua prática, uma prática humanizada.
A leitura pode ser uma grande aliada do professor que precisa desenvolver práticas pedagógicas que auxiliam no desenvolvimento das crianças atendidas, sendo articulada com outros conteúdos. A leitura crítica e significativa é um passo fundamental para a construção do conhecimento significativo e relevante.
A literatura, principalmente a literatura infantil ou infanto-juvenil, tem a capacidade de despertar a imaginação, estimular a fantasia e a criatividade envolvendo a criança hospitalizada e amenizando a ansiedade. Ela proporciona momentos prazerosos e permite o acesso ao mundo da ficção, poesia, imaginação e arte.
Ler histórias para crianças, sempre, sempre [...] É poder sorrir, rir, gargalhar com as situações vividas pelas personagens, com a ideia do conto ou com o jeito de escrever dum autor e, então, poder ser um pouco cúmplice desse momento de humor, de brincadeira, de divertimento [...] É também suscitar o imaginário, é ter a curiosidade respondida em relação a tantas perguntas, é encontrar outras ideias para solucionar questões (como as personagens fizeram [...]).( Abramovich 1995, p.17).
PROJETO DE LEITURA
	TEMA:
	Clássicos infantis
	JUSTIFICATIVA:
	Ler histórias é um meio significativo para se trabalhar com as crianças, porque elas estão carregadas de emoções, prendem a atenção dos pequenos e facilita a aprendizagem de outros conteúdos.
	OBJETIVO GERAL:
	Utilizar a leitura para estimular a aprendizagem e para amenizar a ansiedade das crianças hospitalizadas.
	OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
	- Despertar e incentivar o interesse pela leitura.
- Aproximar o aluno do universo escrito e dos portadores de escrita para que  possam manuseá-los, reparar na beleza das imagens, relacionar texto e ilustração, manifestar sentimentos, experiências, ideias e opiniões, definindo preferências e construindo critérios próprios para selecionar o que irá ler.
- Compreender a intenção, o ponto de vista de quem escreve fazendo uma leitura crítica, reconstruindo o sentido, segundo suas vivências, ampliando sua visão de mundo.
- Auxiliar o aluno no processo de constituição da sua identidade e na formação de valores próprios.
- Enriquecer o vocabulário.
	METODOLOGIA:
	- Exibição de filmes na brinquedoteca do hospital para grupos pequenos de pacientes e com filmes de curta duração.
- Teatro de fantoches;
- Leitura compartilhada (feita pela professora e pelo aluno);
- Jogos de leitura;
- Produções artísticas a partir das histórias lidas.
- Produção textual sobre as histórias.
- Formular uma história a partir de objetos retirados de uma mala.
- Brincadeiras de rimar.
- Confecção de um mini livro de história.
- Formular um novo final para uma história contada.
	RECURSOS DIDÁTICOS:
	- Livros de histórias
- Fantoches
- Jogos
- Papéis
- Tintas
- Pincéis
- Lápis de cor
- DVD com um clássico infantil.
- Mala com objetos variados
- Folhas de papel A4
	AVALIAÇÃO:
	Será realizada a avaliação da leitura  do aluno pela professora, que estabelecerá critérios e os divulgará aos alunos; a fim de monitorar, principalmente, os avanços e os resultados do projeto. Além disso, a professora realizará atividades sequenciais de  produção escrita que demonstrarão que objetivos foram alcançados e quais adequações serão necessárias durante o desenvolvimento do projeto, para que as atividades de leitura auxiliem no desenvolvimento da competência escritora do aluno.
	REFERÊNCIAS:
	Projeto de leitura: Ler é um prazer Disponível em: www.francisprofessora.blogspot.com Acessado em 08/04/2020
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ao longo deste estudo foi discutida a importância da Pedagogia hospitalar e da leitura como facilitadora para amenizar a ansiedade das crianças hospitalizadas e também a atuação do pedagogo nesse espaço, possibilitando a expansão de suas habilidades e capacidades de trabalhar em diversos espaços além da escola. 
Dessa forma, os ambientes hospitalares devem possibilitar e oferecer um atendimento de valorização e respeito a cada paciente, em que o mesmo seja visto em todas as suas extensões, e não apenas pela sua necessidade de saúde e tratamento estabelecido. Deste modo, se faz essencial que todos os envolvidos neste meio deste aos gestores, pedagogos, enfermeiros, médicos e demais profissionais, necessitem se envolver e buscar o alcance dos benefícios de atendimento humanizado do sistema de saúde. 
As crianças que se encontram hospitalizadas muita das vezes sentem-se tristes e desanimadas, por razão de sair de seu ambiente de conforto e mudar sua rotina diária, assim com a contribuição e presença do pedagogo neste espaço, é possível fazer com que a criança mantenha sua aprendizagem mesmo neste local, e continue desenvolvendo seu conhecimento para quando terminar o tratamento e retornar a escola não esteja em atraso nos conteúdos e possa continuar de onde parou.
	
REFERÊNCIAS
ABRAMOVICH, F. Literatura infantil: gostosuras e bobices. 5.ed. São Paulo: Scipione, 1995.
BRASIL. Conselho Nacional de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente. Resolução n.41 de outubro de 1995. Diário Oficial da União, Brasília, 17 out. 1995.
______. Ministério da Educação. Classe hospitalar e atendimento pedagógico domiciliar: estratégias e orientações. Secretaria de Educação Especial. Brasília: MEC/SEESP,2002.
CAVALCANTE, M.S.M.; GUIMARÃES, V. M. A.; ALMEIDA, S. E. Pedagogia hospitalar: histórico, papel e mediação com atividades lúdicas. 2009. 
MATOS, Elizete Lúcia Moreira; MUGGIATI, Margarida M. Teixeira de Freitas. Pedagogia Hospitalar: a humanização integrando educação e saúde. Petrópolis, RJ: Vozes, 2006.

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