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Evidência científica - aula congresso Ribeirão

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Evidências Científicas em 
Fonoaudiologia 
Instrutora: Andréa Pereira da Silva 
Mestranda em Fonoaudiologia pela Pontifícia 
Universidade Católica de São Paulo – PUC/SP 
1 
Fonoaudiologia 
“Especialidade e disciplina acadêmica voltada ao 
estudo do desenvolvimento, dos distúrbios e 
diferenças da comunicação humana em seus 
aspectos de fala, linguagem oral e escrita, audição 
e sistema sensório motor oral. Promove, habilita, 
aperfeiçoa e recupera os padrões comunicativos”. 
 
 
 
Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia 
 
 
 2 
Prática Baseada em Evidência - EBP 
• As evidências clínicas e de pesquisas indicam que a 
implementação de programas sistemáticos de triagem, 
diagnóstico e tratamentos. 
• EBP é a integração entre as melhores evidências 
científicas: 
 
 Evidência científica 
Crenças e valores do paciente Expertise do clínico 
(Sackett DL et al. 2000; Furkim de Andrade 2012) 3 
“A possibilidade de trabalhar com elementos 
objetivos, sem que isso comprometa a perspectiva 
clínica, é um desafio importante para a 
Fonoaudiologia. É claro que não há equipamento 
ou tecnologia que substitua a competência clínica, 
a experiência prática, a formação dedicada ... A 
utilização correta de instrumentos, favorece o 
diagnóstico, o delineamento da intervenção e a 
documentação dos processos terapêuticos e a 
pesquisa. ” 
 
Fernanda Dreaux Miranda Fernandes 
 
 4 
 Protocolos 
 
 
 
 
 
 
(Silveira et al. 2006; Silva et al. 2012) 
• A Fonoaudiologia tem direcionado sua atenção para 
a criação de protocolos específicos para obter 
parâmetros e registros mais confiáveis dos dados 
inicias e das mudanças ocorridas no processo 
terapêutico. 
 AMIOFE - Ampliação das escalas numéricas do 
Protocolo de avaliação Miofuncional Orofacial. 
De Felício et al. (2012) 
MGBR – Exame Miofuncional Orofacial. 
Marchesan et al. (2009) 
5 
 Documentação Fonoaudiológica 
(Silveira et al. 2006; Melo 2007; Pierotti et al. 2010) 
• É um recurso de complementação da avaliação, por 
meio de documentação fotográfica da face, da 
relação oclusal dentária e da postura corporal. 
• A análise funcional é tão importante quanto a 
análise estática e pode ser realizada por meio de 
filmagem das funções estomatognáticas. 
6 
 Documentação Fonoaudiológica 
Silveira et al. (2006) 7 
 Documentação Fonoaudiológica 
Silveira et al. (2006) 8 
 Documentação Fonoaudiológica 
Silveira et al. (2006) 9 
Antropometria Orofacial 
 
 
 
 
 
 
(Farkas 1994; Cattoni 2006; Ramires et al. 2011) 
• É a ciência que estuda as medidas de tamanho, 
peso e proporções do corpo humano e fornece 
dados objetivos de avaliação da morfologia 
craniofacial. 
• Envolve basicamente localização de pontos e 
execução de medições de forma não invasiva e de 
baixo custo 
10 
 Antropometria da Face 
 
 
 
 
 
 
Cattoni (2006) 11 
Goniômetria de Boca 
 
 
 
 
 
 
( Palmer 2000; Oliveira 2006; Silva et al 2012 
• É uma técnica de avaliação usada para determinar a 
amplitude ou quantidade de movimento articular- 
ADM. 
• Em fonoaudiologia é utilizado para mensurar o grau de 
abertura de boca. 
• A avaliação é realizada com um goniômetro acoplado a 
um sistema de aquisição de sinal e as medidas podem 
ser lidas em centímetro ou milímetro. 
12 
 Goniômetro 
Silva et al. 2012 13 
 Softwares de Imagens 
• Ware AutoCAD 
• Scion Image www.scioncorp.com 
Para mensuração de estruturas ou a necessidade de 
conhecimento da área de aeração nasal por meio do 
registro do embasamento do espelho de Glatzel. 
 
 
 
 
 
 
Gomes de Melo et al. 2007 14 
http://www.scioncorp.com/
http://www.scioncorp.com/
http://www.scioncorp.com/
http://www.scioncorp.com/
http://www.scioncorp.com/
 Escalas de Dor 
• Segundo a IASP (International Association for Study of 
Pain) a dor é definida como: experiência subjetiva 
desagradável, sensitiva e emocional, associada com lesão 
real ou potencial dos tecidos ou descrita em termos 
dessa lesão, sendo vivenciada por quase todas as 
pessoas. 
 
Carvalho (1999) 
 
 
 
15 
 Escalas de Dor 
• Escala Multidimensional de avaliação de Dor – 
EMADOR 
 
 
Faleiros Sousa et al. (2010) 16 
 Escalas de Dor 
• Escala de avaliação da dor para crianças 
 
 
Viana et al. (2006) 17 
 Protocolo de Qualidade de Vida 
• Pode ser definida como "a percepção do indivíduo de 
sua posição na vida, no contexto da cultura e do sistema 
de valores nos quais ele vive, e em relação aos seus 
objetivos, expectativas, padrões e preocupações“ 
(World Health Organization, 1997) 
 
• O conceito de qualidade de vida, além de compreender 
uma representação subjetiva da sensação de bem-estar, 
é multidimensional e inclui tanto dimensões positivas 
quanto negativas. 
Tesch et al. (2007) 
 
 
 
18 
 Protocolos de Qualidade de vida 
• WHOQOL-100 (Instrumento de Avaliação da Qualidade 
de Vida da Organização Mundial da Saúde), o SF-36 
(Medical Outcomes Study Questionnaire), e o SIP 
(Sickness Impact Profile) 
 
• GOHAI (Geriatric Oral Health Assessment Index), o DIDL 
(Dental Impacts on Daily Living), o OHIP (The Oral Health 
Impact Profile) e a sua versão abreviada – o OHIP-14 e o 
OIDP (Oral Impacts on Daily Performances) 
 
 
Tesch et al. (2007) 19 
 Protocolos de Qualidade de vida 
 
 
 
Tesch et al. (2007) 20 
Videofluroscopia Dinâmica da Deglutição 
• É um exame radiológico que 
capta eventos fisiológicos 
dinâmicos. Neste exame o 
paciente ingere alimento 
contrastado com bário e é 
possível avaliar as estruturas 
morfofisiológicas envolvidas 
na deglutição, bem como a 
dinâmica da deglutição, 
desde a fase oral até a fase 
esofagiana. 
 
 
Costa (2010) 21 
EBP – Eletromiografia 
• Eletromiografia é uma técnica de monitoramento 
da atividade elétrica das membranas excitáveis, ou 
seja, dos músculos, representando a medida dos 
potenciais de ação do sarcolema (membrana 
semipermeável que reveste a unidade motora), 
como efeito da voltagem em função do tempo. O 
termo eletromiografia é utilizado para indicar 
atividade elétrica muscular. 
 
 
(Sassi 2012; Rocha de Moraes et al. 2013 22 
 Eletromiografia de Superfície - EMGs 
• A EMGs é um instrumento preciso para avaliar a atividade 
elétrica dos músculos orofaciais. Caracteriza-se por ser não-
invasivo, livre de desconforto e radiação é rápido, barato e 
de fácil compreensão pelo paciente. 
• Também pode ser utilizada durante reabilitação muscular 
funcional como biofeedback. 
 
 
(Pernambuco et al. 2010; Tartaglia et al. 2011; Mangilli et al. 2011) 23 
Dinamômetro de Mordida 
• É um aparelho com uma célula de carga desenvolvida 
especialmente para este fim. Quando colocado entre os 
dentes superiores e inferiores ela mede de forma objetiva a 
força da mordida e consequentemente a fadiga muscular. 
 
 
Pellizzer e Muench (1998); Martins et al. (2012) 24 
 Ultrassonografia - USG 
• A USG é um recurso utilizado para avaliar a espessura 
do músculo masseter. É um método eficaz, viável de 
baixo custo, fácil acessibilidade e aplicabilidade já 
documentada. 
 
 
Mangilli et al. (2011) 25 
 Eletrognatografia - EGN 
• É um exame computadorizado de alta precisão. A 
eletrognatografia fornece dados referentes a amplitude 
de abertura de boca e sua velocidade, assim como as 
trajetórias descritas pela mandíbula nos planos sagital e 
frontal, tanto no movimento de abertura e fechamento 
como também na lateralidade 
 
 
Bianchini et al. 2007 www.sanseverino.com.br 26 
 Considerações Finais 
 
 
• A bandagem elástica é um recurso terapêutico em 
nossa prática que tem evidenciado muitos 
resultados, porém a realização de artigos sobre este 
tema é escasso e são necessários. 
• Diversos são os recursos quantitativos que podem 
subsidiar e dar credibilidade asnossas pesquisas. 
• Compartilhamento de conhecimento com o objetivo 
de alcançar o produto final. 
 
 
27 
Obrigada! 
E-mail: fonoandreami@gmail.com 
 
 
 
 
 
28

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