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PDF_Tipos_Perda_Auditiva

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Prévia do material em texto

Tipos de Perda 
Auditiva
São Luís - MA
2020
Créditos
Como citar este material: SILVA, I.M.C. Tipos de perda auditiva. In: UNA-SUS/UFMA. 
Curso Comunicação efetiva com a pessoa com deficiência auditiva e surda na Atenção 
Primária à Saúde. Comunicação, perda auditiva e atenção à saúde da pessoa com deficiên 
cia auditiva e surda: uma inter-relação necessária. São Luís: UNA-SUS/UFMA, 2020.
Coordenação do Projeto
Ana Emilia Figueiredo de Oliveira
Coordenação Geral da DTED/UNA-SUS/UFMA 
Ana Emilia Figueiredo de Oliveira
Coordenação de Gestão de Projetos da UNA-
-SUS/UFMA
Deysianne Costa das Chagas
Coordenação de Produção Pedagógica da 
UNA-SUS/UFMA
Paola Trindade Garcia
Coordenação de Ofertas Educacionais da UNA-
-SUS/UFMA
Elza Bernardes Monier
Coordenação de Tecnologia da Informação da 
UNA-SUS/UFMA
Mário Antonio Meireles Teixeira
Coordenação de Comunicação e Design Gráfico 
Bruno Serviliano Santos Farias
Professora-autora
Isabella Monteiro de Castro Silva
Validação Técnica Ministério da Saúde -
Coordenação-Geral de Saúde da Pessoa com 
Deficiência (CGSPD)/Departamento de Atenção
Especializada e Temática (DAET)/Secretaria de 
Atenção Especializada à Saúde
(CGSPD/DAET/SAES) 
Ângelo Roberto Gonçalves – Coordenador-Geral  
Denise Maria Rodrigues Costa – Coordenadora-
-Geral substituta
Diogo do Vale de Aguiar – Colaborador técnico  
Flávia da Silva Tavares - Colaboradora técnica  
Patrícia Arantes Torres – Colaboradora técnica
Coordenação - Geral de Ações estratégicas, 
Inovação e Avaliação da Educação em 
saúde/ Departamento de Gestão da educação 
em saúde/ Secretaria de Gestão do 
Trabalho e Educação na saúde (CGIED/DE-
GES/SGTES/MS)
Rosany Ferreira Rios Fonseca
Carolina Vaccari Simaan
Débora Dutra
Emanuelle Carvalho Brasil de Albuquerque 
Janaina Nogueira da Silva
Validadoras Pedagógicas
Paola Trindade Garcia
Cadidja Dayane Sousa do Carmo
Revisora textual
Mizraim Nunes Mesquita
Designer Instrucional
Steffi Greyce de Castro Lima
Designer Gráfico
João Victor Marinho Figueiredo
http://lattes.cnpq.br/5767658067485112
http://lattes.cnpq.br/5767658067485112
http://lattes.cnpq.br/7600882185941353
http://lattes.cnpq.br/8513290455922124
http://lattes.cnpq.br/3034477335930315
http://lattes.cnpq.br/9943003955628885
http://lattes.cnpq.br/4483482439913996
http://lattes.cnpq.br/8512130086054911
http://lattes.cnpq.br/3976494747721222
http://lattes.cnpq.br/8213134257372189
http://lattes.cnpq.br/5701574543357640
http://lattes.cnpq.br/1353277767012355
http://lattes.cnpq.br/2030480271587281
http://lattes.cnpq.br/2030480271587281
http://lattes.cnpq.br/6237438248937781
http://lattes.cnpq.br/6237438248937781
http://lattes.cnpq.br/6730721870796898
http://lattes.cnpq.br/9788921426240891
http://lattes.cnpq.br/1033522273716020
http://lattes.cnpq.br/6207898524954991
Isabella Monteiro de Castro Silva
Possui graduação em Fonoaudiologia pela Universidade 
de São Paulo (1997), mestrado em Psicologia pela Universidade 
de Brasília (2003) e doutorado em Ciências da Saúde pela 
Universidade de Brasília (2009). Atuou como fonoaudióloga 
clínica na área de diagnóstico audiológico por 17 anos, como 
docente no Curso de Fonoaudiologia das Faculdades Objetivo 
por 13 anos, e atualmente é professora adjunta no Curso de 
Fonoaudiologia da Faculdade de Ceilândia - FCE da Universidade 
de Brasília. Tem experiência na área de Fonoaudiologia, 
com ênfase em audiologia, atuando principalmente nos seguintes temas: triagem e avaliação 
audiológica, emissões otoacústicas, eletrofisiologia da audição, processamento auditivo e 
audiologia ocupacional.
Professora-autora
Olá, aluno(a)! 
Para que possamos entender como a comunicação pode 
acontecer de fato de forma efetiva com uma pessoa com deficiência 
auditiva ou surdez, é importante conhecer como se conceitua uma 
perda auditiva e qual tipo o indivíduo possui. A perda auditiva pode ser 
classificada de duas formas: de acordo com o grau e de acordo com 
tipo. Neste recurso educacional, você entenderá os tipos de perda 
auditiva, relacionando-os com as áreas do sistema auditivo afetadas. 
Bons estudos!
Apresentação
Tipos de perda
auditiva
Neurossensorial MistaCondutiva
A perda auditiva pode ser classificada quanto ao grau da perda e o impacto dos variados graus 
de perda na comunicação das pessoas e quanto ao tipo de perda auditiva, que é a classificação que 
você conhecerá neste material. 
De acordo com Siman e Silverman (1997), a perda auditiva pode ser:
O sistema auditivo é dividido em três porções periféricas: orelha externa, orelha média e orelha 
interna (Figura 1).
Fisiologia do sistema auditivo
Figura 1 - Sistema auditivo periférico.
Tipos de perda auditiva 6
Você conhece o sistema auditivo? Para compreender 
melhor o tipo de perda auditiva, você deve entender, ao menos 
superficialmente, a fisiologia do sistema auditivo. Vamos lá?
A orelha externa é formada pelo pavilhão auricular (também conhecido como orelha) e pelo 
conduto auditivo externo ou meato acústico externo e pela membrana timpânica (BONALDI, 2015). 
O papel da orelha externa é a captação e o direcionamento do som para dentro do conduto até a 
membrana timpânica.
A orelha média é uma cavidade irregular, comparada a um hexágono preenchido de ar, dentro do 
osso temporal responsável pela transmissão da onda sonora do meio externo até a orelha interna. 
É formada por uma cadeia que começa na membrana timpânica e segue pela cadeia ossicular. 
Essa cadeia é formada por três ossículos, os menores ossos do corpo: martelo, bigorna e estribo 
(BONALDI, 2015). A membrana timpânica se movimenta com a incidência da onda sonora que 
entra na orelha externa e promove a vibração dos ossículos. Os três ossículos se deslocam em um 
movimento de vai e vem, conforme a frequência e a intensidade do som.
A classificação de Silman e Silverman indica qual porção do sistema auditivo está afetada 
(SISTEMA DE CONSELHOS DE FONOAUDIOLOGIA, 2017). Por isso, é importante conhecer a 
fisiologia do sistema auditivo para compreender esta classificação e distinguir de forma adequada 
a deficiência, ou seja, se a perda é condutiva, neurossensorial ou mista.
Os problemas auditivos que ocorrem nas estruturas de orelha externa e/ou média dificultam a 
passagem do som para a orelha interna, reduzindo a quantidade de energia que será transmitida e 
causando perdas auditivas do tipo condutivo.
Perda auditiva condutiva
Figura 2 - Perda auditiva do tipo condutivo.
A perda condutiva é causada, então, por processos inflamatórios como otites externas e otites 
médias, excesso de cerúmen no conduto auditivo externo, alterações na articulação da membrana 
com os ossículos, malformações de orelha externa (Figura 3), entre outros. Em geral, são perdas 
de grau leve ou moderado com características transitórias, ou seja, passíveis de tratamento com 
restituição total da função auditiva.
Tipos de perda auditiva 7
Figura 3 - Exemplo da malformação da orelha externa, microtia.
Figura 4 - Posicionamento da tuba auditiva.
A porção anterior da cavidade da orelha média possui um canal que comunica essa região com 
a porção nasal da faringe (Figura 4). Este canal se chama tuba auditiva, que se encontra fechada 
quando em repouso. Ao bocejar ou deglutir, o músculo tensor do véu palatino e o levantador do véu 
palatino permitem a abertura do óstio da tuba e a passagem de ar da nasofaringe para a orelha 
média (MAKIBARA; FUKUNAGA; GIL, 2010).
Tipos de perda auditiva 8
Figura 5 - Tuba auditiva e sua relação com a orelha média.
Portanto, as funções da tuba auditiva são:
1- Aeração da orelha média, garantindo sua boa funcionalidade;
2- Equalização das pressões do meio externo com o interior da cavidade da orelha média;
3- Drenagem das secreções do interior da orelha média para fora;
4- Proteção da orelha média contra secreções e microorganismos provenientes da cavidade
 nasal (MAKIBARA; FUKUNAGA; GIL, 2010; BONALDI, 2015).
Nada mais é do que o ar entrando pela tuba auditiva até a orelha média para equalização das 
pressõesexterna e interna da orelha média (Figura 5).
O estribo, último ossículo da cadeia ossicular, está posicionado junto à membrana da janela 
oval da cóclea, o órgão auditivo da orelha interna que também possui um órgão do equilíbrio. Na 
cóclea (Figura 6), os canais denominados rampa vestibular e rampa timpânica, em meio ao líquido 
Perda auditiva neurossensorial
Tipos de perda auditiva 9
Você já teve a sensação de ouvido cheio e entupido ao 
subir uma serra, montanha ou ao viajar de avião? Quando você 
engole alguma bebida ouve um “plop” dentro do ouvido?
Figura 6 - Descrição da cóclea e suas estruturas.
As células sensoriais são muito delicadas e, quando elas se danificam, não são substituídas pelo 
organismo. Isto quer dizer que, ao longo do tempo, o organismo perde células sensoriais auditivas, 
que deixam de levar a informação sonora para o sistema nervoso estabelecer a audição. As causas 
das alterações de orelha interna incluem: o processo natural de degeneração pelo envelhecimento; 
degeneração provocada pela exposição aos sons ambientais ou laborais, medicações e drogas, 
estresses; ou ainda alterações metabólicas e doenças crônicas; traumas cranianos; doenças da 
orelha interna, como Ménière ou neuropatia auditiva, entre outros eventos. Sem essas células 
sensoriais, o som não pode ser processado e tem-se, então, uma perda do tipo neurossensorial 
(Figura 7).
Tipos de perda auditiva 10
perilinfa, abrigam o órgão de Corti no ducto coclear, preenchido por outro líquido, a endolinfa. 
Nesse local, estão as células sensoriais responsáveis por transformar a vibração da onda sonora 
em impulsos elétricos que conduzirão a informação auditiva até o cérebro para ser interpretada e 
processada uma resposta. Essas células são distribuídas ao longo da cóclea, em um tubo enrolado 
em duas voltas e meia (BONALDI, 2015).
Em alguns casos, as alterações do sistema auditivo podem afetar simultaneamente orelhas 
externa e/ou média e orelha interna, estabelecendo uma perda do tipo misto.
Em geral, essa perda é irreversível, sendo necessária a utilização de amplificação externa para 
estimulação das células sensoriais sobreviventes ao longo da cóclea. O grau deste tipo de perda 
pode variar de leve a profundo.
Figura 7 - Perda auditiva do tipo neurossensorial.
Perda auditiva mista
PARA SABER MAIS 
Veja como funciona o sistema auditivo assistindo ao vídeo disponibilizado pelo 
canal Portal Otorrinolaringologia: Como funciona nosso sistema auditivo.
Tipos de perda auditiva 11
https://www.youtube.com/watch?v=ITXBhH-e4Mg
Neste recurso educacional, você teve a oportunidade de conhecer 
a classificação de perda auditiva de acordo com o tipo, avaliando 
as áreas do sistema auditivo que são afetadas. Temos, portanto, 
três tipos de perda auditiva, caracterizados pelo envolvimento de 
diferentes porções do sistema auditivo: a perda condutiva atinge a 
orelha externa e/ou média, a perda neurossensorial atinge a orelha 
interna e a perda auditiva mista atinge orelha externa e/ou média e 
orelha interna. Identificar corretamente que tipo de perda auditiva 
uma pessoa tem possibilita definir melhores formas e meios de 
comunicação com ela.
Até a próxima!
Considerações Finais
BONALDI, Lais Vieira. Estrutura e Função do Sistema Auditivo Periférico IN: BOÉCHAT, Edilene 
Marchini, et al. (orgs). Tratado de audiologia/organização, 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara 
Koogan, 2015.
MAKIBARA, Renata Rumy; FUKUNAGA, Jackeline Yumi; GIL, Daniela. Função da tuba auditiva em 
adultos com membrana timpânica íntegra. Brazilian Journal of Otorhinolaryngology, vol. 76, núm. 
3, mayo-junio, pp. 340-346, 2010.
SILMAN, S.; SILVERMAN, C. A. Basic audiologic testing. In: SILMAN, S.; SILVERMAN, C. A. Auditory 
diagnosis: principles and applications. San Diego: Singular Publishing Group; 1997. P.: 44-52.
SISTEMA DE CONSELHOS DE FONOAUDIOLOGIA. Guia de orientações na avaliação audiológica 
básica, 2017.
REFERÊNCIAS
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