Peça 1 - Contrarrazões de Apelação

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Aluna : Rhayanne Coutinho Pacheco
Turma: Segunda feira 18h ás 20:00h
Matéria: Estágio Supervisionado II – Penal
Peça 1 – Contrarrazões de Apelação
Exelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da Comarca de Maceió, Estado de Alagoas.
(10 Linhas)
João já qualificado nos autos em epígrafe vem por meio de seu advogado infra assinado, com fulcro no artigo 600 do Código de Processo Penal.
CONTRARRAZÕES DE APELAÇÃO
Pelos Fatos e Fundamentos aduzidos em anexo:
Requer, após anexadas as razões, que os autos sejam encaminhados á Instância Superior para que sejam julgados. 
Nestes termos,
Pede deferimento.
Alagoas, 13 de Novembro de 2018.
Advogado
OAB
Contrarrazões em Apelação.
Egrégio Tribunal!
Colenda Câmara!
Doutos Julgadores!
Não assiste razão ao parquet na apelação intrposta aos autos conforme demonstrado adiante:
I-Dos Fatos:
	O apelante foi acusado pelos crimes do artigo 33 e 35, ambos com caude de aumento do art. 40, VI, todos da Lei 11.343/06. Foi concedido a liberdade provisória do denunciado, aplicando-se as medidas cautelares alternativas, após a notificação, recebimento da denúncia e resposta prévia, houve a audiência de instrução e julgamento e todos foram ouvidos.
	Após análise do material entorpecente que João tinha consigo, foi feita uma pesquisa e constava uma anotação criminal com o crime de furto cometido por ele. O Juiz após a devida manisfestação das partes, proferiu sentença parcialmente, o absolvendo de associação ao tráfico, mas o acusando do crime de tráfico de drogas. 
II-Do Direito:
A)O Ministério Público arguiu sobre a nulidade da instrução, pois o interrogatório não foio o primeiro ato da intrução. O Supremo Tribunal Federal e o Superior Tribunal e Justiça adotam o entendimento de que não há nulidade quando o interrogatório for realizado como último ato da instrução, desta forma aplicando as regras do artigo 400 do Códio do Processo Penal, pois não há violação do princípio do contraditório e ampla defesa, portanto deve a alegação de nulidade ser afastada. 
B)O Ministério Público fala sobre o crime de associação para o tráfico, art 35 da Lei 11.343/06, mas para caracterizar tal delito é necessário o animus de práticar p tráfico de forma permanente, que não é o caso de João, porque conheceu o adolescente um dia antes, não se caracterizando como a relação estável e permanente exigida para a incidência do crime de associação ao tráfico. Diante disso, deve ser mantida a absolvição com relação ao delito de associação.
C)O MP requer o aumento da pena base em relação ao crime de tráfico de drogas, diante das consequências graves que vem causando para a saúde pública e a sociedade brasileira, aumentar a pena configura como bis in idem, pois a sáude pública é inerente a esse crime. Sendo assim, não deve ser aumentada a pena base, mantendo-a em seu mínimo legal. 
D)O representante do parquet manisfesta-se pela não redução da pena pela confissão, pois a confissão foi parcial. A confissão é tida como atenuante genérica, prevista no artigo 65, III, “d” do CPP, já que utilizada pelo magistrado para fundamentar sua decisão, conforme previsão da Súmula 545 do STJ.
E)O MP requer o afastamento da causa e diminuição pelo tráfico privilegiado, artigo 33, § 4º da Lei de Drogas, alegando que o réu seria portador de maus antecedentes. O agente responde por um processo de furto, então não caracteriza como maus antecedentes, conforme Súmula 444 do STJ, bem como a razão do princípio da inocência, artigo 5º, VII da CF.
F) O regime fechado como o MP pugnou para ser aplicado, argumentando que o crime tem natureza hedionda. O tráfico privilegiado como foi clasificado não tem natureza hedionda, sendo entendimento pacífico do STF.
G)O MP opinou sobre o afastamento da PRD do réu. É possível a substituição de PPL em PRD, uma vez que tal redação foi declarada inconstitucional pelo STF. 
III-Dos Pedidos:
Ante exposto, espera o apelante que seja, negado o conhecimento do recurso de apelação, mantendo-se integralmente a sentença recorrida nos exatos termos.
Nestes termos,
Pede deferimento.
Alagoas, 13 de Novembro de 2018.
Advogado
OAB