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Aula 4 Corrente inteferencial

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Corrente interferencial 
Definição 
Corrente Elétrica Alternada de Média Frequência, Simétrica, 
com Amplitudes Moduladas em baixa frequência, 
despolarizada com fins terapêuticos 
frequência 2000 e 4000Hz; 
Moduladas em baixa frequência (0-150 Hz;), que se alternam e 
por isso conseguem atingir tecidos mais profundos de forma 
mais agradável 
Definição 
Modulação de Corrente interferencial 
• Na terapia interferencial a modulação da amplitude 
ocorre mediante a mescla de duas correntes de 
média frequência. 
• É o fenômeno que ocorre quando duas ou mais 
oscilações são aplicadas simultaneamente em um 
mesmo ponto. 
As correntes individuais interferem uma com a outra ao se 
encontrarem, e formam uma nova forma de onda 
• A sobreposição das amplitudes resulta em uma nova 
frequência, chamada de "Frequência de Batimento" ou 
"Frequência de Amplitude Modulada" (AMF). 
Modulação de Corrente interferêncial 
EFEITOS FISIOLÓGICOS 
1. Estimulação das fibras mielínicas de grosso calibre, 
Teoria das comportas; 
2. Alívio do quadro doloroso pela liberação de 
substâncias opióides; 
3. Aumento da microcirculação; 
EFEITOS FISIOLÓGICOS 
4. Promove o relaxamento e melhora da circulação, 
contribuindo para a liberação dos mediadores químicos tais 
como as prostaglandinas responsáveis pela diminuição da 
inflamação e assim analgesia; 
TÉCNICAS DE APLICAÇÃO 
• Existem duas técnicas: 
 
 Técnica bipolar (pré-modulada)- ocorre interferência dentro 
de aparelho (figura B) – nesta técnica cada par de eletrodo 
funciona independentemente, permitindo que seja aplicado 
em regiões diferentes do corpo; 
- É melhor para tratar dores difusas 
 
 Técnica Tetrapolar (verdadeira)- ocorre interferência da 
corrente a região central de intersecção (figura A) 
TÉCNICAS DE APLICAÇÃO 
Alguns autores 
sugerem que a 
técnica verdadeira 
podem ser superiores 
ao da técnica bipolar 
Não há nenhuma 
evidência científica 
sobre essa 
superioridade 
Aplicação 
 Para cada canal, o aparelho administrará duas 
correntes alternadas de média frequência; 
 
 Essas correntes se cruzam no interior do corpo, 
promovendo a produção da interferência e o efeito 
da modulação ocorre nessa área; 
 
Método mais utilizado 
Método tetrapolar 
Aplicação 
A interferência ocorre no próprio equipamento, ou 
seja, a modulação sai pronta nos eletrodos; 
 
 Pouco utilizado; 
 
 atinge maior profundidade, produz maior torque e 
tem mais conforto 
 
Método Bipolar 
Frequência de modulação da 
amplitude (AMF) 
Os estimuladores interferenciais usam duas correntes de 
média frequência, uma na frequência fixa de 4000 Hz, e 
outra ajustável, entre 4000 e 4150Hz. 
A inclusão da frequência ajustável permite a seleção de uma 
faixa de baixa frequência modulada pela amplitude da 
corrente de média frequência. 
No aparelho escolhemos uma base de AMF que varia de 0 a 
150 ou 0 a 250 Hz 
Escolha das bases AMF 
 Fase aguda 130 e 150 Hz 
 Fase subaguda 70 e 100Hz 
 Crônica 25 e 75Hz 
A frequência da corrente sobreposta ao AMF é denominada delta de 
frequência; 
É utilizada para minimizar a acomodação do estímulo. 
 
É estipulada a variação de 50 % do que foi utilizada para a AMF (KITCHEN 
2003). 
Delta de Frequência (ΔF) 
Intensidade 
 De acordo com a sensibilidade do paciente que deve 
sentir um formigamento confortável (confortável 
alta). 
 Pode causar queimaduras 
Exemplos de controle da AMF 
• Modo de aplicação Contínuo 
• O equipamento gera uma única frequência de batimento 
que pode ser selecionada pelo operador. 
• Neste método, o aparelho gera uma diferença constante 
na frequência entre os dois canais. 
Parâmetros de tratamento 
 
F1 = 4000Hz e F2 = 4100Hz 
AMF = 100Hz 
 
Controle da AMF 
• Contínuo 
• Seleciona = 4050hz 
• O equipamento gera diferença entre os dois canais 
4050Hz – 4000 Hz 
AMF = 50Hz 
 
 
Parâmetros de tratamento 
 
Variação do espectro Slope (tempo em 
que ocorrerá a variação da frequência) 
 TRIÂNGULO – 6:6 (segundos) 
- usada para fase aguda. As frequências se modificarão a cada 6 
segundos 
QUADRADO – 1:1 (segundos) 
- Usada na fase crônica , se mantém 1s em cada frequência durante 
todo o tratamento. 
 TRAPÉZIO – 1:5:1 (segundos) 
- Usada para fase subaguda, a frequência levará 1 segundo para variar 
da mínima para a máxima, permanecendo por 5 segundos nessa 
frequência e regressa para a mínima em 1 segundo. 
 
 A corrente interferencial está indicada para processos 
dolorosos agudos, subagudos ou crônicos, inflamatórios, 
hipotonia ou hipertonia muscular. 
Indicações 
A seguir alguns exemplos que não 
limitam as indicações, tem apenas 
a intenção de exemplifica-las. 
Indicações 
Dor de pós-operatório de joelho 
Epicondilite; 
Lombalgia e cervicalgia; 
Entorse articular; 
dismenorréia; 
Mialgias; 
 
Tempo de terapia 
 15 a 30 minutos; 
 
 
 Quando usa-se eletrodos muito pequenos e 
intensidades muito elevadas; 
 Terapia por tem prolongado 
 
Há risco de queimadura 
Contra indicações e precauções 
Usuários de marca-passo 
 Hipoestesia ou pacientes incapazes de relatar dor ou 
desconforto 
 Região dos olhos, seio carotídeo 
 Região abdominal e lombar de gestantes 
 Tumor 
 insuficiência circulatória 
Não associar com termoterapia 
Referências 
• Corrente interferencial vetorial: aplicação, parâmetros e 
resultados: http://files.bvs.br/upload/S/1679-
1010/2012/v10n1/a2674.pdf 
 
• https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/60963/0
00862571.pdf?sequence=1 
 
• http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S151
7-86922011000400009 
 
• http://conic-semesp.org.br/anais/files/2014/trabalho-
1000017592.pdf

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