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Relatório Eletroterapia

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS
CURSO: FISIOTERAPIA 
DISCIPLINA: ELETROTERAPIA
NOME DO ALUNO: VINICIUS RONCADA NARDINI
RA: 0563775 POLO: AMPARO – SP
DATA: 11/06/2022
Introdução
	A eletroterapia é um recurso fisioterápico muito utilizado para auxiliar na reabilitação dos mais variados tipos de distúrbios. Sua técnica compreende em aplicar correntes elétricas de baixa intensidade através de eletrodos que são colocados diretamente na pele (PERSIANI, 2021).
	A aula foi dividida em dois momentos, um primeiro em que foram ensinadas as principais propriedades das correntes elétrica e como são utilizadas e em um segundo momento foi discutido as principais correntes elétricas, qual objetivo terapêutico e como programar o aparelho.
	A metodologia utilizada teve componentes teóricos e práticos. Primeiramente o professor realizou revisão dos principais conceitos que devem ser utilizados e das correntes mais aplicadas. A cada corrente elétrica revista, realizava-se a parte prática com a programação do aparelho e aplicação da corrente. Em duplas um dos alunos era o terapeuta e o outro aluno o paciente. O aluno terapeuta programa o aparelho e aplica a eletroterapia no aluno paciente.
	As correntes ensinadas na aula foram: estimulação elétrica funcional (FES), estimulação elétrica nervosa transcutânea (TENS), corrente russa, corrente aussie, corrente Galvânica, corrente interferencial e corrente de Bernardes.
	Em suma, viu-se a importância e todos os efeitos benéficos que a eletroterapia pode trazer aos pacientes, além da facilidade de aplicação, sendo que alguns casos a aplicabilidade podem ser realizados pelo próprio paciente se o terapeuta ensinar.
Conceitos Fundamentais em eletricidade
	De acordo com Sá (2007), existem alguns conceitos fundamentais em física que necessitam ser recordados para aplicação da eletroterapia.	 
a. Eletricidade: desequilíbrio e a movimentação das cargas elétricas;
b. Cargas elétricas: propriedade básica da matéria afetadas por campo magnético;
c. Íons: átomo que apresenta número diferentes de prótons e elétrons, podendo ter prevalência de carga positiva ou negativa;
d. Cátodo e Ânodo: objetos eletricamente carregados, chamados de polos, sendo cátodo o polo negativo e o ânodo o polo positivo;
e. Campo elétrico: interação entre as cargas sendo que mesmas cargas se repelem e cagas contrárias se atraem;
f. Voltagem: quando dois objetos de mesma carga se aproximas, ocorre a repulsão entre eles. A distância que o objeto percorre por essa repulsão é chamado de voltagem.
g. Corrente elétrica: movimento de partículas eletricamente carregadas, sendo que para elas se movimentarem dependem de alguma força, no caso a voltagem.
h. Condutores e Isolantes: condutores são tecidos ricos em íons e água que favorecem a movimentação de partículas carregas (ex: músculos e nervos), já isolantes são tecidos pobre em água e dificulta a passagem de corrente elétrica (ex: gordura e pele).
i. Resistência e Condutância: facilidade ou dificuldade que as partículas carregas poderão se mover pelo material condutor.
Classificação das Correntes Elétricas Terapêuticas
	Tipos de Correntes
1. Corrente Contínua: fluxo de direção única, contínuo e sem interrupção de partículas carregadas entre polaridades contrárias, ou seja, os eletrodos possuem polaridades fixas;
2. Corrente Alternada: eletrodos invertem a polaridade na terapêutica, trazendo fluxo bidirecional contínuo e sem interrupção;
3. Corrente Pulsada: aparelhos que permitem pequenas pausas na passagem de corrente, ou seja, fluxo uni ou bidirecional de corrente que param por um período determinado.
Características descritivas
1. Fases: número de direções que as partículas elétricas estão se movimentando (monofásica, bifásica, trifásica ou polifásica);
2. Simetria: a oscilação da voltagem programada pode gerar diferentes movimentos nas partículas, e se os movimentos nas diferentes fases forem iguais chamamos a onda de simétrica, porém se os movimentos das fases forem diferentes chamamos de assimétrica;
3. Forma: figura geométrica que representa os pulsos, podendo ser triangular, senoidal ou retangular;
4. Equilíbrio: se diz onda equilibrada quando a área das formas positivas e negativas forem iguais, e desequilibradas quando as áreas das formas forem diferentes.
Descrição das correntes 
Tipo da corrente (contínua, alternada ou pulsada) -> Número de fases (monofásica, bifásica, trifásica ou polifásica) -> Equilíbrio (equilibradas ou desequilibrada) -> Forma (retangular, senoidal ou retangular).
Características Descritivas (PERSIANI, 2021)
		
Correntes mais utilizadas
Corrente Galvânica
De acordo com Silva (2021), a corrente elétrica galvânica é unidirecional (os elétrons não mudam de direção), contínua (sem interrupção), e constante (a intensidade não varia em relação ao tempo). O fluxo desta corrente se dá do polo positivo para o negativo.
Indicada para artrite, distensão, bursite, tendinite, lombalgia, fibromialgia, entre outras.
Tempo de aplicação de doze a quinze minutos.
Iontoforese é a aplicação de medicamentos através da corrente galvânica por cargas de mesma polaridade entre a corrente e o medicamento.
Na prática o professor mostrou o aparelho e como programá-lo. 
Corrente de Bernardes
De acordo com Silva (2021), são correntes alternadas de baixa frequência de 50 a 100 Hz, senoidais com retificação de semionda (monofásicas) ou de onda completa (difásica). As correntes diadinâmicas (Bernard) promovem respostas excitatórias, mas, em função de sua longa duração de fase, ela é muito desconfortável. Hoje em dia este tipo de corrente foi substituído por correntes mais confortáveis para o paciente como o TENS, FES.
Elas compreendem um grupo de cinco correntes que são descritas, segundo Sá (2007):
Monofásica fixa (MF): corrente de 50hz com finalidade de estimular o tecido conjuntivo e agir nos processos dolorosos.
Difásica fixa (DF): corrente de 100 Hz com a finalidade de analgesia, pode agir nos transtornos circulatórios e processos simpaticotônicos.
Curtos períodos (CP): Formas de correntes monofásicas e difásicas conectadas alternadamente e sem intervalos de repouso. Tem aplicação nas entorses, contusões, periartrite, transtornos circulatórios, neuralgias, radiculopatias, síndromes do ciático e paresia facial.
Longos Períodos (LP): Forma de corrente monofásica combinada com uma segunda forma de onda monofásica com a finalidade de agir nas mialgias, torcicolos neuralgias. É a mais analgésica. 
Ritmo Sincopado (RS): Forma de corrente monofásica t=1s, com pausas intercaladas de R=1s. Por ser uma corrente estimulante atua nas atrofias musculares. 
Na prática, o professor mostrou a colocação dos eletrodos e como programar o aparelho conforme as correntes que queríamos. Aplicamos e sentimos as 5 correntes da Bernardes, simulando uma lesão a cada corrente que utilizamos de acordo com seus benefícios. 
TENS
De acordo com Walsh (1996) a Estimulação Elétrica Nervosa Transcutânea (TENS), é a aplicação de correntes elétricas pulsadas com objetivo de analgesia. Corrente quadrática na parte positiva e exponencial na negativa. Balanceada e assimétrica.
Parâmetros utilizados no aparelho para programação:
- TENS convencional Frequência: 10-250 Hz Duração do Pulso: 100 μs ou menos Amplitude Nível sensorial;
- TENS acupuntura - Frequência 10 Hz (1 a 4) Duração Pulso: 150-200 μs Amplitude: Nível motor 
- TENS burst Frequência: 100 Hz, modulada em 2 Hz Duração Pulso 200 μs Amplitude Nível motor 
- TENS breve e intensa Frequência: 200 Hz Duração do Pulso: 150 – 200 μs Amplitude: Nível motor/doloroso.
Realizamos a prática da programação do aparelho e colocação dos eletrodos em diferentes regiões em cada aluno paciente (lombar, ombros e antebraço).
Corrente Interferêncial
A corrente Interferencial é a união de duas correntes de média frequência, ao se interagirem geram, por interferência, uma Terceira corrente de baixa frequência, sendo está a frequência terapêutica.
A geração da corrente pode ocorrer no método tetrapolar coma utilização de quatro eletrodos em que a interferência ocorre fora do aparelho, ou pelo método bipolar com a utilização de dois eletrodos em que a interferência ocorre dentro do aparelho. 
A terapêutica com esse tratamento tem o intuito de analgesia e cicatrização de tecidos.
Parâmetros utilizados no aparelho:
Frequência Portadora: 2000 hz - dor aguda e 4000 hz – dor crônica
Frequência de tratamento (AMF):
AMF Fase Aguda: 90 hz – Base e 150 hz – Máxima (30 minutos)
AMF Fase Subaguda: 40 hz- Base e 80 hz – Máxima (15 a 20 minutos)
AMF Fase Crônica: 10 hz – Base e 30 hz – Máxima (15 a 20 minutos)
	Programação do Sweep (variação da onda)
- Agudo – triangular ou 6 para 6;
- Subagudo – Trapezóide ou 1 para 5 para 1;
- Crônica – Quadrático ou 1 para 1.
FES
	Estímulo elétrico funcional, que produz movimento funcional, o qual o paciente não consegue voluntariamente (PERSIANE; et al, 2021). 
Parâmetros a serem utilizados:
- Intensidade: será ajustada de acordo com os objetivos. 
- Freqüência: variável de 5 Hz a 200 Hz. 
- Duração do pulso ou largura do pulso: variável de 50 useg a 400 useg. 
- Tempo de subida (RIZE): é o tempo de subida do pulso, variável de 1 a 10 segundos. Regula a velocidade de contração, ou seja, o tempo desde o começo até a máxima contração muscular. 
- Tempo de descida (DECAY): é o tempo de descida do pulso, também de 1 a 10 segundos. Regula a velocidade com que a contração diminui, ou seja, o tempo desde a máxima contração até o relaxamento muscular. 
- Ciclo on: tempo de máxima contração muscular variável de 0 a 30 segundos. 
- Ciclo off: tempo de repouso da contração muscular, variável de 0 a 60 segundos. Regula o tempo em que a corrente não circula pelos eletrodos.
- Recíproco: os canais funcionam alternadamente, enquanto um está no ciclo “on”, o outro está no ciclo “off”. 
Principais indicações: Facilitação neuromuscular; Fortalecimento muscular; ganhar ou manter a amplitude de movimento articular; Controlar contraturas; Controlar a espasticidade; Escoliose idiopática; Subluxação de ombro. 
Duração (sessão): curta, várias vezes ao dia (máximo de 15 minutos). Colocação dos eletrodos: nos músculos paréticos agonistas do movimento que se quer facilitar. 
- Amplitude de movimento e contraturas. Freqüência: maior que 20 Hz. Tempo on: 6 segundos. Tempo off: 12 segundos; relação on/off: 1:2 Eletroterapia Duração (sessão): para manter a ADM de 30 a 60 minutos; para ganhar ADM de 1 a 2 horas, realizadas em várias sessões curtas, durante o dia (15 a 30 minutos). Colocação dos eletrodos: nos músculos agonistas ao movimento limitado. Cuidados: evitar promover contração excessiva, nos limites funcionais da articulação. Pode provocar inflamação, edema e dor articular. 
- Fortalecimento muscular. Freqüência: entre 20 e 50 Hz. Tempo on: aproximadamente 4 a 6 segundos. Tempo off: aproximadamente 12 a 18 segundos. Relação on/off: 1:3 Duração (sessão); 30 a 60 minutos, duas vezes ao dia. Colocação dos eletrodos: Próximo aos pontos motores dos músculos. Cuidados: evitar fadiga muscular. 
- Controle da espasticidade: moderada Tempo on: de 10 a 15 segundos, mobilizando a articulação em toda a sua amplitude. Tempo off: 40 a 60 segundos para evitar a fadiga. Relação on/off: 1:5 Duração de 30 minutos, 3 vezes ao dia durante um mês. 
Corrente Russa
Corrente senoidal modificada com intuito de ganho de hipertrofia e força muscular. Quando essa corrente é utilizada, geralmente deve-se utilizar a cinesioterapia junto com a eletroterapia (Persiani, 2021).
Parâmetro utilizados na prática:
- Frequência portadora: 2500 hz
- Frequência de modulação: 50 hz
- Ciclo de trabalho: 20%
- Tempo On: 6 a 10 segundos
- Tempo Off: 12 a 50 segundos
- Intensidade: máxima tolerada.
Utilizei a corrente russa na musculatura tríceps do aluno paciente, e junto com a eletroterapia, pedi para que ele realizasse o exercício tríceps francês.
	
Referências Bibliográficas
PERSIANE, A. ELETROTERAPIA, Caderno de Estudos e Pesquisas da UNIP. – São Paulo: Editora Sol, 2021.
PRESCREVENDO RECURSOS DA ELETROTERMOFOTOTERAPIA EM FISIOTERAPIA. [S. l.: s. n.], 2007.
SILVA, H. CORRENTE GALVÂNICA. 31 mar. 2021. Cartaz.
WALSH, D. TENS: CLINICAL APPLICATIONS AND RELATED THEORY. Edimburgo: Churchill Livingstone, 1996.

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