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Aula 11 1 Ondas Curtas

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Ondas Curtas 
É uma forma de radiação eletromagnética, cuja faixa de 
frequência pode ser usada normalmente para transmissões 
de rádio com finalidades terapêuticas afim de aumentar a 
temperatura nos tecidos corporais em até 40 a 45°C. 
Definição 
Promove efeitos terapêuticos alternando campos elétricos e magnéticos 
no corpo. 
 
Gera calor profundo nos tecidos biológicos. 
Definição 
Diatermia por Ondas Curtas: é a passagem de correntes 
de alta frequência, pelo corpo. 
Pode ser aplicada no modo contínuo ou pulsado. E 
quando no modo continuo é utilizada para gerar calor 
nos tecidos do corpo como um resultado da resistência 
do tecido a passagem de energia. 
Refere-se ao uso terapêutico das oscilações 
eletromagnéticas com frequência que varia entre 10 a 
100 MHZ. 
Diatermia por ondas curtas 
27,12 MHz com comprimento de onda de 11 metros. 
Mais usada 
13,56 MHz com comprimento de onda de 22 metros 
40,68 MHz com comprimento de onda de 7,5 metros. 
 Existem3 faixas de alta frequência para uso clínico: 
Produção de Calor 
O modo contínuo resulta na produção de calor pelos 
tecidos 
O que pode não ocorrer se a aplicação for por meio do 
modo pulsado 
 A diatermia por ondas curtas pode ser aplicada por 
modo contínuo ou por modo pulsado 
• Contínuo: nesse modo as moléculas dipolares do tecido 
entram em movimentação oscilatória contínua, gerando 
energia que é transformada em calor. 
 
• Pulsado: consiste em aplicar uma séria de trens de 
pulsos de determinada frequência e duração. 
Produção de Calor 
Tecidos com maior teor de água e íons são aquecidos 
com mais rapidez 
O atrito entre as moléculas do tecido humano tem como 
consequência a produção de calor, e quanto maior for a 
quantidade de moléculas carregadas eletricamente, maior 
será a sua condutividade e maior a produção de calor. 
Produção de Calor 
Parâmetros ajustáveis 
1. Interruptor de potência; 
 
2. Controle de intensidade de saída => controla a 
porcentagem de potência máxima que é transferida 
ao circuito do paciente; 
 
3. Sintonizador => controla o ajuste perfeito entre o 
circuito do aparelho e o circuito do paciente. 
4. Temporizador. 
 
5. Interruptor para escolha do modo contínuo ou 
pulsado (encontrado nos mais modernos); 
 
Parâmetros ajustáveis 
ELETRODOS 
São eletrodos maleáveis de metal, revestidos com uma 
espessa camada de borracha e um feltro por cima da 
borracha. 
Placas Metálicas Flexíveis: 
Possuem basicamente três tamanhos diferentes: 
1. pequeno, 
2. médio 
3. grande 
A serem utilizados dependendo da área de tratamento 
É comum a utilização de uma camada 
de toalha dobrada entre a placa e a 
pele do paciente 
 Discos Metálicos Rígidos – Placas Com Espaço Aéreo ( 
Schiliephack) 
ELETRODOS 
São eletrodos metálicos redondos, incluídos numa cobertura de 
plástico transparente ou vidro. 
Não é necessário a utilização de toalhas para afastar a placa da 
pele, pois a própria cobertura de plástico se encarrega de manter 
este espaço 
• É recomendada cerca de 2 a 4 cm de distância entre a pele e o 
eletrodo, evitando assim o risco de aquecimento e a ineficácia 
da diatermia. 
 
• Um espaçamento largo produz um campo mais uniforme 
nos tecidos 
 
• Gera-se mais calor por unidade de área na pele do que em 
tecidos mais profundos. 
 
• Isso garante a segurança da diatermia por ondas curtas, pois a 
pele é sensível às mudanças de temperatura. 
 
DISTÂNCIA DOS ELETRODOS 
1. Método indutivo (Tambor e cabo) 
2. Método capacitivo 
PRÍNCIPIOS DE APLICAÇÃO 
 Eletrodos de Aplicação Indutiva (Tambor) 
PRÍNCIPIOS DE APLICAÇÃO 
Consiste de um único eletrodo, feito em forma de tambor, 
cujo interior mantém uma bobina indutiva. 
O tambor é aplicado próximo a área a ser tratada de forma 
que a bobina fique paralela à superfície da pele. 
Neste caso o paciente não faz parte diretamente do 
circuito, ele receberá a energia eletromagnética pela 
indução da bobina 
É um cabo dotado de isolamento por onde vão passar a 
corrente elétrica, criando um campo eletromagnético em 
torno da área a ser tratada. 
 Eletrodos de Aplicação Indutiva (Cabo) 
ELETRODOS 
A distância entre o cabo e a pele deve ser aumentada 
com o auxílio de toalhas secas envolvidas no segmento 
nenhuma parte do cabo deverá se tocar evitando auto 
circuito 
Transferência de energia para o paciente 
1. Indutiva (tambor e cabo) – o paciente não faz parte 
do circuito, recebe a energia pronta 
2. Método capacitivo 
• Utiliza placas metálicas rígidas em voltas de plástico. São chamadas 
de eletrodo em placa, sendo posicionadas por meio de braços de 
suporte 
 Eletrodos de Aplicação Capacitiva 
ELETRODOS 
• Também utiliza eletrodos flexíveis ou maleáveis envolto em 
borracha espessa que podem ser posicionados ao lado da parte 
a ser tratada com o espaçamento sendo feito com material 
apropriado. 
Transferência de energia para o paciente 
2. Capacitiva: a região a ser tratada é colocada entre duas placas 
capacitivas que atuam como componente dielétricos. 
 
Uma voltagem alternada de alta frequência é aplicada nos tecidos 
gerando uma corrente de condução, que produz calor no tecido. 
2. Capacitiva 
Técnica de aplicação dos eletrodos - 
capacitiva 
Os tecidos são colocados em série, pois os eletrodos 
estão em faces anatômicas opostas 
 Contraplanar ou Transversal 
Técnica de aplicação dos eletrodos - 
capacitiva 
Longitudinal 
Os eletrodos são colocados nas extremidades dos membros, 
de forma que os tecidos estejam em paralelo, diminuindo a 
resistência oferecida pelo tecido. 
Técnica de aplicação dos eletrodos - 
capacitiva 
 Coplanar 
 
Ambos os eletrodos são dispostos na mesma face anatômica. Está técnica é 
considerada a mais superficial. Como inicialmente os tecidos são colocados em 
série, a resistência oferecida pelo tecido adiposo é muito grande produzindo 
um calor superficial. 
Se os eletrodos forem 
posicionados muito próximos 
entre si, o campo transitará 
diretamente entre os eletrodos, e 
não irá ocorrer o tratamento dos 
tecidos. 
Geração da corrente 
Em ambos os métodos de aplicação o calor é gerado 
através de correntes de alta frequência que são 
produzidas através de choques moleculares e é feita a 
conversão de energia elétrica em energia térmica nos 
tecidos 
Cuidados para a seleção e 
posicionamento dos eletrodos 
Devem ter o mesmo tamanho. 
 Tamanho dos eletrodos 
 
Os eletrodos devem ser ligeiramente maiores que a parte do 
corpo a ser tratada, para se obter um campo elétrico 
uniforme através dos tecidos. 
 Tamanho dos Eletrodos em Relação a Área a ser 
Tratada 
Cuidados para a seleção e 
posicionamento dos eletrodos 
Os eletrodos devem ser equidistantes e em ângulo reto com 
a superfície da pele 
 Distância Entre os Eletrodos 
Quando os eletrodos são aplicados mais longe da pele, a 
distribuição do campo torna-se mais uniforme, conseguindo 
maior penetração nos tecidos 
 Distância Entre os Eletrodos e a pele 
Efeitos terapêuticos da DOC e DOCP 
Principal efeito é o aquecimento dos tecidos 
• Aumento do fluxo sanguíneo 
• Aumenta a extensibilidade do tecido 
colagenoso profundo 
• Diminui rigidez articular 
• Alivia dores e espasmos musculares profundo 
 
Efeitos fisiológicos e terapêuticos 
Vasodilatação local com: 
a) Aumento do aporte de leucócitos nos tecidos adjacentes. 
b) Aumento da demanda de oxigênio. 
c) Diminuição do tempo de coagulação. 
d) Diminuição da viscosidade. 
e) Aumento do metabolismo 
 Sobre os Vasos Sanguíneos e linfáticos 
Dosimetria 
• Frequência 
• Potência (intensidade) de acordo com a sensibilidade do 
pcte (calor) 
• Tempo de aplicação 10 a 30 minutos 
• Sintonia (luzes acesas no aparelho) depende do 
acoplamento dos eletrodos e calibração do aparelho quanto 
mais luzes acesas maior a sintonia. 
• Escolher método de aplicação dos eletrodos 
 
Sensibilidade térmica do paciente 
 
 Quando utilizamos a diatermiapor ondas curtas 
contínua: 
• Potência de pico 
• Potência média 
• Intensidade de pulso (pode colocar no máximo do 
aparelho, pois não vai gerar calor) 
• Tempo entre 30 minutos 
 
 
Dosimetria 
 Quando utilizamos a diatermia por ondas curtas 
pulsada além dos descritos anteriormente devemos 
acrescentar a frequência de modulação: 
Fórmula para calcular a potência 
média a ser aplicada no modo pulsado 
PM = PC x DP X FM 
 
Ex.:PM= 250w x 0,0004 x 100Hz 
 PM = 10 
 
 
PM: potência média (deve ser abaixo de 20w) 
PC: potência de pico (vem nas descrições do aparelho) 
DP: Duração do pulso (normalmente é 400 micro segundos devo 
transformar em segundos) 
Cada 1 segundo equivale a 10.000 microsegundos logo 400 
microsegundos é igual a 0,0004 segundos 
FM: frequência de modulação (o melhor é 100 ou abaixo de 100 para 
não gerar nenhum efeito térmico) 
 
• Fase aguda: 5 a 10 minutos 
 
• Fase subaguda: 15 minutos 
 
• Fase crônica: 15 a 20 minutos. 
 
Dosimetria 
 Tempo de aplicação como sugestão : 
Preparação do paciente e cuidados 
1. A região deve estar desnuda; 
2. Remover todos os objetos metálicos do paciente 
3. Assegurar-se da remoção de aparelhos de surdez e 
equipamentos correlatos 
4. Assegurar-se de que a pele esta seca 
5. Pedir para que o paciente informe qualquer desconforto na 
aplicação de DOCC/DOCP; 
6. Colocar o paciente confortavelmente, afim de evitar 
mudanças de posição 
7. A região a ser tratada deve estar centrada entre os eletrodos 
Preparação do aparelho 
1. Todos os botões do aparelho devem estar zerados 
2. Assegure-se de que os cabos estão conectados de modo 
correto 
3. Os cabos não devem estar pousados sobre objetos metálicos 
4. Manter a distância entre as placas 
5. Manter a distância entre os cabos, não deixar os cabos 
cruzarem; Manter distância apropriada entre o eletrodo e a 
pele (2 a 4 cm) 
6. Objetos metálicos devem estar a pelo menos 3 metros de 
distância do aparelho e dos cabos. 
 
Cuidados do operador 
1. Permanecer pelo menos 1 metro distância do aparelho no 
modo continuo e 0,5 metros quando no modo pulsado; 
2. Não deixar o paciente só 
3. Não deixar o paciente se mexer ou tocar no aparelho ou cabo 
4. Retirar todas as pessoas que estão na vizinhança do 
aparelho. 
5. Na presença de suor, desligar o aparelho, enxugar o paciente 
e retornar ao tratamento; 
6. Não utilizar na mesma sala aparelhos de baixa e média 
frequências. 
Contraindicações 
• Marca-passos não blindados ou com blindagem 
insuficiente; 
• Neoplasias; 
• Metais implatados ou na superfície corpórea que 
não possa ser retirado como fixadores externos; 
• Gestação; 
• Local de trombose recente 
• Processos infecciosos; 
• Sensação térmica comprometida; 
• Febre; 
• Áreas isquêmicas; 
• hemorragia 
• Cardiopatas descompensados; 
• Período menstrual; 
• Tecidos expostos à radioterapia; 
• Região do olhos 
• Crânio; 
Contraindicações 
Indicações 
• Analgesia; 
• Acelerar a cicatrização de tecidos; 
• Reabsorção de hematomas e edemas; 
• Estimular a circulação sanguínea; 
• Relaxamento muscular; 
• Aumento da extensibilidade do colágeno, aumentando amplitude 
de movimento; 
• Entorses sub-agudas ou crônicas; 
• Distensão muscular; 
• Tendinite; 
• Tenossinovite; 
• Lombalgia e lombociatalgia; 
• Pós-imobilização 
ATENÇÃO 
Problemas sub-agudos devem ser tratados com doses 
mais baixas e patologias crônicas com doses mais 
elevadas

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