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Nematoides em milho, algodão e feijoeiro

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Manejo de fitonematoides nas 
culturas de algodão, milho e feijão
Prof. Dra. Maria Amelia dos Santos
Universidade Federal de Uberlândia
Instituto de Ciências Agrárias
Maio/2019
Fitonematoides de importância 
primária para a cultura do 
algodão
• nematoide das galhas  Meloidogyne incognita
• nematoide reniforme  Rotylenchulus reniformis
• nematoide das lesões  Pratylenchus brachyurus
Fitonematoides de importância 
primária para a cultura do milho
•Meloidogyne incognita
•Meloidogyne javanica
•Pratylenchus brachyurus
•Pratylenchus zeae
•Tubixaba tuxaua
Fitonematoides de importância primária para 
a cultura do feijoeiro comum
-Meloidogyne incognita
- Meloidogyne javanica
- Pratylenchus brachyurus
- Heterodera glycines
- Meloidogyne enterolobii
- Meloidogyne paranaensis
LIMIAR DE DANO ECONÔMICO
Perda 
expressiva
População inicial do nematoide
Nada Alta
Produção relativa (%)
limiar
Limiar de dano econômico para o milho
 50-100 juvenis e/ou adultos de Pratylenchus
spp./100 cm3 de solo
 200 juvenis de 2º estádio de Meloidogyne
spp./100 cm3 de solo
Limiar de dano econômico para algodoeiro
 10 juvenis de 2º estádio de Meloidogyne
incognita/200 cm3 de solo
 500-600 juvenis e/ou adultos de
Rotylenchulus reniformis/200 cm3 de solo
 acima de 600 juvenis e/ou adultos de
Pratylenchus brachyurus/g de raízes
Limiar de dano econômico para o feijoeiro
 100 juvenis de 2º estádio de Meloidogyne
incognita ou M. javanica/100 cm3 de solo
 100 juvenis e/ou adultos de Pratylenchus
brachyurus/100 cm3 de solo
Galhas em raízes de feijoeiro
Fonte: www.agrolink.com.br
Fonte: www.shouragroup.com
Raiz de feijoeiro infectada por Meloidogyne javanica
Parte posterior do corpo da fêmea de Meloidogyne inserida 
na raiz da planta hospedeira. Fonte: TAKIZAWA (2011)
Raízes de milho infectadas por Meloidogyne. 
Onde estão as galhas ?
Galhas em raízes de algodoeiro
Nematóide de galha em área de pivo no cerrado da Bahia
Algodoeiro infectado por Meloidogyne incognita – foto Prof. Jaime Maia
Triccoli
Rotylenchulus reniformis – Algodão
R. reniformis
A.F.Robinson
R. reniformis
A
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.R
o
b
in
s
o
n
MachoFêmea 
imatura
Fêmea 
madura
Nicola Vovlas
Fêmeas imaturas iniciando a infecção
H.Wang
R. reniformis (fêmeas imatura, iniciando a infecção e madura)
C. Overstreet
R. reniformis – fêmeas na raiz de algodão
A
.F
.R
o
b
in
s
o
n
R. reniformis 
Fêmeas coloridas na 
raiz de algodão
Fêmeas do nematóide reniforme (ectoparasito 
sedentário ou semi-endoparasito)
Representação do esquema do sítio de alimentação
Nicola Vovlas
Nicola Vovlas
Fêmea e matriz gelatinosa de R. reniformis
R.N. Inserra
R. reniformis: fêmeas com matriz gelatinosa e ovos
Massas coloridas de ovos de Rotylenchulus 
reniformis em raízes de algodoeiro
a) ovos; b) juvenil; c) fêmeas; d) massa de
ovos (50 a 200 ovos)
a b
c d
C. Overstreet
R. reniformis – algodão
C. Overstreet
R. reniformis – algodão Louisiana, USA
N.S.Gazaway
R. reniformis – algodão Alabama, USA
Avermelhamento de folhas de 
algodão atacado pelo nematóide 
reniforme
J.R. Rich
Foto: Jaime Maia dos Santos – Pratylenchus brachyurus na 
cultura do algodão
Lesões em raíz de algodoeiro causadas por
Pratylenchus brachyurus. Fonte: Machado, A. C. Z.
Tubixaba tuxaua
Comprimento do corpo = 9,44-11,66 mm
Diâmetro do corpo = 57-71 m
Monteiro e Lordello (1980) descreveram Tubixaba
tuxaua da rizosfera de soja no Paraná. Carneiro e
Carneiro (1983) relataram redução de produção em
plantas de trigo cultivadas em vasos contendo solo
infestado por esse nematoide.
É um nematoide ectoparasito da Ordem
Dorylaimida – Família Aporcelaimidae Heyns 1965
Oeste do Paraná = soja (Roese et al., 2001;
Franzener et al., 2005; Seifert et al., 2006), café
(Portz et al., 2006), milho e trigo (Seifert et al.,
2006).
O nematoide Tubixaba tuxaua prejudica
o desenvolvimento de culturas como a da
soja, milho, trigo, aveia e mandioca
assim como também pode prejudicar o
desenvolvimento de plantas de adubos
verdes como crotalária, feijão de porco
e as mucunas preta e anã.
Tubixaba tuxaua no Estado do Paraná – safra 2009/2010
Manejar é integrar medidas 
de controle
Combinar (somar)
MANEJO DE NEMATOIDES
✓Prevenção
✓ Práticas culturais
✓Cultivares ou híbridos resistentes
✓Rotação de culturas
✓Plantas antagonistas
✓Controle químico
✓Controle biológico
Máquinas e Implementos 
Agrícolas
LIMPEZA = Antes de iniciar
qualquer tarefa na propriedade
Eliminação de plantas infestantes na safra e na 
entressafra
Evitar a sua presença na lavoura é muito
importante para impedir o aumento e a
manutenção desse nematoide e, assim, não
comprometer a eficiência de outras medidas de
controle.
Alqueive úmido para área contaminada com Meloidogyne incognita.
Machado, Ferraz e Inomoto (2005)
Machado, Ferraz e Inomoto (2005)
RESISTÊNCIA DE FEIJOEIROS
A disponibilidade de cultivares de feijoeiro com
resistência aos nematoides é bem limitada.
As cultivares Pérola e Iapar 81 podem ser
consideradas tolerantes pois não houve redução no
rendimento das mesmas, embora tenham possibilitado
a reprodução do M. javanica nas raízes, conforme
trabalho conduzido por Simão e colaboradores (2005).
As cultivares de feijoeiro Diamante Negro, Varressai,
Goitacazes, Carioca-MG, Bambuí, Rudá, Pérola,
Macotaco, FT 120, IAPAR31, IAPAR 64, IAPAR 72,
mostraram-se resistentes a espécie Meloidogyne
incognita (todas as quatro raças).
Os acessos IAPAR 57, IAPAR 72 e
Bambuí apresentaram resistência às quatro raças de
Meloidogyne incognita, M. javanica e M. paranaensis.
JULIATTI et al. (2010)
Borges et al. (2009)Raça 4 de M. incognita
Borges et al. (2010)
PLANTA ANTAGONISTA x ADUBAÇÃO VERDE
Meloidogyne: Crotalaria juncea, C. striata, C. paulina, C.
mucronata, C. lanceolata, C. grantiana, C. retusa, C.
pallida e C. spectabilis, mucunas preta, anã e cinza.
Inomoto et al. (2008)
Nabo forrageiro: mau
hospedeiro de Meloidogyne
incognita.
Raiz profunda e florada útil para 
produção de mel
Chiamolera (2012)
Milheto
Variedade ADR300 e o
híbrido ADR7010 =
resistência a Pratylenchus
brachyurus, Meloidogyne
incognita e Rotylenchulus
reniformis.
Renovação ou reforma de pastagens
Sistema Santa Fé: consórcio de uma cultura, especialmente o milho, o
sorgo, o arroz ou a soja, com forrageiras tropicais  produção de
grãos ou de forragem do cereal, a produção de pasto no período da
seca e a palha para o sistema de plantio direto, embora possa ser
empregado em sistema convencional de preparo do solo. A semeadura
pode ser simultânea ou atrasada da forrageira de 20 a 30 dias após a
emergência da cultura.
Panicum maximum, Urochloa brizantha,
e U.decumbens são opções para manejar
área com Meloidogyne incognita, pois
apresentam bons níveis de resistência.
Pb20 = quiabeiro; Pb24 = algodoeiro
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
2,5
3,0
3,5
4,0
4,5
5,0
L
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Reprodução de P. brachyurus em 
algumas espécies vegetais
11/11/11 a 09/01/12
A
B
B
B
B
B B
B C
C
C C C
C
C C C C C
C C C C
FR= população final de nematoides/1.000)
Dias, Debiasi e Franchini (2012)
TORRES et al. (2008)
Raízes de soja cultivada após Crotalaria spectabilis
(esquerda), aveia preta (centro) e aveia amarela
(direita) em solo infestado por Pratylenchus brachyurus
Os melhoresresultados na redução da população
de R. reniformis no solo são obtidos através da
rotação de culturas.
Experimento realizado em Maracaju/MS, indica que
a rotação com milho ou pastagem (Brachiaria
ruziziensis), neste caso em sistemas integrados
lavoura-pecuária, é uma prática muito eficaz para o
manejo de áreas infestadas pelo nematoide
reniforme.
Gardiano et al. (2012)
Abamectina em tratamento de sementes protegendo da penetração de 
Meloidogyne incognita em plântulas de tomate
testemunha Abamectina 
(0,3 mg/semente)
Fonte: Becker (2008)
 Matéria orgânica
 Micro-organismos com potencial
para o controle biológico de
nematoides
Matéria orgânica: a adição de material orgânico favorece as
propriedades físico-químicas do solo, as plantas crescem
adequadamente e são mais tolerantes ao ataque de
nematoides. Demais, propicia o crescimento das populações de
inimigos naturais dos nematoides e sua decomposição libera
compostos altamente tóxicos a eles (Oliveira e Inomoto, 2010).
Barros et al. (2010)
Pasteuria spp.
http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://sacs.cpes.peachnet.edu/nemabc/_borders/2Pasteur.jpg&imgrefurl=http://sacs.cpes.peachnet.edu/nemabc/slide1.htm&h=600&w=900&sz=74&hl=pt-BR&start=8&tbnid=_2fgigsfJewwHM:&tbnh=97&tbnw=146&prev=/images%3Fq%3DPasteuria%2Bpenetrans%2B%26gbv%3D2%26svnum%3D10%26hl%3Dpt-BR
Esporos de Pasteuria aderidos à superfície do corpo do 
nematoide
http://www.delegate-perception.net/DOV/big_size/im-pasteur.htm
RIZOSFERA = ponta da raiz com colonização da 
bactéria (nuvem branca na superfície da raiz)
Atuação das rizobactérias
Bacillus spp.
1.Ovo 
2.Eclosão
3.Direcionamento e mobilidade
4.Reconhecimento do hospedeiro
5.Penetração na raiz
6.Alimentação
7.Reprodução
Purpuriocillium lilacinum (= 
Paecilomyces lilacinus) = fungo 
parasito de ovos e de fêmeas
http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.mycology.adelaide.edu.au/images/Plilicanis2.gif&imgrefurl=http://www.mycology.adelaide.edu.au/Fungal_Descriptions/Hyphomycetes_(hyaline)/Paecilomyces/&usg=__ZdK1_bVdVzj7079o6oG1xdoagCc=&h=200&w=209&sz=38&hl=pt-BR&start=9&tbnid=0J7tuZfVaeHCEM:&tbnh=101&tbnw=106&prev=/images%3Fq%3DPaecilomyces%2Blilacinus%26gbv%3D2%26hl%3Dpt-BR%26sa%3DG
Hifas do fungo Purpuriocillium lilacinum parasitando a casca do ovo do 
nematoide = parasito de ovos e de fêmeas do nematoide
Fotomicrografia de juvenil de Meloidogyne paranaensis
colonizado por Purpuriocillium lilacinum no interior da casca
do ovo. Krzyzanowski (2006)
Interação entre Meloidogyne spp., 
Pratylenchus brachyurus, Heterodera 
glycines e Rotylenchulus reniformis e 
fungos de solo
Fusarium, Verticillium, Rhizoctonia,
Pythium, Phytophthora  murchas e
podridões de raízes

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