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VIRGÍNIA DE CARLI 
ATM 2018/2 
SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO 
 
O Sistema Nervoso Visceral ou da Vida Vegetativa relaciona-se com a inervação de 
estruturas viscerais e é muito importante p/ integração da atividade das vísceras no 
sentido da manutenção da constância do meio interno (homeostase). Possui, assim como 
o SNSomatico, uma parte aferente(interocepção) e uma parte eferente(motor ou 
secretor). A parte aferente conduz os impulsos nervosos originados em receptores das 
vísceras (visceroreceptores) a áreas especificas do SNC. A parte eferente traz impulsos 
dos centros nervosos até as estruturas viscerais, terminando em glândulas, musculo liso, 
ou musculo cardíaco. SOMENTE a parte EFERENTE pode ser chamada de 
SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO. O sistema nervoso autônomo s divide em 
SIMPÁTICO e PARASSIMPÁTICO. O SNAutonomo tem parte tanto no SNC quanto 
no SNP, porem daremos ênfase ao SNP. 
 
COMPONENTES CENTRAIS DO SNAutonômo: Lobo Frontal 
 Centros Vegetativos do Córtex 
 Lobo Temporal(possivelm.) 
NÍVEL CORTICAL muito difusos 
 
 Cérebro Visceral – Rinencéfalo (grande lobo límbico de 
 Broca). 
 
NÍVEL HIPOTÁLAMICO: é o mais estudado e mais conhecido do SNA. Através do 
fascículo longitudinal dorsal conecta hipotálamo com centros inferiores do SNA 
NÍVEL DO TRONCO ENCEFÁLICO: Pedúnculos Cerebrais; Ponte e Bulbo 
NÍVEL MEDULAR: substância parda nos doze segmentos torácicos, 1º e 2º segmentos 
lombares e 2º, 3º e 4º segmentos sacrais. 
 
SN VISCERAL AFERENTE: Conduzem impulsos originados nas vísceras. Antes de 
os impulsos nervosos aferentes penetrarem no SNC, eles passam pelos gânglios 
sensitivos. Grande parte das fibras conduzem impulsos nervosos que não são 
conscientes. Existem viscerorreceptores especializados em detectar algum tipo especial 
de estimulo como os do seio carotídeo e glomo carotídeo que estão na bifurcação da 
carótida e detectam alteração de pressão. A sensibilidade somática difere da visceral, 
pois a visceral é mais difusa, não possuindo localização precisa. 
DIFERENÇA ENTRE SNSomatico EFERENTE E VISCERAL EFERENTE OU 
AUTÔNOMO: Os impulsos que seguem p/ SNA chegam no musc. estriado cardíaco, 
musc. liso ou glândula. Uma ≠ importante entre os 2 é qto ao nº de neurônios que ligam 
o SNC ao órgão efetuador. No SNA são 2 neurônios: um tem o corpo dentro do SNC 
(medula ou tronco encefálico) e o outro tem o corpo localizado no SNP(gânglios). Os 
neurônios do SNA cujos corpos estão fora do SNC, se localizam em gânglios → 
Neurônios Pós-Ganglionares. Neurônio com corpo dentro do SNC → Neurônios Pré-
Ganglionares. 
ORGANIZAÇÃO GERAL: Os corpos dos neurônios pré-ganglionares se localizam na 
medula ou no tronco encefálico. No tronco se agrupam formando os núcleos de origem 
de alguns nervos cranianos(vago). Na medula, correm de T1 a T12, L1 e L2 e em S2, 
S3, S4. Na porção TORACO-LOMBAR(T1-L2), os neurônios se agrupam formando 
uma coluna muito evidente → COLUNA LATERAL, situada entre as colunas anterior e 
posterior da medula. O axônio do neurônio pré-ganglionar é chamado de fibra pré-
ganglionar. Essas relações com T1, L2, etc, são com a medula e não com a coluna 
cervical. Os corpos dos neurônios pós-ganglionares estão nos gânglios do SNA. São 
neurônios multipolares e o axônio do neurônio pós-ganglionar → fibras pós-ganglionar, 
que terminam nas vísceras em contato com glândulas, musc. liso ou cardíaco. 
Existem também áreas no telencéfalo e no diencéfalo que regulam as funções 
viscerais, entre eles o hipocampo e o sistema límbico, responsáveis pelo 
comportamento emocional. O SNC influencia o funcionamento das vísceras. 
 
DIFERENÇA ENTRE O SIMPÁTICO E PARASSIMPÁTICO: 
 SIMPÁTICO PARASSIMPÁTICO 
Posição dos neurônios 
pré-ganglionares 
Medula torácica e 
lombar(T1-T12) → 
TORACO-LOMBAR 
Tronco encefálico e 
medula sacral → 
CRANIO-SACRAL 
Posição dos neurônios 
pós-ganglionares (ou 
seja, os gânglios) 
Longe das vísceras e 
próximo à coluna vertebral 
Próximo ou dentro das 
vísceras 
Tamanho das fibras pré 
e pós-gangliores 
Fibra pré-ganglionar: curta 
Fibra pós-ganglinar: longa 
Fibra pré-ganglionar: longa 
Fibra pós-ganglionar:curta 
Ultra-estrutura da fibra 
pós-ganglionar 
Vesículas granulares 
pequenas – Noradrenalina 
Vesículas agranulares - 
Acetilcolina 
Classificação 
farmacológica das 
fibras pós-ganglionares 
Adrenérgicas (maioria) Colinérgicas 
 A ação da fibra nervosa sobre o efetuador se faz pela liberação de um 
neurotransmissor dos quais os mais importantes são acetilcolina e noradrenalina. 
As fibras pré-ganglionares tanto simpáticas quanto parassimpáticas e as fibras pós-
ganglionares parassimpáticas são colinérgicas. A maioria das fibras pós-ganglionares 
simpáticas são adrenérgicas. 
O sistema simpatico possui ação antagonica ao parassimpatico, mas ambos trabalham 
juntos e colaboram harmonicamente na coordenação da atividade visceral. Alguns 
órgaos tem inervação puramente simpatica como as glandulas sudoriparas, os 
musculos eretores do pêlo e o corpo pineal de varios animais. Uma das principais ≠ 
fisiologicas entre simpatico e parassimpatico é que o parassimpatico sempre tem ações 
localizadas a um órgao ou setor. Já o simpatico, embora possa ter ações localizadas, 
elas tendem a ser difusas, atingindo varios órgaos. 
 Ativação do SNAsimpatico: Vê um boi, estimulos são levados ao cerebro e 
promovem um tipo de emoçao – o medo. Do cerebro(mais especificamente do 
hipotalamo), partem impulsos nervosos que descem pelo tronco encefalico, 
medula, ativando os neuronios pré-ganglionares simpaticos da coluna lateral, de 
onde os impulsos ganham diversos órgaos, iniciando a reação de alarme. 
ÓRGAO SIMPÁTICO PARASSIMPÁTICO 
Íris Midríase Miose 
Bronquios Dilatação Constrição 
Coração Taquicardia e dilatação das 
coronarias 
Bradicardia e constrição 
das coronarias 
Tubo digestivo ↓ peristaltismo e 
fechamento dos esfincteres 
↑ peristaltismo e abertura 
dos esfincteres 
Ciruclação intestinal Vasoconstrição Vasodilatação 
Bexiga Pouca ou nenhuma ação Contração da parede → 
esvaziamento 
Glândula lacrimal Vasocontrição,pouco efeito 
sobre a secreção 
Secreção abundante 
Circulação muscular Vasodilatação Vasoconstrição 
Pele Vasoconstrição Vasodilatação 
Genitais Vasoconstrição, ejaculação Vasodilatação, ereção 
Glândula salivar Vasoconstrição, secreção 
serosa e pouco abundante 
Vasodilatação, secreção 
fluida e abundante 
Glândula sudorípara Secreção copiosa(fibras Inervação ausente 
colinergicas) 
Musc. eretores dos 
pelos 
Ereção dos pelos Inervação ausente 
Vasos sang. do tronco e 
das extermidades 
Vascontrição Nehuma ação, inervação 
provavelmente ausente 
Glândula Supra-renal Secreção de 
adrenalina(atraves de fibras 
pré-ganglionares) 
Nenhuma ação. 
A taquicardia acompanhada de ↑ da circulação coronariana. A vasoconstrição nos vasos 
mesentericos é para mobilizar maior qtidade de sangue para os musc. estriados; o 
aumento da pressao arterial pode causar a morte → ruptura de vasos cerebrais. 
SIMPÁTICO = LUTA PARASSIMPATICO= FUGA 
 
 SISTEMA NERVOSO SIMPÁTICO 
TRONCO SIMPÁTICO: é a principal formação anatomica do sistema simpático. É 
formado por ganglios unidos atraves de ramos interganglionares. Cada tronco vai, de 
cada lado, da base do cerebro ate o coccix, onde termina unindo-se com o lado oposto. 
Os ganglios se dispõe em toda a extensão da colunavertebral em toda sua extensao. Na 
porção cervical temos 3 ganglios: cervical superior, medio e inferior, sendo que o 
inferior está unido com o primeiro toracico → ganglio cervico-toracico ou estrelado. 
Na porção lombar temos 5 ganglios, na sacral de 4 a 5, e no cocix apenas 1. 
 Núcleo do Simpático: no corno lateral da medula. 
 Os 12 nervos toracicos e o 1º e 2º lombares tem componentes simpáticos. 
NERVOS ESPLÂNCNICOS E GÂNGLIO PRÉ-VERTEBRAIS: Se originam da 
porção toracica do tronco simpatico. Descendem, penetram na cavidade abdominal, 
onde terminam nos ganglios pré-vertebrais, os quais localizam-se anteriormente à 
coluna vertebral e à aorta abdominal(proximo à origem dos ramos abdominais). Por 
exemplo, existem 2 ganglios celiacos(D e E) na origem do tronco celiaco. Apesar de os 
nervos esplancnicos parecerem se originar de ganglios paravertebrais, eles são 
constituidos de fibras pré-ganglionares. 
RAMOS COMUNICANTES: unem o tronco simpatico aos nervos espinhais. São de 
dois tipos: comunicantes brancos e comunicantes cinzentos(pardos). Os brancos 
ligam a medula ao tronco simpatico, são constituidos de fibras pré-ganglionares e são 
mielinicas, tendo condução rapida. Os ramos comunicantes cinzentos ligam o tronco 
simpatico a todos os nervos espinhais, são constituidos de fibras pós-ganglionares, são 
amilelinicas tendo condução mais lenta. Os neurônios pré-ganglionares so existem de 
T1-L2, os ramos comunicantes brancos estão presentes apenas na regiao toracica e 
lombar. Assim, a FIBRA PRÉ-GANGLIONAR se comunica com RAMO 
COMUNICANTE BRANCO; e a PÓS-GANGLIONAR com o RAMO 
COMUNICANTE CINZENTO. 
No sistema simpatico, o neurônio pré-ganglinar está localizado T1-L2. Dai 
saem(pelas raizes ventrais) as fibras pré-ganglionares, ganham o tronco do nervo 
espinhal, de onde passam para o tronco simpático pelos ramos comunicantes brancos. 
As fibras terminam fazendo sinapse com neurêonios pós-ganglionares que podem ser 
localizar em 3 posições: GANGLIO PARAVERTEBRAL SITUADO NO MESMO 
NÍVEL; GÂNGLIO PARAVERTEBRAL SITUADO ACIMA OU ABAIXO DESTE 
NÍVEL: as fibras chegam ao ganglio pelas ramos interganglionare, não tem ramo 
comunicante branco. GLÂNGLIO PRÉ-VERTEBRAL: fibras que seguem esse trajeto 
passam pelos ganglios paravertebrais sem fazer sinapse. As fibras pré-ganglionares 
chegam ao ganglio pré-vertebral pelos nervos esplancnicos. Os neurônios pós-
ganglionares estão nos ganglios para e pré-vertebrais, de onde saem as fibras pós-
ganglionares, cujo destino é uma glandula, musc. liso ou cardíaco. As fibras p/ chegar 
ao seu destino podem seguir 3 trajetos: POR INTERMÉDIO DE UM NERVO 
ESPINHAL: as fibras voltam para o nervo espinhal pelo ramo comunicante cinzento. 
Todos os nervos espinhais possuem fibras simpaticas pós-ganglionares. POR 
INTERMÉDIO DE UM NERVO INDEPENDENTE: o nervo liga diretamente o 
ganglio à viscera. POR INTERMÉDIO DE UMA ARTÉRIA: as fibras pós-ganglionares 
acolam-se à uma arteria e a acompanham em seu territorio de vascularização. 
 PARTE CRANIAL DO SN PARASSIMPÁTICO: 
É constituida por alguns nucleos do tronco encefalico, ganglios e fibras nervosas em 
relação com alguns nervos cranianos. Nos núcleos localizam-se os corpos dos neurônio 
pré-ganglionares cujas fibras atingem os gânglios através dos pares cranianos III, VII, 
IX, X. Dos gânglios saem as fibras pós-gangionares, para as glândulas, musc. liso e 
cardíaco. Os gânglios serão descritos a seguir: GÂNGLIO CILIAR: na cavidade 
orbitaria, lateralmente ao nervo óptico, relacionando-se ainda com o ramo oftálmico do 
trigêmeo. Recebe as fibras ganglionares do III par. GÂNGLIO 
PTERIGOPALATINO: na fossa pterigopalatina, ligado ao ramo maxilar do trigêmeo. 
Recebe as fibras ganglionares do VII par. GÂNGLIO ÓTICO: junto ao ramo 
mandibular do trigêmeo. Recebe as fibras pré-ganglionares do IX par. GÂNGLIO 
SUBMANDIBULAR: junto ao nervo lingual. Recebe as fibras pré-ganglionares do VII 
par. Na parede ou na proximidade das vísceras do tórax e do abdome → gânglios 
parassimpáticos. Nas paredes do tudo digestivo, eles integram o PLEXO 
SUBMUCOSO e o MIOENTÉRICO. Esses gânglios recebem fibras pré-ganglionares 
do VAGO (X par) e dão fibras pós-ganglionares curtas para as vísceras. 
POSIÇÃO DO 
NEURÔNIO PRÉ-
GANGLIONAR 
NERVO(fibra pré-
ganglionar) 
POSIÇÃO DO 
NEURÔNIO PÓS- 
GANGLIONAR 
Núcleo de EDINGER-
WASTPHAL 
III par Gânglio Ciliar 
Núcleo Salivatório 
Superior 
VII par (n.intermédio) Gânglio Submandibular 
Núcleo Salivatório 
Inferior 
IX par Gânglio Ótico 
Núcleo Lacrimal VII par (n.intermédio) Gânglio Pterigopalatino 
Núcleo Dorsal do 
Vago 
X par Gânglio das vísceras 
torácicas e abdominais 
2º, 3º e 4º nervos 
sacrais 
 
NERVO VAGO → Gastropneumomioentérico → Parassimpatico→ estimulação 
vagal pode dar parada. 
 PARTE SACRAL DO SN PARASSIMPÁTICO: 
Os neurônios pré-ganglionares estão nos segmentos sacrais S2, S3, S4. As fibras pré-
ganglionares saem pelas raizes ventrais dos nervos sacrais correspondentes, ganham o 
tronco destes nervos, dos qusi se destacam para formar os nervos esplenicos pélvicos. 
Por meio desses nervos atingem as visceras da cavidade pelvica, onde terminam 
fazendo sinapse nos ganglios ali localizados.

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