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CRISE DE IDENTIDADE E A FALTA DO EMPODERAMENTO NEGRO Luiz Feliph Madeiro dos Santos; Francisco Felipe de Jesus dos Santos; Kevin Wallen Santos Pinheiro; Richardson Mateus Almeida dos Santos; Severina Majôse Gonçalves da Silva; Fabricio Moraes Resumo: O conceito de crise identidade está relacionado as questões étnicas que permeiam o Brasil o enbraquecimento da cultura negra a apropriação não só da moda mas da religião. Existe uma negligencia em representar o papel do negro na sociedade nas mídias visuais e em livros. Neste artigo trataremos de desde os estereótipos, cultura negra a luta de resistência no Apartheid ao empoderamento para a representatividade do negro para a influência do jovem Palavras-Chave: estereótipo, empoderamento, resistência, identidade representatividade 1. INTRODUÇÃO No nosso grande país, há várias etnias, grande parte estão os descendes de africanos que ajudaram bastante na história do Brasil, na qual quase sempre foram discriminados por onde passavam. Isso levou a uma crise de identidade que pode ser pela própria pessoa, pois ao ver as mudanças ocorrendo em sua vida ou um sofrimento constante pela baixa renda e outros fatores envolvido, assim atrapalhando na identidade pessoal de cada um. Contudo existe a falta do empoderamento negro que é bem predominante, onde há ações sócias coletiva para debater seu poder cível, para ter seus direitos sócias e civis, mas são poucos, e por isso tens de entrar em discursão. 2. ESTERIÓTIPOS A IDENTIDADE NEGRA Toda a história de vida da população negra nacional e internacional acarretaram diversos problemas para os cidadãos negros atuais, uma delas são as recorrentes crises de identidade que os mesmos sofrem com frequência. É um processo que está presente no cotidiano, e os negros são obrigados a sentir toda a discriminação, que aparece de forma silenciosa e ofensiva. Independentemente de sua classe social ou convívio pessoal, todo negro é atingindo pela discriminação, fazendo surgir toda essa crise de identidade através da postura social que faz revelar a insegurança pessoal. É evidente o estereótipo mascarado de racismo no Brasil, precarizado pelo passado escravocrata e desumano no Brasil colonial, e reforçado pelo papel da mídia na esteriotipacão no negro no Brasil. Todo esse racismo surge com os jesuíta na catequização dos indígenas, quando negam a catequização desses, e afirmam o tráfico negro e a escravidão do povo africano para o Brasil, decorrendo uma série de desumanização do povo africano, trazendo para o Brasil, uma parcela de culpa, uma desigualdade social e os estereótipos do povo negro. A mídia reforça os estereótipos quando retorna as relações e escravocratas, como a relação empregado e patrão, o trabalho braçal, ou uma humanização do negro. No Brasil, tem as famosas escolas de sambas, o carnaval, e lá fora, as passistas do samba são vistas como sensuais, prazerosa e fáceis, toda uma visão projetada por propagandas e anúncios, retratando os estereótipos dissipado pela mídia. O mesmo se aplica às mulheres brasileiras na sua totalidade, em específico as mulheres negras que desde a infância tem seu corpo hipersexualizado, mesmo com uma certa dicotomia entre invisibilidade e exotismos, quando são tidas como “exóticas”, “apimentada” e “quente”. Por uma visão machista e divulgada no mundo, as mulheres negras, mesmo com toda a sua luta de cor e gênero, sofrem com as pressões e explorações cruéis de mundo. Quem nunca ouviu alguém falar que a mulher negra tem a “cor do pecado”? As mulheres negras são vista por um olhar etnocêntrico, colonizador e machista, tudo pelo poder de um estereótipo criado e reforçado desde a escravidão. 2.1 RACISMO ÉTNICO RACIAL Quando se fala em etnias vimos que a situação retrata sobre sua expressão sociocultural ligando todos os traços de um algum individuo contextualizando o seu determinado grupo, porém o caso vai além envolvendo raças e suas relações no cotidiano como o racismo que ainda é agravado por questões principalmente com a cor do ser humano. Frantz Fanon conceitua que o negro é submetido a uma conotação ancestral do seu tom de pele, evidentemente que isso é retratado em dias atuais. Diante disso, vivemos em uma sociedade opressora que ainda se incomoda com a feição dos que o rodeiam, tendo um olhar diferente como se não fizesse parte de uma comunidade igual. ROCHA (antirracismo, negritude e universalismo em pele negra, máscaras brancas de Frantz Fanon, 2015) destaca que “o racismo deve ser combatido como uma forma de opressão aliada à exploração econômica, e a manutenção das estruturas sociais”. Ele ainda acrescenta que “o racismo impõe aos indivíduos desvios existenciais: ‘aquilo que se chama de alma negra é frequentemente uma construção do branco’”. Portando em um processo de uma sociedade que se constrói em base de preconceito afasta o humanismo distinguindo o homem por suas características. 2.2 EMPODERAMENTO NEGRO Os africanos têm uma grande diversidade na sua cultura, isso é danças típicas, musicas, comidas, e seu idioma, junto ao chegar ao Brasil, ajudou na formação da cultura local. Tem um papel bem importante na história, mesmo vindo como escravos, conseguem sua liberdade e mostram seu valor na atualidade, como exemplo o samba que hoje é umas das mais importantes dança do pais. Ao andarmos nas ruas brasileiras vemos uma parte são negros e mulatos (descendentes de africanos), e pensamos se estão sendo tratados como os outros, grande maioria vivem em favelas onde tem precariedade em educação, saúde e habitação, além de ser maioria da população “com 54% do total, mostrado pelo IBGE”, não são visto como merecem. 2.2.1 SEGREGAÇÃO IGUALDADE E RESISTENCIA O apartheid foi o principal símbolo de segregação racial em forma de lei decretada pelo Partido Nacional Africano entre os anos de 1948 a 1994. Esse sistema distinguia a população da África do sul de forma que brancos fossem superiores aos negros em várias camadas da sociedade social e econômica. Durante esse período era comum na África do sul a existência de bairros, bares, e praças que era permitida apenas presença de brancos provocado pela aprovação da lei sobre os nativos em áreas urbanas que definia locais específicos para os negros. A lei da Proibição dos Casamentos Mistos de 1949 tornava ilegal o casamento e relações afetivas interracial impedindo a diversificação étnica, social e troca construtiva de culturas da população uma vez que para eles existia uma raça superior, o europeu, os brancos, raça essa que de forma alguma deveria ser influenciada por outras culturas. O regime teve seu desfecho em 1994 quando Nelson Mandela assumi a presidência da república por votação popular. Após isso ouve muitas mudanças na sociedade em geral, os africanos passaram a exercer cidadania voltando a participar do cenário político e econômico, a população branca já não detinha o monopólio do poder apenas para si e permitiu que a sociedade negra pudesse retomar o seu modo de vivência, praticando seus costumes e sua própria cultura resgatando sua identidade original. Nelson Mandela não aceitava a ideologia que os negros deveriam ser superiores aos brancos, para o líder a sociedade deveria ser igualitária sem distinção de raça, cultura, e religião deixando claro que não instalaria outro sistema segregacionista. Apesar de todas essas mudanças, atualmente ainda existe uma sociedade mergulhada num preconceito e na ignorância de que todos devem pensar e acreditar em um único proposito não levando em consideração o respeito e a tolerância na cultura de outras sociedades, por razões históricas ainda estar concretizada na raiz da civilização.( LACERDA, Santos, Tamires c.12,n.3, p. 178-184) 2.2.2 EMPODERAMENTO REPRESENTATIVIDADE E EFEITOS PSICOSSOCIAIS O “Empoderamento” é ummomento pelo qual as pessoas, as organizações, as comunidades tomam a frente de seus próprios assuntos, de sua própria vida, tomam consciência da sua competência para produzir, criar e discutir sobre seus destinos. Um processo de “empoderamento” eficaz precisa contemplar, pelo menos, quatro níveis: Cognitivo – a conscientização sobre a realidade e os processos; Psicológico – ligado ao desenvolvimento de sentimentos de auto-estima e autoconfiança, requisitos para a tomada de decisões; Econômico – que relaciona a importância da execução de atividades que possam gerar renda que assegure certo grau de independência econômica; Político – que envolve a habilidade para analisar e mobilizar o meio social para nele produzir mudanças. Lazaro Ramos define empoderamento em seu livro como: “Então, “empoderar” é uma palavra que, como “sororidade” (aliança entre mulheres com base em empatia e companheirismo) e “representatividade”, ainda vai nos ajudar a encontrar novas regras de convivência, claro que gerando muitos debates, conflitos e buscas de novos significados para relações já estabelecidas.”(RAMOS, 2017, p.104) A identidade negra é um desafio de se representar no Brasil é importante que os grupos sociais tomem iniciativa para que a cultura negra seja exposta e ganhe maior visibilidade. Os produtos audiovisuais para as crianças comtemplam a representatividade. Filmes como Karatê-Kid(2010) o Homem-Aranha Negro da Marvel (2015); Doutora Brinquedos (2012-4)e tantos outros filmes com demanda de personagens negros influenciam e inundam de referencias sobre seu lugar no mundo e ter uma autoestima de ver Heróis sendo caracterizados a cor de sua pele. Aos poucos o perfil do jovem negro vai mudando sua identidade vai sem recuperada sabendo sua trajetória e que não é diferente dos outros . 3. CONSIDERAÇÕES FINAIS Tendo em vista a demonstração da cultura negra em meios midiáticos como forma de representatividade e para influência dos jovens e crianças de modo psicossocial, para um futuro com mais amplitude étnicas menos preconceito e uma convivência igualitária de direitos humanos políticos e econômicos. Certamente podemos afirmar que os africanos tem uma cultura bem diversificada e ajudou a preencher nosso Brasil, todo o sofrimento passado, tem diminuído bastante a ponto de todos viverem em paz, a crise de ansiedade pode ser resolvida com um bom desenvolvimento na escola, se engajando em várias áreas, chegando até a faculdade e tendo um boa vida, assim podendo ter um pouco de empoderamento . REFERÊNCIAS ANDRADE JÚNIOR, Jacks de Mello; SILVA FOSTER, Eugênia da Luz. O NEGRO NA COMUNICAÇÃO: ESTEREÓTIPOS RACISTAS. Revista Aleph, [S.l.], n. 29, dez. 2017. ISSN 18076211. Disponível em: <http://www.revistaleph.uff.br/index.php/REVISTALEPH/article/view/626>. Acesso em: 14 out. 2019. Cultura da Resistência, Frantz Fanon, uma voz dos oprimidos. Disponível em: https://diplomatique.org.br/frantz-fanon-uma-voz-dos-oprimidos/, acessado em; 13/10/19 Empoderamento, um desafio a ser enfrentado Módulo II – Conselhos dos Direitos no Brasil Disponível em: http://www.dhnet.org.br/dados/cursos/dh/cc/2/empoderamento.htm Acessado: 15/10/2019 Na minha pele, Lázaro Ramos .2017 download> Acesso em: 15 de outubro de 2019. Disponível em:> http://www.sedes.org.br/Departamentos/Psicanalise/pdf/Na%20minha%20pele%20- %20Lazaro%20Ramos.pdf LACERDA, Santos, Tamires; CARVALHO, Gomes, Flavia, Rita; TEIXERA, Correa, Rodrigo. O Apartheid na política internacional entre 1948 e 1994. Belo Horizonte v. 12, n. 3, p. 178 - 184, 20 sem. 2015. Disponível em: <http://periodicos.pucminas.br › index.php › conjuntura › article › download> Acesso em: 14 de outubro de 2019. Disponível em: <http//www.todamateria.com.br/apartheid> Acesso em: 13 de novembro de 2019
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