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Livro Eletrônico
Aula 11
Português p/ TJ-MA (Técnico Judiciário) Com Videoaulas - Pós-Edital
Felipe Luccas, Equipe Felipe Luccas
60297014366 - Tácito Augusto J B Oliveira
 
 
 
 
 
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TENDÊNCIA FCC: PROVAS COMENTADAS 
RECENTÍSSIMAS 
Sumário 
Sumário ...........................................................................................................1 
Prova SEPLAG RECIFE – 2019 ASSISTENTE DE GESTÃO PÚBLICA .............................2 
Questões sem Comentário ..................................................................................3 
Gabarito ......................................................................................................... 14 
Questões com Comentário ................................................................................ 15 
Prova DETRAN-MA – ASSISTENTE - 2018 ............................................................ 33 
Gabarito DETRAN-MA – ASSISTENTE - 2018 ........................................................ 38 
Prova Comentada DETRAN-MA – ASSISTENTE - 2018 ........................................... 39 
Prova DPE-RS – TÉCNICO JUDICIÁRIO - 2017...................................................... 48 
Gabarito DPE-RS – TÉCNICO JUDICIÁRIO - 2017 ................................................. 54 
Comentários DPE-RS – TÉCNICO JUDICIÁRIO - 2017 ............................................ 55 
Prova DPE-RS – ANALISTA - 2017 ...................................................................... 65 
Gabarito DPE-RS – ANALISTA - 2017 .................................................................. 71 
Comentários DPE-RS – ANALISTA - 2017 ............................................................ 72 
Prova TRT 20ª - Analista Administrativo- 2016 ..................................................... 84 
Prova TRT 20ª - Analista Adm- 2016 (Comentário) ............................................... 88 
Prova TRT 20ª – Técnico Judiciário DEZ/2016 ...................................................... 97 
Prova TRT 20ª - Técnico DEZ-2016 (Comentário) ............................................... 101 
 
 
 
 
 
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PROVA SEPLAG RECIFE - 2019 
ASSISTENTE DE GESTÃO 
PÚBLICA 
FCC 
 
 
 
Sumário 
 
Sumário ...........................................................................................................2 
Questões sem Comentário ..................................................................................3 
Gabarito ......................................................................................................... 14 
Questões com Comentário ................................................................................ 15 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Questões sem Comentário 
 
Atenção: Leia o texto abaixo para responder às questões de números 1 a 9. 
 
Mais da metade dos seres humanos hoje vivem em cidades, e esse número deve 
aumentar para 70% até 2050. Em termos econômicos, os resultados da urbanização 
foram notáveis. As cidades representam 80% do Produto Interno Bruto (PIB) global. 
Nos Estados Unidos, o corredor Boston-Nova York-Washington gera mais de 30% do 
PIB do país. 
Mas o sucesso tem sempre um custo – e as cidades não são exceção, segundo 
análise do Fórum Econômico Mundial. Padrões insustentáveis de consumo, degradação 
ambiental e desigualdade persistente são alguns dos problemas das cidades modernas. 
Recentemente, entraram na equação as consequências da transformação digital. Há 
quem fale sobre uma futura desurbanização. Mas os especialistas consultados pelo 
Fórum descartam essa possibilidade. Preferem discorrer sobre como as cidades vão se 
adaptar à era da digitalização e como vão moldar a economia mundial. 
A digitalização promete melhorar a vida das pessoas nas cidades. Em cidades 
inteligentes como Tallinn, na Estônia, os cidadãos podem votar nas eleições nacionais e 
envolver-se com o governo local via plataformas digitais, que permitem a assinatura de 
contratos e o pagamento de impostos, por exemplo. Programas similares em 
Cingapura e Amsterdã tentam criar uma espécie de “governo 4.0”. 
Além disso, a tecnologia vai permitir uma melhora na governança. Plataformas 
digitais possibilitam acesso, abertura e transparência às operações de governos locais 
e provavelmente irão mudar a forma como os governos interagem com as pessoas. 
(Adaptado de:“5 previsões para a cidade do futuro, segundo o Fórum Econômico Mundial”. Disponível 
em: https://epocanegocios.globo.com) 
 
1. (FCC / SEPLAG RECIFE / ASS. DE GESTÃO PÚBLICA / 2019) 
Plataformas digitais possibilitam acesso, abertura e transparência às operações de 
governos locais / e provavelmente irão mudar a forma como os governos 
interagem com as pessoas. (4º parágrafo) 
Entre as ideias separadas por barra nessa passagem do texto, se estabelece 
relação de, respectivamente, 
(A) concessão e adição. 
(B) modo e tempo. 
(C) causa e consequência. 
(D) condição e conformidade. 
(E) finalidade e comparação. 
 
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2. (FCC / SEPLAG RECIFE / ASS. DE GESTÃO PÚBLICA / 2019) 
Na apresentação de previsões quanto ao futuro das cidades, o autor 
(A) cita dados que mostram o aumento da urbanização como fruto da 
transformação digital. 
(B) contrasta aspectos positivos e negativos da digitalização no exercício da 
cidadania. 
(C) aponta os problemas decorrentes do emprego da digitalização na economia 
mundial. 
(D) apresenta opiniões divergentes no que respeita à sustentabilidade nos meios 
urbanos. 
(E) recorre à opinião de especialistas e menciona cidades que usam recursos 
digitais atualmente. 
3. (FCC / SEPLAG RECIFE / ASS. DE GESTÃO PÚBLICA / 2019) 
Mas o sucesso tem sempre um custo − e as cidades não são exceção, segundo 
análise do Fórum Econômico Mundial. (2º parágrafo) 
Nesse trecho, constata-se a presença de uma 
(A) incoerência. 
(B) retificação. 
(C) generalização. 
(D) hipótese. 
(E) recomendação. 
4. (FCC / SEPLAG RECIFE / ASS. DE GESTÃO PÚBLICA / 2019) 
Há quem fale sobre uma futura desurbanização. Mas os especialistas [...] 
descartam essa possibilidade. (2º parágrafo) 
Esse trecho está reescrito com o sentido preservado, em linhas gerais, em: 
(A) Há quem cogite uma futura desurbanização; hipótese que os especialistas 
[...], contudo, rejeitam. 
(B) Há quem refute uma futura desurbanização; os especialistas [...] a concebem 
como irrefreável, no entanto. 
(C) Há quem defenda uma futura desurbanização, mesmo quando os especialistas 
[...] contestem sua eficácia. 
(D) Há quem antecipe uma futura desurbanização, em contrapartida, os 
especialistas [...] corroboram essa possibilidade. 
(E) Há quem espera uma futura desurbanização, os especialistas [...] não a 
consideram conveniente. 
 
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5. (FCC / SEPLAG RECIFE / ASS. DE GESTÃO PÚBLICA / 2019) 
Está redigido em conformidade com a concordância da norma-padrão o livre 
comentário sobre o texto: 
(A) É possível que a vida das pessoas nas cidades se tornem mais fáceis serem 
vividas com a digitalização. 
(B) Segundo algumas previsões, 70% da população mundial deverá habitaras 
cidades até 2050. 
(C) Os cidadãos de algumas cidades inteligentes já se faz ouvir por meio de 
plataformas digitais. 
(D) Padrões insustentáveis de consumo, degradação ambiental, desigualdade 
persistente, tudo afetam as cidades modernas. 
(E) Quando consultado pelo Fórum, os especialistas discorreram sobre como as 
cidades vão se adaptar à era da digitalização. 
6. (FCC / SEPLAG RECIFE / ASS. DE GESTÃO PÚBLICA / 2019) 
Considerando a função que exercem no contexto, pode-se afirmar que pertencem 
à mesma classe de palavras ambos os vocábulos sublinhados em: 
(A) Preferem discorrer sobre como as cidades vão se adaptar à era da 
digitalização.... (2º parágrafo) 
(B) Além disso, a tecnologia vai permitir uma melhora na governança. 
(4º parágrafo) 
(C) Mais da metade dos seres humanos hoje vivem em cidades, e esse número 
deve aumentar para 70% até 2050. (1º parágrafo) 
(D) Em termos econômicos, os resultados da urbanização foram notáveis. 
(1º parágrafo) 
(E) Padrões insustentáveis de consumo, degradação ambiental e desigualdade 
persistente são alguns dos problemas das cidades modernas. (2º parágrafo) 
7. (FCC / SEPLAG RECIFE / ASS. DE GESTÃO PÚBLICA / 2019) 
Considere os trechos abaixo. 
− Há quem fale sobre uma futura desurbanização. (2º parágrafo) 
− Preferem discorrer sobre como as cidades... (2º parágrafo) 
− a forma como os governos interagem com as pessoas. (4º parágrafo) 
No que se refere à regência verbal, levando-se em conta a norma-padrão da 
língua e o sentido com que são empregados no texto, os segmentos sublinhados 
podem ser substituídos, respectivamente, por 
(A) fale acerca de – discorrer a – os governos entre pessoas se interagem. 
(B) fale de – discorrer acerca de – os governos e as pessoas interagem. 
(C) fale por – discorrer entre – os governos e as pessoas interagem entre si. 
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(D) fale em – discorrer para – os governos interagem das pessoas. 
(E) fale a – discorrer perante – os governos interagem às pessoas. 
8. (FCC / SEPLAG RECIFE / ASS. DE GESTÃO PÚBLICA / 2019) 
No que respeita à regência, segundo a norma-padrão, a alternativa que apresenta 
um complemento nominal correto para o vocábulo sublinhado em Programas 
similares... é: 
(A) sobre aqueles de Tallinn. 
(B) com aqueles de Tallinn. 
(C) àqueles de Tallinn. 
(D) naqueles de Tallinn. 
(E) por aqueles de Tallinn. 
9. (FCC / SEPLAG RECIFE / ASS. DE GESTÃO PÚBLICA / 2019) 
Ao transpor para a voz passiva a oração permitem a assinatura de contratos e o 
pagamento de impostos (3º parágrafo), a forma verbal correspondente será 
(A) é permitido. 
(B) serão permitidos. 
(C) são permitidas. 
(D) será permitida. 
(E) são permitidos. 
 
Atenção: Leia o texto abaixo para responder às questões de números 10 a 19. 
 
Desde 2016, registra-se queda na cobertura vacinal de crianças menores de dois 
anos. Segundo o Ministério da Saúde, entre janeiro e agosto, nenhuma das nove 
principais vacinas bateu a meta estabelecida — imunizar 95% do público-alvo. O 
percentual alcançado oscila entre 50% e 70%. 
As autoridades atribuem o desleixo a duas causas. Uma: notícias falsas 
alarmantes espalhadas pelas redes sociais. Segundo elas, vacinas seriam responsáveis 
pelo autismo e outras enfermidades. A outra: a população apagou da memória as 
imagens de pessoas acometidas por coqueluche, catapora, sarampo. Confirmar-se-ia, 
então, o dito de que o que os olhos não veem o coração não sente. 
Trata-se de comportamento irresponsável que tem consequências. De um lado, 
ao impedir que o infante indefeso fique protegido contra determinada doença, os pais 
lhe comprometem a saúde (e até a vida). De outro, contribuem para que a 
enfermidade continue a se propagar pela população. Em bom português: apunhalam o 
individual e o coletivo. Põem a perder décadas de esforço governamental de proteger 
os brasileiros de doenças evitáveis. 
O Brasil, vale lembrar, é citado como modelo pela Organização Mundial de 
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Saúde. As campanhas de vacinação exigiram esforço hercúleo. Para cobrir o território 
nacional e cumprir o calendário, enfrentaram selvas, secas, tempestades. Tiveram 
êxito. Deixaram relegada para as páginas da história a revolta da vacina, 
protagonizada pela população do Rio de Janeiro que, no início do século passado, se 
rebelou contra a mobilização de Oswaldo Cruz para reduzir as mazelas do Rio de 
Janeiro. O médico quis resolver a tragédia da varíola com a Lei da Vacina Obrigatória. 
Tal fato seria inaceitável hoje. A sociedade evoluiu e se educou. O calendário de 
vacinação tornou-se rotina. Graças ao salto civilizatório, o país conseguiu erradicar 
males que antes assombravam a infância. O retrocesso devolverá o Brasil ao século 
19. Há que reverter o processo. Acerta, pois, o Ministério da Saúde ao deflagrar nova 
campanha de adesão para evitar a marcha rumo à barbárie. O reforço na equipe de 
agentes de imunização deve merecer atenção especial. 
(Adaptado de: “Vacina: avanço civilizatório”. Diário de Pernambuco. Editorial. Disponível em: 
www.diariodeper-nambuco.com.br) 
 
10. (FCC / SEPLAG RECIFE / ASS. DE GESTÃO PÚBLICA / 2019) 
Um fragmento do texto tem seu conteúdo expresso em outras palavras em: 
(A) se rebelou contra a mobilização de Oswaldo Cruz... (4º parágrafo) / foi ao 
encontro da campanha de Oswaldo Cruz... 
(B) protagonizada pela população... (4º parágrafo) / submetida aos cidadãos... 
(C) Há que reverter o processo. (5º parágrafo) / É fato que o processo recrudesce. 
(D) atribuem o desleixo a duas causas. (2º parágrafo) / imputam a negligência a 
duas causas. 
(E) apunhalam o individual e o coletivo. (3º parágrafo) / sublimam o pessoal e o 
impessoal. 
11. (FCC / SEPLAG RECIFE / ASS. DE GESTÃO PÚBLICA / 2019) 
O texto expressa um ponto de vista condizente com o que se afirma em: 
(A) A população brasileira é irresponsável ao não aderir às campanhas de 
vacinação promovidas pelo Ministério da Saúde. 
(B) Falta investimento público em campanhas de vacinação que sejam de fato 
eficazes para o controle de doenças letais. 
(C) Doenças já erradicadas voltaram a assolar a população porque os brasileiros 
não foram orientados a vacinar seus filhos. 
(D) As campanhas de vacinação do Ministério da Saúde foram mal planejadas e, 
por isso, não chegaram a alcançar sucesso. 
(E) O pouco conhecimento da população brasileira acerca das campanhas de 
vacinação acarretou surtos de doenças evitáveis. 
12. (FCC / SEPLAG RECIFE / ASS. DE GESTÃO PÚBLICA / 2019) 
Com a alusão ao provérbio o que os olhos não veem o coração não sente, reforça-
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se a ideia de que 
(A) a população já se esqueceu dos riscos de algumas doenças visadas pelas 
atuais campanhas de vacinação, como coqueluche, catapora e sarampo. 
(B) as campanhas de vacinação têm priorizado inadvertidamente doenças que já 
não implicam risco de contágio à maior parte da população. 
(C) as campanhas de conscientização do Ministério da Saúde não devem 
subestimar o conhecimento que o público adquire por meio do estudo formal. 
(D) as notícias falsas espalhadas pelas redes sociais são eficazes porque recorrem 
a registros audiovisuais que apelam a um envolvimento afetivo. 
(E) a imunização carece do estabelecimento de metas realistas, embora informar apopulação acerca dos riscos das doenças seja uma estratégia válida. 
13. (FCC / SEPLAG RECIFE / ASS. DE GESTÃO PÚBLICA / 2019) 
Para cobrir o território nacional e cumprir o calendário, enfrentaram selvas, secas, 
tempestades. (4º parágrafo) 
Preservando-se o sentido e a correção gramatical, a expressão sublinhada estará 
corretamente substituída por 
(A) A despeito de cobrir... (B) A fim de cobrir... (C) Em decorrência de cobrir... 
(D) Com vistas à cobrir... (E) No impeto a cobrir... 
14. (FCC / SEPLAG RECIFE / ASS. DE GESTÃO PÚBLICA / 2019) 
Uma frase em que se divulga informação sem a explícita veiculação de um juízo 
de valor é: 
(A) Graças ao salto civilizatório, o país conseguiu erradicar males que antes 
assombravam a infância. (5º parágrafo) 
(B) O retrocesso devolverá o Brasil ao século 19. (5º parágrafo) 
(C) Põem a perder décadas de esforço governamental de proteger os brasileiros 
de doenças evitáveis. (3º parágrafo) 
(D) Trata-se de comportamento irresponsável que tem consequências. 
(3º parágrafo) 
(E) Desde 2016, registra-se queda na cobertura vacinal de crianças menores de 
dois anos. (1º parágrafo) 
15. (FCC / SEPLAG RECIFE / ASS. DE GESTÃO PÚBLICA / 2019) 
Considerado o contexto, ao reescrever o trecho Tal fato seria inaceitável hoje. A 
sociedade evoluiu e se educou (5º parágrafo) em um único período, com o sentido 
e a correção preservados, tem-se: 
Tal fato seria inaceitável hoje, 
(A) antes que a sociedade evoluiu e se educou. 
(B) todavia a sociedade evoluiu e se educou. 
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(C) uma vez que a sociedade evoluiu e se educou. 
(D) conquanto a sociedade evoluiu e se educou. 
(E) ainda que a sociedade evoluiu e se educou. 
16. (FCC / SEPLAG RECIFE / ASS. DE GESTÃO PÚBLICA / 2019) 
Considere os seguintes trechos: 
− ao impedir que o infante indefeso fique protegido contra determinada doença... 
(3º parágrafo) 
− a enfermidade continue a se propagar pela população. (3º parágrafo) 
− As campanhas de vacinação exigiram esforço hercúleo. (4º parágrafo) 
As expressões verbais estão correta e respectivamente substituídas por verbos 
flexionados no mesmo tempo e modo em: 
(A) se mantém – permaneça – requiseram 
(B) se mantenha – permaneça – requereram 
(C) se mantenha – permaneça – requiseram 
(D) se mantém – permanece – requereram 
(E) se mantenha – permanece – requereram 
17. (FCC / SEPLAG RECIFE / ASS. DE GESTÃO PÚBLICA / 2019) 
No contexto global do texto, a palavra processo, no último parágrafo, refere-se a 
(A) revolta da vacina, protagonizada pela população do Rio de Janeiro. 
(B) décadas de esforço governamental de proteger os brasileiros de doenças 
evitáveis. 
(C) queda na cobertura vacinal de crianças menores de dois anos. 
(D) calendário de vacinação tornou-se rotina. 
(E) Lei da Vacina Obrigatória. 
18. (FCC / SEPLAG RECIFE / ASS. DE GESTÃO PÚBLICA / 2019) 
O reforço na equipe de agentes de imunização deve merecer atenção especial. 
Nessa frase que encerra o texto, observa-se uma ambiguidade de sentido, a qual 
se atribui ao emprego de 
(A) deve, que pode expressar uma probabilidade e também exprimir uma 
sugestão. 
(B) imunização, que pode referir-se ao ato de vacinar e ao ato de propagar 
doença. 
(C) atenção, que pode denotar repreensão e também aludir a serviços 
especializados. 
(D) reforço, que pode significar tanto uma ação eficaz quanto uma proposta 
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inviável. 
(E) agentes, que pode remeter a funcionários do governo e ainda à população não 
vacinada. 
19. (FCC / SEPLAG RECIFE / ASS. DE GESTÃO PÚBLICA / 2019) 
Levando em conta apenas os fragmentos dados, a alternativa em que os trechos 
estão corretamente reescritos, com a expressão sublinhada substituída pelo 
pronome é: 
(A) conseguiu erradicar males... / conseguiu erradicar-nos. 
(B) evitar a marcha rumo à barbárie. / evitar-lhe. 
(C) apagou da memória as imagens... /apagou-lhes da memória. 
(D) apunhalam o individual e o coletivo. / apunhalam-nos. 
(E) enfrentaram selvas, secas, tempestades. / enfrentaram-lhes. 
20. (FCC / SEPLAG RECIFE / ASS. DE GESTÃO PÚBLICA / 2019) 
Todas as palavras estão grafadas corretamente em: 
(A) A ignorancia quanto aos riscos das vacinas se extende das camadas mais 
pobres às mais abastadas da população. 
(B) O ideal é que os responsáveis vacinem seus filhos expontaneamente, visando 
protege-los e colaborando com o coletivo. 
(C) Talvez restem poucas reminiscências no imaginário coletivo dos males de 
algumas doenças evitadas pela vacinação. 
(D) Os médicos reinvindicam uma maior aderencia dos pacientes às campanhas 
esclarecedoras sobre a vacinação. 
(E) O medo de que as vacinas façam mau às crianças tem levado o Ministério da 
Saúde a rever suas estrategias. 
21. (FCC / SEPLAG RECIFE / ASS. DE GESTÃO PÚBLICA / 2019) 
Atende às regras de concordância da norma-padrão a seguinte frase: 
(A) Quando a criança não é vacinada contra determinada doença, sua saúde fica 
gravemente comprometido. 
(B) Nos últimos anos, tem sido registrado uma queda na cobertura vacinal de 
crianças menores de dois anos. 
(C) Os cidadãos são bombardeado com notícias falsas com o propósito de 
dissuadi-las de vacinar suas crianças. 
(D) Notícias falsas é o que tem deixado alarmado quanto à vacinação grande parte 
da população. 
(E) As pessoas tornam improdutivo o esforço governamental de proteger os 
brasileiros de doenças evitáveis. 
 
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Atenção: Leia o poema abaixo para responder às questões de números 22 a 24. 
 
 Mesopotâmia* 
Perto de minha casa um rio 
seguia rumoroso e pobre, 
mas sempre havia quem buscasse 
um seixo, um peixe, uma lembrança. 
 
Eram meninos e eram homens 
muito mais pobres do que ele, 
curvados sobre a água escura 
mesmo sob o sol de dezembro. 
 
Pequenos caracóis, viscosos 
abrigos de um destino só 
na infância, a percorrer as léguas 
de schistosoma e solidão. 
 
À noite, eu pensava que o mundo 
era composto só de rios 
e de crianças que tentavam 
a todo custo atravessá-los. 
 
E ninguém me explicava nunca 
que na verdade, em minha vida, 
apenas um riozinho de águas, 
sempre escassas, corria perto. 
 
*Mesopotâmia: região entre os rios Tigre e Eufrates, consi- 
derada o berço da civilização. 
(MELO, Alberto da Cunha. Poesia completa. Rio de 
Janeiro, Record, 2017) 
 
22. (FCC / SEPLAG RECIFE / ASS. DE GESTÃO PÚBLICA / 2019) 
Em uma das leituras possíveis do poema, os versos mas sempre havia quem 
buscasse / um seixo, um peixe, uma lembrança expressam, por parte do sujeito 
de buscasse, sentimento de 
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(A) revolta e engajamento político. 
(B) desamparo e postura servil. 
(C) preocupação e passividade estéril. 
(D) esperança e espírito de sobrevivência. 
(E) alienação e comportamento egoísta. 
23. (FCC / SEPLAG RECIFE / ASS. DE GESTÃO PÚBLICA / 2019) 
No contexto do poema, as águas escassas simbolizam 
(A) a precariedade de recursos de uma comunidade negligenciada pelo poder 
público. 
(B) o exotismo de uma região pouco explorada em termos socioeconômicos. 
(C) a falta de identidade de uma população que não se organiza em prol dobem 
comum. 
(D) a pobreza do sujeito poético, que se revolta contra a subserviência de seus 
pares. 
(E) a ascensão social dos cidadãos capazes de se desprender de suas origens. 
24. (FCC / SEPLAG RECIFE / ASS. DE GESTÃO PÚBLICA / 2019) 
Considerando as regras de pontuação conforme a norma-padrão da língua, o 
período reescrito corretamente é: 
(A) E ninguém, me explicava nunca, que na verdade, em minha vida, apenas um 
riozinho de águas, sempre escassas, corria perto. 
(B) Perto de minha casa um rio, seguia rumoroso e pobre mas, sempre, havia 
quem buscasse, um seixo, um peixe, uma lembrança. 
(C) À noite, eu pensava que o mundo era composto só de rios e de crianças que 
tentavam, a todo custo, atravessá-los. 
(D) Pequenos caracóis, viscosos abrigos, de um destino só na infância, a 
percorrer, as léguas de schistosoma e solidão. 
(E) Eram meninos e eram, homens, muito mais, pobres do que ele, curvados 
sobre a água escura mesmo sob o sol de dezembro. 
25. (FCC / SEPLAG RECIFE / ASS. DE GESTÃO PÚBLICA / 2019) 
A frase redigida com clareza e em conformidade com a norma-padrão da língua é: 
(A) A Editora Record em 2017, lançou a Poesia completa, de que foi organizado 
por Cláudia Cordeiro Tavares da Cunha Melo, viuva e curadora da obra do poeta. 
(B) Seu livro O cão de olhos amarelos & outros poemas inéditos foi agraciado 
merecidamente, ao Prêmio de Poesia da Academia Brasileira de Letras, no ano de 
2007. 
(C) Alberto da Cunha Melo é considerado hoje, um dos poetas mais expressivos da 
língua portuguesa, de cuja obra já foi traduzida para diferentes idiomas. 
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(D) Além de poeta, Alberto da Cunha Melo foi jornalista e sociólogo. Nasceu em 
Jaboatão, Pernambuco, em 8 de abril de 1942, e morreu no Recife, em 13 de 
outubro de 2007. 
(E) Pertencente à Geração 65 de poetas pernambucanos, seus dois primeiros 
livros de poemas viram à público em separata da Revista Estudos Universitários, 
da UFPE. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Gabarito 
 
1- LETRA C 
2- LETRA E 
3- LETRA C 
4- LETRA A 
5- LETRA B 
6- LETRA D 
7- LETRA B 
8- LETRA C 
9- LETRA E 
10- LETRA D 
11- LETRA A 
12- LETRA A 
13- LETRA B 
14- LETRA E 
15- LETRA C 
16- LETRA B 
17- LETRA C 
18- LETRA A 
19- LETRA D 
20- LETRA C 
21- LETRA E 
22- LETRA D 
23- LETRA A 
24- LETRA C 
25- LETRA D 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Questões com Comentário 
 
Atenção: Leia o texto abaixo para responder às questões de números 1 a 9. 
 
Mais da metade dos seres humanos hoje vivem em cidades, e esse número deve 
aumentar para 70% até 2050. Em termos econômicos, os resultados da urbanização 
foram notáveis. As cidades representam 80% do Produto Interno Bruto (PIB) global. 
Nos Estados Unidos, o corredor Boston-Nova York-Washington gera mais de 30% do 
PIB do país. 
Mas o sucesso tem sempre um custo – e as cidades não são exceção, segundo 
análise do Fórum Econômico Mundial. Padrões insustentáveis de consumo, degradação 
ambiental e desigualdade persistente são alguns dos problemas das cidades modernas. 
Recentemente, entraram na equação as consequências da transformação digital. Há 
quem fale sobre uma futura desurbanização. Mas os especialistas consultados pelo 
Fórum descartam essa possibilidade. Preferem discorrer sobre como as cidades vão se 
adaptar à era da digitalização e como vão moldar a economia mundial. 
A digitalização promete melhorar a vida das pessoas nas cidades. Em cidades 
inteligentes como Tallinn, na Estônia, os cidadãos podem votar nas eleições nacionais e 
envolver-se com o governo local via plataformas digitais, que permitem a assinatura de 
contratos e o pagamento de impostos, por exemplo. Programas similares em 
Cingapura e Amsterdã tentam criar uma espécie de “governo 4.0”. 
Além disso, a tecnologia vai permitir uma melhora na governança. Plataformas 
digitais possibilitam acesso, abertura e transparência às operações de governos locais 
e provavelmente irão mudar a forma como os governos interagem com as pessoas. 
(Adaptado de:“5 previsões para a cidade do futuro, segundo o Fórum Econômico Mundial”. Disponível 
em: https://epocanegocios.globo.com) 
 
1. (FCC / SEPLAG RECIFE / ASS. DE GESTÃO PÚBLICA / 2019) 
Plataformas digitais possibilitam acesso, abertura e transparência às operações de 
governos locais / e provavelmente irão mudar a forma como os governos 
interagem com as pessoas. (4º parágrafo) 
Entre as ideias separadas por barra nessa passagem do texto, se estabelece 
relação de, respectivamente, 
(A) concessão e adição. 
(B) modo e tempo. 
(C) causa e consequência. 
(D) condição e conformidade. 
(E) finalidade e comparação. 
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Comentários: 
Questão direta. A relação é de causa-efeito: 
As plataformas digitais irão mudar a forma de interação com os governos PORQUE 
possibilitam acesso, abertura e transparência. 
Gabarito letra C. 
2. (FCC / SEPLAG RECIFE / ASS. DE GESTÃO PÚBLICA / 2019) 
Na apresentação de previsões quanto ao futuro das cidades, o autor 
(A) cita dados que mostram o aumento da urbanização como fruto da 
transformação digital. 
(B) contrasta aspectos positivos e negativos da digitalização no exercício da 
cidadania. 
(C) aponta os problemas decorrentes do emprego da digitalização na economia 
mundial. 
(D) apresenta opiniões divergentes no que respeita à sustentabilidade nos meios 
urbanos. 
(E) recorre à opinião de especialistas e menciona cidades que usam recursos 
digitais atualmente. 
Comentários: 
(A) Incorreta. Não foi dito que o aumento da urbanização é fruto da transformação 
digital. 
(B) Incorreta. Não fala de aspectos negativos da digitalização no exercício da 
cidadania, fala de aspectos negativos da urbanização (degradação ambiental, 
desigualdade) 
(C) Incorreta. Não aponta os problemas decorrentes do emprego da digitalização na 
economia mundial, apenas menciona aspectos negativos da urbanização. 
(D) Incorreta. Não fala de sustentabilidade, mas sim de efeitos positivos da 
digitalização. 
(E) Correta. Recorre à opinião de especialistas (analistas do Fórum Econômico Mundial) 
e menciona cidades que usam recursos digitais atualmente (Tallin, Cingapura, 
Amsterdã). 
Gabarito letra E. 
3. (FCC / SEPLAG RECIFE / ASS. DE GESTÃO PÚBLICA / 2019) 
Mas o sucesso tem sempre um custo − e as cidades não são exceção, segundo 
análise do Fórum Econômico Mundial. (2º parágrafo) 
Nesse trecho, constata-se a presença de uma 
(A) incoerência. 
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(B) retificação. 
(C) generalização. 
(D) hipótese. 
(E) recomendação. 
Comentários: 
A afirmação: “o sucesso sempre tem um curso” é uma generalização, pois não prevê 
nenhuma exceção, isto é, sugere que o sucesso nunca é totalmente positivo. 
Gabarito letra C. 
4. (FCC / SEPLAG RECIFE / ASS. DE GESTÃO PÚBLICA / 2019) 
Há quem fale sobre uma futuradesurbanização. Mas os especialistas [...] 
descartam essa possibilidade. (2º parágrafo) 
Esse trecho está reescrito com o sentido preservado, em linhas gerais, em: 
(A) Há quem cogite uma futura desurbanização; hipótese que os especialistas 
[...], contudo, rejeitam. 
(B) Há quem refute uma futura desurbanização; os especialistas [...] a concebem 
como irrefreável, no entanto. 
(C) Há quem defenda uma futura desurbanização, mesmo quando os especialistas 
[...] contestem sua eficácia. 
(D) Há quem antecipe uma futura desurbanização, em contrapartida, os 
especialistas [...] corroboram essa possibilidade. 
(E) Há quem espera uma futura desurbanização, os especialistas [...] não a 
consideram conveniente. 
Comentários: 
Explicitando a relação de oposição existente entre os períodos, temos: 
Uns falam de desurbanização, MAS os especialistas descartam/refutam tal ideia 
Os especialistas não acreditam que vá haver desurbanização. 
Esta relação está prevista na letra A, que apenas trocou a conjunção adversativa “mas” 
por “contudo”, outra conjunção adversativa. 
Na letra B, a palavra “irrefreável” altera os sentidos originais. 
Na letra C, essa expressão “contestam sua eficácia” também não consta nas 
informações originais. 
Na letra D, não há nada disso de “corroborar”, pois os especialistas pensam de modo 
contrário, e corroborar significa “confirmar”. 
Na letra E, essa ideia de “conveniência” também é invenção da banca. 
Gabarito letra A. 
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5. (FCC / SEPLAG RECIFE / ASS. DE GESTÃO PÚBLICA / 2019) 
Está redigido em conformidade com a concordância da norma-padrão o livre 
comentário sobre o texto: 
(A) É possível que a vida das pessoas nas cidades se tornem mais fáceis serem 
vividas com a digitalização. 
(B) Segundo algumas previsões, 70% da população mundial deverá habitar as 
cidades até 2050. 
(C) Os cidadãos de algumas cidades inteligentes já se faz ouvir por meio de 
plataformas digitais. 
(D) Padrões insustentáveis de consumo, degradação ambiental, desigualdade 
persistente, tudo afetam as cidades modernas. 
(E) Quando consultado pelo Fórum, os especialistas discorreram sobre como as 
cidades vão se adaptar à era da digitalização. 
Comentários: 
Vejamos a marcação dos núcleos e a concordância adequada: 
(A) É possível que a vida das pessoas nas cidades se tornem torne mais fáceis fácil 
serem vividas de ser vivida com a digitalização. 
(B) Segundo algumas previsões, 70% da população mundial deverá habitar as 
cidades até 2050. 
Aqui, o sujeito é uma porcentagem (70%) seguida de determinante (da população 
mundial). A concordância poderia ser feita tanto com a porcentagem quanto com o 
determinante, por isso está correta a concordância com “população”. 
70% da população mundial deverá habitar as cidades até 2050. 
70% da população mundial deverão habitar as cidades até 2050. 
(C) Os cidadãos de algumas cidades inteligentes já se faz fazem ouvir por meio de 
plataformas digitais. 
(D) Padrões insustentáveis de consumo, degradação ambiental, desigualdade 
persistente, tudo afetam afeta as cidades modernas. 
(E) Quando consultado consultados pelo Fórum, os especialistas discorreram sobre 
como as cidades vão se adaptar à era da digitalização. 
Gabarito letra B. 
6. (FCC / SEPLAG RECIFE / ASS. DE GESTÃO PÚBLICA / 2019) 
Considerando a função que exercem no contexto, pode-se afirmar que pertencem 
à mesma classe de palavras ambos os vocábulos sublinhados em: 
(A) Preferem discorrer sobre como as cidades vão se adaptar à era da 
digitalização.... (2º parágrafo) 
(B) Além disso, a tecnologia vai permitir uma melhora na governança. 
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(4º parágrafo) 
(C) Mais da metade dos seres humanos hoje vivem em cidades, e esse número 
deve aumentar para 70% até 2050. (1º parágrafo) 
(D) Em termos econômicos, os resultados da urbanização foram notáveis. 
(1º parágrafo) 
(E) Padrões insustentáveis de consumo, degradação ambiental e desigualdade 
persistente são alguns dos problemas das cidades modernas. (2º parágrafo) 
Comentários: 
“Econômicos” e “Notáveis” são ambos adjetivos, pois atribuem característica a 
substantivos (termos e resultados, respectivamente) 
Vejamos as demais: 
(A) Preferem discorrer sobre como as cidades vão (verbo) se adaptar à era 
(substantivo) a digitalização.... (2º parágrafo) 
(B) Além disso (locução adverbial aditiva), a tecnologia vai permitir uma (artigo 
indefinido) melhora na governança. (4º parágrafo) 
(C) Mais da metade dos seres humanos (adjetivo) hoje vivem em cidades 
(substantivo), e esse número deve aumentar para 70% até 2050. (1º parágrafo) 
(E) Padrões (substantivo) insustentáveis de consumo, degradação ambiental e 
desigualdade persistente são alguns dos problemas das cidades modernas 
(adjetivo) (2º parágrafo) 
Gabarito letra D. 
7. (FCC / SEPLAG RECIFE / ASS. DE GESTÃO PÚBLICA / 2019) 
Considere os trechos abaixo. 
− Há quem fale sobre uma futura desurbanização. (2º parágrafo) 
− Preferem discorrer sobre como as cidades... (2º parágrafo) 
− a forma como os governos interagem com as pessoas. (4º parágrafo) 
No que se refere à regência verbal, levando-se em conta a norma-padrão da 
língua e o sentido com que são empregados no texto, os segmentos sublinhados 
podem ser substituídos, respectivamente, por 
(A) fale acerca de – discorrer a – os governos entre pessoas se interagem. 
(B) fale de – discorrer acerca de – os governos e as pessoas interagem. 
(C) fale por – discorrer entre – os governos e as pessoas interagem entre si. 
(D) fale em – discorrer para – os governos interagem das pessoas. 
(E) fale a – discorrer perante – os governos interagem às pessoas. 
Comentários: 
Como temos a ideia de assunto em “falar” e “discorrer”, só serviriam “acerca de”, “de” 
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ou “em”. Então, apenas a letra B traz reescrituras corretas: fale DE e discorrer ACERCA 
DE 
Outra forma de eliminar alternativas seria analisar a terceira coluna; “se interagem” 
não existe. A preposição correta é “com”, então não serviriam as formas “interagem 
das pessoas” ou “interagem às pessoas”. Gabarito letra B. 
8. (FCC / SEPLAG RECIFE / ASS. DE GESTÃO PÚBLICA / 2019) 
No que respeita à regência, segundo a norma-padrão, a alternativa que apresenta 
um complemento nominal correto para o vocábulo sublinhado em Programas 
similares... é: 
(A) sobre aqueles de Tallinn. 
(B) com aqueles de Tallinn. 
(C) àqueles de Tallinn. 
(D) naqueles de Tallinn. 
(E) por aqueles de Tallinn. 
Comentários: 
O adjetivo “similar” pede complemento introduzido pela preposição “A”: Similar A Algo. 
Como temos o pronome “aquele”, que tem um “a” inicial, ocorre crase: 
Similar A+Aqueles= Similar àqueles de Tallin. 
Gabarito letra C. 
9. (FCC / SEPLAG RECIFE / ASS. DE GESTÃO PÚBLICA / 2019) 
Ao transpor para a voz passiva a oração permitem a assinatura de contratos e o 
pagamento de impostos (3º parágrafo), a forma verbal correspondente será 
(A) é permitido. 
(B) serão permitidos. 
(C) são permitidas. 
(D) será permitida. 
(E) são permitidos. 
Comentários: 
Questão clássica, sempre cai uma dessas. Na conversão para a voz passiva, o objeto 
direto que havia na voz ativa vai virar sujeito passivo. 
As plataformas permitem a assinatura de contratos e o pagamentode impostos 
a assinatura de contratos e o pagamento de impostos SÃO PERMITIDOS 
Observem que o sujeito passivo é composto e leva a locução de voz passiva analítica 
para o plural. Gabarito letra E. 
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Atenção: Leia o texto abaixo para responder às questões de números 10 a 19. 
 
Desde 2016, registra-se queda na cobertura vacinal de crianças menores de dois 
anos. Segundo o Ministério da Saúde, entre janeiro e agosto, nenhuma das nove 
principais vacinas bateu a meta estabelecida — imunizar 95% do público-alvo. O 
percentual alcançado oscila entre 50% e 70%. 
As autoridades atribuem o desleixo a duas causas. Uma: notícias falsas 
alarmantes espalhadas pelas redes sociais. Segundo elas, vacinas seriam responsáveis 
pelo autismo e outras enfermidades. A outra: a população apagou da memória as 
imagens de pessoas acometidas por coqueluche, catapora, sarampo. Confirmar-se-ia, 
então, o dito de que o que os olhos não veem o coração não sente. 
Trata-se de comportamento irresponsável que tem consequências. De um lado, 
ao impedir que o infante indefeso fique protegido contra determinada doença, os pais 
lhe comprometem a saúde (e até a vida). De outro, contribuem para que a 
enfermidade continue a se propagar pela população. Em bom português: apunhalam o 
individual e o coletivo. Põem a perder décadas de esforço governamental de proteger 
os brasileiros de doenças evitáveis. 
O Brasil, vale lembrar, é citado como modelo pela Organização Mundial de 
Saúde. As campanhas de vacinação exigiram esforço hercúleo. Para cobrir o território 
nacional e cumprir o calendário, enfrentaram selvas, secas, tempestades. Tiveram 
êxito. Deixaram relegada para as páginas da história a revolta da vacina, 
protagonizada pela população do Rio de Janeiro que, no início do século passado, se 
rebelou contra a mobilização de Oswaldo Cruz para reduzir as mazelas do Rio de 
Janeiro. O médico quis resolver a tragédia da varíola com a Lei da Vacina Obrigatória. 
Tal fato seria inaceitável hoje. A sociedade evoluiu e se educou. O calendário de 
vacinação tornou-se rotina. Graças ao salto civilizatório, o país conseguiu erradicar 
males que antes assombravam a infância. O retrocesso devolverá o Brasil ao século 
19. Há que reverter o processo. Acerta, pois, o Ministério da Saúde ao deflagrar nova 
campanha de adesão para evitar a marcha rumo à barbárie. O reforço na equipe de 
agentes de imunização deve merecer atenção especial. 
(Adaptado de: “Vacina: avanço civilizatório”. Diário de Pernambuco. Editorial. Disponível em: 
www.diariodeper-nambuco.com.br) 
 
10. (FCC / SEPLAG RECIFE / ASS. DE GESTÃO PÚBLICA / 2019) 
Um fragmento do texto tem seu conteúdo expresso em outras palavras em: 
(A) se rebelou contra a mobilização de Oswaldo Cruz... (4º parágrafo) / foi ao 
encontro da campanha de Oswaldo Cruz... 
(B) protagonizada pela população... (4º parágrafo) / submetida aos cidadãos... 
(C) Há que reverter o processo. (5º parágrafo) / É fato que o processo recrudesce. 
(D) atribuem o desleixo a duas causas. (2º parágrafo) / imputam a negligência a 
duas causas. 
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(E) apunhalam o individual e o coletivo. (3º parágrafo) / sublimam o pessoal e o 
impessoal. 
Comentários: 
a) “Ir ao encontro de” é ir no mesmo sentido, concordar, não tem sentido de rebelar-
se. A expressão “Ir de encontro A” é que traz sentido de choque, oposição. 
b) “protagonizar” tem sentido ativo; “submetida” tem sentido passivo. 
c) “reverter” é “modificar para o contrário”; “recrudescer” é tornar mais grave, mais 
intenso. 
d) Correta. 
e) “apunhalar” é estocar com punhal; em sentido figurativo é “trair”, “prejudicar”; 
“sublimar” é fazer sublime. Não há relação entre os vocábulos. 
Gabarito letra D. 
11. (FCC / SEPLAG RECIFE / ASS. DE GESTÃO PÚBLICA / 2019) 
O texto expressa um ponto de vista condizente com o que se afirma em: 
(A) A população brasileira é irresponsável ao não aderir às campanhas de 
vacinação promovidas pelo Ministério da Saúde. 
(B) Falta investimento público em campanhas de vacinação que sejam de fato 
eficazes para o controle de doenças letais. 
(C) Doenças já erradicadas voltaram a assolar a população porque os brasileiros 
não foram orientados a vacinar seus filhos. 
(D) As campanhas de vacinação do Ministério da Saúde foram mal planejadas e, 
por isso, não chegaram a alcançar sucesso. 
(E) O pouco conhecimento da população brasileira acerca das campanhas de 
vacinação acarretou surtos de doenças evitáveis. 
Comentários: 
O texto expressamente diz que uma das causas é a omissão da população e que essa 
omissão é uma irresponsabilidade: 
As autoridades atribuem o desleixo a duas causas. Uma: notícias falsas 
alarmantes espalhadas pelas redes sociais. Segundo elas, vacinas seriam responsáveis 
pelo autismo e outras enfermidades. A outra: a população apagou da memória as 
imagens de pessoas acometidas por coqueluche, catapora, sarampo 
(esqueceu do perigo e não vai se vacinar). Confirmar-se-ia, então, o dito de que o 
que os olhos não veem o coração não sente. 
Trata-se de comportamento irresponsável que tem consequências. 
Gabarito letra A. 
12. (FCC / SEPLAG RECIFE / ASS. DE GESTÃO PÚBLICA / 2019) 
Com a alusão ao provérbio o que os olhos não veem o coração não sente, reforça-
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se a ideia de que 
(A) a população já se esqueceu dos riscos de algumas doenças visadas pelas 
atuais campanhas de vacinação, como coqueluche, catapora e sarampo. 
(B) as campanhas de vacinação têm priorizado inadvertidamente doenças que já 
não implicam risco de contágio à maior parte da população. 
(C) as campanhas de conscientização do Ministério da Saúde não devem 
subestimar o conhecimento que o público adquire por meio do estudo formal. 
(D) as notícias falsas espalhadas pelas redes sociais são eficazes porque recorrem 
a registros audiovisuais que apelam a um envolvimento afetivo. 
(E) a imunização carece do estabelecimento de metas realistas, embora informar a 
população acerca dos riscos das doenças seja uma estratégia válida. 
Comentários: 
Essa questão é praticamente a mesma da anterior. Uma das causas é a omissão da 
população em se vacinar, esta omissão é causada pelo esquecimento dos efeitos das 
doenças que são objetos da campanha. Como não veem muito os efeitos, esquecem a 
causa e não vão se vacinar. Gabarito letra A. 
13. (FCC / SEPLAG RECIFE / ASS. DE GESTÃO PÚBLICA / 2019) 
Para cobrir o território nacional e cumprir o calendário, enfrentaram selvas, secas, 
tempestades. (4º parágrafo) 
Preservando-se o sentido e a correção gramatical, a expressão sublinhada estará 
corretamente substituída por 
(A) A despeito de cobrir... (B) A fim de cobrir... (C) Em decorrência de cobrir... 
(D) Com vistas à cobrir... (E) No impeto a cobrir... 
Comentários: 
“Para” expressa finalidade, então podemos trocar por “a fim de”, locução prepositiva 
que também expressa essa ideia de propósito. “Com vistas a” também seria uma 
forma possível, mas não poderia vir com crase. Gabarito letra B. 
14. (FCC / SEPLAG RECIFE / ASS. DE GESTÃO PÚBLICA / 2019) 
Uma frase em que se divulga informação sem a explícita veiculação de um juízo 
de valor é: 
(A) Graças ao salto civilizatório, o país conseguiu erradicar males que antes 
assombravam a infância. (5º parágrafo) 
(B) O retrocesso devolveráo Brasil ao século 19. (5º parágrafo) 
(C) Põem a perder décadas de esforço governamental de proteger os brasileiros 
de doenças evitáveis. (3º parágrafo) 
(D) Trata-se de comportamento irresponsável que tem consequências. 
(3º parágrafo) 
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(E) Desde 2016, registra-se queda na cobertura vacinal de crianças menores de 
dois anos. (1º parágrafo) 
Comentários: 
Aqui, temos de buscar a alternativa que não traga em seu vocabulário claras marcas 
de opinião. Vejamos: 
a) A própria locução “graças a” já tem valor positivo, pois introduz uma causa vista 
como “boa”. Além disso, o substantivo “males” já traz em si uma opinião negativa, que 
se confirma com o verbo “assombravam”. Quem assombra é fantasma, assombração, 
coisa ruim. 
b) O substantivo “retrocesso” sugere a opinião negativa do autor. 
c) O adjetivo “evitáveis” é valorativo. 
d) O adjetivo “irresponsável” sugere um juízo pessoal negativo por parte do autor. 
e) Aqui, temos um período neutro, sem marcas de opinião, apenas com dados 
apresentados como objetivos e concretos. Gabarito letra E. 
15. (FCC / SEPLAG RECIFE / ASS. DE GESTÃO PÚBLICA / 2019) 
Considerado o contexto, ao reescrever o trecho Tal fato seria inaceitável hoje. A 
sociedade evoluiu e se educou (5º parágrafo) em um único período, com o sentido 
e a correção preservados, tem-se: 
Tal fato seria inaceitável hoje, 
(A) antes que a sociedade evoluiu e se educou. 
(B) todavia a sociedade evoluiu e se educou. 
(C) uma vez que a sociedade evoluiu e se educou. 
(D) conquanto a sociedade evoluiu e se educou. 
(E) ainda que a sociedade evoluiu e se educou. 
Comentários: 
Novamente, temos outra relação de causa e efeito. Como a população agora está 
educada, ciente da importância da vacina, como consequência, não ocorrerá tal fato 
novamente (o fato da revolta contra as vacinas). Reescrevendo de uma forma ainda 
mais explícita: tal fato seria inaceitável PORQUE (UMA VEZ QUE) a sociedade evoluiu. 
Gabarito letra C. 
16. (FCC / SEPLAG RECIFE / ASS. DE GESTÃO PÚBLICA / 2019) 
Considere os seguintes trechos: 
− ao impedir que o infante indefeso fique protegido contra determinada doença... 
(3º parágrafo) 
− a enfermidade continue a se propagar pela população. (3º parágrafo) 
− As campanhas de vacinação exigiram esforço hercúleo. (4º parágrafo) 
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As expressões verbais estão correta e respectivamente substituídas por verbos 
flexionados no mesmo tempo e modo em: 
(A) se mantém – permaneça – requiseram 
(B) se mantenha – permaneça – requereram 
(C) se mantenha – permaneça – requiseram 
(D) se mantém – permanece – requereram 
(E) se mantenha – permanece – requereram 
Comentários: 
As formas “fique” e “mantenha” e “continue” e “permaneça” estão no presente do 
subjuntivo; “exigiram” e “requereram” estão no pretérito perfeito do indicativo. 
Vejamos as demais: se mantém (pres. Ind) – requiseram (não existe, é “requereram). 
Gabarito letra B. 
17. (FCC / SEPLAG RECIFE / ASS. DE GESTÃO PÚBLICA / 2019) 
No contexto global do texto, a palavra processo, no último parágrafo, refere-se a 
(A) revolta da vacina, protagonizada pela população do Rio de Janeiro. 
(B) décadas de esforço governamental de proteger os brasileiros de doenças 
evitáveis. 
(C) queda na cobertura vacinal de crianças menores de dois anos. 
(D) calendário de vacinação tornou-se rotina. 
(E) Lei da Vacina Obrigatória. 
Comentários: 
O processo que deve ser revertido é aquele anunciado logo no primeiro parágrafo: o 
não atingimento das metas de vacinação. Dito de outra forma, “a que da cobertura 
vacinal de crianças menores de dois anos”. 
Desde 2016, registra-se queda na cobertura vacinal de crianças menores de dois 
anos. Segundo o Ministério da Saúde, entre janeiro e agosto, nenhuma das nove 
principais vacinas bateu a meta estabelecida — imunizar 95% do público-alvo. O 
percentual alcançado oscila entre 50% e 70%. Gabarito letra C. 
18. (FCC / SEPLAG RECIFE / ASS. DE GESTÃO PÚBLICA / 2019) 
O reforço na equipe de agentes de imunização deve merecer atenção especial. 
Nessa frase que encerra o texto, observa-se uma ambiguidade de sentido, a qual 
se atribui ao emprego de 
(A) deve, que pode expressar uma probabilidade e também exprimir uma 
sugestão. 
(B) imunização, que pode referir-se ao ato de vacinar e ao ato de propagar 
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doença. 
(C) atenção, que pode denotar repreensão e também aludir a serviços 
especializados. 
(D) reforço, que pode significar tanto uma ação eficaz quanto uma proposta 
inviável. 
(E) agentes, que pode remeter a funcionários do governo e ainda à população não 
vacinada. 
Comentários: 
Questão direta. O verbo auxiliar “dever” pode indicar vários sentidos. 
Pela hora, ela já deve estar vindo (é provável que esteja vindo, é possível a julgar pelo 
horário) 
Para melhorar seu rendimento, você deve revisar mais (sentido de “deveria”, sugestão, 
ideia, dica) 
O mesmo ocorre na frase do texto. Não sabemos ao certo se é provável/possível que o 
reforço mereça atenção especial ou se é uma sugestão. Gabarito letra A. 
19. (FCC / SEPLAG RECIFE / ASS. DE GESTÃO PÚBLICA / 2019) 
Levando em conta apenas os fragmentos dados, a alternativa em que os trechos 
estão corretamente reescritos, com a expressão sublinhada substituída pelo 
pronome é: 
(A) conseguiu erradicar males... / conseguiu erradicar-nos. 
(B) evitar a marcha rumo à barbárie. / evitar-lhe. 
(C) apagou da memória as imagens... /apagou-lhes da memória. 
(D) apunhalam o individual e o coletivo. / apunhalam-nos. 
(E) enfrentaram selvas, secas, tempestades. / enfrentaram-lhes. 
Comentários: 
Questão de pronomes, cai quase sempre também. 
a) a forma correta deveria ser “erradica-los” 
b) a forma correta deveria ser “evita-la”, não cabe LHE na função de objeto direto, pois 
este pronome serve para substituir termos preposicionados. 
c) a forma correta deveria ser “apagou-as”, não cabe LHE na função de objeto direto, 
pois este pronome serve para substituir termos preposicionados. 
d) Correta. O verbo termina, então devemos adicionar -NOS, substituindo “o individual 
e o coletivo” Gabarito letra D. 
e) a forma correta deveria ser “enfrentaram-nas”, não cabe LHE na função de objeto 
direto, pois este pronome serve para substituir termos preposicionados. 
 
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20. (FCC / SEPLAG RECIFE / ASS. DE GESTÃO PÚBLICA / 2019) 
Todas as palavras estão grafadas corretamente em: 
(A) A ignorancia quanto aos riscos das vacinas se extende das camadas mais 
pobres às mais abastadas da população. 
(B) O ideal é que os responsáveis vacinem seus filhos expontaneamente, visando 
protege-los e colaborando com o coletivo. 
(C) Talvez restem poucas reminiscências no imaginário coletivo dos males de 
algumas doenças evitadas pela vacinação. 
(D) Os médicos reinvindicam uma maior aderencia dos pacientes às campanhas 
esclarecedoras sobre a vacinação. 
(E) O medo de que as vacinas façam mau às crianças tem levado o Ministério da 
Saúde a rever suas estrategias. 
Comentários: 
A grafia correta é: “ignorância”; “estende” (o verbo é com S, “extensão” é com X);“espontaneamente”; “reivindicam” (REI=coisa); “aderência”; “mal” (substantivo —
“mau” com “u” é adjetivo) e “estratégias”. Gabarito letra C. 
21. (FCC / SEPLAG RECIFE / ASS. DE GESTÃO PÚBLICA / 2019) 
Atende às regras de concordância da norma-padrão a seguinte frase: 
(A) Quando a criança não é vacinada contra determinada doença, sua saúde fica 
gravemente comprometido. 
(B) Nos últimos anos, tem sido registrado uma queda na cobertura vacinal de 
crianças menores de dois anos. 
(C) Os cidadãos são bombardeado com notícias falsas com o propósito de 
dissuadi-las de vacinar suas crianças. 
(D) Notícias falsas é o que tem deixado alarmado quanto à vacinação grande parte 
da população. 
(E) As pessoas tornam improdutivo o esforço governamental de proteger os 
brasileiros de doenças evitáveis. 
Comentários: 
Apenas a letra E não trouxe problemas de concordância. Vejamos: 
(A) Quando a criança não é vacinada contra determinada doença, sua saúde fica 
gravemente comprometidA. 
(B) Nos últimos anos, tem sido registradA uma queda na cobertura vacinal de crianças 
menores de dois anos. 
(C) Os cidadãos são bombardeadoS com notícias falsas com o propósito de dissuadi-las 
de vacinar suas crianças. 
(D) Notícias falsas é o que tem deixado alarmadA quanto à vacinação grande parte da 
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população. 
(E) As pessoas tornam improdutivo o esforço governamental de proteger os brasileiros 
de doenças evitáveis. Gabarito letra E. 
 
Atenção: Leia o poema abaixo para responder às questões de números 22 a 24. 
 
 Mesopotâmia* 
Perto de minha casa um rio 
seguia rumoroso e pobre, 
mas sempre havia quem buscasse 
um seixo, um peixe, uma lembrança. 
 
Eram meninos e eram homens 
muito mais pobres do que ele, 
curvados sobre a água escura 
mesmo sob o sol de dezembro. 
 
Pequenos caracóis, viscosos 
abrigos de um destino só 
na infância, a percorrer as léguas 
de schistosoma e solidão. 
 
À noite, eu pensava que o mundo 
era composto só de rios 
e de crianças que tentavam 
a todo custo atravessá-los. 
 
E ninguém me explicava nunca 
que na verdade, em minha vida, 
apenas um riozinho de águas, 
sempre escassas, corria perto. 
 
*Mesopotâmia: região entre os rios Tigre e Eufrates, consi- 
derada o berço da civilização. 
(MELO, Alberto da Cunha. Poesia completa. Rio de 
Janeiro, Record, 2017) 
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22. (FCC / SEPLAG RECIFE / ASS. DE GESTÃO PÚBLICA / 2019) 
Em uma das leituras possíveis do poema, os versos mas sempre havia quem 
buscasse / um seixo, um peixe, uma lembrança expressam, por parte do sujeito 
de buscasse, sentimento de 
(A) revolta e engajamento político. 
(B) desamparo e postura servil. 
(C) preocupação e passividade estéril. 
(D) esperança e espírito de sobrevivência. 
(E) alienação e comportamento egoísta. 
Comentários: 
Achei esta questão bastante difícil, beirando a covardia. Não é razoável soltar um 
poema assim e mandar o candidato interpretar sem nenhuma contextualização. 
Contudo, podemos observar o objetivo da banca aqui. A primeira estrofe (como se 
fosse o “parágrafo” de um poema) fala de um rio muito pobre. Diz então que sempre 
havia quem buscasse nele um “peixe”, o que nos remete à ideia de alimentação, 
portanto, de sobrevivência. Para confirmar essa inferência, na segunda estrofe, há 
referência a meninos e homens ainda mais pobres do que o rio pobre. Então, podemos 
pensar em pessoas miseráveis procurando comida nesse rio pobre, o que nos remete à 
ideia de sobrevivência. 
A parte da “esperança” fica sugerida na busca por um “seixo” (uma pedrinha lisa do 
rio, onde se pode pisar) e por uma lembrança, é a esperança de achar algo nesse rio 
metafórico. 
Sim, era uma resposta difícil de perceber, mas ainda mais difícil seria achar referência 
para sustentar as demais alternativas. Então, deveríamos fazer por eliminação. 
Gabarito letra D. 
23. (FCC / SEPLAG RECIFE / ASS. DE GESTÃO PÚBLICA / 2019) 
No contexto do poema, as águas escassas simbolizam 
(A) a precariedade de recursos de uma comunidade negligenciada pelo poder 
público. 
(B) o exotismo de uma região pouco explorada em termos socioeconômicos. 
(C) a falta de identidade de uma população que não se organiza em prol do bem 
comum. 
(D) a pobreza do sujeito poético, que se revolta contra a subserviência de seus 
pares. 
(E) a ascensão social dos cidadãos capazes de se desprender de suas origens. 
Comentários: 
Se as águas representam a fonte do peixe, a fonte metafórica da sobrevivência, então 
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podemos entender que “águas escassas” sugerem recursos escassos, pobreza. 
Percebemos então que o poema se refere a pessoas pobres que precisam buscar lixo e 
comida num rio sujo. Gabarito letra A. 
24. (FCC / SEPLAG RECIFE / ASS. DE GESTÃO PÚBLICA / 2019) 
Considerando as regras de pontuação conforme a norma-padrão da língua, o 
período reescrito corretamente é: 
(A) E ninguém, me explicava nunca, que na verdade, em minha vida, apenas um 
riozinho de águas, sempre escassas, corria perto. 
(B) Perto de minha casa um rio, seguia rumoroso e pobre mas, sempre, havia 
quem buscasse, um seixo, um peixe, uma lembrança. 
(C) À noite, eu pensava que o mundo era composto só de rios e de crianças que 
tentavam, a todo custo, atravessá-los. 
(D) Pequenos caracóis, viscosos abrigos, de um destino só na infância, a 
percorrer, as léguas de schistosoma e solidão. 
(E) Eram meninos e eram, homens, muito mais, pobres do que ele, curvados 
sobre a água escura mesmo sob o sol de dezembro. 
Comentários: 
Vejamos: 
(A) E ninguém me explicava nunca que na verdade, em minha vida, apenas um 
riozinho de águas, sempre escassas, corria perto. 
Não pode haver vírgula separando sujeito “ninguém” do verbo. “Na verdade” possui 
vírgulas facultativas, mas veio com uma vírgula para separar do adjunto adverbial 
seguinte: “em minha vida” 
(B) Perto de minha casa um rio seguia rumoroso e pobre mas sempre havia quem 
buscasse um seixo, um peixe, uma lembrança. 
A vírgula não pode separar o sujeito “um rio” do verbo nem o verbo “buscasse” de seu 
complemento “um seixo”. O adjunto adverbial representado pelo advérbio “sempre”, 
em regra, poderia vir entre vírgulas, mas observe que criaria uma quebra rítmica 
estranha ao texto. Veja que não seria natural dizer, por exemplo: “eu sempre tomo 
banho” e isolar “sempre” entre vírgulas. 
(C) À noite, eu pensava que o mundo era composto só de rios e de crianças que 
tentavam, a todo custo, atravessá-los. 
A pontuação está correta. “À noite” é um adjunto adverbial antecipado, por regra vem 
marcado por vírgula; “a todo custo” é expressão intercalada, por isso veio marcada 
entre vírgulas. 
(D) Pequenos caracóis, viscosos abrigos de um destino só na infância, a percorrer as 
léguas de schistosoma e solidão. 
A vírgula antes de “de” é indevida porque separa o nome de seu adjunto. A vírgula 
após “percorrer” separou o verbo de seu complemento. 
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(E) Eram meninos e eram homens, muito mais pobres do que ele, curvados sobre a 
água escura mesmo sob o sol de dezembro. 
Não é lícito separar “eram” do predicativo do sujeito:“homens”. Também não cabe a 
vírgula fatiando a oração comparativa. Gabarito letra C. 
25. (FCC / SEPLAG RECIFE / ASS. DE GESTÃO PÚBLICA / 2019) 
A frase redigida com clareza e em conformidade com a norma-padrão da língua é: 
(A) A Editora Record em 2017, lançou a Poesia completa, de que foi organizado 
por Cláudia Cordeiro Tavares da Cunha Melo, viuva e curadora da obra do poeta. 
(B) Seu livro O cão de olhos amarelos & outros poemas inéditos foi agraciado 
merecidamente, ao Prêmio de Poesia da Academia Brasileira de Letras, no ano de 
2007. 
(C) Alberto da Cunha Melo é considerado hoje, um dos poetas mais expressivos da 
língua portuguesa, de cuja obra já foi traduzida para diferentes idiomas. 
(D) Além de poeta, Alberto da Cunha Melo foi jornalista e sociólogo. Nasceu em 
Jaboatão, Pernambuco, em 8 de abril de 1942, e morreu no Recife, em 13 de 
outubro de 2007. 
(E) Pertencente à Geração 65 de poetas pernambucanos, seus dois primeiros 
livros de poemas viram à público em separata da Revista Estudos Universitários, 
da UFPE. 
Comentários: 
(A) A Editora Record, em 2017, lançou a Poesia completa, que foi organizado por 
Cláudia Cordeiro Tavares da Cunha Melo, viúva e curadora da obra do poeta. 
“em 2017” deveria vir entre duas vírgulas ou sem vírgulas. A preposição “de” não deve 
aparecer, pois não há nenhum termo que a justifique. 
(B) Seu livro O cão de olhos amarelos & outros poemas inéditos foi agraciado, 
merecidamente, ao Prêmio de Poesia da Academia Brasileira de Letras, no ano de 
2007. 
O adjunto adverbial “merecidamente” deveria vir entre vírgulas ou sem vírgula alguma, 
por ser de curta extensão. Não pode haver apenas uma vírgula, essa seria uma 
“vírgula perneta”. 
(C) Alberto da Cunha Melo é considerado hoje, um dos poetas mais expressivos da 
língua portuguesa, de cuja obra já foi traduzida para diferentes idiomas. 
O adjunto adverbial “hoje” deveria vir entre vírgulas ou sem vírgula alguma. Não pode 
haver apenas uma vírgula, essa seria uma “vírgula perneta”. Além disso, a preposição 
‘de’ é indevida, pois não há nenhum termo que a exija na frase. 
(D) Além de poeta, Alberto da Cunha Melo foi jornalista e sociólogo. Nasceu em 
Jaboatão, Pernambuco, em 8 de abril de 1942, e morreu no Recife, em 13 de outubro 
de 2007. 
Correta. A primeira vírgula isola expressão adverbial antecipada. Depois, temos 
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vírgulas isolando “Pernambuco”, que seria um aposto de “Jaboatão”, explicando que 
“Jaboatão” fica em Pernambuco. Depois temos expressões temporais, datas, marcadas 
por vírgula. 
(E) Pertencente à Geração 65 de poetas pernambucanos, seus dois primeiros livros de 
poemas viEram a público em separata da Revista Estudos Universitários da UFPE. 
O verbo é “vir”, então a forma seria ‘vieram’. Não há crase antes de palavra masculina 
(público). 
Gabarito letra D. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Prova DETRAN-MA – ASSISTENTE - 2018 
Atenção: Considere o texto abaixo para responder às questões de números 1 a 8. 
Percursos 
Não há dúvida de que uma linha reta é o caminho mais curto entre dois pontos. 
Mas ninguém pode afirmar que seja também o melhor, o mais indicado, o mais 
proveitoso, por ser mais alegre, mais bonito ou mais surpreendente. Quem caminha 
pelas cidades sabe que há trajetos e trajetos: uns para a pressa, outros para animar o 
espírito. Numa época em que a velocidade se tornou uma espécie de paradigma geral, 
vale a pena experimentar alternativas para o nosso modo de atravessar os espaços e o 
tempo. 
Imagino quantos motoristas presos num congestionamento não sonharão em 
abandonar o carro, ou quantos passageiros em deixar o ônibus, e sair à toa e a pé em 
busca de novos caminhos, desistindo de se submeter à ditadura do relógio e dos 
compromissos. Se ninguém faz isso, o desejo de libertação existe para todos. As 
grandes cidades, em vez de oferecerem espaços de circulação ou acolhimento, 
impõem-nos caminhos intransitáveis, paralisantes. Nosso estilo de vida levou-nos aos 
impasses urbanos que impositivamente configuram nossa rotina. 
Dizia o poeta espanhol António Machado que o caminho se faz caminhando, que 
os caminhantes é que traçam e qualificam seu destino. Essa convicção deveria inspirar 
não apenas os responsáveis diretos pelo uso mais desfrutável do espaço urbano, mas 
todos aqueles que sentem seu compromisso com os rumos e o andamento da 
civilização. 
(Hermínio Toledo, inédito) 
 
1. (FCC / DETRAN-MA / ASSISTENTE DE TRÂNSITO / 2018) 
Representa-se uma forte contradição da vida moderna entre as seguintes 
afirmações do texto: 
(A) uma linha reta é o caminho mais curto entre dois pontos / ninguém pode 
afirmar que seja também o melhor (1º parágrafo) 
(B) Quem caminha pelas cidades sabe que há trajetos e trajetos / vale a pena 
experimentar alternativas (1º parágrafo) 
(C) a velocidade se tornou uma espécie de paradigma geral (1º parágrafo) / 
motoristas presos num congestionamento (2º parágrafo) 
(D) Nosso estilo de vida levou-nos aos impasses urbanos / que impositivamente 
configuram nossa rotina (2º parágrafo) 
(E) o desejo de libertação existe para todos (2º parágrafo) / os caminhantes é que 
traçam e qualificam seu destino (3º parágrafo) 
2. (FCC / DETRAN-MA / ASSISTENTE DE TRÂNSITO / 2018) 
O autor do texto parece referendar a afirmação atribuída ao poeta espanhol 
António Machado, pois ambos 
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(A) repudiam os caminhos que configuram autoritariamente o espaço de nossa 
circulação pelo mundo. 
(B) desconsideram a alternativa imaginária de um caminho mais prazeroso do que 
o traçado de uma linha reta. 
(C) se deixam atrair pela possibilidade de atravessar os espaços e o tempo de 
modo a configurar uma rotina. 
(D) consideram que é possível conciliar a rota dos caminhos impostos com aquela 
que anima o nosso espírito. 
(E) acreditam que os congestionamentos induzem-nos a esquecer a ditadura dos 
relógios e dos compromissos. 
3. (FCC / DETRAN-MA / ASSISTENTE DE TRÂNSITO / 2018) 
Considerando-se o contexto, traduz-se adequadamente o sentido de um segmento 
do texto em: 
(A) uma espécie de paradigma geral (1º parágrafo) = um tipo de princípio 
irredutível. 
(B) experimentar alternativas (1º parágrafo) = habilitar revezamentos. 
(C) desistindo de se submeter (2º parágrafo) = renunciando a prevalecer. 
(D) impositivamente configuram (2º parágrafo) = articulam de modo positivo. 
(E) uso mais desfrutável (3º parágrafo) = utilização mais aprazível. 
4. (FCC / DETRAN-MA / ASSISTENTE DE TRÂNSITO / 2018) 
A expressão uns para a pressa, outros para animar o espírito refere-se aos 
trajetos que 
(A) constituem, complementando-se e ligando-se entre si, as vias de maior 
movimento nas grandes cidades. 
(B) ilustram, respectivamente, o traçado mais urgente de uma linha reta e aquele 
que se cumpre de modo mais proveitoso. 
(C) dizem respeito, na ordem dada, aos cidadãos mais responsáveis e àqueles que 
se distraem de suas obrigações. 
(D) especificam os dois tipos de planejamento viário que usualmente são aplicados 
nos grandes centros urbanos. 
(E) esclarecem, em ambos os casos, o que no texto se conceitua como ditadura do 
relógio e impasses urbanos. 
5. (FCC / DETRAN-MA / ASSISTENTE DE TRÂNSITO / 2018) 
É clara, coesa e correta a redação destelivre comentário sobre o texto. 
(A) Tem motoristas que quando presos no trânsito congestionado chegam a 
sonhar em abandonar o carro, deixando-lhe no meio da pista e prosseguindo à pé. 
(B) Acaba sendo um mal hábito as pessoas se acostumarem a pegarem o carro 
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para irem a qualquer lugar, inclusive àqueles que lhe são bem próximos. 
(C) Já é um lugar comum, dizer que a linha reta é o caminho mais próximo por 
que as pessoas parece não levar em conta de que outros podem ser mais 
desfrutáveis. 
(D) O poeta referido no texto lembra-nos, num poema seu, que somos todos 
responsáveis pelos caminhos que devemos abrir e passar a percorrer. 
(E) Tornando-se uma espécie de paradigma universal, a moderna velocidade nos 
impregna de urgências de cuja falta de sentido nem a todos costumam ocorrer. 
6. (FCC / DETRAN-MA / ASSISTENTE DE TRÂNSITO / 2018) 
Ao ser flexionada uma forma verbal na voz passiva, respeitou-se plenamente a 
concordância com seu sujeito na frase: 
(A) Não são oferecidas a um motorista preso no trânsito algumas alternativas 
viáveis, ainda que muito menos rápidas. 
(B) Caminhadas sem pressa oferecem-nos momentos e espaços de revelação, 
mesmo em lugares há muito familiares. 
(C) É bastante famosa a bela passagem dos versos a que se aludiram, do grande 
poeta António Machado. 
(D) Por que não tomar os mais alegres ou surpreendentes, entre todos os 
caminhos de nossas idas ou regressos? 
(E) Sempre nos surpreenderão, em nossos longos deslocamentos pela cidade, o 
tempo gasto em meio aos congestionamentos. 
7. (FCC / DETRAN-MA / ASSISTENTE DE TRÂNSITO / 2018) 
A flexão das formas verbais e a articulação entre seus tempos e modos estão 
plenamente adequadas na frase: 
(A) Quem caminhasse pelas grandes cidades virá a constatar que elas contessem 
muitas surpresas. 
(B) Numa época em que a velocidade se impuser de forma ainda mais drástica, 
valerá a pena buscar alternativas. 
(C) Se ninguém vir a buscar caminhos alternativos, nenhuma possibilidade real de 
libertação seria explorada. 
(D) Nosso estilo de vida levará-nos a impasses urbanos que dificilmente 
encontrariam alguma forma de solução. 
(E) A convicção do poeta acena para a criação nossa de caminhos próprios, da 
qual advisse um novo prazer de viver. 
8. (FCC / DETRAN-MA / ASSISTENTE DE TRÂNSITO / 2018) 
Essa convicção deveria inspirar não apenas os responsáveis diretos pelo uso mais 
desfrutável do espaço urbano, mas todos aqueles que sentem seu compromisso 
com os rumos e o andamento da civilização. 
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Caso se dê uma outra correta e coerente redação à frase acima, iniciando-se por 
Todos aqueles que sentem seu compromisso com os rumos e andamentos 
da civilização, deverá seguir-se: 
(A) deveriam inspirar essa convicção, além dos responsáveis diretos pelo uso mais 
desfrutável do espaço urbano. 
(B) deveriam inspirar-se não apenas nos responsáveis diretos pelo uso mais 
desfrutável do espaço urbano com essa convicção. 
(C) deveriam ser inspirados por essa convicção, e não apenas os responsáveis 
diretos pelo uso mais desfrutável do espaço urbano. 
(D) e não apenas os responsáveis pelo uso mais desfrutável do espaço urbano, 
inspirariam-se nessa convicção. 
(E) e não apenas os responsáveis diretos pelo uso mais desfrutável do espaço 
urbano inspirariam essa devida convicção. 
 
Atenção: Considere o texto abaixo para responder às questões de números 9 a 12. 
[Viagem sem volta] 
Uma das nossas contradições fundamentais é a gente desejar viver na cidade 
grande e levar no inconsciente a intenção de criar em torno de nós a aldeia natal. 
Sabemos que a tranquilidade e a solidariedade da vila são imprescindíveis à respiração 
normal do psiquismo; mesmo assim, no dia de cumprir nosso destino enfiamos as 
roupas melhorzinhas e partimos para a cidade, onde as aflições são certas, mas podem 
vir misturadas com um novo prazer, com uma alegria inédita. 
Movidos por essa sensualidade das experiências novas e desafiadoras é que 
trocamos a paz preguiçosa e angelical da nossa província pelo festival demoníaco da 
metrópole. Pensará o jovem: “a terra de meu pai está cansada para as batatas...” E é 
assim que tantos partem para os grandes centros, agravando a poluição humana e 
deixando preocupado o ministro da Agricultura. 
(Adaptado de: CAMPOS, Paulo Mendes. O mais estranho dos países. São Paulo, Companhia das Letras, 
2013, p. 104) 
9. (FCC / DETRAN-MA / ASSISTENTE DE TRÂNSITO / 2018) 
O tema do texto prende-se a relações de contraste, tal como a que se representa, 
por exemplo, entre os segmentos 
(A) viver na cidade grande / onde as aflições são certas (1º parágrafo) 
(B) levar no inconsciente / criar em torno de nós a aldeia natal (1º parágrafo) 
(C) cumprir nosso destino / partimos para a cidade (1º parágrafo) 
(D) sensualidade das experiências novas / partem para os grandes centros (2º 
parágrafo) 
(E) a paz preguiçosa / festival demoníaco da metrópole (2º parágrafo) 
 
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10. (FCC / DETRAN-MA / ASSISTENTE DE TRÂNSITO / 2018) 
Ao se considerar que muitos partem para a experiência de uma alegria inédita, 
enfatiza-se a circunstância de que 
(A) a vida na metrópole não deixa de ser, de qualquer modo, um prolongamento 
da paz preguiçosa e angelical da província. 
(B) o festival demoníaco que identifica o modo de vida na metrópole impede o 
desfrute de algum novo prazer. 
(C) o prazer do novo acabará por eliminar de vez a suspeita de que nos grandes 
centros as aflições são certas. 
(D) tal descoberta ocorre em meio a experiências outras, como a da poluição 
humana proporcionada pelos grandes centros. 
(E) essa busca ilusória acarretará, entre outras consequências, prejuízos para a 
qualidade de vida nas pequenas cidades. 
11. (FCC / DETRAN-MA / ASSISTENTE DE TRÂNSITO / 2018) 
É correto considerar que no segmento 
(A) levar no inconsciente a intenção, o termo sublinhado exerce a mesma função 
sintática que o elemento sublinhado em Movidos por essa sensualidade. 
(B) enfiamos as roupas melhorzinhas, o termo sublinhado está empregado de 
modo irônico, com o sentido contrário, portanto. 
(C) onde as aflições são certas, o termo sublinhado pode ser corretamente 
substituído por aonde. 
(D) são imprescindíveis à respiração normal, uma alteração adequada, mediante o 
uso de um pronome, ocorrerá com lhe são imprescindíveis. 
(E) trocamos a paz preguiçosa (...) pelo festival, uma redação substitutiva do 
segmento sublinhado deverá ser trocamos-lhe 
12. (FCC / DETRAN-MA / ASSISTENTE DE TRÂNSITO / 2018) 
Observam-se plenamente a correta ortografia e a adequada pontuação na 
redação do seguinte comentário sobre o texto: 
(A) O autor da crônica não deixa de ajuizar, é certo, os prejuízos eventualmente 
causados pelo êxodo dos jovens, que comumente aspiram a viver nos grandes 
centros. 
(B) O cronista parece acreditar que os jovens se ezasperam, frequentemente, com 
a monotonia que se institue no quotidiano das suas pacatas aldeias. 
(C) A agricultura é um dos segmentos econômicos que se dão mau pelo fato de 
prevalescer, entre os jovens, a necessidade de assessar os grandes centros. 
(D) Em vez de se aceitarem como meros expectadores da vida que passa, muitos 
jovens embuem-se, de uma obrigação radical, e partem para a metrópole. 
(E) A monotonia destitue a vida do grande encantamento

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