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DOS RECURSOS

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DOS RECURSOS 
 RECURSOS 
Conceito: O recurso é um instrumento do processo penal por meio do qual a 
parte, voluntariamente e em seu próprio interesse, dentro de um prazo legal, 
combate uma decisão judicial, valendo-se da mesma relação processual e 
objetivando o esclarecimento, a integração, a invalidação ou a reforma da 
decisão. 
 CARACTERÍSTICAS 
 Voluntariedade: a existência de um recurso está condicionada à 
manifestação da vontade da parte, que demonstra seu interesse de 
recorrer com a interposição do recurso. Ou seja, o recurso exige que o 
interessado o interponha, ou seja, que peça o reexame da decisão. 
CÓDIGO DE PROCESSO PENAL 
Art. 574. Os recursos serão voluntários, excetuando-se os seguintes casos, 
em que deverão ser interpostos, de ofício, pelo juiz: 
 
I - da sentença que conceder habeas corpus; 
 
II - da que absolver desde logo o réu com fundamento na existência de 
circunstância que exclua o crime ou isente o réu de pena, nos termos do art. 
411. 
 CARACTERÍSTICAS 
 Interesse de reforma ou alteração da decisão: só recorre quem tem 
interesse na reforma, alteração ou aclaração da decisão. Exige-se, com 
isso, inconformismo, discordância. 
 CARACTERÍSTICAS 
 Previsão legal: o cabimento é um dos pressupostos recursais. Para que um 
recurso possa ser conhecido, é indispensável a análise do cabimento, 
compreendido pela doutrina como a previsão legal da existência do 
recurso. 
 CARACTERÍSTICAS 
 Mesma relação jurídica: o recurso é uma fase dentro da mesma relação 
processual, um desdobramento, uma nova etapa. Não se instaura uma 
nova relação processual. Não há nova citação, mas simples intimação, o 
que demonstra a anterior existência de um processo válido em curso. 
 CARACTERÍSTICAS 
 Anterioridade à preclusão ou à coisa julgada: o recurso deve ser 
interposto antes da preclusão (perda de uma faculdade processual) ou da 
formação da coisa julgada (estabilização da decisão), de forma a se 
garantir a segurança jurídica das decisões. Após isso, será possível apenas 
a utilização das ações autônomas de impugnação, se preenchidos os 
requisitos legais. 
 Para o conhecimento do recurso o acusado precisa se recolher à prisão? 
Recolhimento à prisão para recorrer*: durante anos, o recolhimento à prisão 
figurava como condição de admissibilidade recursal, caso o acusado 
condenado não fosse primário ou não tivesse bons antecedentes. 
CÓDIGO DE PROCESSO PENAL 
Art. 594. O réu não poderá apelar sem recolher-se à prisão, ou prestar fiança, 
salvo se for primário e de bons antecedentes, assim reconhecido na sentença 
condenatória, ou condenado por crime de que se livre solto.(Redação dada 
pela Lei nº 5.941, de 22.11.1973) (Revogado pela Lei nº 11.719, de 2008). 
JURISPRUDÊNCIA 
STJ, Súmula 347: “O conhecimento de recurso de apelação do réu independe 
de sua prisão”. 
CÓDIGO DE PROCESSO PENAL 
Art. 578. O recurso será interposto por petição ou por termo nos autos, 
assinado pelo recorrente ou por seu representante. 
 
§1º Não sabendo ou não podendo o réu assinar o nome, o termo será 
assinado por alguém, a seu rogo, na presença de duas testemunhas. 
§2º A petição de interposição de recurso, com o despacho do juiz, será, até o 
dia seguinte ao último do prazo, entregue ao escrivão, que certificará no 
termo da juntada a data da entrega. 
§3º Interposto por termo o recurso, o escrivão, sob pena de suspensão por 
dez a trinta dias, fará conclusos os autos ao juiz, até o dia seguinte ao último 
do prazo. 
 PRINCÍPIOS 
 PRINCÍPIOS 
Princípio da fungibilidade: a aplicação deste princípio está condicionada à 
inexistência de má-fé. Na visão da melhor doutrina, para se aferir a boa-fé do 
recorrente, ou, a contrario sensu, sua má-fé, deve se demonstrar que o 
equívoco do recorrente não foi cometido de maneira deliberada, a fim de 
obter alguma vantagem de ordem processual de seu suposto lapso. 
É a possibilidade do conhecimento (recebimento) de um recurso por outro. É 
também chamado de “teoria do recurso indiferente”, “teoria do tanto vale”, 
“princípio da permutabilidade dos recursos” ou “princípio da conversibilidade 
dos recursos”. 
CÓDIGO DE PROCESSO PENAL 
Art. 579. Salvo a hipótese de má-fé, a parte não será prejudicada pela 
interposição de um recurso por outro. 
Parágrafo único. Se o juiz, desde logo, reconhecer a impropriedade do 
recurso interposto pela parte, mandará processá-lo de acordo com o rito do 
recurso cabível. 
CÓDIGO DE PROCESSO PENAL 
Art. 581. Caberá recurso, no sentido estrito, da decisão, despacho ou 
sentença: 
 
I - que não receber a denúncia ou a queixa; 
Lei nº 9.099/95 (Juizados Especiais Criminais) 
Art. 82. Da decisão de rejeição da denúncia ou queixa e da sentença caberá 
apelação, que poderá ser julgada por turma composta de três Juízes em 
exercício no primeiro grau de jurisdição, reunidos na sede do Juizado. 
 
§1º A apelação será interposta no prazo de dez dias, contados da ciência da 
sentença pelo Ministério Público, pelo réu e seu defensor, por petição escrita, 
da qual constarão as razões e o pedido do recorrente. 
 PRINCÍPIOS 
Efeito extensivo: consectário lógico do princípio da isonomia, do qual deriva 
a óbvia conclusão de que acusados da prática de um mesmo crime devem ser 
tratados de maneira semelhante, caso se encontrem em idêntica situação 
jurídica, o efeito extensivo consiste na possibilidade de se estender o 
resultado favorável do recurso interposto por um dos acusados aos outros 
que não tenham recorrido. 
CÓDIGO DE PROCESSO PENAL 
Art. 580. No caso de concurso de agentes (Código Penal, art. 25), a decisão 
do recurso interposto por um dos réus, se fundado em motivos que não 
sejam de caráter exclusivamente pessoal, aproveitará aos outros. 
 Exemplo: 
CÓDIGO PENAL 
Redução dos prazos de prescrição 
 
Art. 115 - São reduzidos de metade os prazos de prescrição quando o 
criminoso era, ao tempo do crime, menor de 21 (vinte e um) anos, ou, na 
data da sentença, maior de 70 (setenta) anos. (Redação dada pela Lei nº 
7.209, de 11.7.1984) 
(FGV - 2020 - TJ-RS) Rodrigo e Joaquim foram acusados de praticar um crime de 
estelionato. Após o devido processo, foram condenados pelo juiz na sentença. A defesa 
técnica de Rodrigo interpôs recurso de apelação, enquanto Joaquim conformou-se com a 
pena imposta. Ao apreciar o recurso, o Tribunal de Justiça reconheceu a extinção da 
punibilidade pela prescrição da pretensão punitiva. 
Com referência a essa situação hipotética, é correto afirmar que a decisão: 
 
 a) sempre beneficiará todos os réus, mesmo os que não interpuseram recurso; 
 b) beneficiará somente o réu que interpôs recurso de apelação; 
 c) pode não beneficiar todos os réus, a depender do fundamento utilizado para o cálculo 
da prescrição; 
 d) somente beneficiará aos corréus que expressamente assim requeiram nos autos; 
 e) terá seu efeito limitado aos recorrentes. 
 PRINCÍPIOS 
Efeito regressivo: também chamado iterativo ou diferido, traduz-se no 
retorno da matéria recorrida ao órgão prolator da decisão para o seu 
reexame, ou seja, o próprio órgão que proferiu a decisão combatida terá uma 
“segunda chance” para reavaliá-la, podendo mantê-la ou modificá-la, isto é, 
poderá ou não se retratar – realizando assim o chamado juízo de retratação 
ou de confirmação. Caso o prolator não se retrate, o recurso será 
encaminhado ao juízo “ad quem”. 
Os recursos que possuem este efeito são: recurso em sentido estrito, carta 
testemunhável e agravo em execução (já que este recebe o mesmo 
procedimento do recurso em sentido estrito). 
 AULA 26.05.2020 
CÓDIGO DE PROCESSO PENAL 
Art. 268. Em todos os termos da ação pública, poderá intervir, como 
assistente do Ministério Público, o ofendido ou seu representante legal, ou, 
na falta, qualquer das pessoas mencionadas no Art. 31. 
CÓDIGO DE PROCESSO PENAL 
Art. 273. Do despacho que admitir, ou não, o assistente, não caberá recurso, 
devendo, entretanto, constar dos autos o pedidoe a decisão. 
(CESPE - 2019 - TJ-PA - Juiz de Direito) Cinco dias antes do julgamento pelo tribunal do 
júri, Danilo ingressou com pedido para ser assistente da acusação no processo no qual 
seu genitor fora acusado de matar sua genitora, tendo o juiz indeferido o pedido. 
 
De acordo com o entendimento jurisprudencial do STJ, contra essa decisão cabe 
 
 a) recurso em sentido estrito. 
 b) revisão criminal. 
 c) carta testemunhal. 
 d) mandado de segurança. 
 e) apelação. 
 RECURSOS EM ESPÉCIE 
 RECURSO EM SENTIDO ESTRITO 
É o recurso utilizado para combater decisões interlocutórias, ou seja, aquelas 
proferidas no curso do processo pelo juiz de primeiro grau. 
 
O art. 581 do CPP, traz hipóteses do recurso em sentido estrito, dispondo que 
ele atacará decisões, despachos e sentenças ali previstos. 
ATENÇÃO! Sem embargo de se considerar peremptórias as situações de 
cabimento do RESE, é possível aceitar a interpretação extensiva (art. 3º do 
CPP) das hipóteses previstas, permitindo-se, em caráter excepcional, o 
manejo desse recurso contra decisões que, apesar de não expressamente 
arroladas, sejam conceitualmente muito próximas ou que produzam 
sucumbência semelhante a uma hipótese legal de cabimento. 
 Hipóteses de cabimento 
Art. 581. Caberá recurso, no sentido estrito, da decisão, despacho ou sentença: 
I - que não receber a denúncia ou a queixa; 
II - que concluir pela incompetência do juízo; 
III - que julgar procedentes as exceções, salvo a de suspeição; 
IV - que pronunciar o réu; (Redação dada pela Lei nº 11.689, de 2008) 
V - que conceder, negar, arbitrar, cassar ou julgar inidônea a fiança, indeferir requerimento 
de prisão preventiva ou revogá-la, conceder liberdade provisória ou relaxar a prisão em 
flagrante; 
VI - (Revogado pela Lei nº 11.689, de 2008) 
VII - que julgar quebrada a fiança ou perdido o seu valor; 
VIII - que decretar a prescrição ou julgar, por outro modo, extinta a punibilidade; 
IX - que indeferir o pedido de reconhecimento da prescrição ou de outra causa extintiva da 
punibilidade; 
CÓDIGO DE PROCESSO PENAL 
Art. 416. Contra a sentença de impronúncia ou de absolvição sumária caberá 
apelação. (Redação dada pela Lei nº 11.689, de 2008) 
 Fiança 
 Incidentes relativos à fiança 
 
 Fiança definitiva (art. 330 do CPP) 
 Quebra da fiança (art. 327, 328 e 341 do CPP) 
 Perda da fiança (art. 344 do CPP) 
 Cassação da fiança (art. 338 e 339 do CPP) 
 Reforço da fiança (art. 340 do CPP) 
 Dispensa da fiança (art. 350 do CPP) 
 Destinação da fiança (art. 336 / art. 345 do CPP) 
(FGV - 2020 - TJ-RS) Joaquim responde pelo crime de apropriação indébita cometida 
contra entidade pública estadual. No curso da ação penal, o juiz decretou a extinção da 
punibilidade de Joaquim, reconhecendo prescrição da pretensão punitiva. 
 
Nesse caso, o Ministério Público poderá apresentar: 
 
 a) recurso de apelação; 
 
 b) recurso em sentido estrito; 
 
 c) correição parcial; 
 
 d) reclamação; 
 
 e) carta testemunhável. 
(FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2019 - MPE-MG - Promotor de Justiça) Em processo 
por crime doloso contra a vida, movido contra dois acusados, o juiz sumariante, ao final 
da fase, pronunciou um deles e impronunciou o outro. Inconformado, o primeiro deles 
manejou recurso próprio, pretendendo sua despronúncia. Também inconformado, o 
Ministério Público manejou o recurso próprio, reclamando a manutenção da 
qualificadora que se decotara no caso do réu pronunciado e a pronúncia do que fora 
impronunciado. Os recursos manejados foram, respectivamente: 
 
 a) Recurso em sentido estrito e apelação. 
 
 b) Recurso em sentido estrito e recurso em sentido estrito. 
 
 c) Apelação e recurso em sentido estrito. 
 
 d) Apelação e apelação. 
(CESPE - 2020 - TJ-PA) Nos casos de sentença de impronúncia ou de absolvição sumária 
em procedimento do tribunal do júri, 
 
 
 a) é cabível o recurso de apelação. 
 
 b) é cabível o recurso em sentido estrito. 
 
 c) são cabíveis o recurso de apelação e o recurso em sentido estrito, respectivamente. 
 
 d) são cabíveis o recurso em sentido estrito e o recurso de apelação, respectivamente. 
 
 e) são cabíveis o recurso de agravo e o recurso de apelação, respectivamente. 
(2016 - FGV - MPE-RJ - Técnico do Ministério Público) Ana e Carolina foram denunciadas 
pela prática de crimes de homicídio em processos distintos, já que foram imputados fatos 
diferentes a cada uma delas. Após encerrada a instrução probatória da primeira fase do 
procedimento bifásico do Tribunal do Júri, em alegações finais, o Ministério Público pediu 
a pronúncia de cada uma das rés em seus processos, enquanto a defesa técnica das duas 
pediu absolvição sumária ou, subsidiariamente, impronúncia. O juiz proferiu as duas 
decisões no mesmo dia, impronunciando Ana e pronunciando Carolina, submetendo esta 
ao julgamento plenário do Tribunal do Júri. 
 
Nesse caso, da decisão de impronúncia e da decisão de pronúncia caberão os seguintes 
recursos, respectivamente: 
Nesse caso, da decisão de impronúncia e da decisão de pronúncia caberão os seguintes 
recursos, respectivamente: 
 
 a) apelação e recurso em sentido estrito; 
 
 b) apelação e apelação; 
 
 c) agravo e recurso em sentido estrito; 
 
 d) recurso em sentido estrito e recurso em sentido estrito; 
 
 e) recurso em sentido estrito e apelação. 
 Hipóteses de cabimento 
Art. 581. Caberá recurso, no sentido estrito, da decisão, despacho ou sentença: 
(...) 
X - que conceder ou negar a ordem de habeas corpus; 
XI - que conceder, negar ou revogar a suspensão condicional da pena; 
XII - que conceder, negar ou revogar livramento condicional; 
XIII - que anular o processo da instrução criminal, no todo ou em parte; 
XIV - que incluir jurado na lista geral ou desta o excluir; 
XV - que denegar a apelação ou a julgar deserta; 
XVI - que ordenar a suspensão do processo, em virtude de questão prejudicial; 
XVII - que decidir sobre a unificação de penas; 
XVIII - que decidir o incidente de falsidade; 
 Hipóteses de cabimento 
Art. 581. Caberá recurso, no sentido estrito, da decisão, despacho ou sentença: 
(...) 
XIX - que decretar medida de segurança, depois de transitar a sentença em julgado; 
XX - que impuser medida de segurança por transgressão de outra; 
XXI - que mantiver ou substituir a medida de segurança, nos casos do art. 774; 
XXII - que revogar a medida de segurança; 
XXIII - que deixar de revogar a medida de segurança, nos casos em que a lei admita a 
revogação; 
XXIV - que converter a multa em detenção ou em prisão simples. 
XXV - que recusar homologação à proposta de acordo de não persecução penal, previsto 
no art. 28-A desta Lei. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) 
Lei de execução penal (Lei nº 7.210/84) 
Art. 197. Das decisões proferidas pelo Juiz caberá recurso de agravo, sem 
efeito suspensivo. 
 Qual o prazo do recurso em sentido estrito? 
De acordo com o art. 586, caput, o recurso em sentido estrito deve ser 
interposto no prazo de 5 (cinco) dias. Atenção especial ao parágrafo único do 
art. 586, que na hipótese do RESE contra a decisão que incluir jurado na lista 
geral ou desta o excluir (art. 581, XIV), o prazo será de 20 (vinte) dias. 
 
Interposto o RESE no prazo de 5 (cinco) dias, os autos serão conclusos ao 
magistrado para o juízo de admissibilidade. Denegado o RESE, será cabível 
carta testemunhável (CPP, art. 639, I). Preenchidos os seus pressupostos, a 
impugnação será recebida pelo juízo a quo, que deve notificar as partes – 
primeiro o recorrente, depois o recorrido – para apresentação das razões e 
contrarrazões recursais, cada qual no prazo de 02 (dois) dias (CPP, art. 588, 
caput). 
CÓDIGO DE PROCESSO PENAL 
Art. 588. Dentro de dois dias, contados da interposição do recurso, ou do dia 
em que o escrivão, extraído o traslado, o fizer com vista ao recorrente, este 
oferecerá as razões e, em seguida, será aberta vista ao recorrido por igual 
prazo. 
Parágrafo único. Se o recorridofor o réu, será intimado do prazo na pessoa 
do defensor. 
JURISPRUDÊNCIA 
STF, Súmula 700: “É de cinco dias o prazo para interposição de agravo contra 
decisão do juiz da execução penal”. 
JURISPRUDÊNCIA 
STF, Súmula 710: “No processo penal, contam-se os prazos da data da 
intimação, e não da juntada aos autos do mandado ou da carta precatória ou 
de ordem”. 
 Contagem do prazo 
 Contagem do prazo 
Art. 798. Todos os prazos correrão em cartório e serão contínuos e peremptórios, não se 
interrompendo por férias, domingo ou dia feriado. 
 
§1º Não se computará no prazo o dia do começo, incluindo-se, porém, o do vencimento. 
 
§2º A terminação dos prazos será certificada nos autos pelo escrivão; será, porém, 
considerado findo o prazo, ainda que omitida aquela formalidade, se feita a prova do dia 
em que começou a correr. 
 
§3º O prazo que terminar em domingo ou dia feriado considerar-se-á prorrogado até o dia 
útil imediato. 
 Contagem do prazo 
Art. 798. Todos os prazos correrão em cartório e serão contínuos e peremptórios, não se 
interrompendo por férias, domingo ou dia feriado. 
 
§4º Não correrão os prazos, se houver impedimento do juiz, força maior, ou obstáculo 
judicial oposto pela parte contrária. 
 
§5º Salvo os casos expressos, os prazos correrão: 
a) da intimação; 
b) da audiência ou sessão em que for proferida a decisão, se a ela estiver presente a parte; 
c) do dia em que a parte manifestar nos autos ciência inequívoca da sentença ou 
despacho. 
NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL 
Art. 219. Na contagem de prazo em dias, estabelecido por lei ou pelo juiz, 
computar-se-ão somente os dias úteis. 
 
Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se somente aos prazos 
processuais. 
 O CPC/2015 previu que os prazos devem ser contados somente em dias 
úteis (art. 219). Esta regra vale também para os processos criminais? 
NÃO. Não se aplica o art. 219 do CPC/2015 (que prevê a contagem dos prazos 
em dias úteis) considerando que existe regra específica no processo penal 
determinando que todos os prazos serão contínuos, não se interrompendo 
por férias, domingo ou dia feriado (art. 798 do CPP). 
JURISPRUDÊNCIA 
(...) tratando-se de prazo processual penal, o modo de sua contagem é 
disciplinado por norma legal que expressamente dispõe sobre a matéria (CPP, 
art. 798, “caput”), o que torna inaplicável a regra fundada no art. 219, 
“caput”, do Código de Processo Civil de 2015, pois, como se sabe, a 
possibilidade de aplicação analógica da legislação processual civil ao processo 
penal, embora autorizada pelo art. 3º do próprio Código de Processo Penal, 
depende, no entanto, para incidir, da existência de omissão na legislação 
processual penal (Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, art. 4º). 
 
STF. Decisão monocrática. HC 134554 Rcon, Rel. Min. Celso de Mello, 
julgado em 10/06/2016 (Info 830). 
 APELAÇÃO 
A apelação é o recurso ordinário por excelência, que combate uma decisão e 
que permite a alegação de questões de fato e de direito. Pode ser utilizada 
para impugnar error in judicando (reforma da decisão) ou error improcedendo 
(anulação da decisão). 
 Hipóteses de cabimento 
Art. 593. Caberá apelação no prazo de 5 (cinco) dias: 
 
I - das sentenças definitivas de condenação ou absolvição proferidas por juiz singular; 
 
II - das decisões definitivas, ou com força de definitivas, proferidas por juiz singular nos 
casos não previstos no Capítulo anterior; 
 
III - das decisões do Tribunal do Júri, quando: 
 Hipóteses de cabimento 
Art. 593. Caberá apelação no prazo de 5 (cinco) dias: 
(...) 
 
III - das decisões do Tribunal do Júri, quando: 
 
a) ocorrer nulidade posterior à pronúncia; 
 
b) for a sentença do juiz-presidente contrária à lei expressa ou à decisão dos jurados; 
 
c) houver erro ou injustiça no tocante à aplicação da pena ou da medida de segurança; 
 
d) for a decisão dos jurados manifestamente contrária à prova dos autos. 
 Hipóteses de cabimento 
Art. 593. Caberá apelação no prazo de 5 (cinco) dias: 
(...) 
 
§1º Se a sentença do juiz-presidente for contrária à lei expressa ou divergir das respostas 
dos jurados aos quesitos, o tribunal ad quem fará a devida retificação. 
§2º Interposta a apelação com fundamento no nº III, c, deste artigo, o tribunal ad quem, se 
lhe der provimento, retificará a aplicação da pena ou da medida de segurança. 
§3º Se a apelação se fundar no nº III, d, deste artigo, e o tribunal ad quem se convencer de 
que a decisão dos jurados é manifestamente contrária à prova dos autos, dar-lhe-á 
provimento para sujeitar o réu a novo julgamento; não se admite, porém, pelo mesmo 
motivo, segunda apelação. 
§4º Quando cabível a apelação, não poderá ser usado o recurso em sentido estrito, ainda 
que somente de parte da decisão se recorra. 
CÓDIGO DE PROCESSO PENAL 
Art. 416. Contra a sentença de impronúncia ou de absolvição sumária caberá 
apelação. (Redação dada pela Lei nº 11.689, de 2008) 
CÓDIGO DE PROCESSO PENAL 
Art. 600. Assinado o termo de apelação, o apelante e, depois dele, o apelado terão o prazo 
de oito dias cada um para oferecer razões, salvo nos processos de contravenção, em que o 
prazo será de três dias. 
 
§1º Se houver assistente, este arrazoará, no prazo de três dias, após o Ministério Público. 
§2º Se a ação penal for movida pela parte ofendida, o Ministério Público terá vista dos 
autos, no prazo do parágrafo anterior. 
§3º Quando forem dois ou mais os apelantes ou apelados, os prazos serão comuns. 
§4º Se o apelante declarar, na petição ou no termo, ao interpor a apelação, que deseja 
arrazoar na superior instância serão os autos remetidos ao tribunal ad quem onde será 
aberta vista às partes, observados os prazos legais, notificadas as partes pela publicação 
oficial. 
 EMBARGOS DE DECLARAÇÃO 
Toda decisão judicial deve ser clara e precisa. Daí a importância dos embargos 
de declaração, cuja interposição visa dissipar a dúvida e a incerteza criada 
pela obscuridade e imprecisão da decisão judicial. 
 
De acordo com o art. 382 do CPP, qualquer das partes poderá, no prazo de 2 
(dois) dias, pedir ao juiz que declare a sentença, sempre que nela houver 
obscuridade, ambiguidade, contradição ou omissão. Por sua vez, segundo o 
art. 619 do CPP, aos acórdãos proferidos pelos Tribunais de Apelação, 
câmaras ou turmas, poderão ser opostos embargos de declaração, no prazo 
de 2 (dois) dias contado da sua publicação, quando houver na sentença 
ambiguidade, obscuridade, contradição ou omissão. 
CÓDIGO DE PROCESSO PENAL 
Art. 382. Qualquer das partes poderá, no prazo de 2 (dois) dias, pedir ao juiz 
que declare a sentença, sempre que nela houver obscuridade, ambiguidade, 
contradição ou omissão. 
CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL 
Art. 1.023. Os embargos serão opostos, no prazo de 5 (cinco) dias, em 
petição dirigida ao juiz, com indicação do erro, obscuridade, contradição ou 
omissão, e não se sujeitam a preparo. 
 
§1º Aplica-se aos embargos de declaração o art. 229 . 
 
§2º O juiz intimará o embargado para, querendo, manifestar-se, no prazo de 
5 (cinco) dias, sobre os embargos opostos, caso seu eventual acolhimento 
implique a modificação da decisão embargada. 
CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL 
Art. 1.026. Os embargos de declaração não possuem efeito suspensivo e 
interrompem o prazo para a interposição de recurso. 
Lei nº 9.099/95 (Juizados Especiais) 
Art. 49. Os embargos de declaração serão interpostos por escrito ou 
oralmente, no prazo de cinco dias, contados da ciência da decisão. 
 
Art. 50. Quando interpostos contra sentença, os embargos de declaração 
suspenderão o prazo para recurso. 
 
Art. 50. Os embargos de declaração interrompem o prazo para a interposição 
de recurso. (Redação dada pela Lei nº 13.105, de 2015) 
Lei nº 9.099/95 (Juizados Especiais) 
Art. 83. Caberão embargos de declaração quando, em sentença ou acórdão, 
houver obscuridade, contradição, omissão ou dúvida. 
 
Art. 83. Cabemembargos de declaração quando, em sentença ou acórdão, 
houver obscuridade, contradição ou omissão. (Redação dada pela Lei nº 
13.105, de 2015) 
§1º Os embargos de declaração serão opostos por escrito ou oralmente, no 
prazo de cinco dias, contados da ciência da decisão. 
§2º Quando opostos contra sentença, os embargos de declaração 
suspenderão o prazo para o recurso. 
§2º Os embargos de declaração interrompem o prazo para a interposição de 
recurso. (Redação dada pela Lei nº 13.105, de 2015) 
CÓDIGO DE PROCESSO PENAL 
Art. 619. Aos acórdãos proferidos pelos Tribunais de Apelação, câmaras ou 
turmas, poderão ser opostos embargos de declaração, no prazo de dois dias 
contados da sua publicação, quando houver na sentença ambiguidade, 
obscuridade, contradição ou omissão. 
 
Art. 620. Os embargos de declaração serão deduzidos em requerimento de 
que constem os pontos em que o acórdão é ambíguo, obscuro, contraditório 
ou omisso. 
§1º O requerimento será apresentado pelo relator e julgado, 
independentemente de revisão, na primeira sessão. 
§2º Se não preenchidas as condições enumeradas neste artigo, o relator 
indeferirá desde logo o requerimento. 
 EMBARGOS INFRINGENTES E DE NULIDADE 
Os embargos infringentes e de nulidade objetivam reformar decisão não 
unânime proferida em três casos, desde que desfavoráveis ao acusado: 
 
a) Apelação; 
b) Recurso em sentido estrito; 
c) Agravo em execução. 
ATENÇÃO! Os embargos infringentes e de nulidades, figuram como recurso 
exclusivo da defesa. 
 Cabimento 
Nos termos do art. 609, parágrafo único do CPP, quando não for unânime a 
decisão de segunda instância, desfavorável ao réu, admitem-se embargos 
infringentes e de nulidade, que poderão ser opostos dentro de 10 dias, a 
contar da publicação do acordão, na forma do art. 613. Se o desacordo for 
parcial, os embargos serão restritos à matéria objeto de divergência. 
CÓDIGO DE PROCESSO PENAL 
Art. 609. (...) 
 
Parágrafo único. Quando não for unânime a decisão de segunda instância, 
desfavorável ao réu, admitem-se embargos infringentes e de nulidade, que 
poderão ser opostos dentro de 10 (dez) dias, a contar da publicação de 
acórdão, na forma do art. 613. Se o desacordo for parcial, os embargos serão 
restritos à matéria objeto de divergência. 
 CARTA TESTEMUNHÁVEL 
De acordo com o art. 639 do CPP, a carta testemunhável será cabível contra a 
decisão que denegar o recurso ou contra a decisão que, admitindo embora o 
recurso, obste à sua expedição e seguimento para o juízo ad quem. 
 CARTA TESTEMUNHÁVEL 
A carta testemunhável é cabível em duas hipóteses (CPP, art. 639, I e II): 
 
a) Contra decisão que denega o recurso, ou seja, que não o conhece por lhe 
faltar algum requisito de admissibilidade (cabimento, tempestividade, 
legitimidade etc). 
 
b) Contra decisão que até admite o recurso, mas obsta o seu seguimento, isto 
é, ele é conhecido, mas, na sequência, o juiz impede o seu envio ao tribunal. 
CÓDIGO DE PROCESSO PENAL 
Art. 639. Dar-se-á carta testemunhável: 
 
I - da decisão que denegar o recurso; 
II - da que, admitindo embora o recurso, obstar à sua expedição e 
seguimento para o juízo ad quem. 
CÓDIGO DE PROCESSO PENAL 
Art. 640. A carta testemunhável será requerida ao escrivão, ou ao secretário 
do tribunal, conforme o caso, nas quarenta e oito horas seguintes ao 
despacho que denegar o recurso, indicando o requerente as peças do 
processo que deverão ser trasladadas. 
CÓDIGO DE PROCESSO PENAL 
Art. 641. O escrivão, ou o secretário do tribunal, dará recibo da petição à 
parte e, no prazo máximo de cinco dias, no caso de recurso no sentido estrito, 
ou de sessenta dias, no caso de recurso extraordinário, fará entrega da carta, 
devidamente conferida e concertada. 
CÓDIGO DE PROCESSO PENAL 
Art. 642. O escrivão, ou o secretário do tribunal, que se negar a dar o recibo, 
ou deixar de entregar, sob qualquer pretexto, o instrumento, será suspenso 
por trinta dias. O juiz, ou o presidente do Tribunal de Apelação, em face de 
representação do testemunhante, imporá a pena e mandará que seja 
extraído o instrumento, sob a mesma sanção, pelo substituto do escrivão ou 
do secretário do tribunal. Se o testemunhante não for atendido, poderá 
reclamar ao presidente do tribunal ad quem, que avocará os autos, para o 
efeito do julgamento do recurso e imposição da pena. 
CÓDIGO DE PROCESSO PENAL 
Art. 643. Extraído e autuado o instrumento, observar-se-á o disposto nos 
arts. 588 a 592, no caso de recurso em sentido estrito, ou o processo 
estabelecido para o recurso extraordinário, se deste se tratar. 
CÓDIGO DE PROCESSO PENAL 
Art. 644. O tribunal, câmara ou turma a que competir o julgamento da carta, 
se desta tomar conhecimento, mandará processar o recurso, ou, se estiver 
suficientemente instruída, decidirá logo, de meritis. 
CÓDIGO DE PROCESSO PENAL 
Art. 645. O processo da carta testemunhável na instância superior seguirá o 
processo do recurso denegado. 
CÓDIGO DE PROCESSO PENAL 
Art. 646. A carta testemunhável não terá efeito suspensivo. 
(FCC - 2019 - TRF - 3ª REGIÃO) Mariana e Paula, sócias proprietárias da empresa “X”, 
estão respondendo processo criminal pelo crime de apropriação indébita previdenciária 
(artigo 168-A, do Código Penal), pois deixaram de repassar à previdência social as 
contribuições recolhidas dos contribuintes, no prazo e forma legal. No curso do processo, 
entendendo que estavam presentes todos os requisitos previstos no Código Penal, o 
magistrado competente concedeu o perdão judicial e julgou extintas as punibilidades de 
Mariana e Paula. 
 
Inconformado com a decisão, o Ministério Público poderá interpor recurso 
 
 a) em sentido estrito, no prazo de dez dias. 
 b) de apelação, no prazo de cinco dias. 
 c) em sentido estrito, no prazo de cinco dias. 
 d) de apelação, no prazo de dez dias. 
 e) de apelação, no prazo de quinze dias. 
(FGV - 2020 - TJ-RS) Sobre os recursos em processo penal, é correto afirmar que: 
 
 a) os recursos de embargos infringentes e carta testemunhável são exclusivos da defesa; 
 
 b) a interposição de um recurso por outro impede o seu conhecimento pelo juiz ou 
tribunal; 
 
 c) o recurso cabível para a decisão que rejeita a denúncia é o recurso em sentido estrito; 
 
 d) cabe recurso em sentido estrito das decisões do Tribunal do Júri quando ocorrer 
nulidade posterior à pronúncia; 
 
 e) é possível a desistência de recurso interposto pelo Ministério Público. 
(FCC - 2019 - DPE-AM) Acerca do sistema recursal brasileiro, caberá Recurso em Sentido 
Estrito da decisão que conceder, negar ou revogar o livramento condicional. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
( ) Certo ( ) Errado 
(MPE-GO - 2019 - MPE-GO - Promotor de Justiça) A jurisprudência dominante do STJ tem 
entendido que com o advento do novo Código de Processo Civil, os prazos no âmbito 
penal também devem ser computados apenas nos dias úteis. 
 
 
 
 
 
 
 
 
( ) Certo ( ) Errado 
(FCC - 2019 - TRF - 3ª REGIÃO) Maurilio e Pedro foram investigados pela Polícia Federal 
pelos crimes de formação de quadrilha, corrupção ativa e lavagem de dinheiro. Encerrado 
e relatado o inquérito policial, o Ministério Público ofereceu denúncia contra Maurilio e 
Pedro e apresentou requerimento ao magistrado competente para decretação das 
prisões preventivas dos denunciados. O magistrado, ao proferir o despacho inicial 
admitindo a denúncia, indeferiu o requerimento de prisão preventiva, entendendo que 
estavam ausentes os requisitos legais para tanto. Inconformado, o Ministério Público 
Federal poderá interpor 
 
 a) agravo de instrumento, no prazo de 10 dias. 
 b) recurso em sentido estrito, no prazo de 05 dias. 
 c) correição parcial, no prazo de 05 dias. 
 d) apelação, no prazo de 05 dias. 
 e) mandado de segurança, no prazo de 10 dias. 
(FCC - 2019 - TRF - 3ª REGIÃO) Lucas está sendo processado por crime de peculato (artigo 
312, do Código Penal) em uma das varas da Justiça Federal de Campo Grande, com 
competência criminal.Ao término da regular instrução do feito, o Magistrado competente 
proferiu sentença, que condenou Lucas a cumprir pena de 04 anos de reclusão, em 
regime inicial semiaberto, e ao pagamento de 10 dias-multa. Uma das teses veiculadas 
pelos advogados do réu, Lucas, não foi analisada na sentença proferida pelo Magistrado. 
Nesse caso, Lucas, por meio de seus advogados, poderá interpor embargos de declaração 
a partir da publicação da sentença condenatória, no prazo de 
 
 a) 02 dias. 
 b) 05 dias. 
 c) 10 dias. 
 d) 15 dias. 
 e) 03 dias.

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