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Gerenciamento de Riscos
Professor: Me. Robson Edgard Faria
1
Objetivos
 Planejar, organizar, dirigir e controlar os recursos humanos e materiais de uma organização, no sentido de minimizar os efeitos dos riscos sobre essa organização ao mínimo possível, reduzindo ao mínimo os efeitos das perdas acidentais, enfocando o tratamento aos riscos que possam causar danos pessoais, ao meio ambiente e à imagem da empresa. 	
2
Gerenciamento de Riscos
Definição
É a ciência, a arte e a função que visa a proteção dos recursos humanos, materiais e financeiros de uma empresa, quer através da eliminação ou redução de seus riscos, quer através do financiamento dos riscos remanescentes, conforme seja economicamente mais viável. 
3
Gerenciamento de Riscos
Qual é a importância de gerenciar os riscos?
4
Terminologia
5
Terminologia
Risco (Hazard) 
Uma ou mais condições de uma variável com o potencial necessário para causar danos. 
Esses danos podem ser lesões à pessoas, danos aos equipamentos e instalações, danos ao meio ambiente, perda de material em processo, ou redução da capacidade de produção. 
Havendo um risco, persistem as possibilidades de efeitos adversos. 
6
Terminologia
Risco (Risk) 
Expressa uma probabilidade de possíveis danos dentro de um período específico de tempo ou número de ciclos operacionais. 
Pode ser indicado pela probabilidade de um acidente multiplicada pelo dano em reais, vidas ou unidades operacionais. 
 
Incerteza quanto à ocorrência de um determinado evento (acidente); 
Chance de perda que uma empresa pode sofrer por causa de um acidente ou série de acidentes. 
7
Quando pensamos em risco estamos não somente com o funcionário!
Terminologia
Segurança 
É frequentemente definida como isenção de riscos. 
Entretanto, é praticamente impossível a eliminação completa de todos os riscos. 
Segurança é, portanto, um compromisso acerca de uma relativa proteção da exposição a riscos. 
É o antônimo de perigo. 
Perigo (Danger) 
Expressa uma exposição relativa a um risco que favorece a sua materialização em danos. 
8
Terminologia
Dano 
É a gravidade da perda: 
Humana; 
Material; 
Ambiental; 
Financeira. 
O qual pode resultar, caso o controle sobre um risco seja perdido. 
Causa 
É a origem de caráter humano ou material relacionada com o evento catastrófico (acidente ou falha), resultante da materialização de um risco, provocando danos. 
9
Terminologia
Perda 
É o prejuízo sofrido por uma organização, sem garantia de ressarcimento ou outros meios.
Sinistro 
É o prejuízo sofrido por uma organização, com garantia de ressarcimento por seguro ou por outros meios. 
10
Terminologia
Incidente 
Qualquer evento ou fato negativo com potencial para provocar danos. 
É também chamado quase-acidente: situação em que não há danos macroscópicos. 
11
Desambiguação
12
Exemplo
Um operário desprotegido pode cair de uma viga a três metros de altura, e sofrer um dano físico, como por exemplo, uma fratura na perna. 
Se a viga estivesse colocada a 90 metros de altura, ele, com certeza, estaria morto. 
O risco (possibilidade) e o perigo (exposição) de queda são os mesmos. Entretanto, a diferença reside na gravidade do dano que poderia ocorrer com a queda. 
13
Natureza e identidade de riscos
14
Natureza e identidade de riscos
15
RISCOS ESPECULATIVOS(DINÂMICOS) 
Envolvem uma possibilidade de ganho ou de perda. Podendo ser divididos em três tipos: 
Riscos administrativos; 
Riscos políticos; 
Riscos de inovação. 
Perceba a diferença, aqui existe a possibilidade de ganho.
16
OS RISCOS POLÍTICOS: 
Por sua vez, derivam-se de leis, decretos, portarias, resoluções, etc.; emanados do Governo Federal, Estadual e Municipal, os quais podem ameaçar os interesses e objetivos da organização. 
Cite uma situação em que ocorra um risco político. Como pode haver ganho? E prejuízo?
17
OS RISCOS DE INOVAÇÃO: 
Referem-se às incertezas decorrentes, normalmente, da introdução (oferta) de novos produtos no mercado e da sua aceitação (demanda) pelos consumidores. 
Novamente, o que pode fazer com que haja ganho ou perda?
18
Riscos Administrativos
Os riscos administrativos estão relacionados ao processo de tomada de decisão.
Uma decisão correta leva aos lucros, em contrapartida, uma decisão falha pode levar ao colapso empresarial. 
Com relação a esse tipo de risco, há uma dificuldade em prever antecipadamente e com precisão o resultado de uma decisão. 
A incerteza quanto ao resultado e uma das definições de risco. 
19
Riscos Administrativos
Podem ser subdivididos em: 
Riscos de mercado;
Riscos financeiros;
Riscos de produção.
20
Riscos Administrativos
Riscos de mercado: são fatores que tornam incerta a venda de um determinado produto ou serviço, a um preço suficiente que traga resultados satisfatórios em relação ao capital investido; 
Riscos financeiros: dizem respeito às incertezas em relação às decisões tomadas sobre a política econômico-financeira da organização; 
Riscos de produção: envolvem questões e incertezas quanto a materiais, equipamentos, mão-de-obra e tecnologia utilizados na fabricação de um produto ou ainda na prestação de um determinado serviço. 
21
Riscos Puros(ESTÁTICOS)
Existem quando há somente uma chance de perda e nenhuma possibilidade de ganho ou lucro. 
22
Riscos Puros
Os riscos a propriedade
Incêndios, explosões, vandalismo, roubo, sabotagem, acidentes naturais e danos a equipamentos e bens em geral. 
Os riscos às pessoas
Doenças ocupacionais ou acidentes de trabalho que levam a incapacidade temporária, invalidez ou morte de colaboradores. 
Os riscos por responsabilidade
Pagamento de indenizações a terceiros, responsabilidade ambiental, assim como pela qualidade e segurança do produto ou serviço prestado.
23
Riscos Puros
As organizações possuem bens tangíveis e intangíveis expostos à perda. 
As perdas podem ser tangíveis, quando se referem a prejuízos mensuráveis, ou intangíveis, quando se referem a elementos de difícil mensuração como a imagem da empresa.
24
Cite um caso recente de acidente que esteve e está em alta nas mídias. Quais foram as perdas tangíveis e as intangíveis?
FUNDAMENTOS MATEMÁTICOS DE CONFIABILIDADE
25
ÁLGEBRA BOOLEANA
A álgebra Booleana foi desenvolvida pelo matemático George Boole para o estudo da lógica. 
Suas regras e expressões em símbolos matemáticos permitem aclarar e simplificar problemas complexos. 
Ela é especialmente útil onde condições podem ser expressas em não mais do que dois valores, tais como “”sim” ou “não”, “falso” ou “verdadeiro”, “alto” ou “baixo”, “0 (zero)” ou “1 (um)”, etc. 
26
ÁLGEBRA BOOLEANA
A lógica Booleana é largamente aplicada em diversas áreas como:
computadores e outras montagens eletromecânicas, que incorporam um grande número de circuitos “liga-desliga”. 
É também utilizada em análises de probabilidade, em estudos que envolvem decisões, e mais recentemente, em Segurança de Sistemas. 
27
Álgebra Booleana
Os números 1 e 0 não são valores quantitativos: 1 + 1 não é igual à 2. Eles são meramente símbolos. Não há valores intermediários entre os dois como nos cálculos de probabilidade. 
28
29
Operações Lógicas
Precisa-se de secretária: Com no mínimo 1,65 m de altura e que seja fluente em Inglês ou Alemão. Salário R$ 5.200,00.
	Para a vaga acima, apareceram as seguintes candidatas:
Uma mulher com 1,67 de altura mas que não tem fluência em nenhum idioma além do português
Uma mulher com 1,66 de altura que fala inglês fluentemente
Uma mulher com 1,63 de altura com fluência em inglês, francês e alemão
Uma mulher com 1,70 de altura com fluência em francês
Uma mulher com 1,65 de altura com fluência em alemão 
	Pergunta-se: Quais das candidatas acima estão aptas a disputar a vaga?
Vamos elaborar um tabela com a lógica booleana!
29
29
30
Tabela Verdade
OU (OR):
	A	B	A + B
	V	V	V
	V	F	V
	F	V	V
	F	F	F
		A	B	A+B
	1ª	1	1	1
	2ª	1	0	1
	3ª	0	1	1
	4ª	0	0	0
30
30
31
Tabela Verdade
E (AND):
	A	B	A . B
	V	V	V
	V	F	F
	F	V	F
	F	F	F
31
31
32
Tabela Verdade
Negação: (ocorre inversão da entrada)
	A	A
	V	FF	V
32
32
Portas Lógicas
33
Exercício
1-Considere que para um motorista de um automóvel se acidentar é necessário que o carro falhe ou ele falha. Monte uma tabela verdade para o evento acidentar. Elabore a lista de componentes de segurança que você percebe e como eles atuam. 5 minutos!
2-Para que você consiga assistir a aula via Skype, quais são os processos envolvidos? Como você representaria eles através de portas lógicas?
34
35
Como seria um sistema de segurança que poderia ser representado por esta porta? Qual o risco associado à cada ocorrência(A e B)? São iguais?
36
Como seria um sistema de segurança que poderia ser representado por esta porta? Qual o risco associado à cada ocorrência(A e B)? São iguais?
37
Como seria um sistema de segurança que poderia ser representado por esta porta? Qual o risco associado à cada ocorrência(A e B)? São iguais?
38
Como seria um sistema de segurança que poderia ser representado por esta porta? Qual o risco associado à cada ocorrência(A e B)? São iguais?
39
Como seria um sistema de segurança que poderia ser representado por esta porta? Qual o risco associado à cada ocorrência(A e B)? São iguais?
40
Como seria um sistema de segurança que poderia ser representado por esta porta? Qual o risco associado à cada ocorrência(A e B)? São iguais?
Operação lógica NOT
Conceito
É a inversão (ou complemento) do sinal de entrada.
Apresenta apenas um sinal de entrada.
Exemplos 
Se A = 0, então: NOT A = 1.
Se A = 0110, então: 
NOT A = 1001.
41
?????????
Operação lógica NOT
Conceito
É a inversão (ou complemento) do sinal de entrada.
Apresenta apenas um sinal de entrada.
Exemplos 
Se A = 0, então: NOT A = 1.
Se A = 0110, então: 
NOT A = 1001.
42
Expressões lógicas
É uma expressão algébrica formada por:
variáveis lógicas (binárias);
símbolos representativos de operações lógicas;
parênteses; e
sinal de igualdade.
Pode ser representada pela fórmula ou por um diagrama interligando os símbolos correspondentes às operações.
Prioridades
AND tem prioridade sobre OR
43
Expressões lógicas
44
	X=1				
	Y=1	YB=1	X=1		
		E	OU	F=1	
	Z=1	Z=1	YB.Z=1
		
Expressões lógicas
45
	X=0				
	Y=0	YB=1	X=0		
		E	OU	F=1	
	Z=1	Z=1	YB.Z=1
		
Expressões lógicas
46
Como seria um sistema de segurança que poderia ser representado por esta associação de portas? Qual o risco associado à cada ocorrência(A e B)? São iguais?
Exercício
Monte a associação de portas lógicas e a tabela verdade que representa o sistema de segurança de um carro. Considere que um motorista ao dirigir colide contra outro veículo, considere que seu automóvel possui além dos cintos de segurança o airbag? E o motorista estava de cinto ao colidir.
47
CONFIABILIDADE(R) 
É a probabilidade de um equipamento ou sistema desempenhar satisfatoriamente suas funções específicas, por um período de tempo, sob um dado conjunto de condições de operação. 
A confiabilidade difere do controle de qualidade no sentido de que este independe do tempo, enquanto que ela é uma medida da qualidade dependente do tempo. 
A confiabilidade pode ser considerada como controle de qualidade mais tempo. 
48
CONFIABILIDADE (Q)
A probabilidade de falha (Q), até certa data t, é denominada “não confiabilidade”, e é o complemento de R (expresso em decimal); isto é: 
49
Q = 1 – R 
CONFIABILIDADE(Exemplo) 
Se a probabilidade de falha de um sistema é de 5%, ou seja, Q = 0,05 a probabilidade de não haver falha (confiabilidade) será: 
R = 1 – 0,05 = 0,95 ou 95%. 
50
CONFIABILIDADE- Taxa de Falhas 
A frequência com que as falhas ocorrem, num certo intervalo de tempo, é chamado taxa de falha e é medida pelo número de falhas para cada hora de operação ou número de operações do sistema. 
51
CONFIABILIDADE - Exemplo 
Quatro falhas em 1.000 horas de operação representa uma taxa de falha de 0,004 por hora. 
O recíproco da taxa de falha, ou seja, 1/ λ, denomina se Tempo Médio Entre Falhas (TMEF). 
No exemplo anterior, TMEF = 250 horas. 
Se em um sistema ocorrer 6 falhas em 500 horas de operação, qual será a taxa de falha por hora? Qual o TMEF?
TMEF=500/6=83,33
TAXA=6/500=0,012 FALHA/HORA
52
CONFIABILIDADE - Falha 
Falhas prematuras: ocorrem durante o período de depuração ou “queima” devido a montagens pobres ou fracas, ou componentes abaixo do padrão, que falham logo depois de postos em funcionamento. 
Esses componentes vão sendo substituídos gradualmente, verificando-se a diminuição da taxa de falha prematura, até a taxa de falha total atingir um nível praticamente constante. Este nível é atribuído às falhas casuais. 
b) Falhas casuais: resultam de causas complexas, incontroláveis e, algumas vezes, desconhecidas. O período durante o qual as falhas são devidas principalmente a falhas causais, é a vida útil do componente ou sistema. 
c) Falhas por desgaste: inicia-se quando os componentes tenham ultrapassado seus períodos de vida útil. A taxa de falha aumenta rapidamente devido ao tempo e a algumas falhas causais. 
53
Taxa de Falha X Tempo
54
Cálculo da Confiabilidade 
Verificou-se que um número relativamente pequeno de funções satisfaz à maioria das necessidades na determinação da confiabilidade. 
As distribuições normais (taxa de falha crescente) e exponencial (taxa de falha constante) são as de mais ampla aplicabilidade. 
55
Cálculo da Confiabilidade 
Trataremos somente da distribuição exponencial, por ser ela aplicável a sistemas e equipamentos complexos, e a sistemas onde há reposição dos componentes que falharam. 
Entretanto, lembramos que, apesar das distribuições mencionadas terem aplicabilidade universal, não devem ser aplicadas em todos os casos.
 Quando em dúvida, deve-se empregar os processos padrões da Estatística para determinar a distribuição. 
56
Cálculo da Confiabilidade 
De acordo com o conceito de taxa de falha constante, durante a vida útil de um grande número de componentes similares, aproximadamente o mesmo número de falhas continuará a ocorrer, em iguais intervalos de tempo, se as peças que falham são respostas continuamente. 
A expressão matemática indica a probabilidade (ou confiabilidade) com que os componentes operarão, num sistema de taxa de falha constante, até a data t, sem falhas, é a Lei Exponencial de Confiabilidade, dada por: 
57
Excel
TMEF=1/ λ
A proporção t/T é de extrema importância: quando t = T (seja para 1 minuto, como para 10.000 horas, por exemplo) a confiabilidade será: R =e-t/T =e-1 = 0,368 (36,8%).
 Para aumentá-la é necessário que a proporção t/T seja diminuída. 
Quando o TMEF for aumentado, a taxa de falha (que é recíproco) será reduzida. 
Cálculo da Confiabilidade 
58
Cálculo da Confiabilidade(R)? 
Consideramos, por exemplo: 
TMEF = T = 0,25 x 105 horas 
t = 1.000 horas 
e = 2,718 
59
Confiabilidade de Sistemas
Sistemas de componentes em série 
Consideremos agora um equipamento ou sistema composto de n componentes em série, ou seja, a falha de qualquer um dos componentes significa a quebra do equipamento do sistema. Admitimos que a falha de um componente seja independente da falha de qualquer outro. 
Sejam: ri (i= 1,2,3, ...n), as funções de confiabilidade dos componentes; e, R, a função de confiabilidade do equipamento. 
Demonstra-se que: 
60
Esta expressão é chamada Lei do Produto de Confiabilidade. 
R=0,40 X 0,90 X 0,60= 0,216
Sistemas de componentes em série 
Seja um sistema de 5 componentes em série, e cada um deles com confiabilidade de 90% (ri = 0,90). A confiabilidade total desse sistema será: 
R = 0,905= 0,59 (59%)
R=0,99 X 0,90 X 0,90 X 0,90 X0,90=0,649~0,650=65%
R=0,99X0,99X0,99X0,99X0,99=0,95=95%
R=0,90X 0,90 X 0,90 X 0,90 X0,10=0,066=6,6%
R=0,90X 0,90 X 0,90 X 0,90 X0,15=0,098~10%
61
Outro sistema, de 25 componentes em série, e cada componente também com confiabilidade igual a 90% (ri = 0,90), teria uma confiabilidade total de? 
Sistemas de redundância-paralela 
Redundância é a existência de mais de um meio de execução de uma determinada tarefa. De modo geral, todos os meios precisam falhar,antes da quebra do sistema. 
Por exemplo, consideremos um sistema simples de 2 componentes em paralelo: 
62
Sistemas de redundância paralela 
63
A1 com confiabilidade r1 = 0,90; e, A2 com confiabilidade r2 = 0,80. 
As respectivas probabilidades de falha são: 
A1 : q1 = 1 – r1 = 1 – 0,90 = 0,10 
A2 : q2 = 1 – r2 = 1 – 0,80 = 0,20 
A probabilidade de falha total do sistema será: 
Q= q1*q2 
Portanto, Q = 0,10 x 0,20 = 0,02; e a confiabilidade total, ou probabilidade de não haver falha, é: 
R= 1 - Q = 0,98 
que é maior do que as confiabilidades individuais dos componentes (r1 = 0,90 e r2 =0,80) agindo sozinhos. 
Sistemas de redundância paralela 
64
A1 com confiabilidade r1 = 0,90; e, A2 com confiabilidade r2 = 0,80. 
A3 COM r3=0,9
As respectivas probabilidades de falha são: 
A1 : q1 = 1 – r1 = 1 – 0,90 = 0,10 
A2 : q2 = 1 – r2 = 1 – 0,80 = 0,20
A3:q3=1-r3=1-0,9=0,10 
A probabilidade de falha total do sistema será: 
Q= q1*q2*q3 
Portanto, Q = 0,10 x 0,20 x0,10= 0,002; e a confiabilidade total, ou probabilidade de não haver falha, é: 
R= 1 - Q = 1-0,002=0,998 
A3
Calcular a confiabilidade RAC do sistema – : 
65
É possível um sistema real tal como este? Descreva!
RAC=0,9379456 
Calcular a confiabilidade RAC do sistema: 
66
N2
NORMA ABNT NBR ISO 31000:2018
Gestão de riscos - Diretrizes
67
NORMA ABNT NBR ISO 31000:2018
Gestão de riscos - Diretrizes
Segundo a ISO 31000:2018 gerenciar riscos baseia-se nos princípios, estrutura e processos delineados neste documento, como ilustrado na Figura 1. 
Estes componentes podem já existir total ou parcialmente na organização; contudo, podem necessitar ser adaptados ou melhorados, de forma que gerenciar riscos seja eficiente, eficaz e consistente. 
68
Figura 1 – Princípios, estrutura e processo – ABNT NBR ISO 31000:2018
69
Figura 2 - Princípios
A gestão de riscos eficaz requer os elementos da Figura 2 e pode ser explicada como a seguir. 
a) Integrada 
A gestão de riscos é parte integrante de todas as atividades organizacionais. 
b) Estruturada e abrangente 
Uma abordagem estruturada e abrangente para a gestão de riscos contribui para resultados consistentes e comparáveis. 
70
ABNT NBR ISO 31000:2018
Figura 2 - Princípios
c) Personalizada 
A estrutura e o processo de gestão de riscos são personalizados e proporcionais aos contextos externo e interno da organização relacionados aos seus objetivos. 
d) Inclusiva 
O envolvimento apropriado e oportuno das partes interessadas possibilita que seus conhecimentos, pontos de vista e percepções sejam considerados. Isto resulta em melhor conscientização e gestão de riscos fundamentada. 
71
ABNT NBR ISO 31000:2018
e) Dinâmica 
Riscos podem emergir, mudar ou desaparecer à medida que os contextos externo e interno de uma organização mudem. A gestão de riscos antecipa, detecta, reconhece e responde a estas mudanças e eventos de uma maneira apropriada e oportuna. 
f) Melhor informação disponível
As entradas para a gestão de riscos são baseadas em informações históricas e atuais, bem como em expectativas futuras. A gestão de riscos explicitamente leva em consideração quaisquer limitações e incertezas associadas a estas informações e expectativas. Convém que a informação seja oportuna, clara e disponível para as partes interessadas pertinentes. 
72
Figura 2 - Princípios
ABNT NBR ISO 31000:2018
g) Fatores humanos e culturais 
O comportamento humano e a cultura influenciam significativamente todos os aspectos da gestão de riscos em cada nível e estágio. 
h) Melhoria contínua 
A gestão de riscos é melhorada continuamente por meio do aprendizado e experiências.
73
Figura 2 - Princípios
ABNT NBR ISO 31000:2018
Figura 3 - Estrutura
O propósito da estrutura da gestão de riscos é apoiar a organização na integração da gestão de riscos em atividades significativas e funções. A eficácia da gestão de riscos dependerá da sua integração na governança e em todas as atividades da organização, incluindo a tomada de decisão. Isto requer apoio das partes interessadas, em particular da Alta Direção. 
O desenvolvimento da estrutura engloba integração, concepção, implementação, avaliação e melhoria da gestão de riscos através da organização. 
74
ABNT NBR ISO 31000:2018
Figura 3 - Estrutura
Liderança e Comprometimento
A alta Direção e os órgãos de supervisão devem assegurar que a gestão de riscos esteja integrada em todas as atividades da organização; devem ainda mostrar liderança e comprometimento por:
Personalizar e implementar todos os componentes da estruturas;
Emitir uma declaração ou política que estabeleça uma abordagem, plano ou curso de ação da gestão de riscos para a organização e suas partes interessadas;
Promover o monitoramento sistemático de riscos;
Assegurar que a estrutura de gestão de riscos permaneça apropriada ao contexto da organização.
75
ABNT NBR ISO 31000:2018
Figura 4 – Processo
O processo de gestão de riscos envolve a aplicação sistemática de políticas, procedimentos e práticas para as atividades de comunicação e consulta, estabelecimento do contexto e avaliação, tratamento, monitoramento, análise crítica, registro e relato de riscos.
76
ABNT NBR ISO 31000:2018
IDENTIFICAÇÃO E ANÁLISE DE RISCOS 
77
ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS
	NOME: Análise Preliminar de Riscos (APR) 
	TIPO: Análise inicial qualitativa. 
	APLICAÇÃO: Fase de projeto ou desenvolvimento de qualquer novo processo, produto ou sistema. 
	PRINCÍPIO / METODOLOGIA: Revisão geral de aspectos de segurança através de um formato padrão, levantando-se causas e efeitos de cada risco, medidas de prevenção ou correção categorização dos riscos para priorização de ações. 
	BENEFÍCIOS E RESULTADOS: Elenco de medidas de controle de riscos desde o início operacional do sistema. Permite revisões de projeto em tempo hábil no sentido de dar maior segurança. Definição de responsabilidade no controle de riscos. 
	OBSERVAÇÕES: De grande importância para novos sistemas de alta inovação. Apesar se seu escopo básico de análise inicial, é muito útil como revisão geral de segurança em sistemas já operacionais, revelando aspectos, às vezes, despercebidos. 
78
ETAPAS BÁSICAS NA APR 
Os seguintes passos podem ser seguidos no desenvolvimento de uma APR:
Rever problemas conhecidos – Revisar a experiência passada em sistemas similares ou análogos, para determinação de riscos que poderão estar presentes no sistema que está sendo desenvolvido. 
Revisar a missão – Atentar para os objetivos, as exigências de desempenho, as principais funções e procedimentos, os ambientes onde se darão as operações. 
Determinar os riscos principais – Quais serão os riscos principais com potencialidade para causar direta e imediatamente lesões, perda de função, danos a equipamentos, perda de material. 
79
ETAPAS BÁSICAS NA APR 
Determinar os riscos iniciais e contribuintes – Para cada risco principal detectado, elaborar as séries de riscos determinando os riscos iniciais e contribuintes. 
Revisar os meios de eliminação ou controle dos riscos – Elaborar uma revisão dos meios possíveis, procurando as melhores opções compatíveis com as exigências do sistema. 
Analisar os métodos de restrição dos danos – Considerar os métodos possíveis mais eficientes na restrição geral de danos, no caso de perda de controle sobre os riscos. 
Identificar quem levará a cabo as ações corretivas – Indicar claramente os responsáveis pelas ações corretivas, designando as atividades que cada unidade deverá desenvolver. 
80
CATEGORIAS DE RISCO (MIL-STD-882) ADAPTAÇÃO 
	CATEGORIA 	NOME 	CARACTERÍSTICAS 
	I 	Desprezível 	Não degrada o sistema, nem seu funcionamento; 
Não ameaça os recursos humanos. 
	II 	Marginal/ Limítrofe 	Degradação moderada/ danos menores; 
Não causa lesões; 
É compensável ou controlável. 
	III 	Crítica 	Degradação crítica; 
Lesões; 
Dano substancial; 
Coloca o sistema em risco e necessita de ações corretivas imediatas para a sua continuidade e recursos humanos envolvidos. 
	IV 	Catastrófica 	Séria degradação do sistema; 
Perda do sistema; 
Mortes e lesões. 
81IDENTIFICAÇÃO: Sistema de vôo Ded I 				
	SUBSITEMA: Asas PROJETISTA: Dédalo 				
	RISCO 	CAUSA 	EFEITO 	CAT RISCO 	MEDIDAS 
PREVENTIVAS 
OU 
CORRETIVAS 
	Radiação térmica do sol 	Voar muito alto em presença de forte radiação 	Calor pode derreter a cera de abelhas que une as penas. 
Separação e perda podem causar má sustentação aerodinâmica. Aeronauta pode morrer no mar. 	 
 
 
 
IV 	Prover advertência contra vôo muito alto perto do sol. Manter rígida supervisão sobre o aeronauta. Prover trela de linho entre os aeronautas para evitar que jovem, impetuoso, voe alto. Restringir área da superfície aerodinâmica. 
	Umidade 	Voar muito perto da superfície do mar. 	Asas podem absorver a umidade, aumentando de peso e falhando. O poder propulsivo limitado pode não ser adequado para compensar aumento de peso. Resultado: perda da função e afogamento possível do aeronauta. 	 
 
 
 
IV	Advertir aeronauta para voar meia altura, ou onde o sol manterá as asas secas, ou onde a taxa de acumulação de umidade é aceitável para a duração da missão. 
82
Categoria
Análise Preliminar de Riscos(APR)
Temos a seguir um exemplo de uma APR em um sistema já operacional, onde se pode ver sua utilidade como forma de revisão geral de riscos.
83
APR - Serviço de Instalações telefônicas em altura e em caixas subterrâneas 
	RISCO 	CAUSA 	EFEITO 	CAT. RISCO 	MEDIDAS PREVENTIVAS 
	Alta voltagem 	Contatos com equipamentos de outra concessionária; Raios. 	Choque elétrico; 
Queimadura grave; Morte. 	III
IV 
IV 	Treinamento; 
Supervisão; 
Uso de EPI; 
Construir terra adequada. 
	Queda pela Escada 	Falta de amarração da escada; 
Não utilização do EPI (cinto). 	Lesão; 
Fratura; Morte. 	IV 	Supervisão; 
Uso de EPI; 
Treinamento. 
	Agentes químicos (entrada em caixas subterrâneas) 	Animais em decomposição
Vazamento de concessionária de gás/esgotos. 	Mal-estar; Lesão; 
Morte. 	IV 	Uso de detectores de gases; Supervisão; Ventilação. 
84
Categoria
APR - Serviço de Instalações telefônicas em altura e em caixas subterrâneas 
	RISCO 	CAUSA 	EFEITO 	CAT. RISCO 	MEDIDAS PREVENTIVAS 
	Explosão na caixa subterrânea. 	Presença de misturas explosivas e fontes de ignição. 	Queimadura grave; Fratura; Morte. 	IV 	Uso de detectores de explosividade; Ventilação; 
Supervisão. 
	Atropelamento 	Sinalização insuficiente; 
Falta de atenção 
 	Lesão; 
Fratura; Morte. 	IV 	Treinamento; 
Sinalização adequada. 
	Acidentes com Veículos. 	Inabilidade; 
Falta de atenção dos motoristas. Veículo em má condição de manutenção 	Lesão; 
Fratura; Morte. 	IV 	Incentivo para reduzir acidentes com veículos; 
Manutenção preventiva; 
Treinamento. 
	Maçarico 	Inabilidade; 
Falta de atenção; má condição de manutenção. 	Queimaduras nas mãos ou no corpo 	II 	Treinamento; Manutenção. 
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Categoria
Modelo de APR- Atividade 1-N2
Preencha a APR: robsonedfaria@yahoo.com.br
86
Categoria
Modelo de APR- Atividade 1-N2
Preencha a APR para o risco Acidente Com Veículo. 
87
Categoria
88
89
90
91
92
Métodos de Análise de Riscos
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Métodos de Análise de Riscos
MÉTODOS TRADICIONAIS 
 Avaliações pós-fato das causas produtoras de acidentes; 
 Tentativas e erros; 
 Levantamentos estatísticos somente de acidentes com lesões; 
 Medições da falta de segurança ao invés da presença de segurança. 
MÉTODOS ATUAIS 
Identificação dos fatores causadores de acidentes, com e sem lesão; 
Identificação de situações de incidentes que potencialmente possam resultar em futuras lesões ou danos de naturezas diversas (físicos, materiais, etc...); 
Informação contínua da mudança do nível de segurança de um sistema e avaliar rapidamente os esforços de prevenção de acidentes. 
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Técnica de Incidentes Críticos - TIC
É um método de identificar erros e condições inseguras, através do depoimento de uma amostra aleatória estratificada de observadores participantes, selecionados dentro de uma população. 
Os incidentes descritos por determinado número de observadores participantes, são transcritos e classificados em categorias de risco, a partir das quais definem-se as áreas problemas de incidentes. 
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Técnica de Incidentes Críticos - TIC
	NOME: Técnica de Incidentes Críticos (TIC) 
	TIPO: Análise Operacional, Qualitativa. 
	APLICAÇÃO: Fase operacional de sistemas, cujos procedimentos envolvem o fator humano, em qualquer grau. 
	OBJETIVOS: Detecção de incidentes críticos e tratamento dos riscos que representam. 
	PRINCÍPIO / METODOLOGIA: Obtenção de dados sobre os IC’s através de entrevistas com observadores participantes de uma amostra aleatória estratificada. 
	BENEFÍCIOS E RESULTADOS: Elenco de incidentes críticos presentes no sistema. Prevenção e correção dos riscos antes que os mesmos se manifestem através de eventos catastróficos. 
	OBSERVAÇÕES: Relativa simplicidade de aplicação e flexibilidade; 
Obtenção de informações sobre riscos que não seriam detectados por outras formas de investigação. 
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ANÁLISE DE MODOS DE FALHA E EFEITO(FMEA) 
A Analise de Modos de Falha e Efeitos ou Failure Mode and Efect Analysis(FMEA) é uma ferramenta que busca evitar, por meio da análise das falhas potenciais e propostas de ações de melhoria, que ocorram falhas no projeto do produto ou do processo. 
97
Objetivos da FMEA
Revisão sistemática dos modos de falhas de um componente para garantir danos mínimos ao sistema.
Determinação dos efeitos que tais falhas terão em outros componentes do sistema.
Determinação dos componentes cujas falhas teriam efeito critico na operação do sistema (falhas de efeito critico).
Cálculo da probabilidade de falhas de montagem, subsistemas e sistemas, a partir da probabilidade de falha de seus componentes.
Determinação de como podem ser reduzidas as probabilidades de falhas de componentes, montagens e subsistemas, através do uso de componentes com confiabilidade alta.
98
Aplicações da FMEA
Para diminuir a probabilidade da ocorrência de falhas em projetos de novos produtos ou processos.
Para diminuir a probabilidade de falhas potenciais que ainda não tenham ocorrido em produtos/processos já em operação.
Para aumentar a confiabilidade de produtos ou processos já em operação por meio da analise das falhas que já ocorreram.
Para diminuir os riscos de erros e aumentar a qualidade em procedimentos administrativos.
99
De Cicco e Fantazzini (2003) 
Modelo de FMEA - 1
100
 
Modelo de FMEA - 2
101
Severidade
102
Voltar
Ocorrência
103
Voltar
Detecção
104
Voltar
Análise de Árvores de Falhas (FTA)
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Análise de Árvores de Falhas (FTA)
 A FTA consiste fundamentalmente na determinação das causas de um evento indesejado, denominado evento-topo, assim chamado porque é colocado na parte mais alta da árvore. 
A partir do evento-topo, o sistema é dissecado, de cima para baixo, num número crescente de detalhes, até se chegar à causa ou combinações de causas do evento indesejado (o qual, na maioria das vezes, é uma falha de graves consequências não só para o sistema, como também para o meio ambiente, a comunidade e terceiros, em termos e danos humanos, materiais e/ou financeiros). 
A FAT pode ser desenvolvida tanto qualitativa como quantitativamente. 
Ela pode ser usada, na forma qualitativa, para analisar e determinar que combinações de falhas de componentes, erros operacionais ou outros defeitos podem causar o evento-topo, e na forma quantitativa, para calcular a probabilidade de falha, a não confiabilidade ou a indisponibilidade do sistema em estudo. 
106
Estrutura Básica de uma Árvore de Falhas(AF)
107
Simbologia lógica 
 
A simbologia mais frequentemente usada nas Análises de Arvore de falhas está exposta na figura
108
Exemplo
Vamos analisar uma falha de energia (blackout) num hospital :
Assumindo que as situações a serem analisadas dizem respeito basicamente a três componentes: 
Um sistema de energia externa, que fornece eletricidade para o hospital; 
Um gerador a diesel, que fornece eletricidade em caso de emergência; 
Um sistema controlador de voltagem,que monitora o fornecimento de energia externa e, em caso de falhas, transmite um sinal que aciona um gerado a diesel. 
109
Blackout
 Ao examinar as causas, verificamos que, para ocorrer o evento-topo, devem falhar o sistema e o sistema de energia. Isto é representado por um comporta E (and) na Arvore de Falhas. 
Descendo para o segundo nível, vemos que o sistema de energia falha, se falhar o monitor de voltagem ou gerador a diesel, que esta representado por uma comporta OU (or). 
Assim, em resumo, a AF é uma estrutura de módulos ou comportas E e OU, com retângulos contendo a descrição de eventos intermediários. Se tivermos os valores das probabilidades de falha de cada componente, podemos então calcular a probabilidade de ocorrência do evento-topo. 
110
Exemplo 2
Um tanque contendo determinado produto perigoso é protegido contra derramamento de produto por excesso de volume no tanque por um sistema de boia que aciona um interruptor S, o qual aciona uma bomba P para drenar o produto excedente para local seguro. 
É premissa de que o fornecimento de energia para a bomba seja absolutamente confiável. Adicionalmente, um alarme X é acionado na casa de controle, alertando os operadores a acionarem manualmente um dreno D, caso a bomba falhe. Admitamos que tanto o uso da bomba como a drenagem controlem adequadamente o nível, não permitindo extravasamento do produto
111
Exercício
Crie uma situação/evento( este será seu evento de topo na AF), pode ser na área industrial, construção civil, no trânsito, etc. 
Tome os eventos intermediários(tal como no exemplo).
À partir desta situação faça o levamento de quais serão suas causas e consequências;(por exemplo o evento topo é acidente de carro, as causas possíveis são várias , tais como, falha humana, falha no freio, falha na direção, etc. já as consequências são os possíveis danos, tais como lesão, fratura, morte.)
Atribua valores de confiabilidade aos eventos da AF, em seguida; Calcule a confiabilidade(R) do evento-topo e a probabilidade de falha(Q).
112
N2
ROBSONEDFARIA@YAHOO.COM.BR
ATÉ TERÇA 12:00
1-Considere que para um motorista de um automóvel se acidentar é necessário que o carro falhe ou ele falha. Monte uma tabela verdade para o evento acidentar.
SLIDE 66
113
Atividade avaliativa – N3
Realizar uma sinopse da NORMA ABNT NBR ISO 31000:2018:
Tamanho: 2 à 3 páginas (A4)
Entregue: na secretaria da Faserra( das 8:00 às 12:00)
Prazo: ATÉ 24/07/2020
Equipe: individual
SLIDE: 86
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https://www.passeidireto.com/arquivo/64034903/abnt-nbr-iso-31000-2018
Identificação do sistema: ________________ 
Identificação do subsistema: ________________ 
Data: Revisão: 000/00 
 
Categoria de 
 Risco Causa Efeito 
severidade 
Medidas preventivas ou 
corretivas Resp. 
 Inabilidade. Fratura 
Acidente com Falta de atenção. Lesão IV 
Veículo Veículo sem 
 manutenção Morte. 
Incentivo para reduzir 
acidentes com veículos. 
Manutenção preventiva. 
Treinamentos. 
RH

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