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FRANCISCA CUSTÓDIO XAVIER
JOGOS E BRINCADEIRAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL – OS JOGOS E AS BRINCADEIRAS COM COMO INSTRUMENTO NO DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA.
TERESINA-PI
2020
JOGOS E BRINCADEIRAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL – OS JOGOS E AS BRINCADEIRAS COM COMO INSTRUMENTO NO DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA.
FRANCISCA CUSTÓDIO XAVIER
Pré-projeto de trabalho de conclusão de curso apresentado na instituição Instituto Superior de Educação São Judas Tadeu como requisito básico para a conclusão de curso de pedagogia.
Orientador Dra. Maria Alzenira Melo Placido
TERESINA-PI
2020
SÚMARIO
1.	INTRODUÇÃO	4
2.	JUSTIFICATIVA	7
3.	REFERENCIAL TEÓRICO	8
3.1.	Contribuição de Froebel para uso dos jogos na Educação Infantil.	10
3.2.	Atividade Lúdica no brasil	11
4.	OBJETIVOS	13
4.1.	Objetivo Geral	13
4.2.	Objetivos específicos	13
5.	METODOLOGIA	14
6.	CRONOGRAMA	15
7.	CONCLUSÃO	16
REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA	17
1. INTRODUÇÃO
	O presente pré-projeto tem por finalidade explorar os jogos, os brinquedos e as brincadeiras no contexto educacional, inserindo – os como recurso pedagógico para o desenvolvimento das crianças na primeira etapa do processo ensino aprendizagem.
	Nos anos iniciais da educação básica, ressalta - se a necessidade de atenção especial para educação infantil, nessa modalidade as crianças formarão das primeiras concepções de aprendizagens.
	Nesse aspecto, a lucidade é muito explorado, as músicas e os jogos fazem parte do currículo da educação infantil, podendo propiciar o crescimento dos alunos em todas as dimensões que influenciam no desenvolvimento.
	Em busca de resposta sobre os jogos na construção da educação infantil deu- se através de pesquisa bibliográfica onde serão detectadas possíveis estratégias para trabalhar o jogo de forma construtiva para o aluno.
	Observa-se que infância, brinquedos e brincadeiras são termos que dificilmente apresentam-se separados, o ato de brincar proporciona a criança a exploração das habilidades dando impulso aos primeiros passos ao conceito sem imposição, cobrando, dando livre oportunidade de escolha e respeitando o ritmo de cada.
	Ao falarmos em infância, nos vem várias imagens, a nossa própria infância, brinquedos feitos de barro no fundo do quintal, o balanço de corda amarrado na mangueira e até mesmo as cicatrizes, marcas de orgulho de um tempo que jamais voltará. Essas imagens são acompanhadas por condições peculiares vivenciados quase que exclusivamente nesse período do desenvolvimento, isto é, exercitando alguma atividade lúdica. A brincadeira tem tido sua importância reconhecida e sinalizada pelos diversos teóricos no campo da psicologia, e em outras ciências que se preocupa com a criança. Do ponto de vista da legalização o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA –lei 069/90), nos documentos oficiais da educação Referencial Curricular Nacional Para Educação Infantil (RCNEI), Organização Mundial de Saúde (OMS) e Ministério da Educação e Cultura (MEC) reconhecem a importância do brincar no desenvolvimento infantil, é um direito da criança e um dever do estado, família e da sociedade proporcionar condições para esse exercício.
	Para Winnicott a brincadeira é universal e própria de saúde o brincar facilita o crescimento e, portanto, a saúde. O brincar felicita o crescimento e, portanto, a saúde. O brincar conduz aos relacionamentos grupais, podendo ser uma forma de comunicação na psicoterapia. Portanto, a brincadeira traz a oportunidade para o exercício da simbolização e é também uma característica humana.
	Segundo Outerial (1998) o trabalho de Winnicott “por que as crianças brincam? ” (1942), apresentam algumas motivações da atividade lúdica: para buscar prazer, para expressar agressão, para controlar a ansiedade, para controlar estabelecer contatos sociais, para realizar integração da personalidade e, por fim para comunicar-se com pessoas.
De acordo com o Referencial Curricular Nacional para a Educação infantil (RCNEI), é preciso oferecer as crianças condições para aprendizagens que ocorrem por meio das brincadeiras: 
Educar significa proporcionar situações de cuidados, brincadeiras e aprendizagens orientadas de forma integrada e ou o possam controlar e para o desenvolvimento das capacidades infantis de relação interpessoal de se estar com outras em uma atitude básica de aceitação (RCNEI.1998, p.3)
	Quando a criança brinca, está manipulando sua realidade, modificando-a interagindo diretamente com objetos, é uma relação intima de construção e desconstrução do real para fantasia. O brinquedo é um objeto concreto capaz de fazer fluir o mundo imaginário da criança e o mundo dos adultos (PINTO,2003)
	Para sintetizar essa discussão acerca dos jogos, brinquedos, brincadeiras, vejamos as definições desses termos segundo Friedman (2006):
- Jogo: Designa tanto quanto uma atividade estruturada que envolve regras
- Brinquedo: Define o obter de brincar, suporte para a brincadeira.
- Brincadeira: Refere- se basicamente à ação de brincar, ao comportamento espontâneo que resulta de uma atividade não estruturada.
	Mas há outras maneiras de se definir o brinquedo.
	Em relação à brincadeira o brinquedo é aquilo que utilizado como suporte, podendo ser representado por um objeto estruturado ou não. Na imaginação da criança tudo pode se tornar um brinquedo, e o sentido do objeto lúdico só lhe é dado por aquele que brinca enquanto durar a brincadeira. Já em relação a representação social, o brinquedo é um objeto industrial ou artesanal conhecido como o tal pelo consumidor em potencial, em função de trações intrínsecos (aspectos, função) e do lugar que lhe é destinado no sistema social de distribuição dos objetos. Quer seja ou não utilizado em situação de brincadeira, ele conserva seu caráter de brinquedo, e pela mesma razão, é destinada à criança. Baseado em textos, escritos por vários autores e estudiosos podemos afirmar que: O lúdico é indispensável, pois assegura a criança o direito de ser criança, oportunizando momentos de fantasias, do brincar, da criação, e da construção. Por tanto a brincadeira ocupa um lugar indispensável na vida da criança, pois é brincando que as crianças se expressam e estabelecem suas relações sociais,
 
2. JUSTIFICATIVA
	O interesse em desenvolver esse projeto nasceu da necessidade de aprofundar os conhecimentos sobre as oportunidades de aprendizagem que os jogos e brincadeiras podem ofertar e o apresso que tenho por trabalhar com crianças pequenas e também por compreender que proporcionará as crianças momentos de convivência saldável, amiga, criativa e construtiva, pois através da brincadeira à criança atribui sentindo ao seu mundo.
	O projeto Jogos e brincadeiras visam trabalhar de uma forma lúdica e de vivência, estimulando o raciocínio lógico, a criatividade, auxiliando a criança no processo de construção do conhecimento. 
ATIVIDADES LUDICA: UM POUCO DE SUA HISTORIA
3. REFERENCIAL TEÓRICO
	Os antigos já sabiam a importância de brincar no desenvolvimento integral do ser humano e felizmente o tema jogo tem sido estudado por diferentes autores das mais diversas áreas, principal atividade social da criança, impulsionada por suas necessidades de compreender o mundo e satisfazer sus desejos incluindo tudo aquilo que é motivo para ação (VYGOSKY, 1992)
	No século XVII os jogos e educação se identificam, a partir dos pedagogos humanistas, evolução essa comandada pela preocupação com moral, a saúde e o bem comum, alvo principal a infância, cujos investimentos educacionais apareciam como um remédio para todos os males sociais.
	Parece improvável que o jogo imaginativo tenha tido seu início apenas no século XIX. Antes, eles lá existiam de maneira mais simples, mas passava despercebido para o mundo adulto nas experiências da infância.
	A atividade lúdica não era ligada exclusivamente a infância, mas as pessoas em geral. Mesmo assim como plantão e Aristóteles já passavam o brinquedo na educação, associando a ideia de estudo à aprendizagem (WAJSKOP,2007)
	Para Aristóteles (344 a.C), o jogo é uma atividade que torna a se mesmo como fim,ideia também desenvolvida mais adiante por pesquisadores russos como Leontiev, Vygoscky e Elkanin. A recreação seria descanso de espirito como vem discutindo por pesquisadores e educadores que ressalta a importância de brincar acontecer de forma espontânea, sem ser associada a ideia de prêmio ou castigo.
	Platão (420 a.C. apud FRIEDMANN, 2006) tinha uma visão do brincar mais voltada para aprendizagem e para o social. Ele ressalta a importância de se aprender brincando, em oposição a utilizar de violência e da depressão.
	Pesquisa nas áreas da psicologia, sociologia, pedagogia demostraram quão importante é o período da infância na vida do ser humano, dando então ênfase a ele. Situa-se na antiga Roam e Grécia o nascimento das primeiras reflexões em torno da importância do brinquedo na educação.
	Alguns escritores como Via (1981), para o ensino das crianças utilizam-se dados, bem como doces e guloseimas em forma de letras e números. A importância da educação sensorial nesse período determinou por tanto o “ uso do jogo didático” por professores das mais diferentes áreas, como a Filosofia, Matemática, Linguagem e várias outras.
	Em São Paulo foi realizado um estudo sobre a memória e a brincadeira. Sulvia Garcia e Ferrari(1998) abordaram o papel da criança e das atividades lúdicas nas diferentes estruturas familiares de vários períodos históricos.
Os brinquedos eram iguais tanto para meninos como para meninas.
	Já na sociedade europeia os jogos, brinquedos e brincadeiras apresentados nas grandes festas tradicionais, onde crianças, jovens e adultos desempenhavam papeis que lhes eram reservados pela tradição.
	Potter (1949) havia uma preocupação em manter o nível hierárquico de cada indivíduo dentro da sociedade, trinando as crianças para dar continuidade ao papel que lhe foi atribuído futuramente.
	Com advento do Cristianismo a sociedade de Cristã impõe uma educação rápida e disciplinadora impondo seus dogmas, distanciando- se do desenvolvimento da inteligência, onde os mestres recitam e os alunos decoram.	Nesse período não houve expansão dos jogos, pois eram consideradas delituosas comparadas a prostituição ou embriaguez. Durante o renascimento aparece um novo ideal trazendo novas concepções pedagógicas, reabilitando o jogo.
	Brougéri (1995) afirma que antes, do século XIX a brincadeira era considerada na maioria das vezes, como fútil. Esse autor coloca que foi a partir de Rosseau que essa noção começou a ser modificada.
	No século XVIII nasce a concepção de infância postulada por Rousseau e a necessidades de uma educação ajustada a natureza infantil.
	Surge nesse mesmo século a psicologia infantil e discutindo- se a importância de brincar para a construção de representações infantis sendo realizados estudos e pesquisas de caráter psicogênico encabeçado por Piaget (1975), Bruner (1987), Kishomoto (1994), comportamento do ser humano é influenciado pela cultura na qual a criança está inserida. Vigostsky (1998) e outros demostraram que o ato de brincar, como os outros os brinquedos e brincadeiras com nova fonte de conhecimento infantil (WALLON, p,76), relacionando as diversas áreas do conteúdo valorizando, influenciando as atividades curriculares dos novos tempos.
A criança precisa aprender cedo como encontrar pois sim mesmo o centro de todos os seus poderes e membros, para agarrar e pegar com suas próprias mãos, andar com seus próprios pés, encontrar e observar com seus próprios olhos ( Kishimoto,1996).
É com Froebel que o jogo é entendido com objeto e ação de brincar, passam a fazer parte da história da educação pré-escolar, onde as crianças começam a manipular e brincar com materiais como a bola, cubo e cilindro.
	O processo de valorização do jogo chega na década de oitenta, com o surgimento das brinquedotecas, multiplicação de congressos, e o interesse dos empresários em aumentar seu lucro.
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3.1. Contribuição de Froebel para uso dos jogos na Educação Infantil.
	Conhecido como educador das crianças, o alemão Friedrich Froebel (1782-1852) foi um dos primeiros educadores a considerar o início da infância como uma fase decisiva na formação das pessoas ideias hoje também consagrada pela psicologia.
	Froebel viveu uma época de mudanças de concepção sobre as crianças e esteve à frente desse processo na área pedagógica como fundador dos jardins de infância para menores de oito anos.
	A brincadeira e a atividade espiritual mais pura do homem neste estágio e ao mesmo tempo típica da vida humana enquanto um todo da vida natural interna no homem e de todas as coisas. Ela dá alegria, liberdade, contentamento, descanso externo e interno, paz com o mundo...A criança que brinca sempre com determinação auto ativa, preservando, esquecendo, sua fadiga física, pode certamente torna- se um determinado, capaz de auto sacrifício para a promoção do seu bem e de outros. Como sempre indicamos o brincar em qualquer tempo não trivial, é altamente sério e de profunda significação (FROEBEL ,1912, p.55)
	As técnicas utilizadas até hoje em Educação Infantil devem muito a Fraebel.
Para Froebel (2001), o jogo simbólico deve servir de suporte para o desenvolvimento do imaginário infantil, sendo que os objetos construídos podem se transformar em temas para brincadeiras simbólicas. E a exploração do material livre, espontânea e simbólica que leva a criança a crer seus próprios jogos.
O jogo de construção tem uma estreita relação com o faz- de – conta. Não se trata de manipular livremente tijolinhos de construção, mas de construir casas, móveis ou cenários para as brincadeiras simbólicas. As construções se transformam em temas de brincadeiras simbólicas e evoluem em complexidade conforme o desenvolvimento da criança. (KYSHIMOTO, 2005 p,40)
A educação mais eficiente é justamente aquela que proporciona justamente aquela que proporciona auto expressão e participação do social. Dessa maneira o educador deve fazer dos jogos, dos brinquedos e das brincadeiras uma arte, um instrumento para promover e facilitar a educação.
Froebel não cansa de lembrar que o objetivo é exatamente a atividade autônoma, a ocupação da criança como o jogo: o sentido da educação e que não se torne supérfluo.
O critério dessa realização da natureza da criança será a alegria como manifestação sensível da conformidade da educação a essência intima da criança (Brougere 1998 p.70)
Assim como Vigotsky (1992), que ver a interação como ação que provoca uma intervenção do desenvolvimento da criança, Froebel também defende que, a partir dos jogos a criança tem a oportunidade de expor a sua capacidade representativa e a interação com as outras crianças. Segundo Leontiev (2001) a brincadeira não é uma atividade instintiva na criança, para esses autores, a brincadeira é objetiva, pois ela é uma atividade no qual a criança se humaniza.
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3.2. Atividade Lúdica no brasil
No Brasil Freyre (1998) e kishimoto (1993) retrata a infância da criança brasileira desde a colonização, caracterizando os jogos nos diferentes momentos da história.
	Diferente do que ocorria na idade média na Europa, recontada por Aries Freire (1963) relatada que no período colonial brasileiro havia traços de hostilidade nos jogos, como por exemplo, “jogo do beliscão” forte e doloroso nas crianças que perdiam o jogo. O outro jogo que demostrava agressividade era o brincar de cavalo usando criança negra como cavalo que era chicoteado com galhos de goiabeira.
Prudêncio, um moleque de casa, era meu cavalo de todos os dias, punha as mãos no chão, recebia um cardeal nos queixas, à guisa de freio, eu trepava-lhe ao dorso, com uma varinha na mão, fatigava-o, dava-lhe mil voltas, a um e outro lado e ele obedecia algumas vezes gemendo mas obedecia e sem dizer palavra, ou, quando muito em “ - ai,nhonhô!” ao que eu retorquia: - “ cala boca besta! ” (apud FREYRE,1963 p4)
	Nesse período da história brasileira, as atividades dos meninos eram diferentes das meninas.
	Kishimoto (1993) destaca que é difícil explicar a influência negra nos jogos infantis brasileiro, uma vez que os negros misturavam- se aocotidiano no período colonial, nos engenhos nas plantações, nas minas e nos trabalhos das cidades do litoral dificultando a distinção entre o que é especifico da população africana e suas adaptações.
	Para a autora que também estudou as atividades lúdicas na vida das crianças e indígenas. Para esta, o brincar representa uma espécie de treino para vida adulta.
	Os jogos permitem uma grande mobilidade quer seja físico ou imaginário, a todas as crianças. Por mais que sejam apáticas ou rebeldes as mesmas gostam de estar brincando de alguma coisa.
O brincar leva a criança a tornar-se mais flexível e a buscar alternativas de ação, por que, enquanto brinca, ela concentra a sua atenção, atividade em si e em seus resultados e efeitos, a ênfase é dada na atividade e não nos fins (ANTUNES,2001)
Por tudo, o brincar, como forma de atividade humana, predomina na infância, encontrando seu lugar na fase do processo educativo.
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4. OBJETIVOS
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4.1. Objetivo Geral
Demostrar a importância dos jogos e brincadeiras na educação infantil, despertando o lúdico como um modelo prático de vivencias, visando uma melhor pratica no desenvolvimento,
4.2. Objetivos específicos
Desenvolver nas crianças as capacidades e oportunidades de:
· Praticar, escolher, preservar, imitar, imaginar, dominar e adquirir competência e confiança e autonomia.
· Criar, observar, experimentar, movimentar-se, cooperar, sentir pensar memorizar e lembrar
· Comunicar, questionar, interagir com os outros e ser parte de uma experiência social mais ampla em flexibilidade, a tolerância e a autodisciplina são vitais.
· Conhecer e valorizar a si mesmo e as próprias formas, e entender as limitações pessoais.
· Promover a socialização e o respeito mútuo entre as crianças.
· Reforçar a importância do brincar.
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5. METODOLOGIA
	A pesquisa partiu de uma análise bibliográfica de autores que falam sobre o tema e através deste método que se pode saber como se deram os estudos iniciais acerca do tema e traz a possibilidade de um melhor entendimento de como ao longo dos anos se deu o processo do mesmo.
	Em seguida foi realizada uma pesquisa qualitativa, organizada por meio de um questionário distribuídos entre alunos, gestora e professora de uma escola pública de Jose de Freitas.
As questões foram:
1- GESTORA: 
· O que a escola possibilita para auxiliar os trabalhos na área de jogos e brincadeiras?
· Qual o conceito que você possui sobre brincadeiras e jogos?
2- Professora: 
· Você acredita que as brincadeiras e os jogos possam possibilitar maior desenvolvimento dos alunos? Por que?
· Que dificuldades você encontra na utilização das brincadeiras e jogos na escola?
3- Aluno:
· Você vê diferença entre brincadeiras e jogos?
· Qual a importância dos jogos e brincadeiras para o seu aprendizado?
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6. CRONOGRAMA
	
	NOVEMBRO
	DEZEMBRO
	JANEIRO
	FEVEREIRO
	TEMA
	X
	
	
	
	ELABORAÇÃO
	
	X
	
	
	PESQUISA
	
	X
	
	
	CONCLUSÃO
	
	
	X
	
	ENTREGA
	
	
	
	X
7. CONCLUSÃO
Através de pesquisa bibliográficas, observações e entrevistas vemos que a criança aprende enquanto brinca, uma vez que a brincadeira ocorre de forma natural. É durante os jogos e as brincadeiras que as crianças extravasam seus sentimentos, conhecem os colegas e a se mesmo, interagindo de forma espontânea, bem como evoluem as estruturas psicológicas e cognitivas das crianças
REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA
ALMEIDA, G. P. Teoria e pratica em psicomotricidade.6° ed. Rio de janeiro.wak,2010
BRASIL, Estatuto da criança e do adolescente: Lei nº 8.069/90. Conselho de Defesa dos direitos da Criança e do adolescente.
KISHIMOTO, T.M. Jogos tradicionais infantis: o jogo, a criança e a educação. Petrópolis; Vozes, 1993
KISHIMOTO, T. M. Jogos infantis: o jogo, a criança e a educação.14°ed, Petrópolis; Vozes, 2007.
LAROUSSE.K. Pequeno Dicionário Enciclopédico Kongan Larousse. Rio de Janeiro: Laurousse,1982
ONTEIRAL, J.O. A criança normal e o Brinquedo: Um Estudo de psicologia Evolutiva. In: Clinica Psicanalítica de criança e adolescente. Rio de Janeiro,1998
PIAGET, J. A formação do símbolo na criança: imitação, jogo, sonho e representação. Rio de Janeiro: Zahar , 1975
Parâmetros Curriculares Nacionais-Introdução: Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental,1998,126 p.
Referencial Curricular Nacional –introdução-Ministerio da Educação Fundamental 1998.
ROUSSEAU, Jean-Jacques. Émile ou De L'edutation. Paris: Éditions Garnier Freres, 1961.
WINNICOTT, D.W. Porque as crianças brincam. A criança e seu mundo.6° ed., Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1982
WALLON, H. As origens do pensamento na criança. São Paulo: Manole, 1989

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