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PAPER PESQUISA

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11
PORQUE A PESQUISA É IMPORTANTE NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR
Brenda Letícia Pereira Lima
Claudia Araujo de Souza Sampaio
Eliane Barroso da Silva
Franciele Oliveira Ferreira
Luis Carlos Dias Farias Filho
Tutor(a): Alessandra Christina Muniz de Oliveira
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Licenciatura em Pedagogia (PED 1676) – Prática Interdisciplinar
01/12/2017
RESUMO
Todas as grandes invenções e acontecimentos do homem foram concluídos sempre pelo pressuposto de uma pergunta, de uma dúvida inerente que gerou análises para se chegar a uma solução, a busca por resposta levou o homem a grandes descobertas, nossos mestres do passado são referênciais, que até hoje, na era da tecnológia nos inspiram. O seculo XXI está marcado por inumeras descobertas. Diante de um país em desevolvimento se faz necessário professores pesquisadores e multiplicadores do saber, que assim ajudarão esse país para uma melhor educação, melhoria na qualidade de vida e transformando tantos educadores como alunos em seres dinâmicos, criativos e atualizados. A pesquisa leva toda uma sociedade aos pilares do conhecimento, produzindo e contribuindo para o avanço da ciência e desenvolvendo o social. A educação é a arte de transformar seres pensantes no sentido de ampliar o conhecer dos hábitos, costumes e valores de uma comunidade.
Palavras-chave: . Pesquisadores. Professores. Descobertas .
1 INTRODUÇÃO
A pesquisa estar nos primórdios do DNA dos seres humanos, do que se tem conhecimento os seres são motivados a buscar por explicações e respostas. Com essa concepção deduzimos que sairmos da caverna para a busca de grandes descobertas as quais levaram o homem a lugares que um dia seriam imagináveis. 
Para tanto a busca pelo desconhecido trouxe até aos nossos dias a “evolução”. Seja na culinária, na médicina, na engenharia, na educação, na ciência ou simplesmeste no dia a dia, é impossivel vivermos sem pesquisa.
A Pesquisa é importante em qualquer área do conhecimento, uma vez que por meio dela o pesquisador entra em contato com a realidade, beneficiando sua prática profissional. A pesquisa nos aproxima da realidade e, dessa forma vivenciamos situações que servirão como experiências para nossa formação profissional.
Na educação dizemos que um bom acadêmico deve buscar informações com diligência, pois a pesquisa na formação é um dos pilares da atividade universitária. 
Para o docente é a ferramenta principal no ensino levando melhorias e avanços pedagógicos. FREIRE (2009, p. 29) define que:
Não há ensino sem pesquisa e pesquisa sem ensino. No seu entender, o que há de pesquisador no professor não é uma qualidade ou uma forma de ser ou de atuar que se acrescente à de ensinar. Faz parte da natureza da prática docente a indagação a busca a pesquisa. O de que se precisa é que, em sua formação permanente, o professor se perceba e se assuma, porque professor, como pesquisador.
2 O UNIVERSO DA UNIVERSIDADE
Quando o estudante chega à universidade, uma nova visão um novo mundo estar a sua frente o que anteriormente era um estudo “normal” agora dar lugar a uma maior responsabilidade e atitudes diferenciadas.
De acordo com o site Gramática a palavra “universidade” tem a sua origem no latim “UNIVERSITAS”, que significa ‘universalidade, conjunto, totalidade, companhia, corpo, comunidade, colégio, associação, corporação’. As primeiras universidades surgiram no continente europeu, sendo inicialmente designadas Universitas Magistrorum et Scholarium – Associação de Mestres e Alunos. Agora os estudos se intensificam na esfera e nas normas, para tanto o aluno recebe outros denominativos passando a universitários e acadêmicos que vem de academia. De acordo com Kestring (2001 p.14) o termo academia:
Tem origem grega. Era o nome da escola platônica, assim denominada em homenagem ao amigo Academus, que cedeu o espaço físico. Historicamente um espaço onde se desenvolve um tipo de atividade, não como a do senso comum, cotidiano ou popular, mas o lugar crítico e de características intelectuais, É o mundo das ideias e teorias que envolvem explicações racionais da realidade vivenciada pelos sujeitos envolvidos no processos de acúmulo e produção do conhecimento.
Nesse novo universo o acadêmico se depara a novas descobertas, para que então a partir de seus conhecimentos serem ampliados em diversas disciplinas seja qual for á área de atuação, e com o universo dos trabalhos acadêmicos, também denominados “PESQUISA CIENTÍFICA”. 
Para o dicionário online pesquisa é um conjunto de atividades que têm por finalidade a descoberta de novos conhecimentos no domínio científico, literário, artístico, uma investigação ou indagação minuciosa.
Segundo o dicionario Pesquisa, a palavra PESQUISA deriva do termo em latim perquirere, que significa "procurar com perseverança". É um conjunto de ações que visam à descoberta de novos conhecimentos em uma determinada área. No meio acadêmico, a pesquisa é um dos pilares da atividade universitária, em que os pesquisadores têm como objetivo produzir conhecimento para uma disciplina acadêmica, contribuindo para o avanço da ciência e para o desenvolvimento social.
Segundo JUSTINO (2013 p. 21-22) pesquisa pode ser entendida como uma maneira de questionar e investigar a realidade, por meio das respostas a tais indagações, buscar-se construir novos conhecimentos para modificar ou proporcionar melhorias à realidade investigada. Para este mesmo autor na formação acadêmica a pesquisa científica é:
Uma forma de pesquisa com objetivo a contribuir com a evolução e a aquisição do conhecimento em todos os setores, atendendo aos rigorosos critérios metodológicos consagrado pela ciência. A pesquisa educativa ou educacional reinterpreta conhecimentos e estudos apresentados em outras pesquisas, englobando questionamen da realidade, procurando, assim, ampliar o conhecimento e fazer intervenção na prática de forma reflexiva, isto é, analisando e buscando caminhos para o contínuo aprimoramento. Essa forma de pesquisa é realizada e desenvilvida nos espaços educacionais formais e na comunidade onde são inseridos.
 Já o termo ciêntifico de ciências é o termo propriamente do conhecimento pela razão e explicação como determina 
2.1 PESQUISA CIENTIFICA
Pesquisa cientifica é a realização concreta de uma investigação planejada, desenvolvida e redigida de acordo com as normas da metodologia consagradas pela ciência. É o metodo de abordagem de um problema em estudo que caracteriza o aspecto científico de uma pesquisa RUIZ (2014 p. 48).
 Diferente dos trabalhos antes desenvolvidos nos anos anteriores de estudo, agora o aluno universitário precisa conhecer normas e regras da metodologia científica.
A METODOLOGIA se refere ao caminho escolhido para se chegar ao fim proposto pela pesquisa. É a escolha que o pesquisador realizou para abordar o objeto de estudo.
Serão trabalhos desenvolvidos com aspectos criteriosos, que ao longo de sua trajetoria acadêmica serão gradativamente solicitado. Para RUIZ (2014 p. 49)
Tabalhos que a princípio tem caráter didático - pedagógico, não com o intuito de promover o avanço da ciência para a humanidade, porém irão adquirirem a capacidade de conhecer, reconstituir e refazer diversas etapas do caminho dos grandes cientistas. Com isso irão crescer no seu proprio conhecimento na redescoberta e conquista de si mesmo. 
Todos e qualquer trabalho´científico precisa estar dentro da Normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). Essas normas são essenciais para dar ao conhecimento científico com cunho de maior confiança e seriedade. Além disto, é um critério de normatização adotada em vários países do mundo, assim fundamentando numa padronização para os trabalhos acadêmicos (ABNT).
2.2 TIPO DE PESQUISAS
Existem diversos tipos de pesquisas cientificas, na aréa da formação do professor selecionamos as principais na trajetória de graduação e pós graduação´:
TRABALHOS DE GRADUAÇÃO – Não é exatamente trabalho de cunho científico, mas de iniciaçãocientifica. Revisão bibliográfica, revisão literária, relatórios e pequenas pesquisas.
TRABALHOS DE FINAL DE CURSO – Trabalhos para graduação conhecido como TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC) ou TRABALHO DE GRADUAÇÃO. Tem como objetivo principal fazer o acadêmico refletir após determinado tem e transpor suas idéias na forma de pesquisa.
MONOGRAFIA – Para obtenção ao TÍTULO DE ESPECIALIZAÇÃO em CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO latu sensu. Necessita de um estuso mais competo sobre o tema escolhido.
DISSERTAÇÕES – Para obtenção ao TÍTULO DE ESPECIALIZAÇÃO em CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO stricto sensu (mestrado). Uma trabalhalho de pesquisa com um estudo mais complexo possível, com fundamentação teórica levando o autor o domínio sobre o tema e buscando tópicos não desenvolvidos.
TESES – Para obtenção ao TÍTULO DE CONCLUSÃO DO DOUTORADO. Trabalho novo e inédito diante do campo do conhecimento, uma descoberta para a ciência. 
Para todos os tipos de pesquisa é importante conhecer seus dois tipos, sendo elas a pesquisa qualitativa e a pesquisa quantitativa, que independentemente do tema e a área escolhida pelo pesquisador, possuirá uma dessas características.
Metodologia de Pesquisa Qualitativa: Não se preocupa com relação aos números, mas sim com relação ao aprofundamento e de como ela será compreendida pelas pessoas. Os pesquisadores que utilizam este método procuram explicar o porquê das coisas, explorando o que necessita ser feito sem identificar os valores que se reprimem a prova de dados, porque os dados analisados por este método não estão baseados em números.
Metodologia de Pesquisa Quantitativa: Diferente da pesquisa qualitativa, este método busca por resultados que possam ser quantificados, pelo meio da coleta de dados sem instrumentos formais e estruturados de uma maneira mais organizada e intuitiva. 
ALGUNS TIPOS DE PESQUISA, QUE PODEM SER TANTO QUALITATIVAS COMO QUANTITATIVAS:
Pesquisa Acadêmica: Esta é realizada na academia, ou seja, em uma instituição de ensino superior sempre sendo conduzida por pesquisadores que geralmente são os professores universitários ou pesquisadores independentes. Este tipo de pesquisa visa o conhecimento para determinada disciplina que o acadêmico esteja estudando.
Pesquisa Exploratória: Esta pesquisa busca constatar algo em um organismo ou em determinado fenômeno de maneira a se familiar com o fenômeno investigado de modo que o próximo passo da pesquisa possa ser melhor compreendida e com maior precisão.
Pesquisa Experimental: Esta pesquisa envolve qualquer tipo de experimento que auxilie no desenvolvimento da pesquisa.
Pesquisa Laboratorial: Muitas vezes confundida com a pesquisa experimental mesmo que algumas sejam de cunho experimental, porém, muitas vezes as ciências sociais e humanas deixam de lado este tipo de pesquisa por tratar de estudos que envolvem experiências. O que o denomina como laboratorial é o fato de que elas ocorrem em situações controladas. A maioria das pesquisas é realizada em locais fechados (laboratórios) e até mesmo ao ar livre ou em ambientes artificiais. Em todas as pesquisas laboratoriais necessitam de um ambiente possível de ser controlado, estabelecido de forma prévia de acordo com o estudo a ser desenvolvido.
Pesquisa empírica: Realizada em qualquer ambiente, se dá por meio de tentativa e erro. A principal finalidade desta pesquisa é testar hipóteses que tratam de relações de causa e efeito.
Pesquisa de campo: Este tipo de pesquisa vai muito além da observação dos fatos e fenômenos e faz uma coleta do que ocorre na realidade a ser pesquisada. Depois disso, elas são analisadas e seus dados são interpretados com base em uma fundamentação teórica sólida com o desígnio de elucidar o problema pesquisado.
Pesquisa Teórica: Este tipo de pesquisa faz uma análise de determinada teoria, sempre utilizando embasamentos teóricos para explicar a pesquisa que está sendo levantada. Artigos científicos é um exemplo de uma pesquisa teórica.
3 A IMPORTANCIA DA PESQUISA NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR
 Vivemos em um momento de grandes transformações e mudanças na educação, as escolas, assim como os professores estão se organizando para uma educação social, que á a educação do futuro onde haverá organização no mundo, que farão parte deste grande contexto de mudanças, e essa grande visão que surge no cenário educacional os professores precisam além de comandar, eles têm que se atualizar ou seja pesquisar ao invés de serem lavados por elas, quem sabe aonde quer chegar pode contribuir mais no processo de ensino-aprendizagem através das pesquisas.
Com os avanços da tecnologia, tornou se fácil às pesquisas cada dia mais acessível aos profissionais de qual quer área, mas, para a educação as informações têm que ser refinadas de todas as formas. No Brasil, pesquisar é saber o que pode ser aproveitado para ensinar, pois, hoje tornou se um desafio para os Professores, a Família e para o Governo, pois, um simples determinado assunto em sala de aula torna-se um tormento para aquele educador ou a toda população, e pesquisar de maneira até mesmo casual, a escola de hoje requer um professor mais criativo, crítico que participe e que saiba empreender, de um professor mais inteiro de um profissionalismo consciente, que nesse sentido de pesquisas levam a isso e é importante na formação de um profissional capaz de resolver e tratar tudo o que é imprevisível, tudo que pode ou não pode ser reduzido a um processo decisivo e de uma atuação regulada por um sistema de raciocínio infalível, a partir de um conjunto de valores, pois, segundo (Gamboa) sejam quais forem às tendências encontradas, sua pesquisa reforça a ideia de não neutralidade do método e a necessidade de se estar atento aos pressupostos para se compreender a pesquisa educativa de hoje.
Os meios tradicionais para uma boa pesquisa, já não são suficientes para garantir uma aula que venha a ser de qualidade, pois o tradicionalismo tende ao fracasso, pois isso não se prendendo somente nas pesquisas o professor precisa de formação, que vem em conjunto das pesquisas, uma vez transformado o educador a uma informação diária, com isso o cenário dar-se espaço para profissionais de grande capacidade cada vez mais dinâmicos, criativo e profissional atualizado, sendo que ele pesquisa para a conhecimento social ou seja ensinar uma sociedade, onde o profissional aborda um assunto que levo “ O Pensar” do indivíduo, a sua resposta pode não vim imediato mas, só o fato dele elevar seu pensamento de qual seja a pesquisa está se resumindo no que se diz a resultados positivo. 
A pesquisa educativa tem resultados diferentes de outras, pois, o conhecer a importância das pesquisas na formação dos professores, com um olhar nas raízes do novo é explicado no do alicerce dos futuros Formadores de opinião que assim formarão os novos Profissionais em diversas áreas do conhecimento que serão os futuros pesquisadores, cientistas, Segudo (MORTIMER 2009) Além de buscar nas pesquisas, o professor deve elaborar suas estratégias de ensino com o objetivo de ampliar o conhecimento dos alunos e suas expectativas, os estudantes, dentro de um esquema geral que permita relaciona-los e ao mesmo tempo diferencia-los dos conceitos científicos aprendidos na escola, e concluindo que pesquisa é nada mais que o resumo do que se quer para a melhoria do ensino, focando sempre o lado sócio -educativo e moral, dando ênfase ao futuro pois sempre vai haver meio de pesquisar novas formulas de ensinar. 
4 O AMPARO LEGAL PARA A PESQUISA NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR 
Segundo a legislação brasileira, a Lei de Diretrizes e Bases – Lei n° 9.394 de 20 de Dezembro de 1996, e o Plano Nacional de Educação – Lei n° 10.172 de 9 de Janeiro de 2001, não obriga a criação de uma disciplina sobre pesquisa num curso de formação de professores. O que estes documentos apontam, em comum, é a formação inicial e continuada dos professores relacionando pesquisa com prática docente.
 O que a Lei de Diretrizes e Bases (LDB) garante, para a formação do profissional da educação:
 “Art.63. Os institutos superiores de educação manterão:
 I - cursos formadores de profissionais para a educação básica, inclusive o curso normal superior, destinado à formação de docentes para a educação infantil e para as primeiras séries do ensino fundamental; 
 II - programas de formação pedagógica para portadores de diplomas de educação superior que queiram se dedicar à educação básica;
 III - programas de educação continuada para os profissionais de educação dos diversos níveis.
 Art. 65. A formação docente, exceto para a educação superior, incluirá prática de ensino de, no mínimo, trezentas horas.”
 Pode-se perceber que a formação dos professores é, basicamente, uma instrução inicial e continuada. Neste caso, pode-se considerar a formação continuada dos professores, como a busca de novas idéias para o desenvolvimento de seu trabalho em sala de aula e também, de aprimorar seus conhecimentos.
 A formação continuada de professores se desenvolve de diversas formas, como: cursos de especialização, programas de aperfeiçoamento do magistério, cursos à distância. A partir da formação continuada, os professores podem ser capazes de incorporar a prática de pesquisa no seu cotidiano, pois, desperta-se neles um sentimento de “curiosidade”, que fará com que tentem algo novo em sua prática docente. 
 No Plano Nacional de Educação (PNE) tem-se uma visão equivalente à presente na LDB. Este plano diz que “É preciso criar condições que mantenham o entusiasmo inicial, a dedicação e a confiança nos resultados do trabalho pedagógico. É preciso que os professores possam vislumbrar perspectivas de crescimento profissional e de continuidade de seu processo de formação” (PNE, p.63). Nesta expressão, também está presente a importância da formação continuada do professor. Acredita-se que na expressão formação continuada está implícita e expressão pesquisa, pois tem-se com a formação continuada a idéia de inovar, atualizar, o que não impede de ser considerado pesquisa.
 O PNE apresenta alguns princípios que a universidade deve obedecer para a realização de seus cursos. Entre eles, “sólida formação teórica nos conteúdos específicos a serem ensinados na Educação Básica, bem como nos conteúdos especificamente pedagógicos; contato com a realidade escolar desde o início até o final do curso, integrando a teoria à prática pedagógica e pesquisa como princípio formativo” (PNE, p. 69)
 Pesquisa deve ser um princípio formativo nos cursos de formação de professores. Percebe-se que aqui ela é tratada como um elemento fundamental para a universidade, mas não deixa claro se é necessária em algum curso específico.
 Neste documento, encontram-se os objetivos e as metas para a formação de professores e a valorização do magistério. Dois itens se destacam: “ampliar a oferta de cursos de mestrado e doutorado na área educacional e desenvolver a pesquisa neste campo; desenvolver programas de pós-graduação e pesquisa em educação como centro irradiador da formação profissional em educação, para todos os níveis e modalidades de ensino.”(PNE, p. 70). 
 Observa-se que a pesquisa, aqui tratada, é somente destinada a programas de pós graduação.
5 OBSTÁCULOS ENFRENTADOS PELOS ACADÊMICOS PESQUISADORES
Muitas são as dificuldades encontradas do desenvolver de uma pesquisa cientifica, porém a principio o acadêmico se depara ou mesmo já vem com essa dificuldade no principio de sua formação escolar, que seria a dificuldade para escrever.
A principal conjução que compõem uma pesquisa, “O ESCREVER o LER”. Para colocarmos as idéias a modo serem motivadas uma leitura completa se faz necessário o saber escrever, transcrever, fazer novo o que possível já existia acentuando, indagando, explicando, esclarecendo e enaltecendo novas descorbertas. 
Para MARQUES (2008 p.44) não é a escrita mera transcrição gráfica da fala, mas a negociação de sentidos com interlocutores outros, que, pelo fato de serem apenas potenciais, se fazem mais exigentes e fazem da página que se escreve lugar mais amplo dos muitos sentidos virtuais. FAZENDA (2002 p. 14) compara a dificuldade para escrever como uma: 
colcha de retalho. Nela, o pesquisador, por não possuir ainda um discurso escrito próprio, utiliza-se ou apropria-se do discurso alheio, e, ao somar textos, percebe que muitas vezes estes são desconexos ou conflitantes. Esta dificuldade, que redunda numa escrita fechada e pouco clara, muitas vezes provém da dificuldade em compreender e interpretar textos.
A solução para essa problematica seria a formação desde a alfabetição ou seja no berço da educação formal um incentivo e melhores hábitos de pesquisa. Sabendo que existe trabalhos de pesquisa no ensino fundamental e médio, esses trabalhos poderiam serem mais amplificados, levando em conta um certo conhecimento a normas regras e incentivos a pesquisas.
6 JOIA
 
A Jornada de Integração Acadêmica (JOIA) do Centro Universitário Leonardo da Vinci (UNIASSELVI) e Faculdade Leonardo da Vinci (FAVINCI) tem como objetivo fomentar o debate acerca da importância da iniciação científica na instituição, sincronizar as ações científico-culturais das modalidades de educação presencial e de educação a distância da UNIASSELVI, além de socializar e divulgar os trabalhos do corpo discente, docente e técnico-administrativo junto à comunidade na qual a instituição está inserida. 
A participação na JOIA permite desenvolver o pensamento crítico e criativo, bem como a publicação de trabalhos científicos. Esta publicação, além de enriquecer o seu currículo, pode ser considerada para fins de integralização da carga horária como atividades complementares.
A JOIA tem como objetivo sincronizar as ações científico-culturais acadêmicos nas modalidades presencial e a distância, por meio dos Polos de Apoio Presencial, além de socializar e divulgar os trabalhos do corpo discente, corpo docente e corpo técnico-administrativo junto à comunidade na qual a UNIASSELVI está inserida.
A JOIA está no ambiente acadêmico dos alunos NEAD (Núcleo de Educação a Distância), uma ferramenta importante para os estudantes, no qual ainda auxiliar na produção dos trabalhos.
Divulgar, publicar os trabalhos que estamos fazendo, no qual caso contrário, eles irão morrer no dia em que morremos (PROFESSORA CLAUDETE)
7 LEGADO DE UMA VIDA DE PESQUISA
ANÍSIO TEIXEIRA
O educador baiano Anísio Teixeira (1900-1971) é considerado um dos mais importantes defensores do direito à educação no Brasil. Para ele, a escola era um espaço de exercício da democracia e principal instituição republicana, tendo como função a de garantir o pensamento autônomo e livre dos estudantes a fim de prepará-los para construir a sociedade desejada. 
Anísio Spíndola, Teixeira, advogado, educador e escritor foi: 
· Autor de mais de dez livros, 
· Criador da primeira experiência bem sucedida de educação integral no Brasil, com a criação do Centro Educacional Carneiro Ribeiro conhecida como Escolas Parque;
· Criador do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), hoje uma autarquiar federal vinculada ao Ministério da Educação (MEC);
· Criador da Coordenação de Aperfeiçoamento do Pessoal do Ensino Superior (CAPES);
· Um dos fundadores da Universidade de Brasília (UNB);
· Anísio esteve ainda entre os 26 autores do Manifesto Pioneiros da Educação Nova, publicado em 1932 como fruto da discussão do Movimento Escolanovista, que discutia que a educação deveria garantir a formação ampla dos estudantes e que todos da sociedade são corresponsáveis pela escola.
PAULO FREIRE
Provavelmente um dos mais importantes pensadores da história do Brasil, o professor pernambucano Paulo Régis Freire (1921-1997), que foi alfabetizado pela mãe no quintal da família, defendia transformações radicais para a educação. Defendia a necessidade de valorizar o conhecimento popular, integrando-o à pedagogia. Freire acreditava que a educação era a maior das armas contra a opressão e que a autonomia dos educandos deveriaser a principal conquista do fazer educativo. Seu pensamento era de uma relação interdependente, de profundo respeito entre educador e educando.
Entre as suas várias contribuições à educação, Freire desenvolveu um método de alfabetização de adultos, baseado no contexto de vida dos educandos, evocando um princípio muito caro à educação integral – de vínculo e atenção ao território e às identidades dos sujeitos. 
Além de sua vasta obra, o pedagogo foi secretário municipal de Educação em São Paulo, quando coordenou a implementação do Estatuto do Magistério, discutiu amplamente o direito dos profissionais da educação, apoiou as discussões sobre gestão democrática e lutou arduamente pelo direito irrestrito à educação pública para todos. O educador recebeu ainda o título de doutor Honoris Causapor 27 universidades, além de inúmeros prêmios internacionais e nacionais. Em 2012, foi declarado Patrono da Educação Brasileira.
8 CONSIDERAÇÕES FINAIS.
Ser um professor pesquisador é saber ter controle e domínio dentro da sua pratica docente, sendo que pesquisar é uma forma de encontrar respostas pra diversas perguntas essa ferramenta é indispensável na vida desse profissional que atua como mediador do saber.
Quando um professor é também um pesquisador ele integra ao seu currículo um forte ponto positivo, pois consegue trabalhar a teoria na prática com eficiência e flexibilidade e através disso podemos notar como a pesquisa é importante para a sua formação e bom desempenho em sala de aula. Com isso gera ao mesmo tempo um impacto na vida de seus alunos passando para os mesmos essa importância em buscar novos conhecimentos através da pesquisa se tornando até mesmo futuros professores inovadores e criativos.
 Ser um professor pesquisador, ou seja, que sempre busca adquirir novos conhecimentos faz com que os seus alunos atente para isso, gerando uma curiosidade dos mesmos frente a conteúdos à serem trabalhados. 
Defendendo a concepção de que os professores façam pesquisa sobre a sua prática, é bom salientar quatro razões importantes para esse desenvolvimento: 
· A primeira razão é para que os professores possam se assumir como autênticos protagonistas no campo curricular e profissional, tendo mais meios para enfrentar os problemas emergentes da prática. 
· A segunda, como um modo privilegiado de desenvolvimento profissional e organizacional;
· A terceira razão é para contribuir para a construção de um patrimônio de cultura e conhecimento dos professores como grupo profissional, e; 
· A quarta, como contribuição para o conhecimento mais geral sobre os problemas educativos.
Como podemos perceber a pesquisa na formação do conhecimento do professor é indispensável mesmo que em sua formação superior não tenha nenhuma disciplina especifica que aborde esse tema o professor tem que sentir essa necessidade em sua carreira para desempenhar um trabalho com autonomia reflexão, analise e construção critica de novas ideias.
"É pensando criticamente a prática de hoje ou de ontem é que se pode melhorar a próxima prática." PAULO FREIRE.
REFERÊNCIAS
Dicionário Online De Português. Disponível em:<//https://www.dicio.com.br/pesquisa/. Acessado em 2711/2017. 
Portal da Educação. Disponível em:< //https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/pedagogia/metodologia-cientifica-tipos-de-esquisa/50264. Acessado em 28/11/2017.
Euler materias. Disponivel em:<http://euler.mat.ufrgs.br/~vclotilde/disciplinas/pesquisa/texto_Jung.pdf. Acessado em 07/11/2017.
FAZENDA, Ivani. Metodologia da pesquisa educacional. Coleção de vários autores. 8. Ed. São Paulo, Cortez, 2002. Biblioteca da Educação, Série I, Escola; v. 11.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: Saberes necessários à pratica educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996 (Coleção Leitura).
Gramática.net. Disponível em:<// https://www.gramatica.net.br/origem-das-palavras/etimologia-de-universidade. Acessado em 30 /11/2017.
JUSTINO, Marinice Natal. Pesquisa e recursos didáticos na formação e prática docentes. Curitiba. InterSaberes, 2003. Série Pesquisa e Prática Profissional em Pedagogia.
KESTRING, Silvestre. Metodologia do trabalho acadêmico. Orientações para sula elaboração. Silvestre Kestring, Almerindo Brancher, Aparecida Beduschi Schwab. Blumenau. Acadêmica 2001.
MARQUES, Mario Osorio. Escrever é preciso: o princípio da pesquisa. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008. 
MORTIMER, E. F. O construtivismo, mudança conceitual e ensino de ciências: para onde vamos? Disponível em: < http://www.if.ufrgs.br/public/ensino/N1/2artigo.htm> Acesso em: 18|11|2017.
Normas E REGRAS ABNT. Disponível em: < http://www.normaseregras.com. Acessado em 04 de Dez 2017.
PEREIRA, K. A. B. A pesquisa na reconstrução da prática docente. Disponível em: Acesso em: 18|112017.
Portal da educação. Disponível em||https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/educacao/desafios-do-professor-pesquisador/21965 Acessado em: 07|11|2017.
RUIZ, João Álvaro. Metodologia cientifica. Guia para eficiência nos estudos. 6 ed. 8 reimpr. São Paulo. Atlas, 2014.
SANTOS, FILHO, José Camilo e GAMBOA, Silvio Sanches. (org.). pesquisa educacional. Quantidade – qualidade. 5. Ed. São Paulo: Cortez, (2002).
Sinificados disponivel em:>//https://www.significados.com.br/pesquisa/. Acessado em 27/11/2017

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