Atividade Portfólio Curriculos - ciclo 1

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BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR 
 
 ​Currículo e Avaliação da Educação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Com base nas leituras empreendidas até aqui e na pesquisa sobre a Base 
Nacional Comum Curricular (BNCC) responda as questões a seguir. Lembre-se que 
as respostas devem ser fundamentadas teoricamente. 
 
1) Considerando que, na Educação Infantil, as aprendizagens e o 
desenvolvimento das crianças têm como eixos estruturantes as interações e as 
brincadeiras, assegurando-lhes os direitos de conviver, brincar, participar, 
explorar, expressar-se e conhecer-se, como a organização curricular da Educação 
Infantil na BNCC está estruturada? 
A partir das competências e habilidades que o aluno deve desenvolver ao longo de 
toda a Educação Básica, práticas pedagógicas deverão ser pensadas com o 
objetivo de desenvolver as habilidades dos estudantes. De acordo com a Base 
Nacional Comum Curricular (BNCC), a estrutura da organização curricular da 
Educação Infantil garante seis Direitos de Aprendizagem e Desenvolvimento da 
criança através das seguintes ações: 
● Conviver: 
● Detalhes - A criança deverá conviver com outras crianças e adultos. Utilizar 
linguagens diferentes onde a cultura e as diferenças entres as pessoas 
deverão ser respeitadas; 
● Brincar: 
● Detalhes - De diversas formas, em espaços e tempos diferentes, com adultos e 
crianças, para ampliar seus conhecimentos em todos os campos da criatividade, 
experiências corporais, cognitivas, culturais, emocionais, corporais, e de 
relacionamento; 
● Participar: 
● Detalhes - Participar do planejamento da gestão da escola e das atividades 
propostas pelo educador, se posicionando e colaborando na decisão das 
escolhas das brincadeiras, dos materiais e dos ambientes; 
● Explorar: 
● Detalhes - Movimentos, gestos, formas, cores, palavras, emoções, 
transformações, relacionamentos, sons, histórias, objetos, elementos da 
natureza, texturas, dentro e fora da escola; 
● Expressar: 
● Detalhes – de forma criativa, como sujeito dialógico, expressar sua 
sensibilidade, suas emoções, dúvidas, descobertas, opiniões, sentimentos; 
● Conhecer-se: 
● Detalhes - Construir sua identidade pessoal, social e cultural, desenvolvendo 
um positivismo na autoimagem e do grupo à qual pertence. 
 
A BNCC estipula cinco ​Campos das Experiências​, levando em consideração os 
direitos da criança de aprender e se desenvolver. São eles: 
● O eu, o outro e o nós​: 
● Detalhes​ ​- Prevê a interação interpessoal, com seus pares e adultos; 
● Corpo, gestos e movimentos: 
● Detalhes - com o corpo exploram o mundo, o espaço e os objetos em seu 
entorno; 
● Traços, sons, cores e formas: 
● Detalhes – Serão propostas atividades para que a criança possa conviver 
com diferentes experiências e vivências artísticas; 
● Escuta, fala, pensamento e imaginação: 
● Detalhes ​– Para estimular e potencializar a participação na cultura oral, serão 
propostas diferentes experiências nas quais as crianças possam falar e ouvir; 
● Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações: 
● Detalhes ​– A escola deverá ​proporcionar experiências nas quais as crianças 
possam fazer observações, manipular objetos, investigar e explorar o seu 
entorno, para que as mesmas possam conhecer vários espaços e tempos. 
Os Campos de Experiência são divididos em 3 grupos de acordo com a faixa etária, 
e para cada um deles, são determinados ​Objetivos de Aprendizagem e 
Desenvolvimento​. 
Estão divididos da seguinte forma: 
Bebês: 0 – 1 a 6m 
Crianças bem pequenas: 1 a 7m – 3 a 11m 
Crianças pequenas: 4 a – 5 a 11m 
 
A BNCC determina que exista um fluxo contínuo entre a educação infantil e a 
educação fundamental. 
 
 
 
 
 
2) Entendendo que as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental 
de Nove Anos (Resolução CNE/CEB nº 7/2010), sinaliza os desafios à elaboração 
de currículos para essa etapa de escolarização, de modo a superar as rupturas 
que ocorrem na passagem não somente entre as etapas da Educação Básica, 
mas também entre as duas fases do Ensino Fundamental: Anos Iniciais e Anos 
Finais. Como está estruturada a BNCC do ensino fundamental? 
A BNCC para o ensino fundamental ​está estruturada da seguinte forma: 
Áreas de Conhecimento ​– São cinco e tem por objetivo integrar os trabalhos dos 
componentes curriculares, preservando as particularidades de cada um. 
Competências Específicos de área ​– Definem como as competências gerais se 
desenvolvem e direcionam como devem ser trabalhadas em todo o ciclo. 
Componentes curriculares ​– podem ser estruturados em um ou mais 
componentes curriculares. Estão organizados da seguinte forma: 
● Linguagens: Língua Portuguesa, Arte, Educação Física, Língua Inglesa; 
● Matemática; 
● Ciências da Natureza: ciências; 
● Ciências Humanas: Geografia e História; 
● Ensino Religioso. 
 
Competências Específicas de Componente – Para as áreas que estão 
estruturadas com mais de um componente. 
Dos Anos Iniciais aos Anos finais, com o objetivo de direcionar e garantir o bom 
desenvolvimento das Competências Específicas, os Componentes curriculares de 
forma individual, se direcionam através de Unidades Temáticas, Objetos de 
Conhecimento e Habilidades. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3) Faça uma análise de ambas as propostas curriculares, indicando pontos 
favoráveis e pontos desfavoráveis da BCNN. Sua análise trazer como referência 
pelos menos dois artigos que tragam visões distintas sobre o BNCC, ou seja, 
fundamentar teoricamente sua análise a partir das leituras realizadas até o momento 
e de um autor que é a favor da Base Nacional Comum Curricular e outro que seja 
contra. 
 
A fundação Lemann, que é uma organização familiar, sem fins lucrativos, e atua em 
parceria com Governos e outras entidades da sociedade civil, de maneira plural, 
inclusiva e busca caminhos que funcionam na escala dos desafios do Brasil, afirma 
que BNCC possui vários pontos positivos e destaca: Para as redes, ela é a 
referência para a construção de currículo. Para os professores, ela é um 
instrumento fundamental para a prática em sala de aula. Para os pais, traz 
transparência ao que seus filhos devem aprender. 
 
A pesquisa apresentada com iniciativa da Fundação Lemann e desenvolvida pelo 
Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária – 
Cenpec (SÃO PAULO, FEVEREIRO DE 2015 ), onde os entrevistados foram 
pessoas da educação básica pública, gestores públicos, professores universitários, 
ONGs e associações da sociedade civil, sindicalistas e consultores, apresenta em 
seu resultado mais opiniões favoráveis do que desfavoráveis à BNCC. 
Em relação aos achados da pesquisa, alguns opositores apontam: 
“...que a padronização curricular seria 
contrária ao direito à diferença. No entanto, os 
mais moderados consideram que as diferenças 
culturais devem conviver com um mecanismo 
de integração social. Já os favoráveis, 
defendem que a escola é apenas uma parte da 
vivência cotidiana dos alunos, o que não 
impediria a preservação das identidades 
locais”. 
Ainda de acordo os achados da entrevista: 
“Nós consideramos importante ter uma base 
comum nacional, um referencial nacional, mas 
que esta base comum e este referencial não 
retirem do professor a liberdade de construção 
das suas aulas. Nãoinviabilize o professor 
avançar, ir além do que está no currículo. E 
também que esta base comum não oprima as 
visões sobre as disciplinas de construção das 
memórias: como a análise crítica na História; a 
identidade local na Geografia, onde as 
pessoas moram. (...) No fundo qual é o 
segredo: a base comum nacional tem que ser 
definida nacionalmente, mas obrigatoriamente 
tem que exigir que estados e municípios 
construam uma referência curricular que vá 
além da base comum. (Entrevista cód, 302, 
par. 2 e 17)” 
 
Em entrevistas concedidas ao portal G1, e publicadas no site JEDUCA em 
(10/04/2017), que é uma associação criada por jornalistas que cobrem educação, 
para apoiar colegas que trabalham com o tema, alguns pontos merecem destaques: 
“​Para a presidente-executiva do movimento 
Todos Pela Educação, Priscila Cruz, a BNCC 
tem um potencial muito grande de impactar as 
milhões de salas de aula de escolas públicas e 
privadas brasileiras nos próximos anos. Houve 
um esforço nessa nova versão de incorporar 
pontos importantes trazidos pelos 
especialistas, como a progressão das 
habilidades em cada uma das disciplinas ao 
longo das séries, e uma melhor caracterização 
da Educação Integral, englobando o 
desenvolvimento de habilidades cognitivas, 
comunicativas e pessoais e sociais, e a cultura 
digital”. 
 
 
João Batista Araujo e Oliveira, Presidente do Instituto Alfa e Beto (07/04/2017), 
também destaca alguns pontos favoráveis à BNCC e outros desfavoráveis: 
Algumas pontuações dos pontos favoráveis: 
“A BNCC apresenta orientações claras sobre o 
que fazer em cada série e disciplina (embora 
não use o termo “disciplina”). Em várias 
disciplinas há uma progressão clara, que 
denota uma certa articulação entre diferentes 
séries. A proposta da Educação Infantil tem um 
princípio organizativo e indica um conjunto de 
ações e intervenções relevantes, inclusive a 
necessidade de preparar o aluno para o ensino 
fundamental”. 
Sobre os pontos desfavoráveis destaca: 
​“​O documento é desnecessariamente 
complexo. É muito desigual entre as diferentes 
disciplinas e adota uma linguagem 
“construtivista” pouco alinhada com as 
evidências mais contemporâneas a respeito de 
como as pessoas aprendem. Termos como 
“letramento” são usados de maneira imprecisa 
(no caso da Língua Portuguesa) ou de 
impossível mensuração, como no caso dos 
currículos de Matemática e Ciências. 
O currículo da educação infantil é fraco, não 
reflete a evolução da ciência do 
desenvolvimento humano e, assim, é 
insuficiente para promover a revolução 
necessária nessa área”. 
 
De qualquer maneira, conclui-se de acordo com os diferentes pontos de vista dos 
entrevistados, que BNCC trouxe mais elementos positivos e um avanço para 
educação, pois permitirá que os alunos participam mais ativamente da construção 
da sua aprendizagem emitindo suas opiniões, explorando sua criatividade, bagagem 
cultural, percepções sensoriais, por meio de uma aprendizagem menos expositiva e 
mais ativa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referências bibliográfica 
Lopes, Marina. ​Base curricular: argumentos contrários e favoráveis. 
Disponível: ​http://porvir.org/base-curricular-argumentos-contrarios-favoraveis/ 
Acesso em: 01/04/2019 
 
Consensos e dissensos em torno de uma Base Nacional Comum Curricular no 
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http://ftp.cenpec.org.br/com/portalcenpec/biblioteca/Consensos_e_Dissensos_Relat
orio_Pesquisa_Cenpec_Final.pdf​ ​Acesso em: 29/03/2019 
 
Base Nacional Comum Curricular - Educação é a base. Disponível: 
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=796
11-anexo-texto-bncc-aprovado-em-15-12-17-pdf&category_slug=dezembro-2017-pdf
&Itemid=30192​ Acesso: 30/03/2019 
A base – o que é a BNCC. Disponível: 
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/a-base​ Acesso: 29/03/2019 
Apoio à Base Nacional Comum Curricular: todos os alunos e alunas têm o 
direito a uma educação de qualidade. Disponível: 
https://fundacaolemann.org.br/somos​ ​Acesso em: 29/03/2019 
Visões sobre a base nacional comum curricular. Disponível: 
http://jeduca.org.br/texto/visoes-sobre-a-base-nacional-comum-curricular 
Acesso 02/04/2019 
 
Presidente do Instituto Alfa e Beto, Dr. João Batista comenta sobre a 
BNCC.Disponível: 
https://www.alfaebeto.org.br/presidente-do-instituto-alfa-e-beto-comenta-sobre-a-bnc
c/​ ​Acesso: 02/04/2019 
 
 
 
 
 
http://porvir.org/base-curricular-argumentos-contrarios-favoraveis/
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