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PORTFÓLIO -1-Curriculo

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CLARETIANO CENTRO UNIVERSITÁRIO
CURSO DE PEDAGOGIA
MARINA BUENO POSTACCHINI
RA: 8111499
TURMA DGPED2001SCLA30
BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR (BNCC)
PORTFÓLIO 1
DISCIPLINA: CURRÍCULO E AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO
Professor / Tutor a Distância: Juliana Brassolatti Goncalves
Professor Responsável: Karina de Melo Conte
SÃO CARLOS
2020
Considerando que, na Educação Infantil, as aprendizagens e o desenvolvimento das crianças têm como eixos estruturantes as interações e as brincadeiras, assegurando lhes os direitos de conviver, brincar, participar, explorar, expressar se e conhecer se, como a organização curricular da Educação Infantil na BNCC está estruturada?
 A BNCC na Educação Infantil é estruturada em cinco campos de experiência, no contexto dos quais são definidos os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento.
“Os campos de experiências constituem um arranjo curricular que acolhe as situações e as experiências concretas da vida cotidiana das crianças e seus saberes, entrelaçando-os aos conhecimentos que fazem parte do patrimônio cultural. A definição e a denominação dos campos de experiências também se baseiam no que dispõem as DCNEI em relação aos saberes e conhecimentos fundamentais a ser propiciados às crianças e associados às suas experiências”. (BNCC)
 Os campos de experiência existem para orientar o planejamento pedagógico. Eles cuidam para que o aluno tenha espaço, tempo e liberdade para se expressar e que o docente possa acompanhá-lo nesse desenvolvimento. Logo, os objetos de conhecimento, unidades temáticas e habilidades são prioridades na próxima etapa. A escola tem a obrigação de garantir o acesso às competências gerais estipuladas pela Base, dessa maneira o cenário educacional torna se mais justo e igualitário.
Esses campos apontam as experiências fundamentais necessárias para que a criança possa aprender e se desenvolver, são enfatizadas noções, atitudes e afetos a serem desenvolvidos nos primeiros 5 anos de vida, buscando assegurar a aprendizagem dos alunos.
 Os campos de experiência são, portanto, as vivências pelas quais as crianças poderão interagir e se expressar, convivendo com situações que permitam a elas se movimentar, pesquisar, explorar e imaginar. São os 5 campos de experiência:
1. O eu, o outro e o nós: Destaca experiências relacionadas à construção da identidade e da subjetividade, as aprendizagens e conquistas de desenvolvimento relacionadas à ampliação das experiências de conhecimento de si mesmo e à construção de relações. Ressalta o desenvolvimento do sentimento de pertencimento a determinado grupo, o respeito e o valor atribuído às diferentes tradições culturais.
2. Corpo, gestos e movimentos: O Campo valoriza as brincadeiras de faz de conta, nas quais as crianças podem representar, interagindo com as narrativas literárias ou teatrais experiências que exploram o espaço com o corpo e as diferentes formas de movimentos, a importância de que as crianças vivam experiências com as diferentes linguagens, ressaltando seu valor nas diferentes culturas, ampliando as possibilidades expressivas do corpo e valorizando os enredos e movimentos.
3. Traços, sons, cores e formas: Enfatiza a ampliação do repertório musical, a exploração de diferentes objetos sonoros ou instrumentos musicais, a identificação da qualidade do som e o desenvolvimento de preferências. O campo trabalha com as experiências de escuta ativa, as experiências das crianças com as diferentes manifestações artísticas, culturais e científicas, incluindo o contato com a linguagem musical e as linguagens visuais. Trabalha também de criação musical, com experiências corporais causadas pela intensidade dos sons e/ou ritmo das melodias. Foca também as experiências que promovam a sensibilidade no campo visual, com atividades produtivas das crianças, nas diferentes situações de que participam, envolvendo escultura, modelagem, desenho, pintura, colagem, etc.
4. Escuta, fala, pensamento e imaginação: O Campo compreende as experiências com as práticas cotidianas de uso da escrita. Estimula as experiências com a linguagem oral, às experiências com a leitura de histórias que favoreçam aprendizagens relacionadas à leitura, ao comportamento leitor, à imaginação e à representação e à linguagem escrita.
5. Espaço, tempo, quantidades, relações e transformações: Ressalta, as experiências de relações e transformações. Potencializa a organização do esquema corporal e a percepção espacial, a partir da exploração do corpo e dos objetos no espaço. Experiências que favorecem a construção de noções espaciais referentes a uma situação estática ou a uma situação dinâmica. Neste campo também destaca as experiências em relação ao tempo, favorecendo a construção das noções de ordem temporal, de tempo físico, cronológico e as noções histórica. 
Entendendo que as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de Nove Anos (Resolução CNE/CEB nº 7/2010), sinaliza os desafios à elaboração de currículos para essa etapa de escolarização, de modo a superar as rupturas que ocorrem na passagem não somente entre as etapas da Educação Básica, mas também entre as duas fases do Ensino Fundamental: Anos Iniciais e Anos Finais. Como está estruturada a BNCC do ensino fundamental?
 O Ensino Fundamental na BNCC é estruturado através das quatro áreas do conhecimento; 1) Linguagens, 2) Matemática, 3) Ciências da Natureza e 4) Ciências Humanas. Essas áreas foram elaboradas, além outros fatores, para favorecer a comunicação entre os saberes dos diferentes componentes curriculares, considerando tanto as características dos alunos como as especificidades e demandas pedagógicas. Cada área do conhecimento possui competências específicas a serem desenvolvidas pelos alunos, assim como cada componente curricular. Para desenvolver as competências específicas de cada componente curricular e fase do ensino é necessário a definição também de Habilidades, que devem ser relacionadas a conteúdos, conceitos e processos, organizados em unidades temáticas. As competências possibilitam a articulação horizontal entre as áreas, passando por todos os componentes curriculares, e também a articulação vertical (progressão entre o Ensino Fundamental – Anos Iniciais e o Ensino Fundamental – Anos Finais) e a continuidade das experiências dos alunos, e cada área de conhecimento estabelece competências específicas e logo, o desenvolvimento deve ser promovido ao longo dos nove anos
Faça uma análise de ambas as propostas curriculares, indicando pontos favoráveis e pontos desfavoráveis da BCNN. Sua análise trazer como referência pelos menos dois artigos que tragam visões distintas sobre o BNCC, ou seja, fundamentar teoricamente sua análise a partir das leituras realizadas até o momento e de um autor que é a favor da Base Nacional Comum Curricular e outro que seja contra.
 Um ponto desfavorável é que a padronização curricular pode ser contrária ao direito à diferença, correndo o risco de exclusão ainda maior dos indivíduos que vivem distantes do padrão escolar. Desse modo a exclusão e marginalização que a escola com currículo “padronizado” acarretaria sobre os grupos dominados, por desestimular e intimidar esses grupos de alunos e acentuar um pensamento de que não “se encaixam”. A visão de que já existem no país documentos curriculares nacionais, a concepção de que qualquer tipo de padronização não respeita diferenças, qualquer padronização curricular guiará as avaliações baseadas em testes em larga escala, que terminam necessariamente por produzir hierarquias escolares e educacionais. Para Lopes (2015), ela contrapõe-se à ideia de políticas de currículo como a BNCC. A autora contesta todo projeto educacional que visa construir “um fundamento, um padrão, uma base curricular, um conjunto de conteúdos básicos ou mesmo um conjunto de critérios consensuais para definir de uma vez por todas uma identidade para o currículo da educação básica” (LOPES, 2015, p. 447) e ainda para ela “uma proposta curricular não é nacional ou comum, no sentido de saturarcom os mesmos sentidos toda e qualquer significação nos mais diferentes contextos em foco, a ponto de ser transparente em relação aos sentidos que transmite” (LOPES, 2015, p.456). Ainda segundo Macedo (2014) e Lopes “um corpo de conhecimento selecionados para garantir a transmissão, às gerações mais novas, da lógica do conhecimento produzido pela humanidade. A escola por meio do currículo deve ser capaz de ensinar os princípios racionais que garantem a compreensão do cânone e permitem o desenvolvimento do estudante (LOPES; MACEDO, 2011, p.72)
 Os pontos de vista favoráveis são que a educação básica é direito de todos, a escola é apenas uma parte da vivência cotidiana dos alunos, o que não impede a preservação/inclusão das identidades. A Base é muito positiva pois ela orienta a didática professores servindo de roteiro para o desenvolvimento do ensino. Segundo Young (2014) “Precisamos entender os currículos como forma de conhecimento especializado para podermos desenvolver currículos melhores e ampliar as oportunidades de aprendizado” (YOUNG, 2014, p. 197), e Mello (2014) “currículo é tudo aquilo que uma sociedade considera necessário que os alunos aprendam ao longo de sua escolaridade” (MELLO, 2014, p.1).
Referencias:
______. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Ministério da Educação, Brasília, DF: MEC, 2020. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf acesso em 06/05/2020
______. CENPEC Educação. Consensos e dissensos em torno de uma Base Nacional Comum Curricular no Brasil Relatório de Pesquisa Disponível em: http://ftp.cenpec.org.br/com/portalcenpec/biblioteca/Consensos_e_Dissensos_Relatorio_Pesquisa_Cenpec_Final.pdf acesso em 10/05/2020

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