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DIFERENCA ENTRE SURSIS PROCESSUAL E PENAL

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DIFERENÇAS ENTRE SURSIS PENAL E SURSIS PROCESSUAL
Introdução
No presente trabalho iremos tratar de um dos assuntos mais cobrados nas provas de concursos e um dos considerados mais difícil de compreender para a maioria dos acadêmicos, a Diferença entre o Sursis Penal e o Sursis Processual (Livramento condicional).
Uma das maiores dificuldades na compreensão da matéria ocorre porque os doutrinadores divergem muito na classificação, alguns defendem veementemente que só se deve chamar de sursis o sursis Penal (Suspensão Condicional da Pena), aquele que está previsto lá no código penal e na lei de execução penal e a Suspensão condicional do Processo não pode ser chamado de Sursis Processual. E ainda tem doutrinador que adota tudo como Sursis e abraçam calorosamente o Sursis Processual (Livramento Condicional ).
Dito isso, no presente trabalho abordaremos as diferenças entre os Sursis, Penal e o Processual, suas fundamentações legal bem como o que há de semelhante entre ele.
O Sursis Penal e o Sursis Processual
A aplicação deles se dá quando a penal é privativa de liberdade, para que isso ocorra o condenado deve preencher os requisitos legais, ficam sujeitos aos cumpri- mentos condicionais de cada sursis, outros pontos em comum é o período de prova que em ambos os casos iniciam-se com a realização de audiências admonitória (com previsão legal no art. 160, da LEP) e ainda as duas modalidades tem por finalidade evitar a execução total ou parcial da pena privativa de liberdade.
Na Suspensão condicional da Pena o condenado não pode ter a condenação superior a 2 anos, com a suspensão da mesma por até 4 anos, desde que cumpridas as condições estabelecidas pelo juiz, tais como:
· não pode ser reincidente em crime doloso;
· os elementos referentes à prática do crime, tais como a culpabilidade, os ante- cedentes, a conduta social e a personalidade do agente e outros descritos na lei, permitam a concessão do benefício;
· e, por fim, que não seja cabível a substituição por penas alternativas.
O Sursis penal será obrigatoriamente revogado nos casos em que:
1) o beneficiado seja definitivamente condenado por crime doloso;
2) não pague a pena de multa;
3) ou descumpra as condições impostas pelo magistrado.
Após o fim do prazo de suspensão e mediante o cumprimento das condições o condenado obtém a extinção de sua pena. Podemos encontrar esses requisitos nos artigos 77 a 82 do Código Penal - Decreto -Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940.
Suspensão Condicional do Processo é uma medida despenalizadora prevista no art. 89 da Lei nº 9099/95 que diz que nos crimes em que a pena mínima cominada for igual ou inferior a um ano abrangido ou não por esta lei o Ministério Pública ao oferecer a denúncia poderá propor a suspensão do processo por dois a quatro anos desde que o acusado não tenha sido condenado por outro crime presentes demais requisitos que autorizariam a suspensão condicional da pena, art. 77 do CP. Nesse caso não se leva em consideração a pena máxima mas sim a pena mínima cominada, ou seja de um ano abrangidas ou não por esta Lei nº 9099, dependendo do agente preencher os requisitos para galgar dos benefícios.
Atenção apenas aos crimes tentados que terá que ser levado em consideração a redução máxima para se saber qual a menor pena e se essa é inferior a um ano pode o autor se beneficiar do instituto do livramento condicional do processo.
Apesar da similaridade nos nomes, não se pode confundir a Suspensão Con- dicional do Processo com a Suspensão Condicional da Pena. São institutos diversos, embora dialoguem sobretudo no que se refere aos requisitos para a concessão.
Suspensão Condicional do Processo versus Suspensão Condicional da Pena
A principal diferença entre as duas previsões consiste no fato de que, em uma, a sentença já foi prolatada, e a pena já foi estabelecida. O que se suspende, portanto, é a execução dessa pena. Trata-se de uma medida visando a prevenção da reincidência. Entretanto, não extingue integralmente a punibilidade. Enquanto ao final da suspensão condicional do processo, o beneficiado permanece sem antecedentes, na suspensão condicional da pena, sobre o beneficiado continuam a incidir os efeitos secundários da condenação.
Conclusão
Como podemos ver esses são institutos de caráter descarceirizante, no que toca às penas de curta duração. Assim, como um meio de evitar que delinquentes primários, que cometeram infrações de menor gravidade, fossem enviados para as prisões, verdadeiros “escolas do crime” e contribuir para a diminuir a quantidade de presos, visto que não há mais espaço na cadeias devidos a superpopulação carcerária no Brasil, que foram desenvolvidas alternativas às penas privativas de liberdade, dentre as quais se destacam tanto a suspensão condicional do processo quanto a suspensão condicional da pena.
Bibliografia
ESTEFAM, André. Direito Penal, I : parte geral, 3ª ed., São Paulo, Saraiva, 2020.
NUCCI, Guilherme de Souza. Manual de direito penal: parte geral, parte especial. 6. ed. São Paulo 2020.

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