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Trabalho M2 Direito Tributário

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UniAvan - DIREITO TRIBUTÁRIO
Prof. MARIOLY OZE MENDES – 47 99958-5798 – marioly.mendes@uniavan.edu.br
exclusão, suspensão e extinção do crédito tributário
Atividade individual e manuscrita.
Entrega: 6 jun. 2019.
Peso: 2,0 pts. para a M2.
Sugestões de leitura:
SCHOUERI, Luís Eduardo. Direito tributário. 8. ed. São Paulo: Saraiva, 2018. cap. 14-16, p. 653-730.
Atividade de aprendizagem:
Faça as leituras sugeridas e imprima as folhas de resposta anexas.
No primeiro quadro, diferencie exclusão, suspensão e extinção do crédito tributário
Nos três quadros seguintes, identifique e descreva, respectivamente, as hipóteses legais de exclusão, suspensão e extinção do crédito tributário, prevista no Código Tributário Nacional.
Exclusão, suspensão e extinção do crédito tributárioCrédito Tributário
(Peso 2,0pt)
_______________
Acadêmico(a): Karine Ferreira do Amaral
	Exclusão do crédito tributário
	São circunstâncias que evitam a constituição do crédito, ocorrendo desse modo, antes do lançamento. 
Tem previsão nos arts. 175 a 182 do CTN.
Rol taxativo, sob reserva da lei complementar federal.
Ex.: anistia e a isenção
	Suspensão do crédito tributário
	Interrompem temporariamente o crédito.
Tem previsão nos arts. 151 a 155-A do CTN.
Rol taxativo, sob reserva da lei complementar federal.
Ex.: moratória; depósito do montante integral; reclamações e recursos administrativos; medida liminar; tutela antecipada; parcelamento.
	Extinção do crédito tributário
	Eliminam definitivamente o crédito, após sua constituição (exceto decadência).
Tem previsão nos arts. 156 a 174 do CTN.
Rol taxativo, sob reserva de lei complementar federal.
Ex.:pagamento; compensação; transação; remissão; prescrição; decadência; conversão do depósito em renda; pagamento antecipado e homologação; consignação em pagamento; decisão administrativa irreformável; decisão judicial transitada em julgado; dação em pagamento.
	Hipóteses de EXCLUSÃO
do crédito tributário
	Descrição
	Anistia
	Ao contrário da remissão, que extingue a integralidade do crédito, a anistia é um favor legal que exclui somente as infrações tributárias (penalidades, multas), mantendo intacto o montante principal do tributo (art. 180 do CTN).
Assim como ocorre nos casos de moratória e isenção, se a anistia não for concedida em caráter geral, deve ser efetivada, em cada caso, por despacho da autoridade administrativa, em requerimento do interessado no qual faça prova do preenchimento das condições e dos requisitos previstos para sua concessão (art. 182 do CTN).
	Isenção
	Sempre decorre de lei (art. 176 do CTN), nunca da Constituição Federal. Por isso, em que pesem os arts. 177, § 4º, e 184, § 5º, do Texto de 1988 iniciarem com as palavras “são isentos”, as hipóteses neles referidas são de imunidade, já que não existem isenções outorgadas por norma constitucional . Trata-se de uma causa de exclusão do crédito, porque produz seus efeitos antes da ocorrência do lançamento, atuando como fator impeditivo da constituição do crédito tributário.
	Hipóteses de SUSPENSÃO
do crédito tributário
	Descrição
	Moratória
	É a ampliação do prazo legal para regular pagamento do tributo. Trata-se de importante instrumento de política tributária utilizado para amenizar o impacto de graves crises econômicas, calamidades públicas ou catástrofes da natureza, casos em que o legislador poderá aumentar o prazo para recolhimento de tributos. Sempre depende de lei específica e, como regra, deve ser concedida pela pessoa política competente para criar o tributo. Porém, o art. 152, I, b, do CTN autoriza a União a conceder moratória, em caráter geral, para tributos estaduais e municipais, quando simultaneamente concedida quanto aos tributos de competência federal e às obrigações de direito privado.
	Depósito do montante integral
	O Código Tributário Nacional, em seu art. 151, II, faculta ao contribuinte suspender a exigibilidade do crédito tributário por meio do depósito integral do montante devido em dinheiro . Entretanto, a lei não pode condicionar a propositura de ação
judicial ou a interposição de recurso à efetivação de depósito, exigência que colide com a garantia do livre acesso ao Judiciário (art. 5º, XXXV, da CF) e também com o teor do princípio da igualdade tributária (art. 150, II, da CF).
	Reclamações e recursos administrativos
	A impugnação administrativa de exigências tributárias, seja por meio de reclamações, seja pela interposição de recursos, suspende a exigibilidade do crédito tributário, nos termos da legislação reguladora do processo administrativo tributário (arts. 151, III, do CTN e 33 do Decreto n. 70.235/72).
	Medida liminar em mandado de segurança
	Por força do art.151, IV, do CTN, a decisão judicial concessiva de liminar em sede de mandado de segurança também suspende o crédito tributário. Entretanto, de acordo com jurisprudência consolidada no STJ, a concessão de liminar ou tutela antecipada suspende a cobrança mas não impede o Fisco de realizar o lançamento visando prevenir a decadência, hipótese em que a Fazenda Pública deve aguardar o desfecho da ação para fazer a cobrança (STJ, REsp 575991).
	Medida liminar ou Tutela antecipada nas demais ações
	Além da liminar em mandado de segurança, suspendem a exigibilidade do crédito tributário as liminares concedidas em ações cautelares (art. 304 do CPC), bem como as decisões em antecipação de tutela nas demais ações tributárias (art. 294 do CPC) e nos recursos cíveis (art. 299 do CPC).
	Parcelamento
	Acrescentado pela Lei Complementar n. 104/2001 ao rol do art. 151 do CTN, o parcelamento agora constitui uma causa autônoma de suspensão da exigibilidade do crédito tributário. Antes da inovação, a doutrina tratava do instituto como uma espécie de transação, ou seja, modalidade de extinção do crédito. Atualmente, porém, o próprio CTN declara que se aplicam subsidiariamente ao parcelamento as
regras relativas à moratória (art. 155-A, § 2º, do CTN). A concessão de parcelamento depende de lei específica da pessoa política competente para criar o tributo, lei esta que deverá estabelecer as condições de adesão, os prazos e o número máximo de parcelas em que a dívida pode ser dividida. Salvo disposição de lei em contrário, o parcelamento do crédito tributário não exclui a incidência de juros e multas.
	Hipóteses de EXTINÇÃO
do crédito tributário
	Descrição
	Pagamento
	A disciplina do tema inicia pela regra segundo a qual a imposição de penalidade não elide (afasta) o pagamento integral do crédito tributário (art. 157), isso porque eventual sanção imposta ao contribuinte não possui caráter substitutivo do valor principal, passando a existir simultaneamente os deveres decorrentes da penalidade e o crédito tributário principal.
	Compensação
	Trata-se de um abatimento da menor dívida em relação à maior na hipótese de duas pessoas possuírem créditos recíprocos, cuja previsão genérica consta do 170 do CTN, sendo necessário lei específica autorizando, liquidez e certeza dos créditos, bem como identidade de partes (os dois créditos devem ser de tributos de
competência da mesma Pessoa Política).
	Transação
	É a forma de extinção das obrigações ocorrida quando credor e devedor aceitam abrir mão de vantagens recíprocas. Trata-se de hipótese rara no Direito Tributário, prevista no art. 171 do CTN.
	Remissão
	Prevista no art. 172 do CTN, a remissão é o perdão total ou parcial da dívida tributária. Trata-se de um raríssimo benefício fiscal, que depende sempre de l e i específica da entidade competente para instituir o tributo, e sua outorga em favor de cada beneficiário estará visando atender: a ) à situação econômica do sujeito passivo; b ) ao erro ou ignorância escusáveis do sujeito passivo quanto à matéria de fato; c ) à diminuta importância do crédito tributário; d ) a considerações de equidade em relação às características pessoais ou materiais do caso; e e) a condições peculiares a determinada região do território da entidade tributante.
	Prescrição 
	Ocorre quando a Fazenda Pública deixa escoar o prazo para propositurada ação de execução fiscal, conforme estabelece o art.174 do CTN: “A ação para cobrança do crédito tributário prescreve em 5 (cinco) anos, contados da data da sua constituição definitiva”. Como o art. 156, V, do CTN trata da prescrição como causa de extinção do próprio crédito tributário, e não uma simples perda da faculdade processual de acionar o Judiciário para exercer o direito de cobrança, se o contribuinte realiza pagamento de dívida prescrita ou decaída terá direito à repetição do indébito.
	Decadência ou caducidade
	É a perda do direito de constituir o crédito tributário que ocorre se o Fisco não exercê-lo dentro do prazo legal. Como o CTN trata da decadência e da prescrição como “causas de extinção do crédito tributário”, se o contribuinte realiza um pagamento de tributo decaído ou prescrito, nos dois casos terá direito à repetição o de indébito , na medida em que pagou dívida que não existia mais. Inaceitável o argumento de que na prescrição ocorre extinção do direito de recorrer ao Judiciário embora subsista a obrigação natural de pagar. Tal raciocínio é incompatível com o art. 156, V, do CTN, que afirma textualmente serem a prescrição e a decadência causas de extinção “do crédito” tributário. A norma contida no inciso I do art. 173 do CTN cria a regra geral para contagem do termo inicial do prazo de decadência tributária: o prazo começa a correr em 1 º de janeiro do ano seguinte à
data em que ocorreu o fato gerador.
	Conversão do depósito em renda
	Em processos judiciais ou administrativos nos quais o contribuinte opte por realizar depósito prévio para suspensão do crédito tributário, se a controvérsia for decidida favoravelmente à Fazenda Pública, o montante depositado reverte para o Fisco, convertendo-se em renda, o que resulta na extinção do crédito tributário.
	Pagamento antecipado e homologação de lançamento
	Nos tributos sujeitos a lançamento por homologação, o pagamento antecipado feito pelo contribuinte, sendo aprovado pela autoridade administrativa, produz os mesmos efeitos do pagamento regular, tendo o efeito, por força do disposto no art. 156, VII, do CTN, de extinguir o crédito.
	Consignação em pagamento
	Constitui mecanismo processual em favor do contribuinte quando este encontre obstáculos impostos pelo Fisco que impeçam o regular pagamento do tributo. É disciplinada pelo art.164 do CTN, que faculta ao contribuinte realizar a consignação nos casos de: a ) recusa de recebimento, ou subordinação deste ao pagamento de
outro tributo ou de penalidade, ou ao cumprimento de obrigação acessória; b ) subordinação do recebimento ao cumprimento de exigências administrativas sem fundamento legal; e c ) exigência, por mais de uma pessoa jurídica de direito público, de tributo idêntico sobre o mesmo fato gerador. Trata-se da consignação no caso de bitributação , a circunstância mais importante de cabimento dessa causa de extinção do crédito. Convém não confundir bitributação com bis in idem.
	Decisão administrativa irreformável
	A decisão da autoridade administrativa contra a qual não caiba mais recurso, se favorável ao sujeito passivo, também é causa de extinção do crédito (art. 156, IX, do CTN).
	Dação em pagamento de bens imóveis 
	A dação em pagamento, nos termos do art. 156, XI, do CTN, é o oferecimento de bem para extinção da dívida tributária. É admitida a dação no Direito Tributário
desde que atendidas as seguintes condições: a ) existência de lei específica autorizando: é necessária a aprovação de uma lei ordinária, no âmbito da pessoa federativa tributante, admitindo a dação de bens móveis como forma extintiva do crédito tributário; b ) o bem ofertado deve ser imóvel : para não violar o dever constitucional de realizar licitações; c ) o Poder Público manifestar interesse no bem : quer dizer que a aceitação do bem oferecido pelo contribuinte em dação é ato administrativo discricionário (e não vinculado), na medida em que a autoridade administrativa deve analisar a conveniência e oportunidade na incorporação daquele bem ao domínio público. Desse modo, o devedor não tem direito adquirido à aceitação do bem oferecido, mas simples expectativa de direito.
	Decisão judicial transitada em julgado
	Conforme o art. 156, X, do CTN, a decisão judicial transitada em julgado, sendo favorável ao contribuinte, extingue o crédito tributário.

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