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Prática do Módulo I

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FOLHA DE PAGAMENTO E CONTABILIZAÇÃO
Aluno: Denise Brock da Silva
Tutor Externo: Maria Iara Schmegel Moreira
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI – Ciências Contábeis (CTB 100) – Prática do Módulo I – 07/07/20
1. INTRODUÇÃO
	 A folha de pagamento é uma das responsabilidades mais importantes de qualquer proprietário de empresa, mas não precisa ser a mais estressante. Sua elaboração e importância no que tange a área contábil, recolhimento de impostos, o impacto no resultado operacional da entidade e como é feita sua contabilização resumem tudo que diz respeito á remuneração dos funcionários, os descontos sofridos e os encargos tributários, sejam do empregador ou do empregado. A folha de pagamento se adapta às necessidade da empresa, contendo informações precisas sobre todos os fatos ocorridos no período.
 Na folha de pagamento, além dos salários dos funcionários, constam também outros valores, tais como: férias, 13º salário, INSS e IRRF descontados dos salários, aviso prévio, valor do desconto relativo ao vale transporte e às refeições e ainda o valor do FGTS incidente sobre os salários. Podem, ainda, constar na folha de pagamento de salários, as verbas pagas aos funcionários por ocasião da rescisão de contrato de trabalho.
 Geralmente os salários são pagos até o 5º dia útil do mês seguinte ao do período da folha. No entanto, a contabilização da folha de pagamento de salários deve ser feita observando-se o regime de competência, ou seja, os salários devem ser contabilizados no mês a que se referem, ainda que o seu pagamento seja efetuado no mês seguinte. No caso do valor relativo às férias e ao 13º salário, a empresa deve apropriar estes valores mensalmente em obediência ao regime de competência, efetuando a provisão para o pagamento dessas verbas. Se a empresa não faz a provisão, esses valores serão apropriados como custo ou despesa por ocasião do respectivo pagamento.
 Os salários e encargos incidentes sobre os mesmos, classificam-se como despesas operacionais, quando referentes a funcionários das áreas comercial e administrativa, e como custo de produção ou de serviços, quando referentes a funcionários dos setores de produção e os alocados na execução de serviços objeto da empresa.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
	2.1 ESTRUTURA E CONTABILIZAÇÃO DA FOLHA DE PAGAMENTO
 A folha de pagamento esta em conatante modificação devido às leis trabalhistas, e por fazer parte do dia-a-dia das empresas, se torna fundamental para a sobrevivências da mesma. 
 A estrutura é dividida em três partes: proventos, descontos e bases. É papel do contador conhecer as principais verbas da folha e saber suas classificações contábeis.
Sua estrutura contém uma ampla lista de itens que dizem respeito ao trabalho desempenhado pelo colaborador. Basicamente, há na folha de pagamento:
· nome do colaborador;
· indicação do cargo;
· divisão por categoria de contribuição à previdência: segurado empregado, avulso ou individual;
· aquelas que estão em gozo de salário-maternidade;
· montantes integrantes ou não da remuneração;
· descontos legais;
· quotas de salário-família.
2.2 VANTAGENS OU PROVENTOS E DESCONTOS
A folha de pagamentos é composta de duas partes principais que são: vantagens ou proventos e descontos. São benefícios financeiros distribuídos aos funcionários. Aqui, estão incluídos os auferidos por meio do trabalho e os provenientes de programas do governo.
Vantagens ou proventos: salário, gratificações, comissões, horas extras, adicional de insalubridade, adicional de periculosidade, adicional noturno, férias, 13º salário, salário-maternidade, salário-família, diárias para viagens e ajuda de custo.
De acordo com Oliveira (2001, p.65), os principais proventos existentes na folha de pagamento são: 
Salário, horas extras, adicional de insalubridade, adicional de periculosidade, adicional noturno, salário-família, diárias para viagem e ajuda de custo; e os principais descontos são: quota de previdência, imposto de renda, contribuição sindical, seguros, adiantamentos, faltas e atrasos, vale-transporte.
Descontos: Adiantamentos, faltas injustificadas e atrasos, contribuição previdenciária, imposto de Renda Retido na Fonte, vale-transporte, pensão alimentícia, empréstimos, adiantamento da 1ª parcela do 13º salário, plano de benefícios sociais (assistência médica, previdência privada, etc.).
2.3 SALÁRIO
O salário pode ser definido como a parte fixa da remuneração recebida pelo empregado em contrapartida de sua prestação de serviços, sendo inadmissível a sua redução, conforme dispõe o Art. 7º inciso VI da Constituição Federal de 1988, exceto se disposto em convenção ou acordo coletivo. A remuneração engloba, além do salário, os demais ganhos habituais do empregado.
O salário é integrado à remuneração pelo valor fixo estipulado pelo seu empregador, além deste valor, as comissões, percentagens, gratificações ajustadas, diárias para viagens e abonos pagos pelo empregador que veremos com mais detalhes no discorrer do tema, porém é importante atentar-se ao § 2.º do Art. 457 da CLT: "§ 2.º - Não se incluem nos salários as ajudas de custo, assim como
as diárias para viagem que não excedam de 50% (cinqüenta por cento) do salário percebido pelo empregado". 
Conceituando melhor, o salário é a importância fixa estipulada, dada como contraprestação mínima, devida e paga pelo empregador, não podendo este fazer diferença de salários no que refere-se o exercício de funções, bem como, de critérios de admissão por motivo de sexo, idade, cor, estado civil ou deficiência.
 2..3.1 SALÁRIO-BASE
 O salário base é o salário fixo mais a porcentagem dos adicionais que são de direito do empregado em casos especiais de condições de trabalho, que é discorrido no Art 193 da CLT: "§ 1.º - O trabalho em condições de periculosidade assegura ao empregado um adicional de 30% (trinta por cento) sobre o salário sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participações nos lucros da empresa".
2.4 HORAS EXTRAS
 As horas extras deverão sofrer um acréscimo de, pelo menos, 50% sobre o valor da hora normal. Nos casos de haver horas extraordinárias em domingos e feriados, o acréscimo será de 100% sobre a hora normal. Poderá, em determinadas categorias profissionais, os empregados recebem maiores percentuais sobre as horas extras, mediante acordos ou dissídios coletivos. Em função disso, é necessário ter em mãos a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria. As horas extras habituais integram a remuneração dos empregados para todos os fins, inclusive descansos semanais remunerados (DSR), feriados e FGTS.
 Há uma grande diferença entre os Servidores Públicos e os funcionários do setor privado, pois cada um tem as suas características e legislações específicas regidas pelo Estatuto dos Servidores Públicos ou CLT respectivamente.
 2.5 DESCANSO SEMANAL REMUNERADO
Todo empregador, urbano, rural, inclusive doméstico, tem direito ao DSR, de 24 (vinte e quatro) horas consecutivas, preferentemente aos domingos e nos limites das exigências técnicas das empresas, nos feriados civis e religiosos, de acordo com a tradição local.
Art. 67 CLT – Será assegurado a todo empregador um descanso semanal de 24 (vinte quatro) horas consecutivas, o qual, salvo motivo de conveniência publica ou necessidade imperiosa do serviço, deverá coincidir com o domingo, no todo ou em parte. 
No descanso semanal remunerado, apesar de o empregado não trabalhar, o empregador é obrigado a lhe pagar salários e contar seu tempo de serviço. 
3. METODOLOGIA
	Descrever os proventos e descontos da folha de pagamento sob o âmbito legal e contábil através das empresas do setor privado, enfatizando direitos, deveres e obrigações da relação empregador e empregado.
 Para a elaboração desta pesquisa, foram utilizados como base, pesquisas bibliográficas, referenciadas em premissas de obras já publicadas, ou seja, limitou-se a uma pesquisa descritiva, com o principal objetivo de descrever as características referenciadas através de coleta de dados.Com base nos dados primários e secundários emprega-se a metodologia qualitativa, onde descreve-se a complexidade da folha de pagamento, sendo analisada, compreendida e classificada de acordo com os proventos e descontos e também com a natureza jurídica da empresa.
 Entende-se que todos os colaboradores têm o dever de conhecer tudo aquilo que lhes é por direito em decorrência do contrato de trabalho firmado com o empregador, para que se tenha ênfase nos questionamentos relativos aos proventos e aos descontos aplicados na folha salarial. Logo, depara-se a um freqüente problema, qual seja: o desconhecimento de seus direitos, por parte dos colaboradores, a respeito dos proventos e aos descontos supramencionados. 
 Muitas vezes o empregador, utilizando-se da boa fé de seus colaboradores, bem como de manobras instruídas pelas diversas consultorias, diminuem os salários auferidos pelos mesmos, além de descontarem o que é de direito dos colaboradores, buscando sempre se fundamentar, obviamente a seu favor, na legislação pertinente à matéria aqui tratada. 
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
	Com função operacional, contábil e fiscal, a folha de pagamento informa as atividades trabalhistas de cada funcionário para o pagamento de salário, além de apresentar o valor bruto, líquido e descontos recebidos a cada mês.
Os proventos e descontos podem ser diferenciados de acordo com o tipo de atividade da empresa, percebeu-se que os proventos e os descontos, são diferenciados de acordo com a atividade exercida pelo empregado na empresa, onde ele terá direito a adicionais e descontos especiais caso esteja em alguma situação especial de trabalho desde que se tenha uma comprovação do vínculo empregatício, o empregador será obrigado a fazer os descontos e os repasses estipulados em Lei. A contabilização da folha de pagamento deve estar rigorosamente de acordo com a legislação vigente, para que empresa e/ou empregados não sejam prejudicados, pois se constatada a irregularidade da empresa pelo Ministério do Trabalho, a mesma receberá multa pelo ocorrido, já que a este compete o poder fiscalizador e punitivo. Sendo assim, é possível observar que a legislação é clara no que se refere aos direitos e deveres por parte do empregado e do empregador.
Diante dos diversos proventos e descontos que são envolvidos na folha de pagamento, é possível comprovar que eles são diferenciados de acordo com a natureza jurídica e tipo de ramo de atividade, ou seja, cada provento será destacado na folha de pagamento do empregado se estiver de acordo com a atividade que ele esta exercendo, em determinado período e em determinado ramo de atividade da empresa, tendo assim por direito a receber os adicionais conforme a legislação vigente aqui aplicada, tendo o mesmo efeito para o empregador para que aplique os devidos descontos.
REFERÊNCIAS
	CLT - Consolidação das Leis do Trabalho. 29.ed. atualizada e aumentada. São Paulo:
Saraiva, 2002.
OLIVEIRA, Aristeu. Manual de prática trabalhista. 33.ed. São Paulo: Atlas, 2001.
Sites Consultados
www.tst.org.br
www.tvjustica.gov.br
https://www.jornalcontabil.com.br

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