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AULA 02 TGD (Fontes do Direito) Lauda-Síntese (3)

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UEFS – Universidade Estadual de Feira de Santana
DCIS – Departamento de Ciências Sociais Aplicadas
Bacharelado em Economia - Disciplina: Fundamentos D. P. P.
Profª. Liliane Lopes
(Material cedido de autoria do Profº. MSC Agenor Sampaio Neto)
LAUDA-SÍNTESE DA AULA “FONTES DO DIREITO”
Dada a fundamental importância do estudo das fontes do direito para a compreensão do próprio fenômeno jurídico, essa aula se propõe a examinar esse termo, considerado ambíguo por grandes doutrinadores, levando em conta sua origem e os diversos sentidos que podem ser levados em conta para encontrarmos sua definição.
Veremos que conforme autores como Miguel Reale, as fontes do direito podem ser definidas como os processos em virtude dos quais as regras jurídicas se positivam com legitimidade e obrigatoriedade. Em uma construção mais ampla feita por Eurico Heitor Consciência, veremos que, ao falar de fontes do direito, podemos estar nos referindo à maneira de produzir normas, ao fundamento da obrigatoriedade dos textos normativos, aos acontecimentos que determinam o surgimento das regras de direito e até mesmo aos órgãos responsáveis pela elaboração dessas normas. 
Será analisado, na presente aula, dois tipos de ordenamento jurídico no mundo ocidental: o civil law, sistema, inclusive, adotado pelo sistema jurídico pátrio, onde há a preponderância da lei em relação às outras fontes jurídicas, e o common law, pertencente à tradição dos povos anglo-saxões onde o Direito é revelado muito mais pelos costumes que pela legislação.
A grande maioria da doutrina classifica as fontes do direito em materiais e formais. Podemos considerar como fontes materiais todos os elementos sociais, históricos, filosóficos e ideológicos que perfazem a sociedade e influenciam na criação do direito. Já as fontes formais correspondem à manifestação das normas propriamente ditas. Conforme a autora Maria Helena Diniz, as fontes formais ainda podem ser classificadas em estatais e não-estatais. 
Na aula de hoje, serão minunciosamente examinadas duas fontes formais estatais, a Legislação, que se trata do texto normativo geral e abstrato produzido por órgãos e procedimentos competentes, e a Jurisprudência que consiste na decisão judiciais uniforme e constante proferida em um mesmo sentido sobre um mesmo caso constituindo uma norma geral aplicável à todas as situações similares ou idênticas. A Jurisprudência vem ganhando força no sistema jurídico pátrio desde a adoção das súmulas vinculantes, tema que também está presente nessa aula, pela Emenda Constitucional nº 45 DE 2004.
Também serão analisadas quatro fontes formais não-estatais: os Costumes, o conjunto de práticas sociais reiteradas, acrescidas da convicção de sua necessidade jurídica que regulam as relações humanas; a Doutrina, formada pelo conjunto de obras e pareceres dos juristas e que para alguns autores, como Miguel Reale, não pode ser considerada como uma fonte devido à falta de uma força vinculante; os Negócios Jurídicos, normas particulares que estabelecem direitos e deveres entre os sujeitos da relação; e o Poder Normativo dos Grupos Sociais que consiste na prerrogativa conferida à este de criar regras para si próprios desde que submetidos às normas impostas pelo Estado.

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