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Paper De Estágio

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Estágio Obrigatório De Educação Física Licenciatura: Vivenciando a Prática 
Autor (Guilherme Chitolina - 1409969)
Prof.ª Diane Celilia Da Cruz
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Curso (Ed Física Licenciatura) – Estágio 
23/04/2020
RESUMO
 No relatório pretendo descrever a importância do Estágio para a formação prática do futuro do profissional, através do acompanhamento com profissional da área, professor já atuando nas séries do ensino fundamental, anos finais, observando come se dá a prática de Educação Física na sala de aula e dentro do contexto Escolar. Quais as condições estruturais, distribuição de alunos, conteúdos, os profissionais e sua formação, bem como se dá a prática, sua concepção pedagógica e o envolvimento da comunidade e o modelo de gestão adotada. O estágio obrigatório é um grande começo para nós acadêmicos se tornarmos grandes profissionais e cada vez adquirindo experiências como aluno e como profissional na área de educação física. Pois estamos numa etapa importante de nossas vidas na busca de experiência com profissionais, interagindo e vivenciando na área, para podermos atuar como bons docentes na área e poder repassar conhecimento aos nossos alunos de maneira valorosa e organizada e oferecer ao estudante, a formação necessária para o enfrentamento com vistas à transformação da realidade social, econômica e política de seu tempo. Possibilitar ao aluno uma tomada de consciência sobre seus próprios corpos, não no sentido biológico, mas especialmente em relação ao meio social em que vivem. A Educação Física visa garantir o acesso ao conhecimento e à reflexão crítica das inúmeras manifestações ou práticas corporais historicamente produzidas pela humanidade, na busca de contribuir com um ideal mais amplo de formação de um ser humano crítico e reflexivo, reconhecendo-se como sujeito, que é produto, mas também agente histórico, político, social e cultural.
Palavras-chave: Estágio; Escola; Vivências; Conhecimento; Prática; Educação Física. 
1 INTRODUÇÃO
O Estágio Supervisionado no Ensino Fundamental possibilita a inserção do futuro professor no contexto profissional, é o primeiro contato que o aluno-professor tem com seu futuro campo de atuação, de modo a compreender dinâmicas e técnicas que envolvem os ambientes educativos, conhecer e aprofundar aspectos do profissional e sua interação na prática escolar. Constitui-se um momento de aquisição e aprimoramento de conhecimentos e de habilidades essenciais ao exercício profissional, que tem como função integrar teoria e prática. Trata-se de uma experiência com dimensões formadora e sócio-política, que proporciona ao estudante a participação em situações reais de vida e de trabalho. Consolida a sua profissionalização e explora as competências básicas indispensáveis para uma formação profissional ética e corresponsável pelo desenvolvimento humano, pela melhoria da qualidade de vida, bem como o desenvolvimento da comunidade em que está inserido, como agente transformador da realidade social. 
A Educação Física tem como conteúdos estruturantes propostos o esporte, os jogos e brincadeiras, a ginástica, as lutas e a dança. Deve contemplar o aprendizado das técnicas, táticas e regras básicas das modalidades esportivas, mas não se limitar a isso. É importante organizar um plano de trabalho que contemple estratégias que possibilitem a análise crítica das inúmeras modalidades esportivas e do fenômeno esportivo e exige um trabalho intenso de redimensionamento do trato com o conteúdo na escola, repensando os tempos e espaços pedagógicos de forma a permitir aos estudantes as múltiplas experiências e o desenvolvimento de uma atitude crítica. 
O trabalho de Educação Física no ensino fundamental é muito importante na medida em que possibilita aos alunos uma ampliação da visão sobre a cultura corporal de movimento, e, assim, viabiliza a autonomia para o desenvolvimento de uma prática pessoal e a capacidade para interferir na comunidade, seja na manutenção ou na construção de espaços de participação em atividades culturais, como jogos, esportes, lutas, ginásticas e danças, com finalidades de lazer, expressão de sentimentos, afetos e emoções. Resinificar esses elementos da cultura e construí-los coletivamente é uma proposta de participação constante e responsável na sociedade. (ARTIGO; NUCLEO DO CONHECIMENTO – METODO DE ENSINO FUTSAL).
2 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O Estágio foi realizado no Colégio Estadual Inêz Vicente Borocz, localizado à Rua Ignêz de Lourdes Gomes de Macedo, n° 331, no bairro Sítio Cercado, região sul do município de Curitiba, no Estado do Paraná. É uma comunidade educativa pertencente à rede estadual fundada em 22 de dezembro de 1976, de acordo com as leis vigentes tem sua autorização de funcionamento dos Cursos do Ensino Fundamental e Médio.
Em sua organização administrativa é formada por um diretor geral, dois diretores auxiliares; equipe pedagógica com 07 pedagogos e uma secretária geral; dez auxiliares administrativos (Agente Educacional II), sendo que um exerce a função de agente de leitura; quinze funcionários de serviços gerais (Agente Educacional I), sendo que dois (2) deles exercem a função de inspetores de alunos, com um ocupando, também, a função de caseiro; 1 (um) auxiliar operacional; corpo docente de 72 (setenta e dois) professores, e um grupo de educandos em número de 1.273 (um mil e duzentos e setenta e três), divididos em três turnos, sendo o Ensino Fundamental e Médio ofertado no diurno e que funciona nos seguintes horários: manhã, tarde e noite.
Formada por famílias trabalhadoras com baixo poder aquisitivo, pequenos comerciantes, proprietários de casas construídas em um loteamento urbano voltado para o proletariado, esta comunidade agrupa uma população bastante heterogênea com uma diversidade cultural característica de uma grande metrópole, porém, com ligação bastante íntima com as regiões do interior do Estado, já que muitas famílias aqui fixadas são de origem destas cidades do interior. Por intermédio da escola estas famílias buscam melhoria em sua qualidade de vida, pois veem na escola oportunidade de crescimento intelectual que possibilitará em nossa sociedade moderna, inserção profissional.
Este estabelecimento de ensino atende alunos a partir de 10 anos de idade que vivem em sua maioria, nas proximidades do colégio. Seus pais são trabalhadores autônomos e assalariados e, prestam intensa jornada de trabalho passando boa parte do tempo longe dos seus filhos, que sozinhos são muitas vezes responsáveis por si e ainda por seus irmãos menores, e se veem sem nenhuma assistência ou acompanhamento familiar. Estes estudantes, no contra turno a que estudam, fazem cursos diversos, em busca de uma melhor preparação para o mundo do trabalho. 
O Projeto “Mais Aprendizagem” (Orientação nº 14/2019) foi implantado em 2019 e, tem como objetivo atender a todos os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, com necessidades de reforço em conteúdos relacionados à leitura, escrita, interpretação e resolução de problemas, para que consigam prosseguir sua trajetória escolar, acompanhando com êxito as aulas na turma de matrícula regular. 
A Sala de Recurso Multifuncional – tipo I, na Educação Básica é um atendimento educacional especializado, de natureza pedagógica que complementa a escolarização de alunos que apresentam deficiência intelectual, deficiência física neura motora, transtornos globais do desenvolvimento e transtornos funcionais específicos, matriculados na Rede Pública de Ensino. Tem como objetivo apoiar o sistema de ensino, com vistas a complementar a escolarização de alunos com deficiência intelectual, deficiência física neura motora, transtornos globais do desenvolvimento e transtornos funcionais específicos, matriculados na Rede Pública de Ensino. 
A Sala de Recursos Multifuncional – Tipo I para Altas Habilidades/Superdotação é um espaço organizado com materiais didático-pedagógicos, equipamentos e profissional (is) especializado(s) onde é ofertadoo atendimento educacional especializado que visa atender às necessidades educacionais dos alunos público alvo da Educação Especial na Rede Pública de Ensino. Tem como objetivo apoiar o sistema educacional, no atendimento às necessidades educacionais especiais do aluno com indicativos de altas habilidades/super dotação matriculados na rede estadual de educação, que requeiram ampliação ou suplementação dos conteúdos escolares. O aluno matriculado na rede estadual de educação com indicativos de altas habilidades/super dotação que demonstra potencial elevado em qualquer uma das seguintes áreas, isoladas ou combinadas: intelectual, acadêmica, liderança, psicomotricidade e artes, além de apresentar grande criatividade, envolvimento na aprendizagem e realização de tarefas em áreas de seu interesse.
Em sua estrutura organizacional possui ainda um Conselho Escolar, órgão colegiado de natureza consultiva, deliberativa e fiscal. Com o objetivo de estabelecer critérios relativos à Proposta Pedagógica Curricular. Sua organização e funcionamento estabelecem-se nos limites da legislação vigente promovendo a articulação entre os vários segmentos da sociedade e os setores da escola. Possui uma Associação de Pais, Mestres e Funcionários (APMF), órgão colegiado com Estatuto e Regimento próprio, cujo objetivo central é colaborar com a escola em ações que visem melhoria na qualidade de ensino e de suas condições físicas, técnicas e pedagógicas.
Quanto ao espaço físico e técnico conta com 16 (dezesseis) salas de aula; uma biblioteca equipada com títulos que abrangem diversos temas literários, científicos e enciclopédias, um laboratório de ciências (física, química e biologia), um laboratório de informática; uma sala de multiuso equipada com projetor, uma sala de educação física, uma sala de vídeo/cinema, uma cozinha, um amplo refeitório, contando com uma área externa composta de jardim, uma quadra poliesportiva coberta, uma quadra de vôlei aberta, uma quadra de esporte aberta, casa do caseiro, sala ao ar livre e ainda em sua estrutura física possui: banheiros para professores, banheiros para alunos, banheiros para portadores de necessidades especiais, sala de professores, sala de arquivo inativo, um almoxarifado para educação física, depósito da merenda escolar, depósito de materiais para limpeza, sala de estudos para alunos de Sala de Recurso I – Altas Habilidades/Super dotação e Sala de Recurso Multifuncional I, outros transtornos, sala de informática, salas específicas para a direção, secretaria e equipe pedagógica.
Em sua organização curricular, o estabelecimento de ensino propõe os dias letivos previstos pela legislação vigente. Além de que contém livros didáticos para alunos visando o apoio do trabalho docente, materiais de apoio pedagógico como TV, TV multimídia, vídeo, rádio, data show, projetor multimídia, jogos pedagógicos, mapas, globos, material de apoio para o laboratório de ciências físico-químico, materiais desportivos e lúdicos para educação física, entre outros.
A Escola ocupa papel relevante na sociedade, que vai além da transmissão e acumulação de conhecimentos. A educação pode se constituir como afirmadora dos direitos humanos pode ajudar na construção de uma sociedade cidadã e atuar também de forma a negar alguns desses princípios. No entanto, pela diversidade social e pelas contradições socioeconômicas e culturais presentes na sociedade, a escola ora afirma a cidadania, ora nega. É fundamental a escola tomar consciência dessas possibilidades apresentando perspectivas que busquem a realização de um trabalho educativo comprometido com a transformação da sociedade. Tem como objetivo o desenvolvimento integral da criança e do adolescente em seus aspectos: físicos, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e do meio onde convive. 
O professor de Educação Física tem, assim, a responsabilidade de organizar e sistematizar o conhecimento sobre as práticas corporais, o que possibilita a comunicação e o diálogo com as diferentes culturas (Desdobramentos Da Educação Física escolar e esportiva; 2018). 
No processo pedagógico, o senso de investigação e de pesquisa pode transformar as aulas de Educação Física e ampliar o conjunto de conhecimentos que não se esgotam nos conteúdos, nas metodologias, nas práticas e nas reflexões.
Cabe ressaltar que tratar o conhecimento não significa abordar o conteúdo ‘teórico’, mas, sobretudo, desenvolver uma metodologia que tenha como eixo central a construção do conhecimento pela práxis, isto é, proporcionar, ao mesmo tempo, a expressão corporal, o aprendizado das técnicas próprias dos conteúdos. Apresentar aos seus alunos diversas modalidades de jogo, com suas regras mais elementares, as possibilidades de apropriação e recriação, conforme a cultura local. Pode, ainda, discutir em que o jogo se diferencia do esporte, principalmente quanto à liberdade do uso de regras.
Quanto à avaliação em Educação Física deve estar vinculada ao projeto político-pedagógico da escola, de acordo com os objetivos e a metodologia adotada pelo corpo docente. Com efeito, os critérios para a avaliação devem ser estabelecidos, considerando o comprometimento e envolvimento dos alunos no processo pedagógico. O comprometimento e envolvimento – se os alunos entregam as atividades propostas pelo professor; se houve assimilação dos conteúdos propostos, por meio da recriação de jogos e regras; se o aluno consegue resolver, de maneira criativa, situações problemas sem desconsiderar a opinião do outro, respeitando o posicionamento do grupo e propondo soluções para as divergências; se o aluno se mostra envolvido nas atividades seja através de participação nas atividades práticas ou realizando relatórios. A avaliação deve se caracterizar como um processo contínuo, permanente e cumulativo Isto é, tanto o professor quanto os alunos poderão revisitar o trabalho realizado, identificando avanços e dificuldades no processo pedagógico, com o objetivo de (re) planejar e propor encaminhamentos que reconheçam os acertos e ainda superem as dificuldades constatadas.
O professor deve buscar conhecer as experiências individuais e coletivas advindas das diferentes realidades dos alunos, problematizando-as. É quando surge uma primeira fonte de avaliação, que possibilita ao professor reconhecer as experiências corporais e o entendimento prévio por parte dos alunos sobre o conteúdo que será desenvolvido. Isso pode ser feito de várias maneiras, como: diálogo em grupos, dinâmicas, jogos, dentre outras. Propor atividades correspondentes à apreensão do conhecimento. 
A avaliação deve valer-se de um apanhado de indicadores que evidenciem, através de registros de atitudes e técnicas de observação, o que os alunos expressam em relação a sua capacidade de criação, de socialização, os (pré) conceitos sobre determinadas temáticas, a capacidade de resolução de situações problemas e a apreensão dos objetivos inicialmente traçados pelo professor. Realizar, com seus alunos, uma reflexão crítica sobre aquilo que foi trabalhado. Isso pode ocorrer de diferentes formas, dentre elas: a escrita, o desenho, o debate e a expressão corporal. Nesse momento, é fundamental desenvolver estratégias que possibilitem aos alunos expressarem-se sobre aquilo que apreenderam, ou mesmo o que mais lhes chamou a atenção. Ainda, é imprescindível utilizar instrumentos que permitam aos alunos se auto avaliarem, reconhecendo seus limites e possibilidades, para que possam ser agentes do seu próprio processo de aprendizagem. 
Nessa perspectiva o papel dos educadores é o de transmitir conhecimento, mediar e sistematizar o saber, adotando, enfim, uma postura efetiva de educadores, para que possamos formar cidadãos reflexivos e atuantes capazes de construir, conscientemente, um mundo pautado pelos princípios éticos, políticos, estéticos e humanos.
A educação escolar, na perspectiva de uma sociedade democrática, tem sua dimensão política reconhecida no compromisso de formar cidadãos críticos capazes de tomar decisões diante da realidade social.A Educação Física tem como componente curricular as práticas corporais em suas diversas formas de codificação e significação social, entendidas como manifestações das possibilidades expressivas dos sujeitos, produzidas por diversos grupos sociais no decorrer da história. Nessa concepção, o movimento humano está sempre inserido no âmbito da cultura e não se limita a um deslocamento espaço-temporal de um segmento corporal ou de um corpo todo. Esse universo compreende saberes corporais, experiências estéticas, emotivas, lúdicas e agonistas, que se inscrevem, mas não se restringem, à racionalidade típica dos saberes científicos que, comumente, orienta as práticas pedagógicas na escola. 
Cada prática corporal propicia ao sujeito o acesso a uma dimensão de conhecimentos e de experiências aos quais ele não teria de outro modo. A vivência da prática é uma forma de gerar um tipo de conhecimento muito particular e insubstituível e, para que ela seja significativa, é preciso problematizar, desnaturalizar e evidenciar a multiplicidade de sentidos e significados que os grupos sociais conferem às diferentes manifestações da cultura corporal de movimento.
Considerando as características dos conhecimentos e das experiências próprias da Educação Física, é importante que cada dimensão seja sempre abordada de modo integrado com as outras, levando-se em conta sua natureza vivencial, experiencial e subjetiva. Assim, não é possível operar como se as dimensões pudessem ser tratadas de forma isolada ou sobreposta.
Na contemporaneidade, a Educação Física escolar continua sendo permeada e influenciada pela diversidade de abordagens pedagógicas que, desde o final da década de 1970, apontam questionamentos pertinentes a respeito da importância e relevância da Educação Física no ambiente escolar e social. Além disso, a Educação Física também não foi entendida e valorizada, incorporada por meio de políticas públicas, como fundamental ao processo de humanização possível pela escola. 
Nesse sentido, a Educação Física passou (e continua passando) por uma “crise epistemológica”, que se reflete nos currículos escolares. Esse período ainda é marcado pelas discussões no campo do saber e seu objeto de Ensino/Estudo articulador das práxis pedagógicas. No entanto, emerge no campo acadêmico uma vasta produção científica e pesquisas empíricas respaldadas em diversas concepções, na atualidade, principalmente as chamadas “renovadoras”, “críticas” e “pós-críticas”. Tais produções - no que é possível aproximá-las, guardadas as diferenças teóricas e metodológicas inerentes a cada uma - trabalham com concepções de uma Educação Física crítica aos paradigmas da aptidão física, da saúde e do treinamento esportivo, e que supera a perspectiva de atividade como o mero “fazer”, reconhecendo-a como uma área do conhecimento importante para a formação humana integral dos estudantes, que permite visualizar novos conceitos para um corpo que sente, age e pensa. Assim, pode-se dizer que tal função social consiste em contribuir significativamente no processo de formação humana integral dos sujeitos construtores da sua própria história e da cultura, críticos e criativos, capazes de identificar e reconhecer seu próprio corpo e os dos demais, seus limites e possibilidades.
3 VIVÊNCIA DO ESTÁGIO
Na vivência do estágio, foi realizada a entrevista com o diretor Eli Carlos Dal Pupo cita um pouco sobre sua instituição e também dos grandes profissionais da educação. E essa vivência proporciona para nos que futuramente tornaremos grandes profissionais na área da educação, e com esse estágio aprendemos muitas coisas que nos fortalecem como ser humano que se tornaremos futuramente. Com isso aprendemos aprimorar nossas habilidades profissionais como também, aprendemos adquirir conhecimentos e aprendendo coisas extraordinárias para a vida e para o nosso cotidiano. 
A vivência do estágio tem um significado muito grande para nos graduando em Licenciatura de Educação Física, pois quando chegamos a nessa etapa entramos em um mundo diferente em nossas vidas, ou seja, entramos no mundo da vivência, da prática com o curso curricular. O estágio constitui parte integrante da estrutura curricular da habilitação cursada, licenciatura em Educação Física, sendo pré-requisito para a obtenção do diploma de conclusão. 
4 IMPRESSÕES DO ESTÁGIO (considerações finais)
O estágio obrigatório é um grande começo para nós acadêmicos se tornarmos grandes profissionais e cada vez adquirindo experiências como aluno e como profissional na área de educação física. Pois é bom estarmos nessa etapa importante de nossas vidas como profissionais se interagindo e vivenciando já na área, costumo dizer também que esta é uma grande etapa em que nos vamos adquirir um grande conhecimento da pratica de educação física e com isso tornaremos futuramente grandes profissionais e também grandes motivadores para nossos alunos como também se tornaremos grandes em nosso cotidiano. Com essa experiência que vivenciamos, vimos que a realidade é muito diferente de nos acadêmicos, pois aprendemos nessa experiência aprendemos que nas aulas de educação física é uma forma de inclusão através do esporte, ou seja, incluir os alunos nas aulas fazendo com que participe das aulas, independente das diferenças e gêneros. O estágio obrigatório por sua vez não é uma atividade facultativa, mas uma das condições primordiais para a obtenção do respectivo diploma. Ele é imprescindível e compreendido como o tempo de aprendizagem que, por meio de um período de duração, alguém permanece em algum lugar ou ofício para aprender a prática e depois exercer a profissão. 
REFERÊNCIAS
ANDERY, M. A. et al. Olhar para a história: caminho para a compreensão da ciência hoje. In: Para compreender a ciência: uma perspectiva histórica. Rio de Janeiro. Espaço e Tempo. São Paulo: EDUC, 1988, p.11 - 18.
BRASIL – Base Nacional Comum Curricular-BNCC, 2018.
CANAL DO EDUCADOR. https://educador.brasilescola.uol.com.br/gestao-educacional/gestao-democratica.htm, acesso em 14/02/2020, às 09:32 horas
FERREIRA, Nilda Teves. Cidadania: uma questão para a educação. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1993. 
O ESPAÇO FÍSICO DA ESCOLA É UM ESPAÇO PEDAGÓGICO. https://gestaoescolar.org.br/conteudo/476/o-espaco-fisico-da-escola-e-um-espaco-pedagogico, acesso à internet em 14/02/2020, às 16:43 h
PAR – Plataforma Educacional. https://www.somospar.com.br/a-formacao-continuada-e-a-sua-importancia-para-manter-o-corpo-docente-atualizado/, acesso à internet em 14/02/2020, às 10:51 horas
PARANÁ, Referencial Curricular do Paraná, 2018.
Revista da Educação Especial – Secretaria da Educação Especial. Volume 1, nº. 1 (outubro de 2005), Brasília: Secretaria de Educação Especial, 2006.
ARTIGO; NUCLEO DO CONHECIMENTO – METODO DE ENSINO FUTSAL.
Desdobramentos Da Educação Física escolar e esportiva; 2018.
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