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1 Sumário 1.0 Objetivos ................................................................................................................................. 2 2.0 Introdução Teórica .................................................................................................................. 3 3.0 Procedimentos Experimentais ................................................................................................ 7 4.0 Referências Bibliográficas ....................................................................................................... 8 2 1.0 Objetivos Apresentar os tipos de extensômetros elétricos, destacando os mais utilizados, mostrar suas configurações e possíveis aplicações na engenharia. 3 2.0 Introdução Teórica 1.1 Extensômetros elétricos Um extensômetro (ou strain gage) é um sensor colocado na superfície de uma peça que mede a deformação, a partir da variação da resistência elétrica, quando um carregamento é aplicado. A utilização desse tipo de equipamento é muito comum para verificar níveis de tensão atuante diante da condição de operação de uma máquina.[1] As medidas tiradas pelo extensômetro saem na forma de gráficos, tabelas ou relatórios, ou seja, pela utilização deste equipamento, é possível obter as curvas de calibração. Por serem normalmente pequenas, as variações de sinal elétrico são de mesma proporção e, por isso, não é possível ler os resultados com um multímetro ou osciloscópio.[2] A Fig. 1 mostra um esquema do sistema de medição de extensômetros metálicos de resistência variável. Figura 1: esquema básico sistema de medição. Fonte: [2] O sistema para análise de tensões por extensometria é formado basicamente pelos de sensores de deformação: extensômetro de resistência variável – responsável por converter deformação mecânica em variação de resistência elétrica. Esses circuitos elétricos podem ser montados de algumas maneiras distintas, como uma ponte de Wheatstone, que pode ser montada de diversas formas, dependendo do número de extensômetros utilizados:[2] ¼ de ponte ½ ponte ponte completa A ponte completa é mais precisa, já que compensa os efeitos de carregamentos normais e de flexão.[2] Nas Figs. 2(a), (b) e (c), são apresentados os três tipos de ponte de Wheatstone. 4 Figura 2(a): 1 4⁄ de ponte Figura 2(b): 1 2⁄ de ponte Figura 2(c): ponte completa Fonte: [3] Nas quais a ordem de medida dos extensômetros deve ser: tração, compressão, tração, compressão. 1.2 Funcionamento da Ponte de Wheatstone O circuito é alimentado por uma corrente, através da fonte de energia. A deformação da peça provoca uma variação da resistência elétrica e ocorre um desequilíbrio na ponte. Na saída, há uma variação de tensão devido ao reequilíbrio, que passa por um amplificador de voltagem e é lida por uma placa de aquisição.[2] 1.3 Tipos de extensômetros Existem vários tipos de extensômetros e são escolhidos de acordo com o propósito da aplicação, sendo eles classificados em três categorias: material resistivo, material de base e configuração.[4] Os mais difundidos são os do tipo material resistivo metálico e semi-condutor. Os tipos de configuração de um extensômetro podem ser uniaxiais, biaxiais, múltiplos eixos (rosetas) ou de padronização especial.[4] 1.3.1 Extensômetros simples Para casos de medidas de deformação em uma só direção, utiliza-se um extensômetro simples, como os da Fig. 3. 5 Figura 3: elementos simples. Fonte: [3] 1.3.2 Extensômetros múltiplos Os extensômetros múltiplos mais comuns são os duplos, em cadeia e as rosetas. Este tipo de equipamento possui um alto grau de precisão das orientações das grades com relação a outras. Em cadeia, são usados para determinar gradientes de tensão em uma seção, quando se deseja medir o pico de deformação sem saber onde ele se encontra. As rosetas são apliacadas para casos onde não se conhecem as condições de tensão ponto a ponto e, também, para determinação de tensões residuais. [2] Podem ser de diversas configurações, como mostra a Fig. 4. Figura 4: configurações de rosetas Fonte: [2] a) Rosetas com grades cruzadas a 90⁰, para aplicação em tensões biaxiais, com as tensões principais do ponto conhecidas. b) Rosetas com grades cruzadas a 0⁰/45⁰/90⁰, aplicadas quando não se conhecem as direções das tensões principais no ponto de medição. c) Rosetas com grades cruzadas a 0⁰/60⁰/120⁰, com mesma aplicação anterior. 6 1.4 Codificação de extensômetros A codificação dos extensômetros é feita por meio de letras e números, que formam um conjunto que os caracterizam, conforme mostra a Fig. 1.[5] Figura 1: Sistema de codificação de extensômetros. Fonte: [5] O valor teórico do fator de sensibilidade (gage factor) de um extensômetro é K=2,1. Mas, quando o equipamento é usado para extensometria, o fator de sensibilidade é informado em cada fornecimento, já que pode variar entre um lote e outro.[3] 7 3.0 Procedimentos Experimentais[4] Passo 1) Tratar a superfície no local de colagem do extensômetro, lixar e limpar. Caso a superfície seja porosa, é necessária uma regularização para que o equipamento seja colado em uma área homogênea. Passo 2) Fazer leves escarificações com uma lixa 320 em duas direções ortogonais entre si para que a cola tenha melhor aderência. Passo 3) Marcar com uma ponta metálica o local da superfície a receber cola e o ângulo a ser colado o extensômetro. Passo 4) Escovar rebarbas e restos da superfície e limpá-la com gaze e solvente apropriado. Passo 5) Colocar fita adesiva na base onda não há terminais. Passar cola Loctite 401 no local marcado e colocar o extensômetro. Neste passo, é imprescindível a utilização de pinça. Passo 6) Colocar um filme de teflon sobre a área colada antes da colocação do homogeneizador de tensões. Passo 7) Pressionar a área até que a cola seque. Manter à temperatura e tempo indicados pelo fabricante da cola. Passo 8) Verificar a resistência de isolamento e resistência do extensômetro, para ter certeza de que o processo não alterou suas características. 8 4.0 Referências Bibliográficas [1] ENSUS – Extensometria. Disponível em: http://ensus.com.br/extensometria-strain-gauge- o-que-e-quando-utilizar/ Acesso em: 08/04/2018. [2] Apostila de Extensometria. Disponível em: http://grante.ufsc.br/download/Extensometria/SG-Apostila.pdf Acesso em: 08/04/2018. [3] Extensômetros elétricos. Disponível em: https://sistemas.eel.usp.br/docentes/arquivos/5840793/LOM3086/Extensometros_eletricos.p df Acesso em: 08/04/2018. [4] Extensometria básica. Disponível em: http://www.feis.unesp.br/Home/departamentos/engenhariacivil/nepae/extensometria- basica.pdf Acesso em: 08/04/2018. [5] Excel sensores. Disponível em: http://excelsensor.com.br/ Acesso em: 08/04/2018. http://ensus.com.br/extensometria-strain-gauge-o-que-e-quando-utilizar/ http://ensus.com.br/extensometria-strain-gauge-o-que-e-quando-utilizar/ http://grante.ufsc.br/download/Extensometria/SG-Apostila.pdfhttps://sistemas.eel.usp.br/docentes/arquivos/5840793/LOM3086/Extensometros_eletricos.pdf https://sistemas.eel.usp.br/docentes/arquivos/5840793/LOM3086/Extensometros_eletricos.pdf http://www.feis.unesp.br/Home/departamentos/engenhariacivil/nepae/extensometria-basica.pdf http://www.feis.unesp.br/Home/departamentos/engenhariacivil/nepae/extensometria-basica.pdf http://excelsensor.com.br/
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