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FACULDADE
CURSO DE LETRAS
VANESSA ALVES DOS SANTOS HODINIK
SÃO PAULO – SP
2020
VANESSA ALVES DOS SANTOS HODINIK
Educação e Diversidade
Trabalho apresentado por requisição do professor do Curso de Letras
Lucas Telles
Resenha Crítica
Intolerância religiosa é um termo que descreve a atitude mental caracterizada pela falta de habilidade ou vontade em reconhecer e respeitar diferenças ou crenças religiosas de terceiros.
A chamada teologia da batalha espiritual tomou força nas duas últimas décadas, junto com o crescimento do universo evangélico que inclui hoje forte poder midiático e político. Essa expansão evangélica no Brasil também fez eclodir atos de intolerância religiosa praticados contra as religiões afro-brasileiras, principalmente partindo de neopentecostais. Desde que o fundador da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), o bispo Edir Macedo, declarou guerra aos "orixás, caboclos e guias" numa clara alusão aos elementos dos rituais do candomblé, da umbanda e do espiritismo, jornais, revistas e a mídia em geral têm noticiado os constantes ataques sofridos pelas religiões de matriz africana. O demônio iurdiano leva o nome de "exu", "pomba-gira", "encosto", ou seja, para esses neopentecostais tudo que se refere às religiões afro-brasileiras é contagioso; é obra do diabo e deve ser evitado por aqueles que optaram por "aceitar Jesus
Na reportagem exibida pelo Fantástico, fica evidenciada, violência a intolerância 	 e o desrespeito as religiões de matrizes africanas e que a
 intolerância religiosa manifesta-se no Brasil diariamente. Vivenciamos constantes ataques contra templos, profanação de imagens religiosas, ofensas contra pessoas e discriminação no tratamento em locais públicos e estabelecimentos privados.
O artigo 5º da nossa Constituição atual prevê que “é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias”. Mas nem sempre foi assim. A Constituição de 1824, por exemplo, declarou oficial a religião católica no país e proibiu a realização de cultos públicos de outras religiões.
A partir da Constituição de 1891 houve a separação oficial dos assuntos religiosos e do Estado, ou seja, o país passou a ser laico. Isso significa que não é permitida a interferência de assuntos religiosos na atuação do Estado. A Constituição atual, além de manter a determinação de que o Estado é laico, garante a liberdade religiosa.
Em geral, as vítimas da intolerância religiosa no Brasil são adeptas de religiões de matriz africana, como o candomblé e a umbanda. 
Na reportagem exibida pelo Fantástico ,fica evidenciada ,violência a intolerância 	 e o desrespeito as religiões de matrizes africanas .Foram exibidas diversas entrevistas onde fica explicitada a intolerância.
É difícil dizer como erradicar a intolerância religiosa no Brasil e no mundo. São muitas ideias conflitantes que acabam gerando discussões, brigas e tendo as mesmas consequências desta, e não estamos nem perto de encontrar a solução para isso. É preciso, entretanto, manter o debate sobre a intolerância religiosa sempre em alta, uma vez que um dos principais sentimentos que movem essa situação é o medo, justificado pela ignorância. Não conhecer as culturas e julgar como acredita ser acaba sendo uma das principais geradoras de revolta com relação às crenças diferenciadas.
Referências bibliográficas
AGUIAR, Fernando Jose Ferreira Aguiar. Em tempo de Solidão Forçada:
Epidemia de Varíola, Revolta Popular e Fé em Sergipe Novecentista. 2002.
(Mestrado em História). Universidade Federal da Bahia, UFBA, Brasil, 2002.
ALBUQUERQUE, Wlamyra R. de e FRAGA FILHO, Walter. Uma história do
negro no Brasil. Salvador: Centro de Estudos Afro-Orientais; Brasília: Fundação
Cultural Palmares, 2006. 320p.
ALMEIDA, Ronaldo. O que significa o crescimento evangélico no Brasil? In: Le
Monde Diplomatique Brasil. Ano 5, Número 52, Novembro, 2011, p.18-19.
AMARAL, Sharyse Piroupo do. Escravidão, Liberdade e Resistência em
Sergipe: Cotinguiba, 1860-1888. Tese de doutorado. Universidade Federal da
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ANDRADE, Vera Regina Pereira de. A ilusão de segurança jurídica: do
controle da violência à violência do controle penal. 2ª ed. Porto Alegre:
Livraria do Advogado, 2003.
Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT. Acústica – Avaliação do
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Procedimento. NBR 10151. Válida a partir de 31.07.2000. Disponível em:
<http://www.semace.ce.gov.br/wpcontent/uploads/2012/01/Avaliação+do+Ruído
+em+Áreas+Habitadas.pdf>. Acesso em: 24.02.2012.

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