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Avaliação Final - Filosofia - UNIASSELVI

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09/07/2020 Filosofia | PROVAS DA UNIASSELVI
https://provasdauniasselvi.blogspot.com/2014/05/filosofia.html?view=flipcard 1/1
1. De maneira relacional, mesmo a ideia de "feio" sendo vista como um contravalor que desagrada, ela é
necessária para a afirmação do belo. Logo, um oposto precisa de outro para ser reconhecido. São
interdependentes quando citados na compreensão da filosofia estética. Neste sentido, disserte sobre a definição
do feio, segundo os pensadores.
RESPOSTA ESPERADA:
O feio e o bonito não podem ser concebidos como dimensões separadas, apesar de serem opostas. Estes opostos estão
interligados por sua interdependência. O belo só é possível, na compreensão da estética, por que existe o feio como um
contravalor, que serve de parâmetro oposto. Por ser um contravalor, o feio é compreendido com aspectos de insatisfação,
incompletude, forma e conteúdo imperfeito. Além da dimensão artística da relação feio/belo, estes conceitos retratam
dimensões como valores e princípios sociais de honestidade, ética, atitude correta. Ex.: quando alguém fez algo ruim, é
comum usar as palavras: "que feio", ou quando alguém praticou o bem ou algo justo, ouvimos as palavras de aprovação: "que
belo, bonito'. Em resumo, a compreensão do belo e do feio tem implicações que vão além da arte e atingem valores,
sentimentos, aspectos éticos, sensações, sabores e condutas sociais.
QUESTÃO:
2. O trabalho não é uma invenção recente, acompanha o ser humano desde a Pré-história, modificando-se durante a história. Nas
comunidades primitivas, o trabalho realizava necessidades de sobrevivência e, desde a Antiguidade, o trabalho braçal foi visto
como atividade degradante. Partindo desse contexto, descreva as transformações do trabalho ao longo da Idade Moderna.
RESPOSTA ESPERADA:
Na Idade Moderna, o trabalho passou a ter transformações sociais e econômicas em grande escala com a Revolução
Industrial. O trabalho agrícola deixou de ser dominante para dar espaço ao trabalho fabril, na mudança do feudalismo para
o capitalismo. No sistema capitalista surgem novas classes, como o operariado e os donos dos meios de produção. Nesse
caso, o trabalho é visto como uma mercadoria, em que o operário vende sua mão de obra. Na Idade Moderna, a noção dos
resultados do trabalho passou a ser quantificada pelo salário. As máquinas entram no cenário dessa realidade como
participantes do processo de produção, e até diminuindo postos de trabalho. Nesta fase, o trabalho passou a ser organizado
com maior sistemática e com princípios da administração. Foram priorizados princípios como: lucratividade, racionalidade
produtiva, automação, produção em série, eficiência e progresso. Também, em destaque, foram marcantes as formas de
exploração do trabalhador, bem como novas ameaças, por exemplo, o desemprego, trabalho de risco, baixos salários,
excesso de mão de obra.
QUESTÃO:
3. O filósofo Sócrates é considerado um "divisor de águas" na história da filosofia grega e um marco de referência no
pensamento pedagógico. Procurando inverter a prática habitual de ensino na qual o aluno pergunta e o professor responde,
Sócrates desenvolveu um método que levava seus alunos ao questionamento. Partindo desse pressuposto, caracterize a proposta
pedagógica de Sócrates chamada "maiêutica".
RESPOSTA ESPERADA:
A filosofia socrática tinha por fundamento o método de ensino que valoriza o autoconhecimento. Assim, o indivíduo, ao
perceber a sua falta de conhecimento ou ignorância sobre algum assunto, prepara-se, motiva-se a aprender mais e a se
superar, pois quem acha que já sabe tudo se fecha para novos aprendizados. O método socrático chamado de maiêutica era
uma analogia com a atitude da parteira para as mulheres. O objetivo era fazer um 'parto de ideias", no qual o educador
ajuda o educando a ter suas próprias ideias ou ser agente do seu próprio desenvolvimento. Sócrates compreendia seu papel
como um parteiro, cuja finalidade era dar à luz novos conhecimentos e desenvolver a capacidade intelectual. O modelo da
maiêutica quebra a lógica de que o professor sabe tudo e transmite o conhecimento. O que ocorre é que nesse modelo o
aluno se torna agente participante em seu desenvolvimento intelectual.

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