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Expressão Corporal e Equilíbrio Psicocorporal

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Expressão corporal PM
É o corpo inclinado para a frente, sendo atividade dos músculos posteriores garantindo a sustentação dessa atitude corporal.
 Se a atitude é excessiva, quanto mais apoio incidir na ponta do pé, mais a coluna vertebral deve se arquear e o quadril fletir para recuperar o equilíbrio rompido.
 É preciso também saber que nem sempre a atitude PM resulta de uma motivação: ela pode ser imposta, podendo resultar de diversas causas que não estão necessariamente ligadas com as escolhas da pessoa e de certo modo essa atitude PM se manifesta superficialmente, mas está “vazia” por dentro, sem motivação profunda e se expressa dizendo “sentir-se mal na própria pele”. 
Essa expressão corporal também pode ser causa de uma estrutura oposta em carência, ou seja não correspondendo à uma expressão corporal de motivação e de uma escolha, mas a uma dificuldade e desequilíbrio psicocorporal entre forças antagônicas.
 Essas forças, feitas para se equilibrar de modo reciproco, não “dialogam” mais. Esse tipo de caso é mais frequente em crianças e na maior parte das vezes é preciso “alimentar” e ativar a estrutura antagonista “AM”. Ou pelo contrário a PM pode estar em excesso, nesse caso é frequente que seja de qualidade tensa em excesso. As cadeias musculares PM são contraídas principalmente na região lombo-sacral, entre as omoplatas (escápulas) e na nuca, nessas pessoas, isso é causa frequente de sofrimento vertebral e de sintomas qualificados de psicossomáticos (Estresse e ansiedade). 
Comportar-se em PM
No melhor dos casos, é EXPRESSÃO DE UMA MOTIVAÇÃO E DE UMA ESCOLHA. 
A pessoa em PM sente-se realizada e bem nessa expressão psicocorporal. É um modo de ser de preferência projetado no futuro, de antecipar de imaginar o amanhã. É escolher viver além do presente que implica prever e agir em consequência. Porém, uma pessoa assim tem uma inquietação com o amanhã, pela agitação mental e física por um agir que se tornou improdutivo de uma atitude sem resultado. Sendo assim, em excesso, essa estrutura se torna de certo modo uma negação de suas próprias escolhas que de início muito afirmativa se desestabiliza, torna-se ansiosa e fisicamente frágil e se dilui psiquicamente
Expressão corporal AM
É o corpo inclinado para trás e essa é a atividade dos grupos musculares anteriores que garante a manutenção dessa atitude. Na posição em pé o corpo se apoia nos calcanhares e se inclina para trás. Quanto mais se inclina, mais deve tentar recuperar o equilíbrio fletindo um pouco os joelhos, enquanto os músculos anteriores do tronco vão enrolar a coluna vertebral para a frente em cifose mais ou menos acentuada para compensar o desequilíbrio instalado. 
É certo afirmar que assim como a expressão corporal PM, a AM também não pode ser resultado apenas de uma escolha. Essa atitude pode ser resultado de um desequilíbrio no edifício psicocorporal, e então ser prejudicial ao desabrochar da pessoa. Em um caso, a cadeia PM pode estar em carência e favorece uma atitude que parece uma expressão corporal AM, sem favorecer o bem-estar e a qualidade de vida dessa estrutura. Ou a estrutura AM pode estar em situação de excesso ou resultar de um mecanismo de defesa. Em defesa, desde cedo impostas por situações não escolhida, essa expressão resulta em um recuo ligado à angústia, à falta de combatividade, aos bloqueios e fechamento em atitude de uma derrota. Está AM é vivida no fechamento.
Comportar-se em AM
A expressão corporal AM, assim como a estrutura PM, pode resultar de uma escolha: a pessoa se sente bem assim, vive realizada e à vontade nesse comportamento. Diferentemente PM é vivido no avanço, na impaciência, no futuro e no risco: AM é o inverso. AM é vivido na espera, na paciência, ela se apoia na experiencia e no bom-senso de certo modo está ligada ao passado. Percebemos que está atitude fisicamente retraída, joelhos poucos fletidos que parece estar pronta para sentar é vivida psicologicamente em busca de estabilidade, de um fundamento. Oposto ao comportamento PM, AM vive sobrecarregada e procurando um invólucro (algo que envolve) que lhe dê segurança, podendo ser constituído de várias maneiras. Seu invólucro são os vínculos atados no seio do casulo familiar, do clã, de uma cultura e filiação racial e social. Digamos que AM é afetiva, sentimental e de natureza sensorial. 
Expressão corporal PA-AP
Em PA-AP descobrimos duas estruturas em uma. Elas são próximas pela gestão de seu equilíbrio e outros aspectos no plano comportamental, mas oferecem dinamismo que se opõem: impulso para o alto em PA e para baixo em AP
As Iniciais dessa estrutura dupla é referente aos grupos musculares que ela ativa, principalmente no tronco. Os músculos que ela ativa estão nas camadas mais profundas ao redor da CV e sobre as costelas.
Quando o equilíbrio é estável nem muito inclinado para frente nem muito inclinado para trás a atividade dos GM Posteriores e anteriores, PM e AM ficam em repouso relativo. Nesse caso o tronco sofre menos. A CV e o tórax, liberados das tensões, elas dispõem de maior mobilidade
Por outro lado, a ação desse conjunto muscular e a postura vertebral decorrente influenciam a atividade respiratória ótima. 
As cadeias posteroanteriores PA entram em atividade na fase inspiratória e, as cadeias anteroposteriores AP, na expiratória. Quando essas duas cadeias perdem a sua alternância fisiológica é gerada a atitude PA-AP.
Comportar-se em PA-AP
Se uma PA ou AP isolada, excessiva em sua expressão física, se revela geralmente incompleta, vazia, em dificuldades e frágil.
PA isolada leva “antolhos” (Ter uma visão estreita, não observar ao seu redor) para não ver uma realidade que rejeita, assim como usar fone nos ouvidos para ouvir somente a SUA verdade sem dar espaço à outra. Mostrando sempre diferente por suas roupas, cabelos, seu comportamento, para expressar sua rejeição e sua vontade mal-humorada de romper com uma certa sociedade. Por não ter descoberto em profundidade o sentido e a maneira de ser diferente, enquanto espera, mostra ainda uma outra aparência, de superfície, pelas suas roupas.
AP isolada se sai menos bem, ela se deixa ir à deriva, como bêbada, arriada, vacilante e sem capacidade para reagir sendo presa fácil de todos os deslizes, distúrbios de personalidade, perdas de discernimento que a conduzem a qualquer lugar no impasse de todas as derivas. 
É importante zelar pelas crianças, para que ela seja iniciada desde cedo no discernimento. 
PA vazia ou AP Vazia, são incapazes de realizar quando o ambiente se apresenta vazio de sentido, sem atrativos, sem cores, mas não que isso seja algo relacionado ao ambiente em si, podendo está na realidade somente em seus olhos. 
Certas pessoas PA ou AP vazias conseguem escapar e outras sucumbem, elas são menos frágeis se outras estruturas compensam, seja uma PM que se arquear para manter o terreno contra tudo, seja uma AM que se agarra a uma amizade e pode se alimentar. Sendo uma amizade humana ou uma amizade de um animal. 
Sem realização, quando AP se manifesta em nós e nos submerge, vivemos num perpetuo “ir para onde as situações nos levam” sem ter consciência como um recém-nascido, sem identidade e sem limites.

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