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CAPÍTULO 1
O TUTOR NA EAD
A partir da perspectiva do saber fazer, neste capítulo você terá os seguintes 
objetivos de aprendizagem:
  Compreender quem é o tutor na EAD.
  Conhecer os diferentes conceitos de tutor presentes na literatura.
  Conhecer diversos tipos e modelos de tutoria.
  Analisar as diferentes atribuições e funções dos tutores.
D8 - 10
 Tutoria na Educação a Distância
D8 - 11
O TUTOR NA EAD
11
 Capítulo 1 
CONTEXTUALIZAÇÃO
Você que é aluno deste curso de pós-graduação, certamente já percebeu, 
desde a primeira disciplina do curso, quais são as principais competências dos 
tutores, não é mesmo? Já deve ter percebido que este agente tem algumas 
funções, atribuições e que se comunica com você de uma maneira diferente 
do presencial, certo?
Então, pare e pense:
• Que diferenças são estas? 
• Quem é este tutor que atua na EAD? 
• Que modelos de tutoria você conhece? Aquela do curso por 
correspondência? Do atendimento presencial ou por telefone? Via televisão 
ou internet?
• Quais suas funções e atribuições na EAD?
Consideramos que são inúmeras as perguntas e refl exões que podemos 
fazer sobre o tutor, sujeito tão importante para a aprendizagem dos alunos e 
para a manutenção e sucesso de cursos a distância.
Você vai iniciar os estudos desta disciplina compreendendo quem é o 
tutor, quais os principais modelos de tutoria e quais as funções e atribuições 
deste profi ssional em cursos a distância. 
Mas, afi nal, quem é o tutor?
QUEM É O TUTOR?
Segundo Mediano (1988), a tutoria como método aparece nas 
universidades inglesas do século XV com o objetivo inicial de fornecer apoio 
ao ensino universitário, orientando os alunos em doutrinas e disciplinas da 
Igreja e cuidando da conduta dos alunos.
No século XIX, o tutor passa a ser visto como aquele que continua a apoiar 
o aluno individualmente, porém, não apenas do ponto de vista de uma cultura 
religiosa, mas também do ponto de vista moral. Desse sucesso advindo do 
tutor dependia, também, o sucesso da universidade, porém, mesmo nesse 
sentido, a função era apenas complementar as informações educacionais 
D8 - 12
 Tutoria na Educação a Distância
recebidas presencialmente na universidade. “O tutor era o guardião moral e 
religioso dos jovens a ele confi ados.” (MEDIANO, 1988, p.55).
Posteriormente, no século XX, o tutor assumiu o papel de orientador e 
acompanhante dos trabalhos acadêmicos e é com este mesmo sentido que 
chegou aos atuais programas de educação a distância. (SÁ, 1998). 
A ideia de guia é a que aparece com maior força na defi nição da tarefa 
do tutor. Podemos defi nir tutor como o “guia, protetor ou defensor de alguém 
em qualquer aspecto”, enquanto o professor é alguém que “ensina qualquer 
coisa”. (LITWIN, 2001, p. 93). 
No entanto, atualmente, há uma forte mudança na forma como as 
instituições vêm denominando e concebendo as atribuições do tutor. Muitas 
delas estão passando a chamar o sujeito que leciona de professor, seja no 
ensino presencial, seja a distância.
Pesquisadores da educação a distância não alcançam consenso ao defi nir 
o termo tutor, por isso, a seguir, apresentamos algumas defi nições sobre este 
termo relacionado à educação a distância. 
Ao realizar a leitura, vá sublinhando ou circulando o que aparece 
de forma igual ou parecida nos conceitos e defi nições apresentadas. 
O termo “tutor” tem origem no latim 
tutor-tutoris e se refere ao que 
possui o papel de defender, guardar, 
preservar, sustentar, socorrer. É um 
despropósito atribuir tais funções ao 
docente da educação a distância, 
que deve sim buscar que o aluno 
gere suas próprias capacidades de 
autonomia para o estudo e a apren-
dizagem. (BETANCOURT, 1995).
O tutor é o representante de todo o 
curso junto aos alunos. Tem domínio 
do conteúdo, tem formação para 
avaliar o aluno e proporciona apoio 
pedagógico e operacional. Participa 
ativamente da avaliação do proces-
so e do conteúdo. (KEEGAN, 1998).
Os tutores são responsáveis pela 
orientação da aprendizagem con-
creta dos alunos, planejam e coor-
denam as diversas ações docentes, 
sejam a distância, sejam presen-
ciais. Defi nem o nível de exigência 
das atividades de aprendizagem. 
(CASTILLO ARREDONDO, 1998).
O professor tutor orienta o aluno em 
seus estudos relativos à disciplina 
pela qual é responsável, esclarece 
dúvidas e explica questões relati-
vas aos conteúdos. Na maioria dos 
casos, participa das atividades de 
avaliação. (BELLONI, 1999).
Podemos defi nir tutor 
como o “guia, protetor 
ou defensor de alguém 
em qualquer aspecto”, 
enquanto o professor 
é alguém que “ensina 
qualquer coisa”. 
(LITWIN, 2001, p. 93).
D8 - 13
O TUTOR NA EAD
13
 Capítulo 1 
Deve promover a realização de ativi-
dades e apoiar sua resolução, e não 
apenas mostrar a resposta correta; 
oferecer novas fontes de informa-
ção e favorecer sua compreensão. 
Guiar, orientar, apoiar devem se 
referir à promoção de uma compre-
ensão profunda, e estes atos são 
responsabilidade tanto do docente 
no ambiente presencial como do 
tutor na modalidade a distância. 
(LITWIN, 2001)
O professor tutor deve ser um 
professor catalisador. Catalisar é a 
ação de provocar, incentivar, otimi-
zar. Um professor catalisador está 
tão envolvido no processo ensino e 
aprendizagem que procura facilitar 
e mediar, mas também provoca, 
instiga o pensamento, incomoda, 
questiona, problematiza, combate o 
senso comum, incentiva a refl exão 
e o trabalho construtivo. (SIMÃO 
NETO, 2002).
O tutor deve criar o enigma ou mais 
exatamente fazer do saber um enig-
ma, suscitando no aluno a vontade 
de desvendá-lo. As estratégias indi-
viduais de aprendizagem são elabo-
radas a partir do fato de que cada 
estudante cria o seu próprio enigma. 
(MEIRIEU, 1998).
O professor na educação a distância 
é chamado de assessor pedagógico. 
Sua principal função é a de fazer a 
ligação entre a instituição e o aluno, 
acompanhando o processo para 
enriquecê-lo com seus conhecimen-
tos e experiências. (GUTIÉRREZ; 
PRIETO, 1994).
O tutor é o “tênue fi o de ligação 
entre os extremos do sistema insti-
tuição-aluno”. (GONZALEZ, 2005).
O professor é o instrutor central da 
tutoria. Avalia o curso a cada etapa, 
gerando um feedback para a equipe 
de profi ssionais envolvidos. Mas 
também avalia os alunos a cada 
etapa, proporcionando um feedback 
de aprendizagem. (CHERMANN; 
BONINI, 2000).
Quadro 1 - Conceitos de tutor.
Fonte: Loch e Luz (2008, p. 10).
Complementamos os conceitos apresentados anteriormente com outros 
encontrados na literatura e que são importantes para você compreender quem 
é o tutor na EAD. 
O professor a distância é basica-
mente um coordenador que relacio-
na os meios da instituição às neces-
sidades dos alunos. (WEDEMEYER, 
1981).
O professor é um planejador que 
deve satisfazer as necessidades dos 
alunos mediante a facilitação do es-
tudo independente e individualizado, 
por meio do diálogo e dos meios téc-
nicos. (MOORE; KEARSLEY, 2007).
D8 - 14
 Tutoria na Educação a Distância
O tutor é um elemento importante 
e indispensável na rede de comu-
nicação que vincula os cursistas 
à instituição de ensino promotora 
do curso, pois, além de manter a 
motivação dos alunos, possibilita 
a retroalimentação acadêmica e 
pedagógica do processo educativo. 
(LANDIM, 1997).
O importante papel do tutor na EAD 
pode resumir-se nas seguintes 
funções: orientadora, mais centrada 
na área afetiva; acadêmica, mais 
voltada para o âmbito cognitivo; 
de colaboração e conexão com a 
instituição promotora do curso e com 
toda a equipe docente. (GARCÍA 
ARETIO, 1994).
Quadro 2 – Outros conceitos de tutor
Fonte: Loch e Luz (2008)
Agora que você leu e conheceu os diversos conceitos de tutor apresentados 
na literatura mundial, chegou o momento de pensar no SEU conceito de tutor. 
Atividade de Estudos: 
Você estudou diferentes conceitos de tutor ao longo dos tempos e 
de acordo com diversos autores. Pense eescreva o SEU conceito 
de TUTOR.
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Nas definições anteriores é possível perceber que algumas mencionam 
as características que o tutor deve possuir e outras já descrevem as funções 
que são exercidas pelo tutor no sistema tutorial. Acreditamos que a análise 
destes itens, separadamente, possibilita a compreensão do que é ser um tutor 
na educação a distância.
D8 - 15
O TUTOR NA EAD
15
 Capítulo 1 
Na perspectiva tradicional da educação a distância, era comum sustentar 
a ideia de que o tutor dirigia, orientava, apoiava a aprendizagem dos alunos, 
mas não ensinava. Assumiu-se a noção de que eram os materiais que 
ensinavam e o lugar do tutor passou a ser o de um “acompanhante” funcional 
para o sistema. O lugar do ensino, assim defi nido, fi cava a cargo dos materiais, 
“pacotes” autossufi cientes sequenciados e pautados, que fi nalizavam com 
uma avaliação semelhante em sua concepção de ensino. (LITWIN, 2001).
Pensava-se, dessa forma, que “ensinar” era sinônimo de transmitir 
informações ou de estimular o aparecimento de determinadas condutas. 
Nesse contexto, a tarefa do tutor consistia em assegurar o cumprimento dos 
objetivos, servindo de apoio ao programa. (LITWIN, 2001).
 
Edith Litwin (2001, p. 99) destaca, ainda, que quem é um bom docente 
será também um bom tutor. Um bom docente “cria propostas de atividades 
para a refl exão, apóia sua resolução, sugere fontes de informação alternativas, 
oferece explicações, facilita os processos de compreensão; isto é, guia, orienta, 
apóia, e nisso consiste o seu ensino”. Da mesma forma, o bom tutor deve 
promover a realização de atividades e apoiar sua resolução, e não apenas 
mostrar a resposta correta; oferecer novas fontes de informação e favorecer 
sua compreensão. “Guiar, orientar, apoiar” devem se referir à promoção de 
uma compreensão profunda, e estes atos são de responsabilidade tanto do 
docente no ambiente presencial como do tutor na modalidade a distância.
Não concordamos plenamente com a autora citada quando afi rma 
que certamente um bom docente será um bom tutor. Em mais de 10 anos 
atuando na EAD, principalmente como integrante da equipe pedagógica de 
capacitação de tutores e como tutora em disciplinas de graduação e pós-
graduação, além da docência no ensino presencial, a experiência mostra-nos 
que muitos professores, excelentes no ensino presencial, não são bons tutores 
na educação a distância, pois ambas modalidades apresentam características 
distintas. Dessa forma, o professor ao atuar na EAD precisa desenvolver 
algumas competências e atribuições distintas ou complementares àquelas 
necessárias no ensino presencial. O contrário também procede, ou seja, 
muitas vezes ótimos tutores, ao atuar no ensino presencial, não conseguem 
desenvolver um bom trabalho.
O papel do tutor precisa ser repensado para que não se reproduzam nos 
atuais ambientes de educação a distância concepções tradicionais das fi guras 
do professor/aluno. É preciso superar a postura ainda existente do professor 
transmissor de conhecimentos. 
A seguir, você vai conhecer e compreender os diferentes tipos de modelos 
de tutoria, apresentadas na literatura especializada, na área, de acordo com 
autores e pesquisadores desta temática.
Muitos professores, 
excelentes no ensino 
presencial, não são 
bons tutores na 
educação a distância, 
pois ambas modalidades 
apresentam 
características 
distintas. Dessa 
forma, o professor ao 
atuar na EAD precisa 
desenvolver algumas 
competências e 
atribuições distintas 
ou complementares 
àquelas necessárias no 
ensino presencial. 
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 Tutoria na Educação a Distância
Lembre-se de que você pode circular, rabiscar, sublinhar 
e escrever nas margens laterais suas refl exões e sínteses dos 
principais assuntos deste caderno de estudos! 
TIPOS E MODELOS DE TUTORIA
Na literatura podemos encontrar vários tipos e modelos de tutoria. Vamos 
apresentar neste item os principais tipos e modelos de tutoria baseados nas 
obras de Betancourt (1995), Peters (2003) e Landim (1997).
Para estes autores, a tutoria pode dar-se na forma presencial ou na 
forma a distância. A tutoria a distância acontece quando as interações entre 
o professor tutor e os seus alunos se dão a partir da utilização de recursos 
intermediários. Assim, podemos identifi car as formas de tutoria a distância, 
enumerando os diferentes recursos a serem utilizados: correspondência; 
telefone; televisão; computador.
a) Tutoria por Correspondência 
De acordo com Peters (2003), a cultura da correspondência tem uma longa 
tradição, desde a época de Platão, quando transmitiu seus pensamentos por 
meio deste recurso e o Apóstolo Paulo escreveu suas epístolas aos romanos, 
a fi m de divulgar a doutrina cristã. 
Este modelo é considerado um dos mais importantes porque tem a maior 
facilidade de alcance. Não envolve técnicas ou tecnologias sofi sticadas, 
permite atenção individual e pessoal e dá acesso exclusivo aos tons de 
familiaridade. (BETANCOURT, 1995).
Nos meados do século XIX, este modelo se tornou a ponte entre muitos 
docentes e discentes e serviu como o primeiro modelo didático básico do 
ensino a distância. (PETERS, 2003).
Com este recurso, o aluno pode receber informações sobre os resultados 
obtidos; respostas às suas perguntas, orientações relacionadas à forma de estudar o 
conteúdo ou às fontes de consulta, bem como sobre a organização administrativa ou 
programa ou sistema de educação a distância. Naturalmente, a orientação 
também é utilizada para aconselhar o(a) estudante em assuntos de natureza 
estritamente pessoal. (BETANCOURT, 1995).
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O TUTOR NA EAD
17
 Capítulo 1 
De acordo com o autor citado, quando os tutores escrevem a seus alunos, 
aqueles deverão: 
• Demonstrar que leram todas as atividades dos alunos.
• Escrever comentários compreensíveis e signifi cativos.
• Indicar a relevância ou irrelevância dos conteúdos estudados, mas com 
exemplos específi cos.
• Prestar apoio e encorajamento aos alunos.
• Reconhecer os esforços desenvolvidos pelo aluno no desenvolvimento do 
trabalho.
• Instruir os alunos para identifi car e corrigir seus erros.
• Opinar sobre a qualidade dos resultados apresentados pelo aluno.
De acordo com Landim (1997), quando o curso inicia, o aluno precisa 
receber uma correspondência com todas as informações e orientações 
preliminares. E o mesmo deve ocorrer quando houver alguma modifi cação do 
que foi acertado no início do curso.
Podemos apontar ao menos três diferentes tipos e fi nalidades da tutoria 
postal. São elas: 
• Informativa: diz respeito a informações e comunicações gerais sobre o 
curso; informes gerais; cronogramas; agenda e planejamento de cada tutor 
etc.
• Motivadora: esta tutoria deve ocorrer quando o tutor sente que o aluno está 
ausente, desestimulado e desmotivado.
• Didática: por meio de trabalhos, avaliações e outras tarefas que este tipo 
de tutoria ocorre. O tutor aproveita a ocasião da correção das atividades 
para orientar os seus alunos nos estudos. (LANDIM, 1997).
Diante das características e possibilidades da tutoria por correspondência, 
Betancourt (1995) nos apresenta algumas vantagens e limitações para o 
processo de ensino e aprendizagem. Acompanhe a seguir aquelas que 
entendemos ser as principais:Vantagens
• A atenção fornecida aos alunos é individualizada. 
• A comunicação do tutor passa a ser uma avaliação na qual o aluno pode 
se apoiar.
D8 - 18
 Tutoria na Educação a Distância
• Embora a escrita possa parecer fria, o tutor pode tornar a comunicação 
emocional e motivar os alunos a expressar as suas preocupações e 
expectativas com espontaneidade e segurança. 
Limitações 
• Requer habilidades especiais do tutor para se comunicar por escrito, de 
diversas formas. 
• O tempo que o aluno levará para obter uma resposta pode ser grande, 
ainda mais quando levamos em consideração países como o nosso, com 
uma imensa área. 
• A administração e logística da instituição, que deve organizar o 
manuseamento correto das correspondências. 
Este tipo de tutoria como principal recurso de comunicação entre alunos e 
a instituição ainda é muito utilizada em países pobres ou nos locais onde não 
há telefone ou internet à disposição dos alunos. 
b) Tutoria por Telefone
A tutoria por telefone, diferentemente da tutoria por correspondência, 
como você já viu, permite um contato mais personalizado e pessoal entre 
alunos e tutores. Por este meio, o aluno pode entrar em contato com o tutor 
para tirar dúvidas de conteúdo, metodológicas, acadêmicas, relativas a uma 
avaliação que deve ser encaminhada ou mesmo ter um contato mais pessoal 
com o docente.
No início do curso, é importante que a instituição deixe claras algumas 
regras sobre este tipo de recurso e garanta que este meio não seja a única 
possibilidade de contato do aluno com o professor e vice-versa. É necessário 
avisar os alunos e deixar estabelecidas as regras sobre a utilização deste 
recurso logo no início do curso, como, por exemplo: os horários de atendimento 
do tutor na instituição; quantos dias por semana ocorrerá o atendimento; qual 
o custo da ligação e quais os objetivos deste meio e o que deve ser tratado 
e discutido por ele. Algumas instituições utilizam telefones gratuitos para 
o contato dos alunos, aqui no Brasil, por exemplo, os números 0800. Neste 
caso, o custo da ligação fi ca a cargo da instituição. Outras instituições podem 
fazer parcerias com empresas telefônicas com o intuito de garantir um custo 
menor da ligação para o aluno.
A instituição deve fazer um investimento em recursos tecnológicos para 
atender os alunos da melhor forma possível. Dependendo do número de alunos 
Algumas instituições 
utilizam telefones 
gratuitos para o contato 
dos alunos, aqui no 
Brasil, por exemplo, 
os números 0800. 
Neste caso, o custo 
da ligação fi ca a cargo 
da instituição. Outras 
instituições podem fazer 
parcerias com empresas 
telefônicas com o intuito 
de garantir um custo 
menor da ligação para 
o aluno.
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O TUTOR NA EAD
19
 Capítulo 1 
e do número de cursos ofertados, ocorrerá a necessidade de ter uma central 
para recebimento e fi ltragem das ligações, para, em seguida, ser distribuída 
aos ramais, por exemplo. O tempo de espera do aluno nesta transferência da 
ligação pode ser fator crucial para que siga adiante ou desista do contato. 
Betancourt (1995) sugere algumas orientações para a tutoria por telefone 
no contato entre tutor e alunos. Acompanhe:
• Identifi cação: consiste na apresentação tanto do tutor quanto do aluno. 
Nome, curso, número de matricula, cidade etc. Algumas instituições 
utilizam programas ou softwares para facilitar o contato com os alunos e 
o histórico dos contatos realizados. Por isso, é importante o aluno ter em 
mãos pelo menos o número de matrícula na instituição. 
• O aluno deve fazer a(s) pergunta(s), expor suas inquietudes e difi culdades.
• O tutor deve verifi car junto ao aluno se este compreendeu a mensagem e, 
em seguida, deve responder uma pergunta de cada vez, com tranquilidade 
e por ordem, com o intuito de não confundi-lo.
• Após certifi car-se de que o aluno entendeu e que não possui mais dúvidas, 
cabe ao tutor despedir-se e desejar-lhe sucesso e bons estudos.
Complementamos as orientações com aquelas indicadas por Landim 
(1997, p. 133) quando afi rma que:
[...] é importante interpretar os momentos de silêncio [do 
aluno]. O silêncio pode signifi car coisas distintas, como 
falta de compreensão de algum aspecto do que se está 
tratando, ou refl exão prévia do aluno sobre a comunicação. 
É necessário deixar-lhe, durante a conversação, tempo 
necessário para que analise, refl ita e assimile os 
esclarecimentos que lhe faz o tutor.
Cabe ao tutor, no momento do atendimento ao aluno, ser objetivo em suas 
respostas, principalmente quando é o aluno que está arcando com os custos 
da ligação. 
Landim (1997) e Betancourt (1995) apresentam a seguir as vantagens 
e limitações sobre o uso do telefone como recurso de comunicação entre o 
aluno e a instituição:
Vantagens
• A comunicação é individualizada e personalizada.
• Possibilita ao aluno discutir e tirar dúvidas que vão surgindo ao longo da 
discussão.
Algumas instituições 
utilizam programas ou 
softwares para facilitar o 
contato com os alunos e 
o histórico dos contatos 
realizados. Por isso, é 
importante o aluno ter 
em mãos pelo menos o 
número de matrícula na 
instituição. 
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 Tutoria na Educação a Distância
• Redução de custo para o aluno, quando comparado com o deslocamento 
que deveria fazer para tirar suas dúvidas com o tutor. 
• Fomenta uma relação pessoal entre o tutor e os alunos e ajuda o aluno a 
superar difi culdades de comunicação, caso tenha difi culdade de falar em 
público.
Limitações
• Os problemas técnicos das linhas telefônicas, o número limitado de linhas/
ramais e pessoas para entender os alunos pode frustrar e desmotivar a 
comunicação.
• O valor da chamada, tanto para o aluno quanto para a instituição, poderá 
ser alto se o tempo das ligações não for controlado.
• O contato por telefone pressupõe que a comunicação deve ser sintética e 
objetiva, e nem sempre nossos alunos estão preparados para expor suas 
dúvidas de forma clara e objetiva.
• Existem temas para os quais apenas a explicação oral não se mostra 
efi ciente, tendo o tutor que usar de outros recursos para que o aluno 
compreenda a mensagem.
• Existem locais, principalmente nas zonas rurais, onde não há linhas 
telefônicas.
• O aluno não poderá entrar em contato com a instituição no momento e 
horário que desejar, já que as instituições e os tutores tem horários pré-
defi nidos para o atendimento.
Apesar das desvantagens apontadas anteriormente sobre a tutoria por 
telefone, este tipo de recurso é bastante utilizado, principalmente em nosso 
país. No entanto, com a disseminação e utilização da internet e dos chamados 
AVAs – Ambientes Virtuais de Aprendizagem, a partir da década de 90 do 
século passado, a utilização do telefone passa a ser usada para a comunicação 
do aluno com setores como monitoria e secretaria acadêmica, por exemplo.
c) Tutoria por Televisão
Devido ao seu grande poder de alcance, o uso da televisão se expandiu 
no período pós-guerra e, sobretudo, na década de 70, atingindo rapidamente 
grande parte da população, com sucesso entre as diversas camadas sociais, o 
que permitiu seu emprego também para a difusão do ensino. 
D8 - 21
O TUTOR NA EAD
21
 Capítulo 1 
Uma das primeiras iniciativas de uso em nosso país da televisão na 
educação foi o Projeto SACI, implantado experimentalmente no Rio Grande 
do Norte, no fi nal da década de 60, partindo-se da ideia de que a televisão era 
fonte de informação e ponto focal para o desenvolvimento da comunidade. 
Este projeto trazia, entre suas práticas, a valorização do professor, o 
reconhecimento de sua importância como mediador e agente da informação e 
o entendimento da necessidade de qualifi cá-lo permanentemente. (ANDRADE, 
1993). 
A tutoria por televisão é muito disseminada no Brasil, com a realização do 
Telecurso pela Fundação Roberto Marinho, por exemplo, e o TV Escola/Salto 
para o Futuro do MEC, veiculado para escolas públicas de todoo Brasil. Você 
pode assistir aos documentários e matérias realizados pela TV Escola no site: 
http://portal.mec.gov.br/tvescola/.
Betancourt (1995) sugere que, no campo da tutoria por televisão, o tutor 
poderá apresentar programas orientadores e que causam dúvidas nos alunos. 
Também é possível apresentar respostas sobre a metodologia do curso, 
difi culdades de estudos dos alunos ou para explicar alguma avaliação.
Moore e Kearsley (2007) afi rmam que o vídeo é uma mídia poderosa para 
atrair e manter a atenção e para transmitir impressões. Os autores salientam 
que este recurso é efi caz para a transmissão de aspectos relacionados à 
atitude de uma disciplina.
 
Vantagens
• Depois da tutoria presencial, a tutoria por televisão é a mais motivadora 
para o aluno. 
• Este meio rompe com as barreiras de espaço, tempo e o aluno pode sentir 
a presença do tutor. Este meio combina imagem, som, tempo e espaço. 
Este é o meio audiovisual por excelência.
• Os alunos, em muitas circunstâncias, também podem, através dos meios 
audiovisuais, contar suas experiências e estudos a seus companheiros.
• Através deste meio é possível a utilização de muitos recursos integrados: 
conferências, fi lmes, simulações, demonstrações e mostrar aos alunos 
realidades, povos e culturas nunca vistos.
• É um meio que traduz grande realismo de som, imagens e situações.
Limitações
• É um meio bastante caro e necessita de um aparato técnico e tecnológico 
considerável, além de profi ssionais da área.
Moore e Kearsley 
(2007) afi rmam que 
o vídeo é uma mídia 
poderosa para atrair 
e manter a atenção 
e para transmitir 
impressões. Os autores 
salientam que este 
recurso é efi caz para 
a transmissão de 
aspectos relacionados 
à atitude de uma 
disciplina.
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 Tutoria na Educação a Distância
• Requer bastante planejamento e organização.
• Necessita de uma grande qualifi cação e capacitação dos envolvidos, 
inclusive dos tutores.
• Sua utilização se justifi ca apenas quando o publico é volumoso.
• Há difi culdade de fazer com que os horários de tutoria sejam os mesmos 
que os horários de maior audiência.
• A ausência de interatividade entre professor e estudantes, além da falta 
de controle da frequência e de uma avaliação sistemática do desempenho 
dos estudantes, pode ser considerada uma das principais limitações deste 
tipo de tutoria.
A videoconferência e a teleconferência também podem gerar este tipo 
de tutoria, mas exigem que o aluno tenha acesso a salas adequadamente 
preparadas e que disponham da tecnologia necessária para a recepção do 
sinal gerado no local em que se encontra o professor tutor. Isto acarreta 
um aumento signifi cativo nos custos de um projeto, que é viabilizado, 
principalmente, com cursos corporativos, nos quais se utiliza uma estrutura 
que já foi montada pela empresa.
d) Tutoria por Computador
Podemos afi rmar que a tutoria pelo computador, utilizando a internet como 
tecnologia e recurso para a comunicação, e a interação entre tutores e alunos 
é aquela que mais revolucionou a educação a distância.
As possibilidades da tutoria por computador, com conexão a internet, são 
inúmeras, desde ferramentas síncronas, como o chat, a transmissão de áudio 
e vídeo em tempo real, bem como as ferramentas assíncronas, como os 
fóruns, as listas de discussões etc. 
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O TUTOR NA EAD
23
 Capítulo 1 
Você sabe o que signifi ca síncrono e assíncrono?
Síncrono: ambiente em que alunos e professores estabelecem 
comunicação mediada por computadores de forma simultânea, ou 
seja, em tempo real. 
Assíncrono: ambiente em que as pessoas aprendem por meio 
de uma rede de computadores em qualquer hora e em qualquer 
lugar, sem a participação simultânea de todos os envolvidos no 
processo de ensino e aprendizagem.
A maneira de entregar os conteúdos ao aluno também mudou com a 
internet. É possível fazer jogos, simulações, áudios, vídeos etc. A multimídia 
marca uma etapa importante na história da informática educativa. A gestão 
simultânea, sob a forma digital, da imagem fi xa e animada, do texto e do 
som feitos pelos computadores, abre novas perspectivas de utilização das 
tecnologias e, principalmente, para a utilização em educação a distância. 
De acordo com Landim (1997), o papel que o tutor desempenha nesta 
modalidade de tutoria vai além do especialista em conteúdo, passando a ser 
um animador do grupo virtual.
Apesar de todas as potencialidades que a internet trouxe para a 
educação a distância, no que diz respeito à distribuição de conteúdos, ao 
design educacional, à utilização de multimídia, hipermídia, hipertexto e, 
principalmente, às ferramentas de comunicação e interação para alunos e 
tutores, ainda precisamos lembrar que nem todos os alunos têm acesso a esta 
tecnologia. O tipo de curso e o público-alvo geralmente defi nirão a tecnologia 
envolvida. No Brasil, ainda temos muitos cursos que utilizam mais de uma 
tecnologia em sua metodologia, geralmente material impresso e internet, os 
chamados ambiente virtuais de aprendizagem.
Vamos conhecer e estudar mais sobre a atuação do tutor em ambientes 
virtuais de aprendizagem nos próximos capítulos!
Apesar de todas as 
potencialidades que 
a internet trouxe 
para a educação a 
distância, no que diz 
respeito à distribuição 
de conteúdos, ao 
design educacional, à 
utilização de multimídia, 
hipermídia, hipertexto 
e, principalmente, 
às ferramentas de 
comunicação e 
interação para alunos 
e tutores, ainda 
precisamos lembrar que 
nem todos os alunos 
têm acesso a esta 
tecnologia. 
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 Tutoria na Educação a Distância
Atividade de Estudos: 
Você deve ter percebido, ao ler sobre os diversos modelos 
de tutoria, que não há um modelo único e que cada um deles 
apresenta suas vantagens e limitações. Agora chegou o momento 
de você fazer uma pesquisa nos sites de instituições que atuam 
na área da EAD. Procure identifi car pelo menos dois dos quatro 
modelos de tutoria apresentados. Complemente as características 
de cada um dos tipos de tutoria, conforme as informações que 
você obtiver.
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FUNÇÕES E ATRIBUIÇÕES DO TUTOR
As funções e atribuições do tutor estão diretamente ligadas ao modelo 
de educação a distância proposto pela instituição. Sabemos que há diferentes 
formas e modelos, que passam pelo perfi l dos alunos, das tecnologias 
envolvidas no processo, das mídias e materiais didáticos, do sistema de 
avaliação da aprendizagem, do número de alunos por tutor e da própria 
concepção de ensino e aprendizagem da instituição promotora dos cursos. 
No entanto, como defende Castro Neves (2005), é engano considerar que 
programas a distância podem dispensar o trabalho e a mediação do professor. 
Nos cursos a distância, os professores veem suas funções se expandirem. Os 
tutores são produtores quando elaboram suas propostas de cursos ou suas 
disciplinas e aulas on-line; conselheiros, quando acompanham os alunos; 
parceiros, quando constroem, com os especialistas em tecnologia, abordagens 
inovadoras de aprendizagem. 
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O TUTOR NA EAD
25
 Capítulo 1 
O papel e as responsabilidades assumidas pelo tutor estão relacionados 
à história das inovações tecnológicas e à própria questão da aprendizagem 
autônoma. Para Belloni (1999), a defi nição do papel, das funções e das tarefas 
docentes em EAD terá de ser necessariamente diferente daquelas do ensino 
presencial.
Percebe-se que a tutoria é umaatividade pedagógica muito ampla e o seu 
papel, segundo Gonzalez (2005, p. 02):
[...] extrapola os limites conceituais impostos na sua 
nomenclatura, já que ele, em sua missão precípua, é 
educador como os demais envolvidos no processo de 
gestão, acompanhamento e avaliação dos programas. É o 
tutor, o tênue fi o de ligação entre os extremos do sistema 
instituição-aluno.
Segundo María Moliner (1997 apud LITWIN, 2001, p. 95), o tutor é o 
“guia, protetor ou defensor de alguém em qualquer aspecto”, enquanto que o 
professor é aquele que “ensina qualquer coisa, geralmente a respeito de quem 
recebe o ensino”.
Com a educação on-line os papéis do professor se 
multiplicam, diferenciam-se e complementam-se, exigindo 
uma grande capacidade de adaptação e criatividade 
diante de novas situações, propostas, atividades. [...] O 
professor on-line está começando a aprender a trabalhar 
em situações muito diferentes: com poucos e muitos 
alunos, com mais ou menos encontros presenciais, com 
um processo personalizado (professor auto-gestor) ou mais 
despersonalizado (separação entre o autor e o gestor de 
aprendizagem). (MORAN, 2003, p. 41).
Para Mediano (1988, p. 57), o trabalho do tutor consiste em
[...] ver que o estudante tem trabalhado e tem organizado 
por si mesmo a disciplina, assegurando que entende o que 
tem escrito e pode argumentar com razões, clarear pontos 
escuros; fortalecer a leitura, pensamento e elaboração de 
trabalhos, corrigir ou ampliar a informação do estudante; 
relacionar a matéria com seu campo geral de conhecimento; 
dar normas sobre o conteúdo do trabalho da sessão 
seguinte, assim como facilitar a bibliografi a com comentários 
críticos.
Como você percebeu, há inúmeros autores que explicam e expõem as 
funções e atribuições do tutor, no entanto, é importante que você compreenda 
que não há um modelo único de tutoria, pois ele estará em sintonia direta com 
a metodologia de educação a distância da instituição. 
D8 - 26
 Tutoria na Educação a Distância
Belloni (1999) classifi ca o tutor de acordo com as funções que este 
desempenha no âmbito da educação a distância, veja:
• Professor formador: orienta o estudo e a aprendizagem, dá apoio 
psicossocial ao estudante, ensina a pesquisar, a processar a informação e 
a aprender; corresponde à função propriamente pedagógica do professor 
no ensino presencial.
• Conceptor e realizador de cursos e materiais: prepara os planos de 
estudos, currículos e programas; seleciona conteúdos, elabora textos de 
base para unidades de cursos (disciplinas). Esta função corresponde à 
função didática, isto é, à transmissão do conhecimento realizada em sala 
de aula, geralmente através de aulas magistrais, pelo professor do ensino 
presencial.
• Professor pesquisador: pesquisa e se atualiza, em sua disciplina 
específi ca, em teorias e metodologias de ensino e aprendizagem, refl ete 
sobre sua prática pedagógica e orienta e participa da pesquisa de seus 
alunos.
• Professor tutor: orienta o aluno em seus estudos relativos à disciplina 
pela qual é responsável, esclarece dúvidas e explica questões relativas aos 
conteúdos da disciplina, em geral, participa das atividades de avaliação.
• Tecnólogo educacional (designer ou pedagogo especialista em novas 
tecnologias, a função é nova, o que explica a difi culdade terminológica): 
é responsável pela organização pedagógica dos conteúdos e por sua 
adequação aos suportes técnicos a serem utilizados na produção 
dos materiais. Sua função é assegurar a qualidade pedagógica e 
comunicacional dos materiais do curso. Sua tarefa mais difícil é assegurar 
a integração das equipes pedagógicas e técnicas.
• Professor ‘recurso’: assegura uma espécie de ‘balcão’ de respostas 
a dúvidas pontuais dos estudantes com relação aos conteúdos de uma 
disciplina ou a questões relativas à organização dos estudos ou às 
avaliações (muito solicitada na época que precede as avaliações, esta 
função é normalmente exercida pelo tutor, mas não necessariamente).
• Monitor: muito importante em certos tipos específi cos de EAD, 
especialmente em ações de educação popular com atividades presenciais 
de exploração de materiais em grupos de estudo (“recepção organizada”). 
O monitor coordena e orienta esta exploração. Sua função se relaciona 
menos com o conhecimento dos conteúdos e mais com sua capacidade 
de liderança, sendo, em geral, uma pessoa da comunidade, formada para 
esta função, de caráter mais social do que pedagógico.
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O TUTOR NA EAD
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 Capítulo 1 
Belloni (1999) continua sua explicação, dizendo que, de maneira 
institucional, os tutores podem ser agrupados em três grupos distintos: 
um responsável pela concepção e realização dos cursos e materiais; 
outro pelo planejamento e organização da distribuição de materiais e da 
administração acadêmica; e o terceiro, responsável pela atividade de tutoria e 
acompanhamento dos alunos.
Para fazer frente a estas novas formas de ensinar, o professor passará 
a ter a necessidade constante de atualização, tanto no que se refere ao seu 
conteúdo de ensino quanto em relação às novas metodologias de ensino e às 
novas tecnologias. 
Sobre este fato, Belloni (1999, p. 76) nos esclarece que a: 
[...] redefi nição do papel do professor é crucial para o sucesso 
dos processos educacionais presenciais ou a distância. Sua 
atuação tenderá a passar do monólogo sábio da sala de aula 
para o diálogo dinâmico dos laboratórios, salas de meios, 
e-mail, telefone e outros meios de interação mediatizadas; do 
monopólio do saber à construção coletiva do conhecimento, 
através da pesquisa; do isolamento individual aos trabalhos 
em equipe interdisciplinares e complexos; da autoridade à 
parceiro no processo de educação para a cidadania.
Maria Cristina Tavares (2005) nos revela quais são as funções e atribuições 
do tutor no programa Proformação, acompanhe a seguir. 
O Proformação é um Programa da Secretaria de Educação 
a Distância, é um curso em nível médio, com habilitação para o 
magistério na modalidade Normal, realizado pelo MEC em parceria 
com os estados e municípios. Destina-se aos professores que, 
sem formação específi ca, encontram-se lecionando nas quatro 
séries iniciais, classes de alfabetização ou Educação de Jovens e 
Adultos – EJA das redes públicas de ensino do país. 
Fonte: http://proformacao.proinfo.mec.gov.br
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 Tutoria na Educação a Distância
a) Ajudar o professor cursista a dominar os conteúdos das unidades
• Explicando, com o auxílio dos professores formadores da AGF (Agência 
Formadora), conceitos difíceis neles contidos, às vezes até antecipando 
pontos a serem vistos e cuja difi culdade você já prevê.
• Desfazendo enganos de conceitos e preconceitos.
• Indicando recursos e materiais adicionais.
• Corrigindo pontualmente os cadernos de verifi cação da aprendizagem e 
provendo, em conjunto com a AGF, atividades de recuperação.
b) Ajudar o professor cursista a desenvolver habilidades de estudo
• Procurando descobrir seus problemas específi cos de leitura ou de 
realização de atividades.
• Auxiliando o cursista a planejar suas horas de estudo.
• Propondo formas auxiliares de estudo.
• Facilitando novos exercícios e práticas, individuais ou em grupo.
• Comentando pontualmente acertos e falhas, ultrapassando observações 
vagas, como: “muito bom!”, “fraco”, “precisa melhorar”.
c) Favorecer a troca de experiências e conhecimentos em atividades de 
grupo
• Possibilitando com frequência o trabalho com outro(s).
• Incentivando discussões, debates, criações coletivas.
• Criando um ambiente descontraído, de confi ança e solidariedade.
d) Encorajar o processo de aprendizagem do professor cursista
• Valorizando o estudo e a experiência de cada um, procurando pontos 
positivos mesmo nos trabalhos insatisfatórios e nunca, se escritos, 
marcando os erros, reforçando-os, ou desencorajando o professor cursista.
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O TUTOR NA EAD
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 Capítulo 1 
• Descobrindoo tom adequado para as observações feitas a cada um.
• Relembrando sempre os objetivos a serem perseguidos e as etapas e o 
calendário a serem cumpridos.
• Cumprindo você mesmo os prazos e nunca deixando sem comentário ou 
resposta os trabalhos e as perguntas do professor cursista.
• Apresentando ao professor cursista com antecedência e discutindo com 
ele seu planejamento nos encontros coletivos.
• Levando em consideração e comentando observações, sugestões e 
críticas (o que não quer dizer acatá-las sempre).
• Enfatizando aspectos positivos do curso.
• Tornando sua presença um ponto de apoio e segurança para todos.
e) Ajudar o professor cursista a alcançar autonomia na produção científi ca
• Procurando desenvolver sua autoestima e motivação.
• Dedicando atenção a todos igualmente.
• Encorajando as iniciativas pessoais.
• Promovendo a confi ança no material autoinstrucional e nas experiências 
do curso.
Ufa! Você teve a impressão de que o tutor precisa ser um super-herói? 
Aguarde, pois ainda temos outros autores que complementam os exemplos 
acima citados. Eles são apresentamos a seguir por Oresti Preti (2009).
Este autor situa a presença do tutor em três momentos:
• Fase de planejamento
O tutor participa e discute com o professor-especialista os conteúdos a 
serem trabalhados no curso, o material didático a ser utilizado e o sistema de 
acompanhamento e avaliação dos alunos junto à equipe pedagógica do centro. 
Receberá uma formação específi ca sobre a modalidade de EAD e conhecerá 
em detalhes todo o sistema que dará suporte ao cursista e serão defi nidas 
suas funções e competências.
Ufa! Você teve a 
impressão de que o 
tutor precisa ser um 
super-herói? Aguarde, 
pois ainda temos 
outros autores que 
complementam os 
exemplos acima citados. 
Eles são apresentamos 
a seguir por Oresti Preti 
(2009).
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 Tutoria na Educação a Distância
• Fase de desenvolvimento do curso
O tutor tem a função primordial de estimular, motivar e orientar o cursista 
para acreditar em sua capacidade de organizar sua atividade acadêmica e de 
autoaprendizagem (funções orientadora e motivadora). O tutor, pois, deverá 
dar-lhe os suportes metacognitivo, afetivo e motivacional necessários para 
superar os problemas que for encontrando, ligados à sua compreensão e 
adaptação a esta modalidade de ensino para que não desanime e abandone 
o curso. Deverá, também, estar à disposição dos cursistas para tirar dúvidas 
quanto ao conteúdo da disciplina (função didática). Por isso, um dos critérios 
de seleção será sua qualifi cação e competência profi ssional naquela área do 
conhecimento.
Nesta fase, também para Preti (2009, p.41), a tutoria pode se dar de duas 
formas: 
  A distância: o cursista, individualmente, entrará em contato com o tutor, 
através de meios de comunicação estabelecidos, nos horários defi nidos 
anteriormente, ou em pequenos grupos de estudo, poderá formular algumas 
questões ou dúvidas e solicitar ao tutor que as esclareça, utilizando-se de 
um sistema interativo de comunicação.
  Presencialmente: o cursista, individualmente ou em pequenos grupos, se 
encontrará com o seu tutor muito mais para discutir e avaliar seu processo 
de aprendizagem, apresentar os resultados de suas leituras, atividades 
e trabalhos propostos nos materiais didáticos do que somente para tirar 
dúvidas.
• Fase posterior ao desenvolvimento do curso
O tutor fará um breve relato, avaliando a disciplina (quanto ao material 
escrito, à modalidade, à participação do professor / especialista, ao tipo de 
avaliações realizadas etc.) bem como o sistema posto à disposição para dar 
suporte ao processo de ensino e aprendizagem.
Gutiérrez e Prieto (1994) nos fornecem outras características que o tutor 
deve possuir:
  ser capaz de uma boa comunicação;
  possuir uma clara concepção de aprendizagem;
  dominar bem o conteúdo;
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O TUTOR NA EAD
31
 Capítulo 1 
  facilitar a construção de conhecimentos através de refl exão, intercâmbio de 
experiências e informações;
  estabelecer relações empáticas com o aluno;
  buscar as teorias fi losófi cas como uma base para o seu ato de educar;
  constituir uma forte instância de personalização;
  partir da realidade e fundamentar-se na prática social do estudante;
  promover atitudes críticas e criativas nos agentes do processo;
  abrir caminhos para a participação e a expressão;
  promover processos e obter resultados;
  fundamentar-se na produção de conhecimentos;
  ser lúdico e participativo;
  e, principalmente, desenvolver uma atitude de pesquisador.
Você percebeu, a partir das leituras realizadas até aqui, as diversas 
funções e atribuições que cada um dos autores pontua em relação ao trabalho 
e à atuação do tutor na EAD. É importante entender que não se espera 
que o tutor seja um super-herói e que cada instituição, de acordo com sua 
metodologia, concepções de ensino e aprendizagem, tecnologias envolvidas, 
recursos humanos, infraestrutura, tipos de cursos ofertados e perfi l dos alunos 
estabelece as atribuições dos tutores e qual seu papel e funções no processo 
de ensino e aprendizagem.
Vale lembrar que é essencial a instituição pesquisar e discutir, junto ao 
seu corpo docente e demais pessoas envolvidas, as funções que o tutor vai 
desenvolver em cursos a distância. Ele é um agente importantíssimo em 
qualquer curso nesta modalidade, mas faz parte de um sistema mais complexo 
e que terá relação com a metodologia empregada pela instituição.
Vamos conhecer e estudar mais detalhes sobre as competências e 
necessidades de formação do tutor no próximo Capítulo!
É importante entender 
que não se espera 
que o tutor seja um 
super-herói e que cada 
instituição, de acordo 
com sua metodologia, 
concepções de ensino 
e aprendizagem, 
tecnologias envolvidas, 
recursos humanos, 
infraestrutura, tipos de 
cursos ofertados e perfi l 
dos alunos estabelece 
as atribuições dos 
tutores e qual seu 
papel e funções no 
processo de ensino e 
aprendizagem.
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 Tutoria na Educação a Distância
Atividade de Estudos: 
Você foi convidado para atuar em uma instituição de nível superior 
que está defi nindo com integrantes da equipe pedagógica, corpo 
docente e direção as principais funções do tutor em seus cursos 
de pós-graduação. Tendo como panorama o fato de que a mídia 
principal será a internet como fonte de comunicação, interação e 
entrega dos conteúdos das disciplinas e lembrando o que você 
estudou até aqui, anote a seguir quais seriam as principais funções e 
atribuições deste tutor nos cursos de pós-graduação desta instituição. 
Aponte entre 10 e 12 funções/atribuições e justifi que suas escolhas.
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ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
Chegamos ao fi nal do primeiro capítulo da disciplina de Tutoria na EAD. 
Neste capítulo, você estudou, conheceu e analisou, de forma detalhada, 
os principais conceitos, os diferentes tipos de tutoria e, ainda, as principais 
funções e atribuições dos tutores em cursos a distância.
Como professora no ensino presencial e tutora em cursos a distância, 
penso que uma das principais atividades que um aluno deve fazer, seja no 
ensino básico, seja no ensino superior, é ler e escrever. Por isso, é você quemvai desenvolver a síntese e as conclusões do que leu e estudou até este 
momento em cada um dos capítulos deste caderno de estudos. Vamos lá?
D8 - 33
O TUTOR NA EAD
33
 Capítulo 1 
Relembre tudo o que você estudou e leu até este momento. Retome seus 
rascunhos, suas frases sublinhadas e seus comentários e resumos nas laterais 
deste caderno de estudos e, em seguida, pontue o que você considera mais 
importante em cada um dos três itens a seguir:
Quem é o tutor?
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Tipos e modelos de tutoria:
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Funções e atribuições do tutor:
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 Tutoria na Educação a Distância
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Agora que você fi nalizou este capítulo e tendo em mente as principais 
características, funções e atribuições do tutor, chegou o momento de 
compreender e entender as mudanças e novas competências que o professor 
precisa realizar para atuar na educação a distância. Você tem ideia de quais 
são? Vamos lá, arregace as mangas e mãos à obra!
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D8 - 35
O TUTOR NA EAD
35
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