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TCC - A CONSTRUÇÃO DE BRINQUEDOS NO DESENVOLVIMENTO COGNITIVO NA INFÂNCIA

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FACULDADE MARIO SCHENBERG 
CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA 
 
ANA PAULA COSTA DA PAIXÃO 
MARIA FERNANDA SWENSON 
 
 
 
 
A CONSTRUÇÃO DE BRINQUEDOS NO DESENVOLVIMENTO COGNITIVO NA 
INFÂNCIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cotia 
2017 
 
 
ANA PAULA COSTA DA PAIXÃO 
MARIA FERNANDA SWENSON 
 
 
 
 
 
 
 
A CONSTRUÇÃO DE BRINQUEDOS NO DESENVOLVIMENTO COGNITIVO NA 
INFÂNCIA 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso 
de Educação Física da Faculdade Mario Schenberg como 
requisito parcial para aprovação na disciplina. 
 
Orientador: Prof. Me. Rui Ferreira Coelho Jr. 
 
 
 
 
 
Cotia 
2017 
 
 
ANA PAULA COSTA DA PAIXÃO 
MARIA FERNANDA SWENSON 
 
A CONSTRUÇÃO DE BRINQUEDOS NO DESENVOLVIMENTO COGNITIVO NA 
INFÂNCIA 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Educação Física da 
Faculdade Mario Schenberg como requisito parcial para aprovação na disciplina. 
 
Data de aprovação: ____ /____ / _____ 
 
 
 
Prof. Me. Rui Maciel Coelho 
Orientador – Faculdade Mario Schenberg 
 
 
 
Prof. Me Alan Cipriaco 
Avaliador – Faculdade Mario Schenberg 
 
 
 
 
 
 Sumário 
 
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................................... 1 
2 MÉTODO ............................................................................................................................................ 3 
2.1 TIPO DE ESTUDO .................................................................................................................... 3 
2.2 OPERACIONALIZAÇÃO DA COLETA DE DADOS ............................................................. 3 
2.3 TRATAMENTO DOS DADOS E APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS ...................... 3 
3 DESENVOLVIMENTO...................................................................................................................... 4 
3.1 POR QUE A CRIANÇA BRINCA? .......................................................................................... 4 
3.2 O QUE ELA APRENDE AO BRINCAR? ................................................................................ 6 
3.3 CONSTRUÇÃO DE BRINQUEDO: DE ONDE SURGIU ESSA IDEIA? ........................... 9 
3.4 O BRINQUEDO QUE A CRIANÇA PODE CRIAR ............................................................. 12 
3.5 CONSTRUÇÃO DE BRINQUEDO PARA UMA VIDA SUSTENTÁVEL .......................... 13 
REFERÊNCIAS .................................................................................................................................. 15 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
Este trabalho trata como tema “A construção de brinquedos no 
desenvolvimento cognitivo na infância”, onde foi realizada uma pesquisa com base 
em artigos científicos, na qual conseguimos uma análise e uma compreensão sobre 
este tema. Desvenda particularidades e a verdade sobre o brincar, a cognição 
infantil, o desenvolvimento da criança em seu meio com o brinquedo, sendo assim 
nossos dados foram embasados em uma revisão bibliográfica. 
Por meio da construção de brinquedo, a criança pode desenvolver melhor 
sua cognição e a compreensão do meio em que vive, inclusive de uma forma mais 
sustentável. Podemos compreender, com base em Kishimoto (2007) e Adelsin 
(1997), que a criança aprende melhor por meio do brincar compreendendo seus 
limites e suas criações, e que os parâmetros curriculares apresentam uma 
expectativa de aprendizagem na infância, contribuindo na construção do brinquedo e 
no brincar da criança promovendo enriquecimento cultural e social. Contudo verifica 
o grau de empoderamento (pertencimento) da criança em um brinquedo construído 
por ela mesma. 
A participação direta do adulto é fundamental para que a criança volte a 
desenvolver e criar as novas e modificar as velhas brincadeiras com o meio e o 
brinquedo. O adulto precisa se resgatar como criança para que em seu repertório 
possa resgatar a ludicidade em si e ao outro (BARBOZA, 2016). 
Podemos inferir com Barboza (2016), pensando no desenvolvimento 
cognitivo da criança, adulto/professor, possa fazer um resgate de sua infância 
através da brincadeira como aprendizagem em meio às atividades escolares. 
De fato Barboza (2016), afirma que o trabalhar do professor no 
desenvolvimento dinâmico com a criança para que sob uma perspectiva pedagógica, 
consiga abordar com propriedade os assuntos do brincar, do desenvolvimento 
cognitivo, as estratégias lúdicas nas brincadeiras e resgatando a criança que já fora 
um dia. 
A partir do momento que a criança cria sua autonomia, consegue 
identificar a realidade da imaginação, criando assim, sua vivência em seu cotidiano 
em suas brincadeiras (KISHIMOTO, 2007). 
2 
 
Ao longo do trabalho o leitor encontrará a compilação bibliográfica que 
desenvolvera com o pensamento de Mefano (2005), que a criança brinca por meio 
de suas experiências vividas e como o lixo reciclado tem uma importância para sua 
vida presente e futura. Trazendo assim um importante fato de que a população 
infantil também pode contribuir para a preservação do planeta, compreendendo 
assim o importante impacto que a sociedade pode sofrer ao longo dos anos. 
Com o tema “A construção de Brinquedo” investiga-se o desenvolvimento 
cognitivo das crianças na educação infantil e a relevância de utilizar a construção de 
brinquedos para tal desenvolvimento, é revelar à criança que existem muitas formas 
de brincadeiras e jogos, onde são viabilizados desafios em novas descobertas e 
conhecimentos de novas culturas e formas de brinquedos, possibilitando uma 
maneira que o professor e a criança saibam trabalhar em conjunto, buscando 
entender se a possibilidade de construir o próprio brinquedo pode promover uma 
ressignificação na criança enquanto futuro consumidor, ampliando a liberdade de 
enxergar caminhos diferentes do mercado infantil, que entende o brinquedo como 
um produto que deve ser consumido. 
Para melhor entendimento sobre o assunto destacam-se, na literatura, os 
estudos de: Vygotsky (1988), Weiss (1998), Gusso (2012), Adelsin (1997), Dantas 
(2008), Kishimoto (2008), Oliveira (2002), Barboza (2016), Oliveira (1984) entre 
outros, também professores e pesquisadores de universidades renomadas, que 
buscam meios de compreender o comportamento e o desenvolvimento das fases da 
criança. 
Diante deste contexto é relevante que se realizem esse tipo de estudo 
para que todos em geral possam absorver um entendimento sobre o entendimento 
da criança com o brinquedo e o brincar, vendo que os dois tem uma ligação mútua 
entre si. Podendo assim trazer a importância das discussões dos assuntos que 
envolvem o desenvolvimento cognitivo da criança enquanto brinca. 
Justifica-se este trabalho para que a falta de conhecimento sobre o 
brinquedo construido pela criança deva estar sempre em observação e em busca de 
novos metodos de ensino. Espera-se também atrair a atenção da sociedade onde 
possa dar atenção a ludicidade das crianças e a forma de como elas veêm o mundo 
enquanto brinca. 
Portanto o objetivo deste trabalho é analisar a importância da criação do 
brinquedo no desenvolvimento cognitivo da criança enquanto cria. 
3 
 
2 MÉTODO 
2.1 TIPO DE ESTUDO 
 
Trata-se de uma revisão narrativa de literatura de publicações de livros 
em periódicos de artigos publicados. 
 
2.2 OPERACIONALIZAÇÃO DA COLETA DE DADOS 
 
Foram realizadas pesquisas no acervo de livros da faculdade Mario 
Schenberg, Faculdade USP e artigos publicados. Posteriormente, realizamos uma 
busca bibliográfica por meios de fontes de busca constituída pelos recursos 
eletrônicos nas seguintes bases de dados: biblioteca eletrônica Scientific Eletronic 
Library On-line (Scielo), Biblioteca da Faculdade de Educação USP (FEUSP), portal 
de busca integrada da USP publicada no período de 1990 a 2016.Os descritores utilizados serão: construção com material de reciclagem, 
cognição, jogos e brinquedos, desenvolvimento da criança. Salienta-se que os 
descritores supracitados encontram-se nos Descritores e Ciência da Saúde (DeCs). 
A coleta de dados ocorreu no decorrer dos meses de Fevereiro à Maio de 2017. Os 
artigos analisados foram aqueles que melhor atendiam o objetivo do estudo no 
idioma português. 
 
2.3 TRATAMENTO DOS DADOS E APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS 
 
Após a realização da pesquisa de 15 artigos selecionados, livros e 
registrados em ficha própria contendo os dados do periódico. 
Os resultados obtidos por meio descritivos. 
 
 
 
 
 
4 
 
3 DESENVOLVIMENTO 
 
O presente trabalho busca fundamentar as questões de desenvolvimento 
cognitivo da criança em seu meio, apropriando-se assim de sua própria criação. 
Aborda aspectos vivenciados e históricos relacionados ao estudo em 
questão, estes são: Por que a criança brinca; O que ela aprende ao brincar; 
Construção de brinquedo – De onde surgiu essa ideia?: o brinquedo que a criança 
pode criar; Construção de brinquedo para uma vida sustentável. 
 
3.1 POR QUE A CRIANÇA BRINCA? 
 
 Acompanhando o pensamento de Bomtempo (1999), podemos dizer que 
brincando a criança consegue criar suas próprias atividades, claro que em algumas 
situações essa criança acaba incluindo a vivência de seu meio que tem com os 
adultos que é um grande exemplo, pois ao brincar de casinha, mesmo que seja 
sozinha, ela consegue introduzir a convivência dela com os pais em uma simples 
brincadeira, “o brincar de casinha”. 
 Com isso, Gusso (2012) relata que o ser humano nasce e cresce com a 
necessidade de brincar, pois o brincar é uma das atividades mais importantes na 
vida dos indivíduos. Por meio dessa ação, ele tanto desenvolve suas 
potencialidades, como também trabalha com suas limitações, com as habilidades 
sociais, afetivas, cognitivas e físicas. 
Claro que com todos os estudos e pesquisas realizadas temos que 
concordar com os renomados autores e estudiosos que estudaram o comportamento 
e as etapas de desenvolvimento das crianças que nos diz: 
 
 O crescimento da criança é acompanhado por fases ou etapas de 
desenvolvimento, caracterizando aspectos peculiares e significativos, tais 
como: o físico, o cognitivo, o emocional e o espiritual, importantes para a 
sua formação integral. Esses “aspectos a torna um ser que, nos primeiros 
anos de vida precisa de cuidados, por vezes específicos” (OLIVEIRA, 2002, 
p. 135). 
 
5 
 
A criança quando brinca independentemente de sua brincadeira, quando 
deixamos brincá-la, sem intervenções “pedagogicistas” pedantes e onipotentes, cria 
as suas próprias regras, sendo assim, o agente principal de sua ação. A confirmação 
dos estudos e das experiências vividas pelos autores com as crianças demostra total 
responsabilidade sobre o brincar na infância, que em cada meio vivenciado pela 
criança, acontece consequentemente o desenvolvimento de suas habilidades não só 
de criar, mas também de suas habilidades motoras e cognitivas, conseguindo 
compreender tal atividade em que ela mesma consegue resolver e administrar (se 
acompanhada de perto pelo educador). As atividades de pular, saltar, rolar, 
contribuem para a melhora do controle corporal, as habilidades de força, resistência, 
flexibilidade, e principalmente a noção de espaço. 
O brincar não está relacionado diretamente apenas ao brinquedo, pois o 
brinquedo vem como um auxiliador na brincadeira criada por ela. Possivelmente 
esse brinquedo fará com que ela veja outros meios e sentidos, que a estimule a 
identificar cores, formatos, sons, texturas, tamanhos e o que o representa. Desta 
forma Kishimoto (2011) nos afirma que: O brincar se torna uma forma de 
comunicação e expressão com o meio que vive, com o outro e com ele mesmo. 
Trazendo à criança a liberdade na hora do brincar, podendo usar e explorar sua 
imaginação para uma nova descoberta e construção da sua personalidade, 
constantemente aprendendo novos meios de brincar e criar. 
Em um estudo de campo sendo analisado e registrado todos os 
comportamentos das crianças a autora Sai (2008, p. 339) relata em seus estudos 
que: 
O ato de explorar os brinquedos certamente foi molar, as crianças não 
conseguiam se interessar nas propostas de atividades sugeridas pela 
professora, pois queriam “apenas” brincar, ao seu modo, por este motivo as 
relações de observação e de participação conjunta foram escassas durante 
este período. Mas, ao levar o brinquedo para casa, as relações de 
participação conjunta aconteceram. 
 
 Em função disso Sai (2008) e Bertolleti (2008) concordam que a relação 
da construção do brinquedo e o brincar estão interligados não somente com as 
oficinas, mas possibilitou as relações interpessoais entre as crianças e a família, em 
relação aos aspectos cognitivo e afetivo. 
6 
 
Assim sendo que quando Winnicoot (1971) coloca que o brincar tem que ser 
essencial para que a criança possa manifestar sua criatividade expontaneamente 
sem interrupções, podendo encontrar-se. Para enfatizar mais ainda o pensamento 
do autor: "É no brincar, e somente no brincar, que o indivíduo, criança ou adulto, 
pode ser criativo e utilizar sua personalidade integral e é somente sendo criativo que 
o indivíduo descobre o eu." (WINNICOTT, 1971. p.80). 
Tomando por essa ideia, o brincar torna-se um meio de comunicação muito 
importante, pois no brincar ela se encontra e se desenvolve encontrando não 
somente sua cultura, mas as de outras culturas e de que é possível conhecer e se 
integrar em novos caminhos e conhecimentos que no brincar é possível. 
 
3.2 O QUE ELA APRENDE AO BRINCAR? 
 
Aqui um relato do autor Adelsin Mutra no livro Barangandão Arco Iris, que 
mostra sua angústia e tristeza quando ele deixa o lugar de onde viveu quando 
criança: 
 
Nasci em outubro de 60. Aos 36 anos já fiz muitas coisas nesta vida, mas o 
que mais me dá alegria – aquilo de que mais me orgulho – é ter sido 
menino. Menino da periferia de um Belo Horizonte que tinha muito verde e 
quintais. Passava o dia construindo meus brinquedos, brincando com o 
mato, com os meninos e os cachorros. Mas, aos 11 anos, fui morar em um 
apartamento na região central da cidade. Ainda me lembro do cheiro da 
primeira noite e de que chorei. Chorei naquela e nas outras que viriam. 
Saudade das árvores, dos amigos, do quintal onde enterrei meus segredos 
embrulhadinhos em plástico e da infância que ameaçava morrer. Cheguei 
então à janela e, olhando pouco céu de estrela nenhuma, decidi, naquele 
instante que minha vida seria, enquanto eu vivo fosse, pelos meninos e 
pelos quintais (ADELSIN, 1997, contracapa). 
 
Criança aprende sim e é nas horas do brincar que isso realmente faz 
sentido para elas. No livro Barangandão Arco Iris – 36 brinquedos inventados por 
meninos criado pelo autor Adelsin, mostra as criações dos meninos de várias 
regiões em oficinas de brinquedos que ele mesmo ministrou. Esse incentivo veio da 
7 
 
professora Lydia Hortélio1 que realizava oficinas de construção de brinquedos para 
crianças, resgatando a cultura da criança, seus segredos e encantos enquanto eles 
criam. 
Ao brincar, a criança aprende tudo que é possível aprender e criar, 
segundo GUSSO (2012). Se no ato de uma brincadeira o adulto abre espaço para 
que a criança possa se submeter à própria imaginação, ela consegue se entregar 
totalmente a criar e expressar o que realmente pensa e o que quer. Assim, podemos 
afirmar nas oficinas de Adelsin (1997) que percorreram vários estados à procura de 
meninos e meninas e suas culturas de como brincam e como criam: “O primeiro 
carrinho que o menino puxa é qualquer coisa amarrada num cordão. Um dia a 
criança descobre o eixo da roda e vai em frente inventando novos carrinhos” 
(ADELSIN, 1997 p. 10). 
O desenvolvimento cognitivo na hora de brincar fica evidente quandoconsegue se comunicar e na forma que criam, conseguem demostrar isso aos 
adultos, que ela pode efetivamente mostrar e demonstrar o que quer passar quando 
está brincando com o brinquedo. 
Durante sua jornada Adelsin (1997) entendeu que o brinquedo traz à 
criança uma interação social, aprende a conviver com os outros e se colocar nas 
atividades que a mesma vivencia com os adultos, como: cozinhar, dirigir, cuidar da 
casa, cuidar do carro, cuidar de um bebê, fazer comidinha, brincar de casinha entre 
outras muitas profissões dos adultos como: ser bombeiro, ser cozinheiro, ser 
médico, dentista, ser uma secretaria, um bancário e muito mais. É impossível a 
criança ver e não querer reproduzir ou imitar o que está vivenciando em seu dia-a-
dia. 
Podemos compreender, com base em Vygotsky (apud, RABELLO, 1988. 
p.45): 
O processo de aprendizagem deve ser olhado por uma ótica prospectiva, ou 
seja, não se deve focalizar o que a criança aprendeu, mas sim o que ela 
está aprendendo. Em nossas práticas pedagógicas, sempre procuramos 
prever em que tal ou qual aprendizado poderá ser útil àquela criança, não 
somente no momento em que é ministrado, mas para além dele. É um 
processo de transformação constante na trajetória das crianças. As 
implicações desta relação entre ensino e aprendizagem para o ensino 
 
1 Lydia Maria Hortélio Cordeiro de Almeida Educadora e musicóloga brasileira, formada em Etnomusicologia na Universidade de Berna. Registra e cataloga 
a cultura brasileira em especial na zona rural de Serrinha. 
8 
 
escolar estão no fato de que este ensino deve se concentrar no que a 
criança está aprendendo, e não no que já aprendeu. 
 
Concretiza que para a criança brincar é um mundo novo de expectativas e 
novos aprendizados, que o contexto cultural em que o indivíduo vivencia pode ser 
induzido por um adulto, conforme assinala Bomtempo (1999). 
Entendemos que através dos sentidos o cérebro da criança consegue 
perceber, aprender, recordar e pensar sobre toda e qualquer nova informação que 
chega. O brincar para a criança é a forma mais livre e individual (DANTAS, 2008). 
Para Dantas (2008) o lúdico se trata de um termo que abrange os dois 
sentidos de brincar, a atividade individual e livre e a coletiva e regrada. Ao brincar 
livremente a criança tem a sensação de prazer, felicidade, ao brincar se alegra e se 
contenta ao ver a brincadeira, a envolver de maneira em que ela mesmo à crie e se 
aproprie daquele momento. Isso significa que o envolvimento da criança no brincar 
venha atender as necessidades de desenvolvimento, tendo em vista que esse 
desenvolvimento aconteça a longo prazo, pois a necessidade de garantir o 
desenvolvimento desta criança seja de uma enorme importância. 
Quando Gusso (2012) diz que: “o brinquedo é uma facilitador do 
desenvolvimento das atividades lúdicas, podendo ser utilizado em diferentes 
contextos, tais como no brincar espontâneo, no momento terapêutico e no 
pedagógico”, percebemos que as ideias que as crianças formulam e criam em uma 
atividade lúdica, tem sentido não só para o mundo real, mas para o mundo da 
imaginação onde surgem novos formatos e novas brincadeiras. 
Posto que a criança em seu desenvolvimento utilize o brinquedo como 
forma de expressar suas emoções, Cole (1998) conclui o brinquedo como um objeto 
muito importante no desenvolvimento cognitivo no que se refere não à 
predominância do brinquedo, mas no que a criança demonstra quando esta 
manipulando o brinquedo e obtendo transformações internas nela, que surgem no 
desenvolvimento das brincadeiras com o brinquedo. Ressalta que “No brinquedo, 
uma ação substitui outra ação, assim como um objeto substitui outro objeto”. (COLE, 
1998. p. 132). Sendo assim o brinquedo substitui as ações do dia-a-dia que 
normalmente para as crianças são chatas e fora do momento delas, o brinquedo ou 
o brincar no momento em que o adulto impõe, por exemplo, que é hora de tomar 
banho, para a criança substituir a ação de tomar banho por brincar de tomar banho, 
9 
 
facilita para as crianças uma ação desagradável se tornar uma ação de prazer. 
Levar um objeto para o banho ou até mesmo imaginar que está em um grande navio 
que naufrago ou até mesmo que está na praia, o ato desagradável de tomar banho 
torna-se então um momento prazeroso, pois o brincar de tomar banho com meu 
barquinho ou minha boneca esta sendo uma atividade predominante não pela 
imposição do adulto mas sim por ela mesma (COLE, 1998). 
Contudo, ressalta Cole (1998. p. 137) que “A essência do brinquedo é a 
criação de uma nova relação entre o campo do significado e o campo da percepção 
visual – ou seja, entre situações no pensamento e situações reais”. 
 
3.3 CONSTRUÇÃO DE BRINQUEDO: DE ONDE SURGIU ESSA IDEIA? 
 
Para iniciar esse tópico, nos veio inúmeras perguntas em mente, mas 
uma que nos deixou mais curiosas foi como surgiu o brinquedo. Para que 
consigamos entender melhor sobre a construção do brinquedo, buscamos pesquisar 
de onde surgiu essa ideia tão maravilhosa para as crianças. Será que surgiu da ideia 
de uma criança? Ou de algum adulto que queria entreter a criança? Pois bem, 
vamos lá. Pelos registros históricos, os brinquedos surgiram há milhares de anos, 
por civilizações antigas, em variadas culturas, como Egito, China, Grécia, Roma 
entre outros é tão antiga quanto á história do homem. Von (2005, p. 33). 
Com base no livro “História do Brinquedo” da autora Cristina Von (2001), 
existe muitos brinquedos que foram criados ha milhares de anos por estas 
civilizações antigas e que em boa parte desses brinquedos permanecem 
praticamente inalterados ao longo dos anos. 
Na China onde foram criados, os brinquedos que permanecem 
inalterados: o dominó, os cata-ventos e as pipas. As pipas que até os tempos atuais 
em periferias e centros urbanos é umas das brincadeiras mais prazerosas para as 
crianças, “Soltar pipas” (VON, 2001). 
Von (2001), considera que somos herdeiros do Egito uma civilização que 
há milhares de anos criou o jogo-da-velha e as bolinhas de gude, hoje muito 
utilizadas em brincadeiras. 
10 
 
Na Grécia e Roma herdamos também as pernas-de-pau e as famosas 
marionetes, que nos traz uma vasta grandiosidade de ideias e imaginação, hoje 
usadas por pedagogos e muitas outras pessoas. 
Dessa perspectiva Von (2001), diz que somos um povo privilegiado com 
tanta criatividade desses grandes criadores que não só nos propuseram o brincar 
com suas criações, mas trouxe uma imensa cultivação de culturas diferentes, estilos, 
modo de vida, regras sociais, uso de materiais, ferramentas e as relações pessoais. 
Uma época recheada de curiosidades, inventores criativos e brinquedos que foram e 
são sucesso até os dias atuais e esperamos que estejam em nosso futuro próximo. 
Um brinquedo bem visto até os dias de hoje é a “Boneca” e que nos 
chama a atenção pelo seu fato histórico, tanto no Egito e em outros países. 
Independentemente de que material ela seja feita, as crianças, mais precisamente 
as meninas, tem uma adoração por bonecas. Mas em fatos históricos nas 
civilizações do Egito, as bonecas não tinham a aparência de criança e sim de 
adultos, elas simbolizavam os Deuses (Ídolos) e uma criança era proibida de brincar 
com a boneca que fosse um ídolo, poderia brincar com uma boneca desde que este 
representasse um mero mortal, uma pessoa comum. Por este motivo as bonecas e 
bonecos não tinham uma aparência infantil e sim de miniaturas de adultos e uma 
curiosidade inusitada desta época, os sexos das bonecas eram bem definidos (VON, 
2001). 
Von (2001) relata também que na Grécia e na Roma as bonecas eram 
chamadas de Nympha e Pupa o que significava “moça pequena”, algumas bonecas 
tinham cabelo humano e braços e pernas articulados para se parecerem mais com 
os humanos. As meninas gregas brincavam de bonecas ate chegar à fase do 
casamento onde dedicavama Afrodite, deusa do amor e da fecundidade. Por sua 
vez os meninos romanos brincavam com bonecos feitos de argila e cera que para 
eles representavam os soldados. 
Von (2001), afirma que nos fatos históricos não há relatos que confirmem 
a transição das bonecas de forma adulta para a infantil, apenas uma, onde os 
artesãos começaram a fazer bonecas carregando seus filhos, que teriam ganhado á 
preferencia das crianças. 
Na idade média as bonecas passaram a ser de grande importância na 
moda. As bonecas se tornaram manequins para as estilistas que criavam seus 
11 
 
vestidos e enviavam as bonecas para rainhas e damas das cortes para escolhessem 
seus modelos através das bonecas. 
Podemos compreender com base na autora Von (2001), que de tempos 
em tempos as modificações foram ocorrendo e os materiais utilizados para a 
fabricação das bonecas foram ganhando força, onde a primeira fábrica surgiu na 
Alemanha em Nuremberg, em 1413 e assim foram surgindo outras técnicas de 
fabricação das bonecas como a borracha criada pelo americano Charles Goodyear 1 
em 1844, mas que não durou por muito tempo pelo fato de que o material com o 
passar dos anos se desgastava. 
Um marco na história em 1959 que revolucionou o conceito das bonecas 
foi a Barbie criada nos Estados Unidos e no Brasil foi a boneca Susi, lançada em 
1962. Os bonecos americanos vestidos de soldados que nos dias atuais se 
transformaram em heróis de filmes hollywoodianos. Desde então a boneca se 
transformou em uma espécie de comercialização e beleza. A criação natural e 
criativa se perdeu ficando apenas somente os fatos históricos (Von, 2001). 
Vendo que a boneca é um marco histórico e vive crescendo nos dias 
atuais temos um brinquedo que os meninos amam até hoje: a “bola”, que por muitos 
anos vem acompanhando a garotada do futebol, Plenarinho (2014), relata em seu 
site de publicação sobre a história do brinquedo, que a bola é um dos brinquedos 
mais antigo do mundo e existe há mais de 6.500 anos, afirma que as primeiras bolas 
confeccionadas eram feitas de crinas de animais ou fibras de bambu, Charles Miller 2 
veio ao Brasil em 1894 e apresentando as regras do futebol e com ele a bola desde 
então, o Brasil é um dos países que mais se joga futebol em tempos atuais. 
Assim entendemos que mesmo com toda a mudança radical da 
sociedade, o brinquedo ainda é um objeto de criação para aprender o novo. Vemos 
pelos fatos relatados por Von (2001), que o brinquedo vem desenvolver não apenas 
a criatividade da criança e do adulto, mas traz uma realidade que o brinquedo 
influência na identidade pessoal e social da criança. 
Moraes (2013), pensando em contribuir na construção do 
desenvolvimento das crianças criou um projeto onde se deu inicio em uns debates 
em sala de aula “a historia do brinquedo”, que pode perceber a necessidade de 
 
1
 Charles Goodyear inventor estadunidense nascido em New Haven, criador do processo de 
vulcanização da borracha em 1839. 
2
 Charles Miller esportista Brasileiro considerado o Pai do futebol e rugby no Brasil. 
12 
 
inserir este conteúdo sobre o brinquedo para as crianças, pois o conhecimento sobre 
este estava empobrecido, busca então através do lúdico retransmitir e resgatar a 
história e os brinquedos que existem até nos dias atuais. 
Em seu projeto Moraes (2013), ilustra a brincadeira amarelinha, onde as 
crianças já conheciam, mas tão pouco sabia sobre a história da amarelinha. Outro 
brinquedo que apresentou às crianças, que em primeiro olhar não sentiram o desejo 
de alegria, foram os fantoches, mas, que ao tirá–los dos sacos os fantoches, eles se 
maravilharam, pois os bonecos representavam os seres do dia-a-dia, de todos os 
bonecos, os de animais foram os preferidos das crianças. Para que a cultura não 
morra e seja trocada pela tecnologia, os docentes e familiares tem o papel de não 
deixar isso acontecer, Moraes (2013. p.17), afirma: “O abandono da cultura do 
brincar coletivamente vai permanecer em nossos alunos”. 
 
3.4 O BRINQUEDO QUE A CRIANÇA PODE CRIAR 
 
Podemos analisar que em nossas pesquisas em artigos e livros, que o 
brincar para a criança é um fato importantíssimo no criar e inventar. Por isso 
trazemos a este estudo os relatos importantíssimos vivenciados de Adelsin (1997) e 
Barboza (2016), que com o intuito de esclarecer suas próprias duvidas puderam 
ministrar e vivenciar oficinas de construção de brinquedos para novas criações, 
culturas e a socialização de diversas regiões onde as crianças ao criar os 
brinquedos, com sucatas e materiais diversos, tinham a liberdade de renovar e 
recriar seus brinquedos. 
 Em uma das oficinas ministradas por Barboza (2016), seu objetivo era 
resgatar a criança no adulto, pois acredita que o adulto ao conviver com as crianças, 
tem a oportunidade de criar espaço, tempo e possibilidades para brincar. Segue o 
mesmo pensamento Medeiros (2009), que ministra com algumas colegas da área de 
educação infantil o "Projeto Brinca” que colabora com secretarias do governo e 
organizações civis na formação de gestores, professores, voluntários, enfim todos 
que trabalham com crianças em geral sendo desenvolvido pelo Cenpec1, o objetivo 
do projeto é justamente pensar em acrescentar conhecimento aos profissionais da 
área de educação, enriquecendo o conhecimento teórico e prático. 
 
1
 Cenpec: Centro de Estudos e Pesquisas em Educação Cultural e Ação Comunitária. 
13 
 
“Se o professor souber observar e intervir a partir da lógica da atividade 
lúdica infantil, descobrirá explorações possíveis, para se obter melhor 
aproveitamento do brinquedo como mediador das brincadeiras e dos trabalhos mais 
“escolares”, que podem se utilizar dos mesmos materiais”. (KISHIMOTO, 2007, p. 
138). 
Em seu livro: Barangandão Arco Iris (1997), o autor Adelsin relata os 
brinquedos criados e reinventados por crianças de diversas regiões. Cada página 
descreve com humor e alegria as experiências que viveu com as crianças, a forma 
que a criança busca renovar o seu brinquedo e tantas outras formas que a criança 
consegue desvendar, pois a partir do momento em que a criança consegue entender 
o martelo, o prego, o pano, um jornal e muitos outros objetos, o que ela é capaz de 
fazer, consegue ir em frente inventando novas maneiras e novos carrinhos vão 
surgindo. 
Logo a pesquisadora Kishimoto (2007, p. 138) reforça que: “A atividade 
de brincar e construir brinquedos exige uma adaptação, uma nova forma de ser 
entendida… Não nostálgica nem romântica, pois os tempos mudaram, mas sim 
revendo o passado, conhecendo as mais diversas configurações dos brinquedos 
infantis e estudando a possibilidade de adaptações de jogos e brinquedos ao 
momento presente. O trabalho do artista muitas vezes é exatamente esse: conhecer 
brinquedos de origens populares e transformá-los em novos objetos de expressão. 
Ou seja, um ato de contínua transformação”. 
 
3.5 CONSTRUÇÃO DE BRINQUEDO PARA UMA VIDA SUSTENTÁVEL 
 
Ao entendermos que uma vida sustentável é uma vida cujas ações atuais 
do ser humano não comprometem o futuro das gerações seguintes, podemos incluir 
a construção de brinquedos com materiais reutilizáveis como uma atividade 
sustentável e que além de fazer um bem ao planeta, favorece a criança em seu 
desenvolvimento cognitivo, motor e social. 
Diferentemente do brinquedo que já vem pronto, apenas mais um produto 
do mercado capitalista, onde podemos enumerar os problemas embutidos em sua 
trajetória até chegar às prateleiras, o brinquedo construído com sucata traz de forma 
implícita e explícita a possibilidade do ato de transformar diversas coisas na vida de 
14 
 
um indivíduo e o que está ao seu redor, com isso desenvolvendo a prática na 
construção com um colega, favorecendo a socialização e trabalho em equipe, 
reduzindo a quantidade delixo descartado no mundo, transformando-o em outro 
objeto, trabalhando sua criatividade e promovendo sua ludicidade para transformar 
certo objeto em outro, onde um papel descartado pode virar uma pipa, uma bola ou 
um boneco, bastando usar sua imaginação. 
“O caminho para o desenvolvimento sustentável deve ser trilhado já na 
infância, para que desde pequenas as crianças adquiram conhecimento e 
comportamentos, quanto as suas ações para com o meio em que vivem, 
aprendendo a respeitarem e cuidarem do meio ambiente” (BRASIL, 2013). 
Ao despertar o olhar da criança para o material que era sucata e virou um 
brinquedo, movimenta-o para uma ampliação da consciência em relação a outros 
materiais descartados, como por exemplo, o lixo orgânico, como ele está sendo 
depositado no planeta e o que pode ser feito para gerar menos impacto na natureza, 
pois agora ele conhece a transformação, valor esse que o acompanhará seja 
emocional, afetiva, social ou materialmente, ampliando o repertório de hábitos 
saudáveis. Segundo Weiss (1998), a ideia do reaproveitamento de materiais 
descartáveis chega ao conhecimento da família pela criança. 
Assim sendo, as crianças uma porta de influência para a familia, Dias 
(2013) nos conclui que “Como futuros docentes, temos que estar atentos a todos 
esses assuntos que nos englobam no dia a dia, ter o respeito pela criança de hoje e 
vê-la como o futuro do amanhã, pois hoje estamos nos tornando os formadores de 
ideias, comportamento e atitudes”. Enfatiza Oliveira (1984. p.70) "[...], não é o 
material que define o programa, mas é a proposta educativa de trabalho, utilizando 
certo material, que deve determinar quais os equivalentes na falta ou na 
impossibilidade de se ter a matéria-prima desejada.”. 
 
 
 
 
 
15 
 
REFERÊNCIAS 
 
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Horizonte: Peirópolis, 1997. 
 
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16 
 
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