Aula 3 - Exames Bioquimicos

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EXAMES 
BIOQUÍMICOS
Prof.(a) Ms.(a). Jaqueline 
Nascimento Moreira
E-mail: 
jaquemoreira@unar.edu.br
ARARAS/SP
MARÇO/2020
Nutricionista pode solicitar exames bioquímicos???
SIM!!! 
❖ Lei no. 8.234, 17 setembro de 1991:
❑ Inciso VIII, do art. 3º: dispõe como atividade privativa
do nutricionista a assistência dietoterápica hospitalar,
ambulatorial e a nível de consultórios de nutrição e
dietética, prescrevendo, planejando, analisando,
supervisionando e avaliando dietas para enfermos.
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❑ Inciso VIII, do art. 4º: atribuiu também ao nutricionista,
competência para a solicitação de exames laboratoriais
necessários ao acompanhamento dietoterápico.
❖ Resolução CFN nº 306, 25 de fevereiro de 2003: que
dispõe sobre critérios para solicitação de exames laboratoriais
e que os mesmos são essenciais para o diagnóstico e
acompanhamento nutricional e dietoterápico.
❖ Resolução CFN nº 380/05: que dispõe sobre a
definição das áreas de atuação do nutricionista e suas
atribuições e que, na área de nutrição clínica estabelece,
como atividade complementar, a solicitação de exames
laboratoriais necessários à avaliação nutricional, à
prescrição dietética e à evolução nutricional do
cliente/paciente.
EXAMES BIOQUÍMICOS
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❖ A solicitação de exames laboratoriais necessários ao
acompanhamento dietoterápico é importante para os
nutricionistas avaliarem a evolução nutricional do paciente,
bem como para prescreverem ou elaborarem o plano
alimentar adequadamente.
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Para que serve?
❑Medir estado nutricional;
❑Diagnosticar alterações leves e iniciais;
❑Identificar carências e excessos nutricionais;
❑Intervir na dieta.
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HEMOGRAMA
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HEMOGRAMA COMPLETO
❖Informação sobre as células sanguíneas.
❖Medula Óssea.
❖Valor de referência é a média de 95% da população sadia.
❖Três tipos básicos:
❑Hemácias glóbulos vermelhos 
❑Leucócitos glóbulos brancos 
❑Plaquetas
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Elementos do Sangue 
❖Eritrócitos 
❖Leucócitos 
❖Granulares:
❑Neutrófilos 
❑Eosinófilos 
❑Basófilos 
❖Agranulares:
❑Linfócitos = T, B, natural killer 
❑Monócitos 
❖Plaquetas
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FUNÇÕES
❖Glóbulos vermelhos:
❑Transporte de oxigênio
❖Glóbulos brancos:
❑Defesa do organismo
❖Plaquetas:
❑Coagulação
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1° parte do Hemograma: ERITOGRAMA
❖Estudo dos glóbulos vermelhos.
❖Contagem das Hemácias; Hemoglobina e Hematócrito
analisados em conjunto.
Hemácias; Hemoglobina e
Hematócrito – elevados
Policitemia
Hemácias; Hemoglobina e
Hematócrito – baixos
Anemia
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HEMATÓCRITO
❖ É a percentagem de volume ocupada pelos glóbulos
vermelhos ou hemácias no volume total de sangue.
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HEMATÓCRITO
❖ Valor de referência (%):
❑Mulheres (35 - 47)
❑Homens (40 - 54)
❑Gestantes (34 - 47)
❑Crianças de 10 a 12 anos (37 - 44)
❑Crianças de 1 ano (36 - 44)
❑Crianças de 3 meses (32 - 44)
❑Recém-nascidos a termo (44 - 62)
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ERITRÓCITO/HEMÁCIAS
❖Célula que demora 8 dias para ser formada na medula
óssea.
❖Ao atingir sua maturação, esta célula passa ao sangue e vive
120 dias em média.
❖Sua principal função é o transporte de oxigênio ligado à
hemoglobina.
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ERITRÓCITO/HEMÁCIAS
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ERITRÓCITO/HEMÁCIAS
❖Valores de Referência (milhões/mm³):
❑Mulheres (4,0 - 5,6)
❑Homens (4,5 - 6,5)
❑Gestantes (3,9 - 5,6)
❑Crianças de 10 a 12 anos (4,5 - 4,7)
❑Crianças de 1 ano (4,0 - 4,7)
❑Crianças de 3 meses (4,5 - 4,7)
❑Recém-nascidos a termo (4,0 - 5,6)
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HEMOGLOBINA
❖A hemoglobina é uma proteína localizada dentro do eritrócito.
❖Sua função é realizar o transporte do oxigênio dos pulmões
às células do corpo e também trazer o dióxido de carbônico
para os pulmões, onde será expelido.
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HEMOGLOBINA
❖É responsável pela cor avermelhada do nosso sangue, ela é
o indicativo de um organismo saudável ou anêmico.
❖É responsável também por promover a transformação da
glicose em energia, por isso, as pessoas que possuem anemia
sentem esgotamento, fadiga, tontura, fraqueza muscular e
dificuldades de respirar.
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HEMOGLOBINA
❖Valor de referência (g/dL):
❑Mulheres (12 - 16,5)
❑Homens (13,5 - 18)
❑Gestantes (11,5 - 16,0)
❑Crianças de 10 a 12 anos (11,5 - 14,8)
❑Crianças de 1 ano (11,0 - 13,0)
❑Crianças de 3 meses (9,5 - 12,5)
❑Recém-nascidos a termo (13,5 - 19,6)
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HEMOGLOBINA
❖Abaixo do valor de referência pode:
❑ < 9g/dL: irritação, cansaço fácil e palidez.
❑ 6-9 g/dL: palidez evidente, taquicardia, cansaço aos
menores esforços.
❑ < 6 g/dL: sintomas aos mínimos esforços.
❑ < 3,5 g/dL: insuficiência cardíaca.
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ÍNDICES HEMATIMÉTRICOS
❑Definem o tamanho e o conteúdo de hemoglobina das
hemácias e são utilizadas para classificar as anemias.
❑Esses índices não devem ser avaliados de forma isolada e
sim em conjunto com a hemoglobina e hematócrito.
❑Os principais índices utilizados são descritos a seguir:
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❑Volume corpuscular médio (VCM): representa o tamanho
individual das hemácias.
❑Hemoglobina corpuscular média (HCM): representa a média
da hemoglobina por eritrócito, que pode estar reduzida na
microcitose e aumentada na macrocitose.
❑Concentração da hemoglobina corpuscular média (CHCM):
representa a concentração de hemoglobina presente em
100mL de hemácias, permitindo a avaliação do grau de
saturação de hemoglobina no eritrócito.
ÍNDICES HEMATIMÉTRICOS
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ÍNDICES HEMATIMÉTRICOS
❖Valor de referência - VGM (µ³):
❑Mulheres (81 - 101)
❑Homens (82 - 101)
❑Crianças de 10 a 12 anos (77 - 95)
❑Crianças de 1 ano (77 - 101)
❑Crianças de 3 meses (83 - 110)
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ÍNDICES HEMATIMÉTRICOS
❖Valor de referência - HCM (pg):
❑Mulheres (27 - 34)
❑Homens (27 - 34)
❑Crianças de 10 a 12 anos (24 -30)
❑Crianças de 1 ano (23 -31)
❑Crianças de 3 meses (24- 34)
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ÍNDICES HEMATIMÉTRICOS
❖Valor de referência - CHCM (%):
❑Mulheres (31,5 -36)
❑Homens (31,5 -36)
❑Crianças de 10 a 12 anos (30 -33)
❑Crianças de 1 ano (28 - 33)
❑Crianças de 3 meses (27- 34)
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2° parte do Hemograma: LEUCOGRAMA
❖Avalia os Leucócitos;
❖Células de defesa do corpo;
❖Vários grupos diferentes com responsabilidades
diferentes;
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2° parte do Hemograma: LEUCOGRAMA
❖Neutrófilos:
❑Combate as bactérias
❑Produzidos pela medula óssea
❑24 – 48h de vida
❑Neutrofilia: aumento de neutrófilos – infecção urinária
❑Neutropenia: redução de neutrófilos Suscetível a
infecções
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2° parte do Hemograma: LEUCOGRAMA
❖Linfócitos:
❑Primeira linha de defesa do contra infecções por vírus e
contra tumores.
❑Processo viral em curso – alto.
❑Produz de anticorpos.
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2° parte do Hemograma: LEUCOGRAMA
❖Monócitos:
❑Viral ou Bacteriano
❑Transforma em Macrófago
❖Eosófilos:
Combate à parasitas
❑Eosinofilia: Aumento de eosinófilos - infecção parasitária
(verminose)
❑Eosinopenia: diminuição
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2° parte do Hemograma: LEUCOGRAMA
❖Basófilos:
❑Alergias
❑Inflamação crônica
❑Leucemias câncer dos leucócitos
❑Leucopenia: lesão na medula óssea
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2° parte do Hemograma: LEUCOGRAMA
❖Plaquetas:
❑Início da coagulação
❑Agrupadas formam os trombos para “tapar”/tampão do
sangramento
❑Trombocitopenia: redução da concentração de plaquetas
❑Antes de cirurgias
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LEUCOGRAMA
❖Valor de referência – PLAQUETAS (µl):
❑150.000 a 400.000
❖Valor de referência – SÉRIE BRANCA:
❑Leucócitos total: 4.000 - 10.000 mm³
❑Eosinófilos: 1 - 5%
❑Basófilos: 0 - 2%
❑Linfócitos: 20 - 40%
❑Monócitos: 2 - 10%
❑Neutrófilos: 45 -75%
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ANEMIAS - Tipos e Consequências
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❑ A deficiência de ferro representa a causa mais comum de
anemia.
❑ SINTOMAS:➢Fadiga crônica e desânimo
➢Cansaço aos esforços
➢Pele e mucosas pálidas (descoradas)
➢Tonturas e sensação de desmaio
➢Dores de cabeça e dores nas pernas
➢Geofagia ( vontade incontrolável de comer terra )
ANEMIA FERROPRIVA
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❑ SINTOMAS:
➢Queda de cabelo e unhas fracas e quebradiças
➢Falta de apetite
➢Taquicardia (aceleração dos batimentos cardíacos )
➢Dificuldade de concentração e lapsos de memória
➢Diminuição do desejo sexual.
❑ DIAGNÓSTICO:
➢ Hemograma com anemia microcítica e hipocrômica.
➢ Ferritina
➢ Ferro sérico baixo, o que denota baixo estoque
ANEMIA FERROPRIVA
EXAMES BIOQUÍMICOS
ANEMIA FERROPRIVA
❖Fe SÉRICO:
❑Reflete a ingestão recente de Fe.
❑Indicador insensível do estado do Ferro: grandes
variações diárias.
❖ Valor de referência:
❑Crianças: 40 a 120 µg/dL
❑Homens: 65 a 175 µg/dL
❑Mulheres: 50 170 µg/dL
EXAMES BIOQUÍMICOS
ANEMIA FERROPRIVA
❖FERRITINA:
❑Melhor parâmetro para avaliação do estoque de ferro.
❑Aumentada: doenças inflamatórias, IRC, hepatite,
hemocromatose
❑ Diminuída: anemia ferropriva
EXAMES BIOQUÍMICOS
ANEMIA FERROPRIVA
❖FERRITINA:
❖ Valor de referência:
❑Recém-nascidos: de 25 a 200 μg/dl
❑1 mês: de 200 a 600 μg/dl
❑De 2 a 5 meses: 50 a 200 μg/dl
❑De 6 meses a 15 anos: de 10 a 150 μg/dl
❑Homens: 36 a 262 μg/dl
❑Mulheres: 24 a 155 μg/dl
EXAMES BIOQUÍMICOS
ANEMIA MEGALOBLÁSTICA
❖ Pode ser causada por deficiência de vitamina B12 ou
ácido fólico, que ocorre por baixa ingesta (deficiência de
folato) ou por impacto na absorção, como é o caso da
anemia perniciosa (deficiência de vitamina B12).
EXAMES BIOQUÍMICOS
ANEMIA MEGALOBLÁSTICA
❖DIAGNÓSTICO:
❑ Neutrófilos plurissegmentados no sangue periférico.
❑ A investigação inicia-se pela dosagem de ácido fólico e
vitamina B12.
❑ As dosagens séricas de ácido metilmalônico e
homocisteína são usadas para confirmação diagnóstica.
EXAMES BIOQUÍMICOS
ANEMIA MEGALOBLÁSTICA
❖Deficiência de vitamina B12:
❑Ingestão inadequada;
❑Alterações na absorção;
❑Falta de fator intrínseco;
❑Gastrectomia;
❑Ressecção intestinal.
EXAMES BIOQUÍMICOS
ANEMIA MEGALOBLÁSTICA
❖Deficiência de Ácido Fólico:
❑Ingestão inadequada;
❑Absorção deficiente;
❑Fármacos: barbitúricos.
EXAMES BIOQUÍMICOS
ANEMIA MEGALOBLÁSTICA
❖SINTOMAS:
❑Cansaço
❑Fraqueza
❑Palidez
❑Taquicardia;
❑Anorexia
❑Diarreias
❑Dores abdominais;
❑Queda de cabelo
❑Parestesias
❑Distúrbios mentais
EXAMES BIOQUÍMICOS
ANEMIA FALCIFORME
❖ Ocorre por mutação que substitui o ácido glutâmico por
valina na posição 6 da cadeia ß da globina.
❖ A hemácia com a globina mutante quando desoxigenada
torna a clássica forma de foice, perdendo a flexibilidade
necessária para atravessar os pequenos capilares.
❖ DIAGNÓSTICO:
❑ Hereditário
EXAMES BIOQUÍMICOS PERFIL LIPÍDICO
EXAMES BIOQUÍMICOS
LIPÍDIOS
❖ São componentes alimentares orgânicos que, por conterem
menos oxigênio que os carboidratos e as proteínas, fornecem
taxas maiores de energia.
❖Os mais importantes - os fosfolipídios, o colesterol, os
triglicerídeos e os ácidos graxos.
EXAMES BIOQUÍMICOS
FOSFOLIPÍDIOS
❖ Fosfolipídios atuam na formação de bicamadas – estrutura
básica da membrana.
EXAMES BIOQUÍMICOS
ÁCIDOS GRAXOS
❖ Classificados como: saturados (sem duplas ligações entre
seus átomos de carbono), mono ou poliinsaturados, de acordo
com o número de ligações duplas em sua cadeia.
❖ Os ácidos graxos saturados mais frequentemente
presentes em nossa alimentação são: láurico, mirístico,
palmítico e esteárico (que variam de 12 a 18 átomos de
carbono).
EXAMES BIOQUÍMICOS
ÁCIDOS GRAXOS
❖Entre os monoinsaturados, o mais frequente é o ácido
oleico, que contém 18 átomos de carbono.
❖Os poli-insaturados, podem ser classificados como ômega 3
(Eicosapentaenoico − EPA, Docosahexaenoico − DHA e
linolênico), ou ômega 6 (linoleico), de acordo com presença
da primeira dupla ligação entre os carbonos, a partir do grupo
hidroxila.
EXAMES BIOQUÍMICOS
COLESTEROL TOTAL
❖É formado por duas frações, o colesterol livre (20 a 40%) e
esterificado (60 a 80%, combinado com ácidos graxos).
❖Valor de normalidade:
❑Normal: < 200 mg/dl
❑Limítrofe: 201 a 239 mg/dl
❑Elevado: > 240 mg/dl
❖Coleta de sangue: jejum de 12 a 14 horas e dieta estável
por 3 semanas.
EXAMES BIOQUÍMICOS
COLESTEROL TOTAL
❖ Não dosar após trauma, infecção bacteriana ou viral,
aguardar 8 semanas;
❑Hipercolesterolemia: diabetes mellitus, síndrome nefrótica,
hipotireoidismo, alterações do trato biliar com icterícia,
anestesia pelo éter, quadros de aterosclerose, osteoartrite
hipertrófica, catarata senil e psoríase.
EXAMES BIOQUÍMICOS
COLESTEROL TOTAL
❑ Hipocolesterolemia: desnutrição, má absorção,
hipertireoidismo, anemia perniciosa, anemia hemolítica,
alguns casos de hepatite virótica e tóxica, doenças infecciosas
agudas (pneumonia, febre tifóide), tuberculose pulmonar
grave, obstrução intestinal e prostática, doença celíaca e
estados caquéticos. Tem sido associada com o aumento da
frequência de câncer colorretal;
❖O colesterol do organismo sofre influência da dieta e da
síntese do organismo.
EXAMES BIOQUÍMICOS
TRIGLICERÍDEOS (TG)
❖Os triglicerídeos são ésteres de ácidos graxos do glicerol.
São transportados do intestino para o fígado, tecido adiposo e
músculo através dos quilomícrons e do fígado para os outros
tecidos através da lipoproteína VLDL.
❖Valor de normalidade:
❑Desejável: < 150 mg/dl
❑Limítrofe: 150 a 199 mg/dl
❑Elevado: 200 a 499 mg/dl
❑Muito elevado: > 500 mg/dl
EXAMES BIOQUÍMICOS
TRIGLICERÍDEOS (TG)
❖Coleta de sangue: jejum de 12 a 14 horas, a última refeição
deve ser pobre em gordura, peso corpóreo deve estar estável
por duas semanas e evitar ingestão de álcool ou outro
medicamento que afete o lipidograma;
❖Hipertrigliceridemia: diabetes, síndrome nefrótica,
pancreatite, aterosclerose, doenças coronarianas e
anticoncepcionais orais;
❖Uso exagerado de carboidratos na dieta estimula a síntese
hepática de triglicerídeos e VLDL.
EXAMES BIOQUÍMICOS
LDL
❖A lipoproteína de baixa densidade é a maior carreadora de
colesterol e a mais aterogênica. Seus valores elevados estão
diretamente relacionados com risco de doenças coronarianas
aterosclerótica.
❖Valores de referência:
❑Ótimo : < 100 mg/dl
❑Desejável: 100 a 129 mg/dl
❑Limítrofe: 130 a 159 mg/dl
❑Elevado: 160 a 189 mg/dl
❑Muito elevado: > 190 mg/dl
EXAMES BIOQUÍMICOS
VLDL
❖ Lipoproteína de muito baixa densidade. É a maior
carreadora de triglicerídeo e colesterol derivado do fígado.
Depois que se fragmentam, transformam-se em LDL.
❖Valor de normalidade:
❑ Desejável < 30 mg/dl.
EXAMES BIOQUÍMICOS
HDL
❖A lipoproteína de alta densidade está envolvida no
transporte reverso de colesterol para o fígado e consequente
excreção. Níveis elevados estão relacionados com menor
risco de doenças coronarianas aterosclerótica.
❖Valor de normalidade:
❑Baixa < 40 mg/dl
❑Alta > 60 mg/dl
❖HDL aumentado: exercício físico, estrogênios, uso
moderado de álcool, redução de peso, heparina, ácido
nicotínico;
❖HDL diminuído: sedentarismo, obesidade, diabetes, fumo,
androgênios e progesterona, uremia, hipertrigliceridemia,
dietas ricas em gordura e carboidratos, doenças coronarianas.
EXAMES BIOQUÍMICOS
PERFIL GLICÊMICO
EXAMES BIOQUÍMICOS
GLICOSE
❖Glicemia de jejum: mede os níveis plasmáticos de glicose
após jejum de ± 8 horas. Utilizado para diagnóstico de
diabetes e monitorização de terapia dietética ou por drogas.
❖Glicemia pós-prandial: deve ser realizado 1 a 2 horas após
qualquer refeição e o valor desejado para a glicemia capilar é
de no máximo 180 mg/dl. Não é sugerido como um teste
diagnóstico, mas apenas de controle.
EXAMES BIOQUÍMICOS
GLICOSE
❖Teste oral de tolerância à glicose (TOTG): em caso de
suspeita de diabetes, ingere 75g de glicose diluída em 250 a
300 ml de água. Após duas horas de espera é feita a coleta de
sangue.
EXAMES BIOQUÍMICOS
GLICOSE
❖ Curva glicêmica: é realizado após a coleta em jejum,se a
glicemia for igual ou inferior a 140 mg/dl administram-se 75 g
de glicose.
❑Curva clássica (jejum, 30, 60, 90, 120 e 180 min).
❑Simplificada (jejum, 30, 60, 90 e 120 min).
❑Prolongada de 4 horas (jejum, 30, 60, 90, 120, 180 e 240
min).
EXAMES BIOQUÍMICOS
GLICOSE
❖O diabetes é caracterizado quando os tempos até 120 min
apresentarem glicemia superior a 200 mg/dl.
❑Tolerância diminuída: Tempo 120 min entre 140 e 200 mg/dl
de glicose.
❑Tolerância aumentada: Tempo 60 e/ou 90 min com glicemia
inferior a 70 mg/dl de glicose.
EXAMES BIOQUÍMICOS
HEMOGLOBINA GLICADA (Hb A1c)
❖Fornece a avaliação do controle de glicemia dos últimos 90 -
120 dias antes do exame.
❖Se trata de medida indireta da glicemia
❖Sofre interferência de algumas situações, como anemias,
hemoglobinopatias e uremia.
❖Valor de referência= < 6,5%.
❖Acima desse valor aparecimento de complicações da DM.
❖ Repetir exame a cada 6 meses.
EXAMES BIOQUÍMICOS
INSULINA
❖Hormônio proteico produzido pelas celulas β das ilhotas de
Langerhans do pâncres.
❖ Estimula a captação da glicose pelos tecidos adiposos e
musculares.
❖Valor de referência encontra-se entre 1,90 a 25,0 mcUl/mL.
EXAMES BIOQUÍMICOS
HOMA - IR
❖Indica a presença da resistência à insulina.
❖ HOMA IR = insulinemia de jejum (um/mL) x glicemia de
jejum (mg/dL x 0,05551) / 22,5.
❖ Os valores de referência foram associados segundo o IMC:
❑ Até 25 Kg/m2 0,40 a 2,90;
❑ IMC de 25 a 30 Kg/m2 0,40 a 4,30
❑ IMC maior 30 Kg/m2 0,70 a 8,20.
EXAMES BIOQUÍMICOS
HORMÔNIOS DA TIREÓIDE
EXAMES BIOQUÍMICOS
TSH
❖ O TSH, sigla para hormônio estimulante da tireoide, é um
hormônio produzido na hipófise.
❖ Sua função é induzir a tireoide a produzir dois hormônios:
triidotironina (T3) e tiroxina (T4). O T3 e o T4 ajudam a
controlar o metabolismo do corpo.
❖ Para realização do exame de sangue é recomendável jejum
de no mínimo 3 horas.
EXAMES BIOQUÍMICOS
TSH
❖ Valores de referência:
Idade Valores normais de TSH
Entre 2 e 20 semanas 1,7-9,1 mIU/L
Entre 21 semanas e 20 anos 0,7 a 6,4 mU/L
Entre 21 a 54 anos 0,4 a 4,5 mU/L
Acima de 55 anos 0,5-8,9 mIU/L
Gravidez: Primeiro Trimestre 0,3-4,5 mIU/L
Gravidez: Segundo Trimestre 0,3-4,6 mIU/L
Gravidez: Terceiro Trimestre 0,8-5,2 mIU/L
EXAMES BIOQUÍMICOS
TSH
❖ O TSH alto pode ser:
➢ Hipotireoidismo: Os níveis de TSH sobem para estimular
a tireoide, que está produzindo hormônios T3 e T4
insuficientes para o metabolismo do corpo.
➢Tumor na hipófise: Apesar de raro e incomum, um tumor
na glândula hipófise pode elevar a produção de TSH.
➢ Medicamentos para hipotireoidismo: Caso o paciente
não faça o uso correto dos medicamentos para
hipotireoidismo, os níveis de TSH voltarão a subir.
EXAMES BIOQUÍMICOS
TSH
❖ O TSH baixo pode ser:
➢ Hipertireodismo: A produção em excesso dos hormônios
T3 e T4 geram a escassez do TSH.
➢ Danos na hipófise: Denominado de hipotireoidismo
secundário, a hipófise se torna incapaz de produzir os valores
corretos de TSH pela glândula tireóide.
➢ Medicamentos para hipotireoidismo: Os medicamentos
indicados para o hipotireoidismo reduzem os níveis de TSH na
corrente sanguínea.
EXAMES BIOQUÍMICOS
T4 TIROXINA
❖ É um hormônio produzido pela glândula tireoide.
❖É utilizado para a avaliação da função tireoidiana.
❖ É recomendável jejum mínimo de 8 horas. Em caso de uso
de hormônio tiroidiano, coletar o material antes da próxima
dose ou, no mínimo, quatro horas após a ingestão do
medicamento.
EXAMES BIOQUÍMICOS
T4 TIROXINA
❖ Valores de referência:
Idade Valores normais de T4
1ª semana de vida 15 µg/dL
Até o 1º mês 8,2 - 16,6 µg/dL
Entre 1 e 12 meses de vida 7,2 - 15,6 µg/dL
Entre 1 e 5 anos 7,3 - 15 µg/dL
Entre 5 e 12 anos 6,4 - 13,3 µg/dL
A partir dos 12 anos 4,5 - 12,6 µg/dL
EXAMES BIOQUÍMICOS
T4 TIROXINA
❖ Hipertireoidismo: É um problema no qual a
glândula tireoide produz hormônios em excesso, o que
impacta em diversas funções do organismo.
❖Principais sintomas:
➢ Perda de peso repentina, Aumento no apetite
➢ Ansiedade, irritabilidade e nervosismo
➢ Tremor nas mãos e nos dedos
➢ Suor excessivo 
➢ Fadiga e fraqueza muscular
➢ Dificuldade para dormir
➢ Cabelo quebradiço (perda de cabelo.
EXAMES BIOQUÍMICOS
T4 TIROXINA
❖ Pode ser causado por:
➢Ingestão excessiva de iodo
➢Doença de Graves
➢Inflamação da tireoide (tireoidite)
➢Tumores não-cancerígenos da tireoide ou da glândula
pituitária
➢Superdosagem de hormônio da tireoide
➢Tumores nos testículos ou ovários.
EXAMES BIOQUÍMICOS
T4 TIROXINA
❖ Hipotireoidismo: É um problema no qual a glândula da
tireoide não produz hormônios suficientes para a necessidade
do organismo.
❖Principais sintomas:
➢ Sonolência
➢ Ganho de peso
➢ Cansaço
➢ Alterações no humor
➢ Perda de memória
➢ Unhas fracas
➢ Queda de cabelo
➢ Anemia
➢ Colesterol alto
EXAMES BIOQUÍMICOS
T4 TIROXINA
❖ Pode ser causado por:
➢ Doenças autoimune
➢ Cirurgia da Tireóide
➢ Radioterapia
➢ Medicamentos
➢ Deficiência de Iodo.
EXAMES BIOQUÍMICOS
T3 TRI-IODOTIRONINA
❖ É um hormônio produzido pela tireoide que, juntamente
com a tiroxina (T4), controla como cada célula do corpo gasta
energia.
❖ O exame T3 é solicitado quando os resultados do exame
de TSH e T4 estão alterados ou quando a pessoa apresenta
sintomas de hipertireoidismo.
EXAMES BIOQUÍMICOS
T3 TRI-IODOTIRONINA
❖ Por ser um hormônio que normalmente é encontrado em
baixas concentrações no sangue, a dosagem somente de T3
não é muito utilizada para avaliar a função da tireoide.
❖ Não é necessário jejum para realização do exame.
EXAMES BIOQUÍMICOS
❖ Valores de referência:
Idade Valores normais de T3
1 a 11 meses 105 a 245 ng/dL
1 a 5 anos 105 a 269 ng/dL
6 a 10 anos 94 a 241 ng/dL
11 a 15 anos 82 a 213 ng/dL
16 a 20 anos 80 a 210 ng/dL
21 a 50 anos 70 a 204 ng/dL
Acima de 51 anos 40 a 181 ng/dL
T3 TRI-IODOTIRONINA
EXAMES BIOQUÍMICOS
❖ T3 alto pode ser:
❖ Normalmente confirma o diagnóstico de hipertireoidismo,
sendo indicativo de doença de Graves.
❖T3 baixo pode ser:
❖ Pode indicar tireoidite de Hashimoto, hipotireoidismo
neonatal ou hipotireoidismo secundário, sendo necessário a
realização de exames complementares para confirmar o
diagnóstico.
T3 TRI-IODOTIRONINA
EXAMES BIOQUÍMICOS
PERFIL RENAL
EXAMES BIOQUÍMICOS
URÉIA SÉRICA
❖ Produto final principal do metabolismo de proteína.
❖ O nível de ureia reflete a ingestão de proteína e a
capacidade excretora renal.
❖Avalia a função renal e auxiliar no diagnóstico de doença
renal e de hidratação.
❖Valor de normalidade: 10 a 45 mg/dl
EXAMES BIOQUÍMICOS
URÉIA SÉRICA
❖ Valores acima: Ocorrem em doença renal, fluxo sanguíneo
renal reduzido (desidratação, por exemplo), obstrução do
trato urinário e em catabolismo de proteína aumentado
(queimaduras).
❖Valores abaixo: Ocorrem em comprometimento hepático
grave, desnutrição e super-hidratação.
EXAMES BIOQUÍMICOS
CREATININA SÉRICA
❖ Junto com os níveis de ureia, a análise dos níveis séricos
de creatinina fornece indicação de lesão renal.
❖ A creatinina é um produto final não-proteína do
metabolismo da creatina que aparece no soro em
quantidades proporcionais à massa muscular corpórea.
EXAMES BIOQUÍMICOS
CREATININA SÉRICA
❖ Avaliar a filtração glomerular renal e rastrear lesão renal.
❖ Valor de normalidade:
➢ Crianças até 12 anos: 0,3 a 0,8 mg/dl
➢ Adultos do sexo feminino: 0,6 a 1,0 mg/dl
➢ Adultos do sexo masculino: 0,8 a 1,2 mg/ml
EXAMES BIOQUÍMICOS
CREATININA SÉRICA
❖Valores acima: Indicam doença renal que tenha
prejudicado seriamente 50% ou mais dos néfrons. Também
estar associados a gigantismo, hipertireoidismo e
acromegalia.
❖Valores abaixo: Podem ocorrer em pessoas que têm menor
quantidade de massa muscular, como por exemplo: idosos e
pessoas que estão doentes. Também podem estar ligados ao
grau de nutrição do paciente.
EXAMES BIOQUÍMICOS
ÁCIDO ÚRICO
❖É o principal metabólito final da purina.
❖ As desordens do metabolismo de purina, a destruiçãorápida de ácidos nucléicos e as condições marcadas por
excreção renal prejudicada caracteristicamente elevam os
níveis de ácido úrico sérico.
EXAMES BIOQUÍMICOS
ÁCIDO ÚRICO
❖ Confirma o diagnóstico de gota e auxiliar na detecção de
disfunção renal.
❖Valor de normalidade:
➢ 3,4 a 7,0 mg/dl (homens)
➢ 2,4 a 6,0 mg/dl (mulheres)
EXAMES BIOQUÍMICOS
ÁCIDO ÚRICO
❖ Valores acima: Pode indicar gota ou função renal
prejudicada. Também elevam-se em ICC, infecções, anemia
hemolítica ou falciforme, policitemia, neoplasias, psoríase,
neoplasias disseminadas, síndrome de Down, doença renal
policística e nefropatia crônica por chumbo.
❖Valores abaixo: Pode indicar absorção tubular defeituosa
(como na síndrome de Fanconi), atrofia hepática aguda,
doença de Wilson e alguns tipos de cânceres.
EXAMES BIOQUÍMICOS
PERFIL HEPÁTICO
EXAMES BIOQUÍMICOS
TGO – TRANSAMINASE GLUTÂMICO OXALACÉTICA 
❖ É usada principalmente para verificar danos no fígado.
❖ Em indivíduos saudáveis, os níveis de TGO no sangue são
baixos. Quando o fígado está danificado essas quantidades
sobem.
❖o exame é pedido em conjunto com o exame de
transaminase glutâmico pirúvica (TGP). Isso porque as duas
enzimas são encontradas no fígado e ficam elevadas quando
as células do órgão estão danificadas.
EXAMES BIOQUÍMICOS
TGO – TRANSAMINASE GLUTÂMICO OXALACÉTICA 
❖ É necessário um jejum mínimo de três horas antes da
coleta de sangue.
❖Valores de Referência:
➢ Feminino: até 31 U/L
➢ Masculino: até 37 U/L.
EXAMES BIOQUÍMICOS
TGO – TRANSAMINASE GLUTÂMICO OXALACÉTICA 
❖ TGO alto pode ser:
➢ Pancreatite aguda;
➢ Hepatite viral aguda;
➢ Hepatite alcoólica;
➢ Cirrose hepática;
➢ Grande traumatismo;
➢ Insuficiência cardíaca;
➢ Infarto;
➢ Queimaduras;
➢ Lesão muscular e hipotireoidismo.
❖ TGO baixo pode ser:
➢ Doença hepática crônica.
EXAMES BIOQUÍMICOS
TGP – TRANSAMINASE GLUTÂMICO PIRÚVICA 
❖ É usada para identificar lesões e doenças do fígado
devido.
❖ A função dessa enzima é participar no metabolismo de
algumas proteínas.
❖ É necessário um jejum mínimo de três horas antes da
coleta de sangue.
❖ Valores de Referência: 7 e 56 U/L
EXAMES BIOQUÍMICOS
TGP – TRANSAMINASE GLUTÂMICO PIRÚVICA 
❖ TGP alto pode ser:
➢ Hepatites Virais
➢ Alcoolismo
➢ Traumatismo Muscular
EXAMES BIOQUÍMICOS
VITAMINAS E MINERAIS
EXAMES BIOQUÍMICOS
VITAMINA B9 – ÁCIDO FÓLICO 
❖É uma vitamina do complexo B, solúvel em água e
presente em diversos itens da dieta diária. O folato ocorre
naturalmente nos alimentos e o ácido fólico é a forma
sintética do folato, usada em medicamentos.
❖É necessário para a síntese e reparação do DNA, divisão
e crescimento celular, produção de novas proteínas,
formação de hemácias, para a saúde cardiovascular e do
sistema nervoso.
EXAMES BIOQUÍMICOS
VITAMINA B9 – ÁCIDO FÓLICO 
❖ É especialmente importante para um bom
desenvolvimento fetal e formação do tubo neural.
❖Jejum de no mínimo 4 horas.
❖Valor de Referência: Acima de 5.0 ng/mL
EXAMES BIOQUÍMICOS
VITAMINA B9 – ÁCIDO FÓLICO 
❖ Ácido Fólico alto:
➢ Excesso de suplementação.
❖ Ácido Fólico baixo:
➢ Anemias, má absorção, neoplasias.
EXAMES BIOQUÍMICOS
VITAMINA D
❖ Atua como importante regulador do metabolismo ósseo.
Regula a concentração de fósforo e cálcio no sangue. Está
ligada com a homeostase de inúmeros outros processos
celulares, como, por exemplo: modulação de
autoimunidade, síntese de interleucinas inflamatórias e
regulação dos processos de multiplicação e diferenciação
celular.
EXAMES BIOQUÍMICOS
VITAMINA D
❖ Valor de Refrência:.
Idade Valores normais de Vit. D
Deficiência Abaixo de 10 ng/mL
Insuficiência Entre 10 e 30 ng/mL
Suficiência Entre 30 e 60 ng/mL
Toxicidade Acima de 100 ng/mL
EXAMES BIOQUÍMICOS
VITAMINA D
❖ Vitamina D alta: É indicativo de hipervitaminose, que
pode acontecer devido à exposição prolongada à luz solar.
❖Vitamina D baixa: Indica hipovitaminose, que pode ser
devido à pouca exposição ao sol ou pouca ingestão de
alimentos ricos em vitamina D ou seus precursores.
A doenças como esteatose hepática, cirrose, insuficiência
pancreática, doença inflamatória, raquitismo.
EXAMES BIOQUÍMICOS
VITAMINA B12
❖ Desempenha funções como a manutenção do
metabolismo do sistema nervoso, a formação do DNA e a
produção de glóbulos vermelhos saudáveis para o sangue,
prevenindo anemia.
❖ Valor de Referência: 200 a 900 pg/mL
EXAMES BIOQUÍMICOS
VITAMINA B12
❖ Vitamina B12 alta: O excesso de vitamina B12 no
organismo pode provocar pequenas alterações no baço,
alteração dos linfócitos e aumento dos linfócitos.
❖Vitamina B12 baixa: Anemia Perniciosa
EXAMES BIOQUÍMICOS
CÁLCIO SÉRICO
❖ É essencial para a construção e manutenção dos ossos e
dos dentes, além de ser muito importante para a contração
muscular e transmissão dos impulsos nervosos.
❖Jejum de no mínimo 3 horas.
❖Valor de Referência: 8,5 a 10,5 mg/dl
EXAMES BIOQUÍMICOS
CÁLCIO SÉRICO
❖ Cálcio alto:
➢ Tumor ou hiperplasia da paratireoide;
➢ Hipervitaminose D;
➢ Hiperparatireoidismo;
➢ Osteoporose.
❖Cálcio baixo:
➢ Hipoparatireoidismo;
➢ Deficiência de vitamina D
➢ Pancreatite aguda
EXAMES BIOQUÍMICOS
POTÁSSIO SÉRICO
❖ É essencial para o bom funcionamento do sistema
nervoso, muscular, cardíaco e para o equilíbrio do pH no
sangue.
❖Jejum de no mínimo 3 horas.
❖ Valor de Refrência: 3,5 mEq/L e 5,5 mEq/L
EXAMES BIOQUÍMICOS
POTÁSSIO SÉRICO
❖ Potássio alto:
➢ Insuficiência renal
➢ Desidratação
➢ Hemodiálise
❖ Potássio baixo:
➢ Diarreia
➢ Vômito
➢ Pielonefrite
EXAMES BIOQUÍMICOS
SÓDIO SÉRICO
❖ É importante para a manutenção do equilíbrio do pH do
sangue, dos impulsos nervosos e da contração muscular.
❖Jejum de no mínimo 3 horas.
❖ Valor de Refrência: 135 a 145 mEq/L.
EXAMES BIOQUÍMICOS
SÓDIO SÉRICO
❖ Sódio alto:
➢ Nefrite
➢ Obstrução pilórica
❖Sódio baixo:
➢ Excreção renal aumentada
➢ Vômitos
➢ Diarreia
➢ Anorexia
EXAMES BIOQUÍMICOS
EXAMES GENÉTICOS
❖ O perfil genético nutricional é indicado para conhecer
informações nutricionais baseadas em sua composição
genética.
❖ É um estudo nutricional personalizado pode ajudar a
prevenir ou retardar o aparecimento de doenças crônicas
como obesidade, diabetes, hipertensão e osteoporose.