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Apostila Auditoria Fiscal e tributaria_VERSAO PRELIMINAR NAO REVISADA

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AUDITORIA FISCAL E TRIBUTÁRIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
No Brasil a carga tributária representa um dos principais custos das empresas. A 
complexidade tributária, a quantidade de tributos e as frequentes alterações reforçam a 
necessidade de um acompanhamento criterioso dos tributos, pois muitas empresas acabam 
pagando impostos indevidos. 
A auditoria fiscal ou tributária tem como objetivo analisar as obrigações tributárias dos 
auditados, bem como verificar seu cumprimento. Naturalmente essas obrigações vão além do 
pagamento dos impostos. Assim a auditoria fiscal é responsável pelo controle e procedimentos 
legais que envolvem pagamento, recuperação de impostos e também o cumprimento das 
obrigações acessórias como a apresentação de declarações como a DIPJ (agora pelo sistema 
SPED), DCTF, DIRF e todos os projeto SPED (fiscal, contribuições, contábil e o e-Social). 
Outra função importante da Auditoria Fiscal é a prevenção de fraudes, atividades ilegais 
que atingem a saúde tributárias das empresas, ou possíveis erros que são tratados com rigor pela 
fiscalização. 
 
Conforme artigo 44 da lei 9430/96 com redação dada pela Lei 11638/2007 art 14. 
 
Art. 44. Nos casos de lançamento de ofício, serão 
aplicadas as seguintes multas: 
I - de 75% (setenta e cinco por cento) sobre a 
totalidade ou diferença de imposto ou contribuição nos 
casos de falta de pagamento ou recolhimento, de falta 
de declaração e nos de declaração inexata; 
II - de 50% (cinquenta por cento), exigida 
isoladamente, sobre o valor do pagamento mensal: 
a) na forma do art. 8o da Lei no 7.713, de 22 de 
dezembro de 1988, que deixar de ser efetuado, ainda 
que não tenha sido apurado imposto a pagar na 
declaração de ajuste, no caso de pessoa física; 
b) na forma do art. 2o desta Lei, que deixar de ser 
efetuado, ainda que tenha sido apurado prejuízo fiscal 
ou base de cálculo negativa para a contribuição social 
sobre o lucro líquido, no ano-calendário 
correspondente, no caso de pessoa jurídica. 
§ 1o O percentual de multa de que trata o inciso I 
do caput deste artigo será duplicado nos casos 
previstos nos arts. 71, 72 e 73 da Lei no 4.502, de 30 
de novembro de 1964, independentemente de outras 
penalidades administrativas ou criminais cabíveis. 
I - (revogado); 
II - (revogado); 
III- (revogado); 
IV - (revogado); 
V - (revogado pela Lei no 9.716, de 26 de novembro 
de 1998). 
§ 2o Os percentuais de multa a que se referem o inciso 
I do caput e o § 1o deste artigo serão aumentados de 
metade, nos casos de não atendimento pelo sujeito 
passivo, no prazo marcado, de intimação para: 
I - prestar esclarecimentos; 
II - apresentar os arquivos ou sistemas de que tratam 
os arts. 11 a 13 da Lei no 8.218, de 29 de agosto de 
1991; 
III - apresentar a documentação técnica de que trata o 
art. 38 desta Lei. 
................................................. ” (NR)” 
 
 
Importante instrumento de gestão administrativa que englobam fundamentais 
informações sobre todas as partes da empresa, a contabilidade, matem um elo com a auditoria 
que visa avaliar as informações produzidas por ela, tornando cada vez mais confiáveis e seguras. 
 
2 DEFINIÇÃO DE AUDITORIA FISCAL E TRIBUTÁRIA 
 
A auditoria fiscal e tributária está sempre em mudança o que requer muita atenção, com 
a finalidade de padronizar procedimentos para dar mais segurança nas informações tanto para 
o investidor como para administração da empresa. A auditoria compreende a análise dos 
procedimentos adotados para apuração, controle e pagamentos de tributos que incidem sobre 
as atividades comercias e operacionais da empresa, bem como se as obrigações estão sendo 
seguidas corretamente. 
Para que o governo faça uma fiscalização na empresa é necessário que possua indícios 
de infrações, ou seja, provas matérias que não foram cumpridas as obrigações fiscais. 
No Brasil, quem cuida da verificação tributária zelando pelo bom andamento das 
operações é a Receita Federal. 
 
(JUND FILHO, 2000, P.32) define “A auditoria tributaria objetiva o exame e a 
avaliação de planejamento tributário e a eficiência e eficácia dos procedimentos e controles 
adotados para a operação, pagamento e recuperação de impostos, taxas e quaisquer ônus de 
natureza fisco-tributária que incida nas operações, bens e documentos da empresa” 
 
3 OBJETIVOS DA AUDITORIA FISCAL E TRIBUTÁRIA. 
 
O objetivo da revisão fiscal é com base em procedimentos e evidencias que o auditor 
afirme que todos os cálculos e recolhimentos foram observados pelo contribuinte. 
Este procedimento de revisão não deve ser assumido pela Administração como uma 
maneira de validar e isentar de possíveis questionamentos do Fisco em relação aos resultados 
auferidos, critérios de escrituração contábil adotadas, isto porque tão serviço de montagem de 
processos faz parte de uma consultoria tributária. 
A auditoria fiscal divide-se em: Preventiva, corretiva e operacional. 
 Preventiva: revisar os últimos 5 anos das principais obrigações acessórias e dar 
validade de acordo com a legislação vigente; 
 Corretiva: revisão mensalmente as obrigações principais e acessórias com base 
nos documentos apresentados. 
 Operacional: apurar mensalmente as obrigações principais, confeccionar guias, 
elaborar e enviar declarações, recuperar créditos tributários e levantamento das 
contingências fiscais. 
 
4 PLANEJAMENTO DA AUDITORIA FISCAL E TRIBUTÁRIA 
 
O Auditor deve planejar os trabalhos de revisão, estabelecendo estratégias que facilitem 
e torne seu trabalho mais eficaz. Para tanto ele deve ter prévio conhecimento da entidade, campo 
de atuação, ramo do negócio, organização, sistema contábil utilizado, características 
operacionais, natureza dos ativos, passivos, receitas e despesas e enquadramento tributário. 
Alguns documentos que se fazem necessários para a revisão são: 
 
 Cópia do balanço patrimonial, DRE, DMPL, balance analítico; 
 Memória de cálculo e comprovante de pagamento dos impostos; 
 Comprovante de transmissão das obrigações acessórias; 
 LALUR; 
 Livros Fiscais; 
 GIA; 
 Cópia dos arquivos das declarações (SPED) e etc. 
Dentre este vasto campo da auditoria fiscal e tributária são prestações de serviços 
específicos como: 
 Consultoria tributária e Societária; 
 Gestão e Planejamento tributário; 
 Diagnostico fiscal; 
 Regimes especiais de tributação; 
 Levantamento de créditos de PIS e COFINS (sistemática não cumulativa); 
 Levantamento e revisão de créditos tributários; 
 Revisão de transfer pricing (apuração de preço de transferência, importação e 
exportação commodities); 
 Revisão folha de pagamentos; 
 Planejamento previdenciário e etc. 
 
5 DOS CONHECIMENTOS CONTABEIS ESSENCIAIS 
 
 A escrituração é a técnica utilizada para registro dos fatos contábeis ocorridos na 
entidade e atualmente regida pela norma ITG 2000 e NBC t 2, ambas em anexo no final deste 
material. 
Lucro real 
É o lucro líquido do período ou lucro contábil ajustado pelas adições e exclusões 
autorizadas pelo RIR. Os ajustes do lucro líquido, apuração, é feita no LALUR podendo a 
apuração ser anual ou trimestral, 
A escrituração prevista deverá ser entregue em meio digital ao sistema público de 
escrituração digital (SPED) (art. 2º da Lei n. 12.973/2014). 
Obrigatoriedade do Lucro real (anual ou trimestral): 
De acordo com o art. 14 da lei m 9718/98, estão obrigadas a apurar pelo lucro real: 
 Empresas com receita total seja superior a R$ 78.000.000,00, ou proporcional 
ao número de meses do período, quando inferior a 12 meses; 
 Empresas com atividade de instituições financeiras ou equiparadas; 
 Empresas que tiveram lucros, rendimentos ou ganho de capital oriundo do 
exterior; 
 Empresas que com autorização se beneficiam de isenções ou redução de 
impostos; 
 
 Empresas que atuam como factoring; 
 Empresas que efetuaram pagamento mensalpelo regime de estimativa. 
 
 
 
Lucro presumido 
É uma forma um pouco mais simplificada do que o lucro real para apuração da base de 
cálculo do IRPJ e CSLL, restrita aos contribuintes que não estão obrigados ao lucro real. 
A opção pelo lucro real, presumido será manifestada pelo pagamento da primeira cota 
de qualquer um dos regimes, mediante o documento de arrecadação da receita federal (DARF), 
sendo que a legislação não permite mudar a forma de tributação durante o ano-calendário (art. 
13 lei nº 9718/98) 
As pessoas jurídicas que podem optar pelo lucro presumido são: 
 Empresas Cuja receita bruta total tenha sido igual ou inferior a 
R$78.000.000,00 (setenta e oito milhões de reais), no ano-calendário anterior, 
ou a R$6.500.000,00 (seis milhões e quinhentos mil reais) multiplicado pelo 
número de meses em atividade no ano-calendário anterior; 
 Que não estejam obrigadas à tributação pelo lucro real em função da atividade 
exercida ou da sua constituição societária ou natureza jurídica 
“Durante o período em que estiverem submetidas ao Programa de Recuperação 
Fiscal (Refis), as pessoas jurídicas obrigadas ao lucro real, exceto Instituições 
Financeiras (inclusive as equiparadas e as factoring), poderão optar pelo lucro 
presumido (Lei nº 9.718, de 1998, art. 14, inciso II; e Lei nº 9.964, de 2000, art. 
4º). A partir de 1º/01/2001, as sociedades em conta de participação (SCP) 
ficaram autorizadas a optar pelo lucro presumido, exceto aquelas com atividades 
imobiliárias, enquanto mantiverem registro de custo orçado (IN SRF nº 31, de 
2001). Até 31/12/2013 o limite anual era de R$48.000.000,00 (quarenta e oito 
milhões de reais) (Lei nº 10.637, de 2002, art. 46; RIR/1999, art. 516). As 
pessoas jurídicas optantes pelo lucro presumido poderão fazer também opção 
pelo Regime Tributário de Transição – RTT de que trata o art. 15 da Lei nº 
11.941, de de 2009 (Lei nº 11.941, de 27 de maio de 2009, art. 15 e §§ 1º a 3º). A 
opção pelo RTT é aplicável a todos os trimestres nos anos-calendário de 2008 e 
de 2009, inclusive nos trimestres já transcorridos do ano-calendário de 2008. A 
eventual diferença entre o valor do imposto devido com base na opção pelo RTT 
e o valor antes apurado deverá ser recolhida até o último dia útil do mês de 
janeiro de 2009, sem acréscimos, ou compensada, conforme o caso.(Lei nº 
11.941, de 2009, art. 20 e §§ 1º a 3º). O RTT será obrigatório a partir do ano-
calendário de 2010, inclusive para a apuração do imposto sobre a renda com 
base no lucro presumido (Lei nº 11.941, de 2009, art. 15, § 3º). (RECEITA 
FEDERAL, 2014)” 
 
 
Simples Nacional 
Conforme Lei Complementar 123 de 2006 “O Simples Nacional é um regime tributário 
diferenciado, simplificado e favorecido previsto na Lei Complementar nº 123, de 14.12.2006”. 
Estabelece normas gerais e unificadas de recolhimentos no que tange os poderes da 
União, Estados e Municípios para as ME e EPP. 
O simples nacional é regulamentado pelo um comitê gestor próprio, instituído pelo 
decreto nº 6037/2007, que é vinculado ao ministério da fazenda e trata do Estatuto Nacional da 
Microempresa e da empresa de pequeno porte, sendo composto por representantes da 3 esferas 
do poder: União dos estados, municípios e do Distrito Federal. 
Características: 
 Considera-se ME, para efeito do Simples Nacional, a Pessoa Jurídica ou 
equiparada que aufira em cada ano calendário receita bruta igual ou inferior a 
R$ 360.000,00 
 Considera EEP, para efeito do simples nacional, Pessoa Jurídica ou equiparada 
que aufira em casa ano calendário receia bruta superior a R$ 360.000,00 e igual 
ou inferior a R$ 3.600.000,00; 
O simples Nacional implica o recolhimento mensal e unificado dos seguintes tributos: 
 ICMS 
 CSLL 
 IPI 
 COFINS 
 PIS/PASEP 
 CPP – contribuição patronal previdenciário 
 IRPJ 
 ISS 
 
Opção 
As ME e as EPP que não incorra, em nenhuma das vedações previstas na Lei 
complementar nº 123/2006. 
O comitê aprovou a ingresso de novas atividades em 2014 conforme lei complementar 
147/2014. (anexo) 
 
 
IMPOSTOS SOBRE MERCADORIAS 
Imposto sobre circulação de mercadorias e serviços (ICMS) 
A constituição Federal atribuiu aos Estados e ao Distrito Federal o poder de regular o ICMS 
na forma da Lei Complementar nº 87/96 e respeitando os convênios firmados entre os 
Estados. È por essa razão que cada Estado possui seu próprio regulamento e torna esse 
imposto mais complexo pois para cada Lei temos 27 interpretações que é o caso da EC 
87/2015 que passa a tributar pela alíquota interestadual a venda para pessoa física fora do 
Estado, porem para isso temos que respeitar a alíquota interna do Estado Destino, para assim 
apurar a partilha do tributo entre os Estados. 
A legislação em vigor considera como contribuintes qualquer pessoa, física ou jurídica, que 
realize, com habitualidade, operações de circulação de mercadoria ou prestação de serviço de 
transporte interestadual. 
O ICMS está regido pela não cumulatividade (art. 155, parágrafo 2, inciso I, CF), 
compensando o que for devido de cada operação com o montante cobrado nas operações 
anteriores de entrada. Além de não cumulativo é seletivo em função da essencialidade das 
mercadorias (art 155, inciso III, CF), ou seja, quanto mais essencial for a mercadoria, menor 
será a incidência do imposto sobre ele. 
O controle dos saldos devedores e credores é realizado por meio de livros fiscais (Livro 
Registro de Entrada, Livro de Registro de Saída e Livro de Apuração de ICMS) onde são 
registrados todos os documentos fiscais (notas fiscais) e o destaque do imposto. 
 
ICMS - Substituição Tributária 
A substituição Tributária é o regime pelo qual a responsabilidade do recolhimento passa para 
o outro contribuinte (substituto tributário). 
Modalidades de contribuintes: 
Contribuinte Substituto: é aquele eleito para efetuar a retenção e/ou recolhimento do ICMS; 
Contribuinte Substituído: é aquele que, nas operações ou prestações antecedentes ou 
concomitantes é beneficiado pelo diferimento do imposto e nas operações ou prestações 
subsequentes sofre a retenção. 
A lei Estadual que vai determina a forma, valor e alíquota bem como o contribuinte responsável 
pelo recolhimento do imposto. 
A adoção do regime de substituição tributária em operações interestaduais dependerá de acordo 
específico celebrado pelos Estados interessados. 
O contribuinte substituto para cálculo e recolhimento do ICMS da substituição tributária 
observará as normas da legislação da unidade da Federação de destino da mercadoria. 
As empresas que se encontram na forma de tributação do Simples Nacional estão obrigadas a 
escrituração do Livro de Inventários e do Livro de Registro de Entradas. Para as demais 
empresas que não recolhem o imposto unificado é de obrigação o Livro de registro de Entrada, 
Livro de Registro de Saída e Livro de Apuração do ICMS. 
 
IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados 
Devido por Industria ou equiparados é um tributo indireto definido na CF em seu art. 153 
“Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre: 
I - importação de produtos estrangeiros; 
II - exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados; 
III - renda e proventos de qualquer natureza; 
IV - produtos industrializados...” 
“§ 3º O imposto previsto no inciso IV: 
I - será seletivo, em função da essencialidade do produto; 
II - será não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação 
com o montante cobrado nas anteriores; 
III - não incidirá sobre produtos industrializados destinados ao exterior...” 
Por ser seletivo em função da essencialidade, quanto mais essencial for o produto, menor 
deverá ser a incidência do imposto sobre ele. 
O IPI é não cumulativo, significa que ele pode incidir sobre a mesma mercadoria várias 
vezes durante seu processo produtivo/vendas. Assim como a sistemática do ICMS é permitido 
o credito, ou seja, é permitido queo contribuinte abata em cada operação tributada o imposto 
pago, creditado, na compra deste insumo. 
É interessante atentar para o fato de que o IPI é um tributo calculado por fora, ou seja, sobre 
o valor da mercadoria constante da nota fiscal de venda na qual já está incluso o ICMS aplicando 
se a alíquota do imposto para determinar seu valor e o preço final da mercadoria (total nota 
fiscal.) 
As pessoas jurídicas (lucro real, simples nacional) estão obrigados a escrituração fiscal do 
IPI, caso sejam contribuinte. 
ISS – Imposto Sobre Serviço 
O imposto sobre serviço de qualquer natureza é de competência municipal, instituído pela 
CF, art 156. Inciso III e Lei complementar 116/2003. 
Regulado pelo município é necessário consultar a legislação municipal que define alíquota, 
prazo de recolhimento etc. Atualmente a escrituração do ISS é feita de maneira eletrônica 
através de um sistema próprio da prefeitura onde todos os contribuintes devem fazer os registros 
fiscais e apurações. 
 
TRIBUTOS INCIDENTES SOBRE O FATURAMENTO 
PIS/PASEP e COFINS 
As contribuições do Pis/Pasep e Cofins são de competência da União e estão fundamentadas 
pela CF art. 195. São considerados contribuintes da Cofins e do Pis/Pasep as pessoas jurídicas 
e aquelas equiparadas pela legislação do Imposto de Renda. 
Existem 2 modalidades para o cálculo mensal da Cofins e do Pis. A primeira é aplicada 
sobre a receita bruta e a segunda é destinada exclusivamente as pessoas jurídicas com base no 
lucro real, com a sistemática de não cumulatividade de que tratam as Leis nº 10.637/2002 e 
10.833/2003, com alteração pela lei nº 10.865/2004. 
Em se tratando de Base de cálculo é considerada base de cálculo a receita bruta da pessoa 
jurídica independente da classificação (operacional ou não operacional), sendo excluídas as 
previstas (Lei nº 9.718/98), como exemplo: 
- Vendas canceladas e descontos incondicionais; 
- IPI destacado nas notas fiscais e ICMS cobrado pelo vendedor na condição de ST; 
- A receita decorrente da venda de bens do Ativo Imobilizado; 
- Receitas de exportação de mercadoria ao exterior e outras. 
PIS/PASEP – Não Cumulativo 
A partir da Lei nº 10.637/2002, acaba com a cumulatividade do Pis/Pasep as empresas 
optantes pela tributação do lucro real. Essa contribuição passa a ser calculada a alíquota de 
1,65% sobre o faturamento mensal da empresa. 
COFINS – Não Cumulativo 
A partir da lei nº 10.833/2003, as empresas optantes pelo lucro real acabam com a 
cumulatividade do Cofins, sendo então, essa contribuição calculada a alíquota de 7,60% sobre 
o faturamento da pessoa jurídica. 
Com essa alteração a pessoa jurídica passa a descontar créditos mediante a alíquota de 
1,65% (PIS) e 7,60% (COFINS) sobre o valor de: 
- Bens adquiridos no mês para revenda, exceto em relação as mercadorias e aos produtos 
adquiridos as quais a contribuição seja exigida da empresa vendedora (ST) ou submetidos a 
incidência monofásica; 
- Bens e serviços adquiridos no mês utilizados como insumo na fabricação de produtos 
destinados a venda ou na prestação de serviços, inclusive combustíveis e lubrificantes; 
- Alugueis de equipamentos, maquinas e prédios, incorridos no mês e pagos a pessoa 
jurídica, utilizados na atividade da empresa; 
 Encargos de depreciação de maquinas e equipamentos adquiridos para utilização na 
fabricação de produtos destinados a venda, bem como outros bens incorpóreos no ativo 
imobilizado; 
- Encargos de depreciação e amortização de edificações e benfeitorias em imóveis de 
terceiros, quando o custo, inclusive a mão de obra, tenha sido suportado pela locatária; 
- Dos bens recebidos no mês em devolução, cuja receita de venda tenha integrado 
faturamento do mês ou de mês anterior, e tributada conforme o disposto na Lei nº 10.637/2002; 
- da Energia Elétrica consumida no mês no estabelecimentos da pessoa jurídica; e etc. 
conforme art. 3º da lei 10.637/2002 e art. 3º da lei 10.833/2003. 
AUDITORIA FISCAL PELO LUCRO REAL 
De caráter corretivo ou preventivo a auditoria fiscal analisa os procedimentos a dotados 
com objetivo de verificar acúmulos de contingencias fiscais e tributárias e possíveis vantagens 
fiscais que não estão sendo aproveitadas. 
Em empresas do Lucro real são feitas revisões dos cálculos dos tributos diretos (impostos 
sobre a renda e contribuição social) e indiretos (ICMS, IPI, ISS e etc) e verifica se os processos 
atendem a legislação vigente. 
A apuração do lucro real é feita na parte A do lalur com adições e exclusões ao lucro líquido 
do período de apuração (trimestral ou anual) do imposto e das compensações de prejuízo fiscais 
autorizadas de acordo com a IN 28/78 e demais atos posteriores. 
 
LIMITAÇÃO DA COMPENSAÇÃO DP PREJUIZO FISCAL E DA BASE 
NEGATIVA DA CSLL – LUCRO REAL ANUAL OU TRIMETRAL 
A legislação do Imposto de renda estabelece que a compensação de prejuízo fiscal apurado 
em exercício anterior, devidamente registrado (lalur), está limitado a 30% do lucro líquido anual 
ajustado e ainda ficará extinta no prazo de 4 anos a contar a partir do ano seguinte ao da 
apuração. 
Então se uma pessoa jurídica apurou em ano anterior 180.000,00 de prejuízo e no ano 
apurou lucro de R$ 100.000,00, poderá compensar 30% do lucro desse ano, ou seja, compensa 
R$ 30.000,00. 
Sendo assim a pessoa jurídica vai pagar IRPJ e CSLL sobre R$ 70.000,0 (100.000,00 – 
30.000,00). 
Lucro real trimestral deverá a cada trimestre levantar o balanço acumulado e apurar o 
Imposto de renda e a csll sobre o lucro líquido. 
Lucro real anual compreende o período de janeiro a dezembro, sendo que a empresa deverá 
pagar mensalmente o imposto de renda e a csll por estimativa com base na receita bruta ou 
balancete de suspenção. 
A alíquota do imposto de renda em vigor no ano-calendário é de 15% sobre o lucro apurado. 
ADICIONAL 
A parcela de lucro que exceder o resultado da multiplicação de R$ 20.000,00 pelo número 
dos meses do respectivo período de apuração se sujeita a incidência da alíquota adicional de 
10%. Isso também acontece com a apuração anual o que exceder a R$ 20.000,00. 
CSLL 
A CSLL é aplicada a base de cálculo e a alíquota da sua legislação 
- 15% para pessoas jurídicas de seguros privados, capitalização e das referidas nos incisos 
I a IV, IX e X do parágrafo 1º do art. 1º da lei complementar nº 105/2001; 
- 9% no caso das demais pessoas jurídicas. 
Há duas maneiras para apuração da CSLL para as empresas optantes do Lucro Real anual: 
com base no faturamento mensal ou balanço e balancete de suspenção ou redução acumulados 
mensalmente devendo a opção ser igual a do IRP. 
AUDITORIA FISCAL NO LUCRO RPESUMIDO 
A opção do lucro real ou presumido se dá pelo pagamento da primeira cota de qualquer um 
dos regimes e lembrando que a opção que escolher para o IRPJ é a mesma para a CSLL. 
Em relação ao PIS/COFINS, se a pessoa jurídica optar pelo lucro presumido, recolhe os 
percentuais de PIS e COFINS respectivamente de 0,65% e 3,0%. 
A base de calculo do IR para o lucro presumido em cada trimestre será determinada 
mediante a aplicação dos percentuais fixados de acordo com a atividade da pessoa jurídica sobre 
a receita bruta no trimestre. 
Os coeficientes fixados pelo art. 15 da lei nº 9.249/1995, para a aplicação sobre a receita 
bruta da atividade são: 
“Art. 15. A base de cálculo do imposto, em cada mês, será determinada mediante a aplicação do 
percentual de 8% (oito por cento) sobre a receita bruta auferida mensalmente, observado o disposto no art. 12 do 
Decreto-Lei no 1.598, de 26 de dezembro de 1977, deduzida das devoluções, vendas canceladas e dos descontos 
incondicionais concedidos, sem prejuízo do disposto nos arts. 30, 32, 34 e 35 da Lei no 8.981, de 20 de janeiro de 
1995. (Redação dada pela Lei nº 12.973, de 2014) (Vigência) 
 § 1º Nas seguintes atividades, o percentual de que trata este artigo será de: 
 I - um inteiro e seis décimos por cento, paraa atividade de revenda, para consumo, de combustível derivado de 
petróleo, álcool etílico carburante e gás natural; 
 II - dezesseis por cento: 
 a) para a atividade de prestação de serviços de transporte, exceto o de carga, para o qual se aplicará o percentual 
previsto no caput deste artigo; 
 b) para as pessoas jurídicas a que se refere o inciso III do art. 36 da Lei nº 8.981, de 20 de janeiro de 1995, observado 
o disposto nos §§ 1º e 2º do art. 29 da referida Lei; 
 III - trinta e dois por cento, para as atividades de: (Vide Medida Provisória nº 232, de 2004) 
 a) prestação de serviços em geral, exceto a de serviços hospitalares; 
 a) prestação de serviços em geral, exceto a de serviços hospitalares e de auxílio diagnóstico e terapia, patologia 
clínica, imagenologia, anatomia patológica e citopatologia, medicina nuclear e análises e patologias clínicas, desde que a 
prestadora destes serviços seja organizada sob a forma de sociedade empresária e atenda às normas da Agência Nacional 
de Vigilância Sanitária – Anvisa; (Redação dada pela Lei nº 11.727, de 2008) 
 b) intermediação de negócios; 
 c) administração, locação ou cessão de bens imóveis, móveis e direitos de qualquer natureza; 
 d) prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção de 
riscos, administração de contas a pagar e a receber, compra de direitos creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo 
ou de prestação de serviços (factoring). 
 e) prestação de serviços de construção, recuperação, reforma, ampliação ou melhoramento de infraestrutura 
vinculados a contrato de concessão de serviço público. (Incluído pela Lei nº 12.973, de 2014) (Vigência) 
 § 2º No caso de atividades diversificadas será aplicado o percentual correspondente a cada atividade. 
 § 3º As receitas provenientes de atividade incentivada não comporão a base de cálculo do imposto, na proporção do 
benefício a que a pessoa jurídica, submetida ao regime de tributação com base no lucro real, fizer jus”. 
 
A alíquota do imposto devido a cada trimestre é de 15% sobre a base de cálculo e como no 
lucro real tem o adicional de 10% ao o que exceder o resultado da multiplicação de R$ 
20.000,00 pelos respectivos números de meses do período de apuração. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del1598.htm#art12
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del1598.htm#art12
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8981.htm#art30
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8981.htm#art30
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L12973.htm#art9
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L12973.htm#art119
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8981.htm#art36iii
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8981.htm#art29§1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8981.htm#art29§2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2004/Mpv/232.htm#art11
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11727.htm#art29
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L12973.htm#art9
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L12973.htm#art119
È permitida a dedução do IR devido por: 
- IR retido sobre receitas que integram a base de cálculo; 
- IR retido por órgãos públicos; 
- IR pago incidente sobre rendimentos e ganhos no mercado de renda fixa e variável. 
CSLL 
As pessoa jurídicas tributadas na forma do lucro presumido devem apurar e pagar a CSLL 
trimestralmente com alíquota de: 
- 15%, no caso das pessoas jurídicas de seguro privados, as de capitalização e as instituições 
financeiras; 
- 9%, no caso das demais pessoas jurídicas. 
 
RETENÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA 
A legislação que rege o IR é o RIR – regulamento do Imposto de renda. 
Com exceção dos rendimentos exclusivos na fonte, fica dispensado a retenção de IRRF com 
valor igual ou inferior a 10,00. 
“o IRRF tem como fato gerador a aquisição da disponibilidade 
econômica ou jurídica de renda ou proventos de qualquer natureza 
(art. 43, CTN)” 
A retenção de 1,5% é feita sobre o pagamento de pessoa jurídica a pessoa jurídica pela prestação 
de serviço de natureza profissional (art 647, RIR99) como serviço de advogado, auditoria, 
ensino, contabilidade e etc. 
Em relação a serviços de limpeza, conservação, segurança (art 649 do RIR) a retenção é de 1%. 
No caso da pessoa física o fato gerador é o pagamento n/mês e está sujeito a retenção conforme 
a tabela progressiva divulgada/corrigida todo ano pela Receita Federal. 
Os rendimentos isentos e/ou não tributáveis não integram a base de cálculo para efeito do IRRF, 
coo exemplo de rendimentos isentos temos: 
- ajuda de custo; 
- alimentação e transporte; 
-Bolsa de estudos (recebida exclusivamente para estudo ou pesquisa) e etc. 
 
RETENÇÃO DE PIS, COFINS E CSL 
Alterado pelo lei 13.137/2015, a partir de 22/06/2015 o valor mínimo para a retenção passa a 
ser de R$ 10,00. Estão sujeitos a retenção os serviços profissionais do artigo 647 do Rir, e os 
serviços de Limpeza, Manutenção, Conservação, vigilância, segurança, transporte de valores e 
assessoria creditícia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Bibliografia: 
 
 
CREPALDI, SILVIO APARECIDO, AUDITORIA FISCAL E TRIBUTÁRIA, ED. SARAIVA. 
DE OLIVEIRA, GUSTAVO PEDRO, CONTABILIDDETRIBUTÁRIA, 4º EDIÇÃO, EDITORA 
SARAIVA. 
MANUAL CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA, EDITORA ATLAS. 
WWW.RECEITAFEDERAL.COM.BR. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANEXO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A ITG 2000 foi alterada e consolidada em 5.12.14 como ITG 2000 (R1). A versão atual está disponível em 
“Normas Específicas” no seguinte link: 
 
http://www.portalcfc.org.br/coordenadorias/camara_tecnica/normas_brasileiras_de_contabilidade/ 
RESOLUÇÃO CFC N.º 1.330/11 
Aprova a ITG 2000 – Escrituração Contábil. 
 
 
O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas 
atribuições legais e regimentais, e com fundamento no disposto na alínea “f” do art. 6º do 
Decreto-Lei n.º 9.295/46, alterado pela Lei n.º 12.249/10, 
 
RESOLVE: 
Art. 1º Aprovar a ITG 2000 – Escrituração Contábil. 
Art. 2º Revogar as Resoluções CFC n.ºs 563/83, 596/85, 597/85, 612/85, 
684/90, 685/90, 790/95, 848/99 e 1.115/07, publicadas no D.O.U., Seção 1, de 30/12/83, 
29/7/85, 29/7/85, 21/1/86, 27/8/91, 27/8/91, 18/12/95, 12/7/99 e 19/12/07, 
respectivamente. 
Art. 3º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação. 
 
 
Brasília, 18 de março de 
2011. 
 
 
 
Contador Juarez Domingues Carneiro 
http://www.portalcfc.org.br/coordenadorias/camara_tecnica/normas_brasileiras_de_contabilidade/
Presidente 
 
 
Ata CFC n.º 948 
 
 
 
 
 
 
 
 
NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE 
ITG 2000 – ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL 
 
 
 
Índice Item 
OBJETIVO 1 
ALCANCE 2 
FORMALIDADES DA ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL 3 – 36 
Livro diário e livro razão 14 – 19 
Escrituração contábil de filial 20 – 25 
Documentação contábil 26 – 28 
Contas de compensação 29 – 30 
Retificação de lançamento contábil 31 – 36 
 
 
Objetivo 
 
1. Esta Interpretação estabelece critérios e procedimentos a serem adotados pela 
entidade para a escrituração contábil de seus fatos patrimoniais, por meio de qualquer 
processo, bem como a guarda e a manutenção da documentação e de arquivos 
contábeis e a responsabilidade do profissional da contabilidade. 
 
Alcance 
 
2. Esta Interpretação deve ser adotada por todas as entidades, independente da natureza 
e do porte, na elaboração da escrituração contábil, observadas as exigências da 
legislação e de outras normas aplicáveis, se houver. 
 
Formalidades da escrituração contábil 
 
3. A escrituração contábil deve ser realizada com observância aos Princípios deContabilidade. 
 
4. O nível de detalhamento da escrituração contábil deve estar alinhado às necessidades 
de informação de seus usuários. Nesse sentido, esta Interpretação não estabelece o 
nível de detalhe ou mesmo sugere um plano de contas a ser observado. O detalhamento 
dos registros contábeis é diretamente proporcional à complexidade das operações da 
entidade e dos requisitos de informação a ela aplicáveis e, exceto nos casos em que uma 
autoridade reguladora assim o requeira, não devem necessariamente observar um 
padrão pré-definido. 
 
5. A escrituração contábil deve ser executada: 
a) em idioma e em moeda corrente nacionais; 
b) em forma contábil; 
c) em ordem cronológica de dia, mês e ano; 
d) com ausência de espaços em branco, entrelinhas, borrões, rasuras ou emendas; e 
e) com base em documentos de origem externa ou interna ou, na sua falta, em 
elementos que comprovem ou evidenciem fatos contábeis. 
 
6. A escrituração em forma contábil de que trata o item 5 deve conter, no mínimo: 
a) data do registro contábil, ou seja, a data em que o fato contábil ocorreu; 
b) conta devedora; 
c) conta credora; 
d) histórico que represente a essência econômica da transação ou o código de 
histórico padronizado, neste caso baseado em tabela auxiliar inclusa em livro 
próprio; 
e) valor do registro contábil; 
f) informação que permita identificar, de forma unívoca, todos os registros que 
integram um mesmo lançamento contábil. 
 
7. O registro contábil deve conter o número de identificação do lançamento em ordem 
sequencial relacionado ao respectivo documento de origem externa ou interna ou, na 
sua falta, em elementos que comprovem ou evidenciem fatos contábeis. 
 
8. A terminologia utilizada no registro contábil deve expressar a essência econômica da 
transação. 
 
9. Os livros contábeis obrigatórios, entre eles o Livro Diário e o Livro Razão, em forma não 
digital, devem revestir-se de formalidades extrínsecas, tais como: 
a) serem encadernados; 
b) terem suas folhas numeradas sequencialmente; 
c) conterem termo de abertura e de encerramento assinados pelo titular ou 
representante legal da entidade e pelo profissional da contabilidade regularmente 
habilitado no Conselho Regional de Contabilidade. 
 
10. Os livros contábeis obrigatórios, entre eles o Livro Diário e o Livro Razão, em forma 
digital, devem revestir-se de formalidades extrínsecas, tais como: 
a) serem assinados digitalmente pela entidade e pelo profissional da contabilidade 
regularmente habilitado; 
b) serem autenticados no registro público competente. 
 
11. Admite-se o uso de códigos e/ou abreviaturas, nos históricos dos lançamentos, desde 
que permanentes e uniformes, devendo constar o significado dos códigos e/ou 
abreviaturas no Livro Diário ou em registro especial revestido das formalidades 
extrínsecas de que tratam os itens 9 e 10. 
 
12. A escrituração contábil e a emissão de relatórios, peças, análises, demonstrativos e 
demonstrações contábeis são de atribuição e de responsabilidade exclusivas do 
profissional da contabilidade legalmente habilitado. 
 
13. As demonstrações contábeis devem ser transcritas no Livro Diário, completando-se com 
as assinaturas do titular ou de representante legal da entidade e do profissional da 
contabilidade legalmente habilitado. 
 
Livro diário e livro razão 
 
14. No Livro Diário devem ser lançadas, em ordem cronológica, com individualização, 
clareza e referência ao documento probante, todas as operações ocorridas, e quaisquer 
outros fatos que provoquem variações patrimoniais. 
 
15. Quando o Livro Diário e o Livro Razão forem gerados por processo que utilize fichas ou 
folhas soltas, deve ser adotado o registro “Balancetes Diários e Balanços”. 
 
16. No caso da entidade adotar processo eletrônico ou mecanizado para a sua escrituração 
contábil, os formulários de folhas soltas, devem ser numerados mecânica ou 
tipograficamente e encadernados em forma de livro. 
 
17. Em caso de escrituração contábil em forma digital, não há necessidade de impressão e 
encadernação em forma de livro, porém o arquivo magnético autenticado pelo registro 
público competente deve ser mantido pela entidade. 
 
18. Os registros auxiliares, quando adotados, devem obedecer aos preceitos gerais da 
escrituração contábil. 
 
19. A entidade é responsável pelo registro público de livros contábeis em órgão competente 
e por averbações exigidas pela legislação de recuperação judicial, sendo atribuição do 
profissional de contabilidade a comunicação formal dessas exigências à entidade. 
 
Escrituração contábil de filial 
 
20. A entidade que tiver unidade operacional ou de negócios, quer como filial, agência, 
sucursal ou assemelhada, e que optar por sistema de escrituração descentralizado, deve 
ter registros contábeis que permitam a identificação das transações de cada uma dessas 
unidades. 
 
21. A escrituração de todas as unidades deve integrar um único sistema contábil. 
 
22. A opção por escrituração descentralizada fica a critério da entidade. 
 
23. Na escrituração descentralizada, deve ser observado o mesmo grau de detalhamento 
dos registros contábeis da matriz. 
 
24. As contas recíprocas relativas às transações entre matriz e unidades, bem como entre 
estas, devem ser eliminadas quando da elaboração das demonstrações contábeis da 
entidade. 
 
25. As despesas e as receitas que não possam ser atribuídas às unidades devem ser 
registradas na matriz e distribuídas para as unidades de acordo com critérios da 
administração da entidade. 
 
Documentação contábil 
 
26. Documentação contábil é aquela que comprova os fatos que originam lançamentos na 
escrituração da entidade e compreende todos os documentos, livros, papéis, registros e 
outras peças, de origem interna ou externa, que apoiam ou componham a escrituração. 
 
27. A documentação contábil é hábil quando revestida das características intrínsecas ou 
extrínsecas essenciais, definidas na legislação, na técnica-contábil ou aceitas pelos “usos 
e costumes”. 
 
28. Os documentos em papel podem ser digitalizados e armazenados em meio magnético, 
desde que assinados pelo responsável pela entidade e pelo profissional da contabilidade 
regularmente habilitado, devendo ser submetidos ao registro público competente. 
 
Contas de compensação 
 
29. Contas de compensação constituem sistema próprio para controle e registro dos fatos 
relevantes que resultam em assunção de direitos e obrigações da entidade cujos efeitos 
materializar-se-ão no futuro e que possam se traduzir em modificações no patrimônio 
da entidade. 
 
30. Exceto quando de uso mandatório por ato de órgão regulador, a escrituração das contas 
de compensação não é obrigatória. Nos casos em que não forem utilizadas, a entidade 
deve assegurar-se que possui outros mecanismos que permitam acumular as 
informações que de outra maneira estariam controladas nas contas de compensação. 
 
Retificação de lançamento contábil 
 
31. Retificação de lançamento é o processo técnico de correção de registro realizado com 
erro na escrituração contábil da entidade e pode ser feito por meio de: 
a) estorno; 
b) transferência; e 
c) complementação. 
 
32. Em qualquer das formas citadas no item 31, o histórico do lançamento deve precisar o 
motivo da retificação, a data e a localização do lançamento de origem. 
 
33. O estorno consiste em lançamento inverso àquele feito erroneamente, anulando-o 
totalmente. 
 
34. Lançamento de transferência é aquele que promove a regularização de conta 
indevidamente debitada ou creditada, por meio da transposição do registro para a conta 
adequada. 
 
35. Lançamento de complementação é aquele que vem posteriormente complementar, 
aumentando ou reduzindo o valor anteriormente registrado. 
 
36. Os lançamentos realizados fora da época devida devem consignar, nos seus históricos, 
as datas efetivas das ocorrências e a razão do registro extemporâneo.Das Vedações ao Ingresso no Simples Nacional 
Art. 17. Não poderão recolher os impostos e contribuições na forma do 
Simples Nacional a microempresa ou a empresa de pequeno porte: 
I - que explore atividade de prestação cumulativa e contínua de serviços de 
assessoria creditícia, gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a 
pagar e a receber, gerenciamento de ativos (asset management), compras de direitos 
creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços 
(factoring); 
II - que tenha sócio domiciliado no exterior; 
III - de cujo capital participe entidade da administração pública, direta ou 
indireta, federal, estadual ou municipal; 
IV - (REVOGADO) 
V - que possua débito com o Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, ou 
com as Fazendas Públicas Federal, Estadual ou Municipal, cuja exigibilidade não 
esteja suspensa; 
VI - que preste serviço de transporte intermunicipal e interestadual de 
passageiros; 
VI - que preste serviço de transporte intermunicipal e interestadual de 
passageiros, exceto quando na modalidade fluvial ou quando possuir características 
de transporte urbano ou metropolitano ou realizar-se sob fretamento contínuo em 
área metropolitana para o transporte de estudantes ou trabalhadores; (Redação 
dada pela Lei Complementar nº 147, de 2014) (Produção de efeito) 
VII - que seja geradora, transmissora, distribuidora ou comercializadora de 
energia elétrica; 
VIII - que exerça atividade de importação ou fabricação de automóveis e 
motocicletas; 
IX - que exerça atividade de importação de combustíveis; 
X - que exerça atividade de produção ou venda no atacado de: 
a) cigarros, cigarrilhas, charutos, filtros para cigarros, armas de fogo, 
munições e pólvoras, explosivos e detonantes; 
b) bebidas a seguir descritas: 
1 - alcoólicas; 
2 - refrigerantes, inclusive águas saborizadas gaseificadas; 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp147.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp147.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp147.htm#art15i
2. (Revogado); (Redação dada pela Lei Complementar nº 147, de 2014) 
3 - preparações compostas, não alcoólicas (extratos concentrados ou sabores 
concentrados), para elaboração de bebida refrigerante, com capacidade de diluição 
de até 10 (dez) partes da bebida para cada parte do concentrado; 
3. (Revogado); (Redação dada pela Lei Complementar nº 147, de 2014) 
4 - cervejas sem álcool; 
XI - que tenha por finalidade a prestação de serviços decorrentes do exercício 
de atividade intelectual, de natureza técnica, científica, desportiva, artística ou 
cultural, que constitua profissão regulamentada ou não, bem como a que preste 
serviços de instrutor, de corretor, de despachante ou de qualquer tipo de 
intermediação de negócios; 
XI - (Revogado); (Redação dada pela Lei Complementar nº 147, de 
2014) (Produção de efeito) 
XII - que realize cessão ou locação de mão-de-obra; 
XIII - que realize atividade de consultoria; 
XIII - (Revogado); (Redação dada pela Lei Complementar nº 147, de 
2014) (Produção de efeito) 
XIV - que se dedique ao loteamento e à incorporação de imóveis. 
XV - que realize atividade de locação de imóveis próprios, exceto quando se 
referir a prestação de serviços tributados pelo ISS. 
XVI - com ausência de inscrição ou com irregularidade em cadastro fiscal 
federal, municipal ou estadual, quando exigível. 
§ 1º As vedações relativas a exercício de atividades previstas no caput deste 
artigo não se aplicam às pessoas jurídicas que se dediquem exclusivamente às 
atividades referidas nos §§ 5o-B a 5o-E do art. 18 desta Lei Complementar, ou as 
exerçam em conjunto com outras atividades que não tenham sido objeto de vedação 
no caput deste artigo. 
REVOGADO DO ARTIGO I AO XXVIII 
 2o Também poderá optar pelo Simples Nacional a microempresa ou 
empresa de pequeno porte que se dedique à prestação de outros serviços que não 
tenham sido objeto de vedação expressa neste artigo, desde que não incorra em 
nenhuma das hipóteses de vedação previstas nesta Lei Complementar. 
§ 3o (VETADO). 
§ 4º Na hipótese do inciso XVI do caput, deverá ser observado, para o MEI, 
o disposto no art. 4o desta Lei Complementar. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp123.htm 
Comitê Gestor inicia a regulamentação das alterações promovidas pela Lei 
Complementar 147/2014 - 08/09/2014 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp147.htm#art16
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp147.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp147.htm#art16
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp147.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp147.htm#art16
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp147.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp147.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp147.htm#art15i
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp147.htm#art16
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp147.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp147.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp147.htm#art15i
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp123.htm#art18
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp123.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp123.htm
O Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN) aprovou a Resolução CGSN nº 115, de 4/09/2014, que 
veicula os primeiros itens da regulamentação das alterações trazidas pela Lei Complementar nº 147, 
de 7 de agosto de 2014. 
Novas atividades 
Poderá optar pelo Simples Nacional a partir de 01/01/2015 a ME ou EPP que exerça 
as seguintes atividades: 
 
1. Tributadas com base nos Anexos I ou II da LC 123/2006: 
1.1 Produção e comércio atacadista de refrigerantes 
 
A ME ou EPP envasadora de refrigerantes que venha a optar pelo Simples Nacional 
permanece obrigada a instalar equipamentos de contadores de produção, que 
possibilitem, ainda, a identificação do tipo de produto, de embalagem e sua marca 
comercial, na forma disciplinada pela Secretaria da Receita Federal do Brasil. 
 
2. Tributadas com base no Anexo III da LC 123/2006: 
2.1 Fisioterapia 
2.2 Corretagem de seguros 
2.3 Corretagem de imóveis de terceiros, assim entendida a receita relativa à 
intermediação na compra, venda, permuta e locação de imóveis 
2.4 Serviços prestados mediante locação de bens imóveis próprios com a finalidade 
de exploração de salões de festas, centro de convenções, escritórios virtuais, stands, 
quadras esportivas, estádios, ginásios, auditórios, casas de espetáculos, parques de 
diversões, canchas e congêneres, para realização de eventos ou negócios de qualquer 
natureza. 
 
3. Tributada com base no Anexo IV da LC 123/2006: 
3.1 Serviços Advocatícios 
 
Constará de Resolução a ser publicada oportunamente as seguintes atividades, que 
também poderão optar pelo Simples Nacional a partir de 01/01/2015: 
 
1. Tributadas com base no Anexo III da LC 123/2006: 
- Serviço de transporte intermunicipal e interestadual de passageiros, na modalidade 
fluvial, ou quando possuir características de transporte urbano ou metropolitano ou 
realizar-se sob fretamento contínuo em área metropolitana para o transporte de 
estudantes e trabalhadores (retirando-se o ISS e acrescentando-se o ICMS) 
2. Tributadas com base no Anexo VI da LC 123/2006: 
- Medicina, inclusive laboratorial e enfermagem 
- Medicina veterinária 
- Odontologia 
- Psicologia, psicanálise, terapia ocupacional, acupuntura, podologia, fonoaudiologia 
e de clínicas de nutrição, de vacinação e bancos de leite 
- Serviços de comissaria, de despachantes, de tradução e de interpretação 
- Arquitetura, engenharia, medição, cartografia, topografia, geologia, geodésia, 
testes, suporte e análises técnicas e tecnológicas, pesquisa, design, desenho e 
agronomia 
- Representaçãocomercial e demais atividades de intermediação de negócios e 
serviços de terceiros 
- Perícia, leilão e avaliação 
- Auditoria, economia, consultoria, gestão, organização, controle e administração 
- Jornalismo e publicidade 
- Agenciamento, exceto de mão-de-obra 
- Outras atividades do setor de serviços que tenham por finalidade a prestação de 
serviços decorrentes do exercício de atividade intelectual, de natureza técnica, 
científica, desportiva, artística ou cultural, que constitua profissão regulamentada ou 
não, desde que não sujeitas à tributação na forma dos Anexos III, IV ou V da LC 
123/2006. 
 
O novo ANEXO VI da LC 123/2006, vigente a partir de 01/01/2015, prevê alíquotas 
entre 16,93% e 22,45%. 
 
MEI – CONTRATAÇÃO POR EMPRESAS 
 
A empresa que contrata MEI para prestar serviços diferentes de hidráulica, 
eletricidade, pintura, alvenaria, carpintaria e de manutenção ou reparo de veículos, 
não está mais obrigada ao registro na GFIP e ao recolhimento da cota patronal de 
20% (o art. 12 da LC 147/2014 revogou retroativamente essa obrigatoriedade). 
 
Todavia, quando houver os elementos da relação de emprego, o MEI deverá ser 
considerado empregado para todos os efeitos. 
 
Adicionalmente, a resolução ratifica que o MEI não pode prestar serviços na 
modalidade de cessão de mão-de-obra. 
 
FARMÁCIAS DE MANIPULAÇÃO 
 
São tributadas com base no Anexo III as receitas decorrentes da comercialização de 
medicamentos e produtos magistrais sob encomenda para entrega posterior ao 
adquirente, em caráter pessoal, mediante prescrições de profissionais habilitados ou 
indicação pelo farmacêutico, produzidos no próprio estabelecimento após o 
atendimento inicial. 
 
São tributadas com base no Anexo I as receitas auferidas nos demais casos 
(comercialização de produtos em prateleira). 
 
NOVA HIPÓTESE DE VEDAÇÃO À OPÇÃO PELO SIMPLES NACIONAL 
 
Não terá direito à opção pelo Simples Nacional e estará sujeita à exclusão do regime 
o MEI, ME ou EPP cujo(s) titular(es) ou sócio(s) guarde(m), cumulativamente, com 
o contratante do serviço, relação de pessoalidade, subordinação e habitualidade. 
 
Em outras palavras: membro de empresa optante pelo Simples Nacional não pode 
ser, na realidade, empregado de quem a contrata. 
 
BENEFÍCIOS PARA A CESTA BÁSICA 
 
A União, os Estados e o Distrito Federal poderão, em lei específica destinada à ME 
ou EPP optante pelo Simples Nacional, estabelecer isenção ou redução das 
Contribuições para a COFINS e para o PIS/Pasep e do ICMS para produtos da cesta 
básica, discriminando a abrangência da sua concessão. 
 
A medida depende de lei federal (COFINS e PIS/Pasep) e de leis estaduais ou 
distrital (ICMS) 
 
NOVAS REGRAS PARA VALORES FIXO DE ICMS E DE ISS 
 
Os Estados, o DF e os Municípios poderão estipular valores fixos de ICMS ou de 
ISS para a ME que tenha auferido, no ano anterior, até R$ 360 mil de receita bruta. 
 
Hoje esse limite é de R$ 120 mil. 
 
O valor fixo deixará de ser aplicado se, durante o ano calendário, a ME ultrapassar o 
limite de R$ 360 mil de receita bruta. 
 
A não aplicação do valor fixo ocorrerá no mês seguinte ao do excesso. 
 
O ente federado que tenha valor fixo em vigência terá que efetuar a revisão até 
31/12/2014. 
 
DOCUMENTOS FISCAIS E DEMAIS OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS NO 
PORTAL DO SIMPLES NACIONAL 
 
A LC 147/2014 previu a regulamentação por parte do Comitê Gestor do Simples 
Nacional e a disponibilização, no Portal do Simples Nacional, de aplicativos para 
emissão de documentos fiscais e demais obrigações acessórias relativas ao regime. 
 
A implantação desses aplicativos demandará o desenvolvimento e implantação de 
sistemas em conjunto com a Receita Federal, Estados, Distrito Federal e Municípios. 
 
Qualquer nova obrigação acessória relativa ao Simples Nacional terá que constar de 
Resolução do CGSN. 
 
Permanecem válidas as obrigações acessórias estabelecidas para a ME ou EPP 
optante pelo Simples Nacional decorrentes de norma publicada até 31 de março de 
2014, até que sejam unificados os procedimentos por meio de aplicativos 
disponíveis no Portal do Simples Nacional. 
 
ITENS QUE SERÃO REGULAMENTADOS OPORTUNAMENTE: 
 
LIMITE EXTRA PARA EXPORTAÇÃO DE SERVIÇOS 
 
A partir de 2015, o limite extra para que a EPP tenha incentivos para exportar 
passará a abranger mercadorias e serviços. 
 
Dessa forma, a empresa poderá auferir receita bruta anual de até R$ 7,2 milhões, 
sendo R$ 3,6 milhões no mercado interno e R$ 3,6 milhões em exportação de 
mercadorias e serviços. 
 
SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA DO ICMS 
 
As alterações trazidas pela LC 147/2014 relativas à substituição tributária do ICMS 
terão vigência a partir de 01/01/2016, devendo a regulamentação ocorrer ao longo do 
ano de 2015. 
 
SECRETARIA-EXECUTIVA DO COMITÊ GESTOR DO SIMPLES NACIONAL 
http://www8.receita.fazenda.gov.br/simplesnacional/noticias/noticiacompleta.aspx?id
=0aadadc0-53a9-4764-925f-7a1d3f2b7ca4 
http://www.receita.fazenda.gov.br/publico/perguntao/dipj2014/Capitulo_XIII_IRPJ_LucroPresumido
2014.pdf 
 
http://www.receita.fazenda.gov.br/publico/perguntao/dipj2014/Capitulo_XIII_IRPJ_LucroPresumido2014.pdf
http://www.receita.fazenda.gov.br/publico/perguntao/dipj2014/Capitulo_XIII_IRPJ_LucroPresumido2014.pdf

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