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Aula 1 Neuro

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NEUROPSICOLOGIA
· Área do conhecimento interessada em gerar interface entre o funcionamento do Sistema Nervoso Central (SNC), as funções cognitivas e o comportamento
· Disciplina multidisciplinar, vale-se das neurociências e da Psicologia visa a avaliação e tratamento de distúrbios decorrentes de alterações do SNC.
· A ciência que relaciona fatos psicológicos a fatos neurológicos (Webster, 1986)
· Aborda as expressões comportamentais de disfunções neurológicas (Lezak, 1995)
· Estuda as relações entre cognição e comportamento e a atividade do sistema nervoso, tanto em condições normais quanto patológicas (Nitrini, Caramelli e Mansur, 1996)
PRINCIPAIS ATUAÇÕES NEUROPSICOLOGIA
· AVALIAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA
· REABILITAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA
HISTÓRIA DA NEUROPSICOLOGIA
· Pré-História: Registro de Crânios perfurados por prováveis incisões para a remoção de espíritos.
· Egito antigo (1000 a.C.) – Papiro, provavelmente escrito por Imohtep, com relatos clínicos de ferimentos no encéfalo e alterações comportamentais (ferimento de um soldado no osso temporal e alteração de linguagem). Apesar de no Egito existir a crença na teoria cardíaca.
· Grécia Antiga (500 a.C.) O filósofo Alcmeon de Crotona, formulou a hipótese de que os processos mentais estariam associados a atividade cerebral.
· Grécia Antiga (384-322 a.C.) Aristóteles opõe-se veementemente as ideias de Alcmeon. Dizendo que o coração seria a base da mente e que o cérebro seria uma espécie de radiador.
· Grécia Antiga (460-400 a.C.) Hipócrates defende a hipótese cerebral e acaba dando sustentação a ela através da sua obra Corpus Hipocraticus.
· Roma Antiga (130-200 d.C.) Galeno, médico dos centuriões romanos observou que a partir de alterações cerebrais ocorriam alterações de personalidade, do comportamento e da capacidade de raciocínio.
· Ventrículos Cerebrais, o mistério... Fonte de espíritos? Galeno propunha que os espíritos que circulavam nos ventrículos eram frutos da do processamento de alimentos no fígado e na corrente sanguínea, nervos vistos como estruturas ocas por onde os espíritos passavam = HIPÓTESE VENTRICULAR
· A Hipótese Ventricular foi amplamente aceite nos séculos seguintes obtendo a aprovação da Igreja Católica.
· Três Ventrículos: 1° Responsável pela Sensação; 2° Responsável pela razão; 3° Responsável pela memória.
· (1596-1650 d.C.) René Descartes – Propõe que a mente é adimensional e imaterial, mas ela interage com o corpo por meio da glândula pineal, a qual controlaria os comportamentos através da regulação da circulação dos espíritos animais presentes nos ventrículos.
· (1514-1564 d.C.) Andreas Vesalius – Anatomista propõe em sua obra De Humani Corporis Fabrica que o que diferencia o ser humano dos outros animais é o volume do tecido cerebral e não o tamanho dos ventrículos.
· (1621-1675 d.C.) Thomas Willis – Ratifica a importância do volume do tecido cerebral. Propõe que a origem do pensamento e do movimento estaria no cérebro. Sugere que a imaginação seria processada pelo Corpo Caloso.
· No final do Século XVIII – Tanto a hipótese ventricular como a tecidual eram aceites na comunidade científica.
· HOLISTAS – Não acreditavam na especificidade regional no cérebro. O cérebro controlaria o comportamento como um todo.
· LOCALIZACIONISTAS – Acreditavam que o cérebro atua de forma fragmentada. Dessa forma, cada região do cérebro seria responsável por uma função mental e comportamental específica.
· FRENOLOGIA – Teoria localizacionista desenvolvida por Franz Joseph Gall (1757-1828 d.C.) e seguida pelo seu aluno Johann Gaspar Spurzheim (1776-1832 d.C.) com o título inicial de Organologia. Possuía três pressupostos básicos: 1) Cada região do cérebro é um órgão específico com funções específicas. 2) Cada região do cérebro se desenvolve-se de forma a moldar a superfície craniana. 3) Se uma região do cérebro é bem desenvolvida, ela cresce em volume, refletindo esse crescimento no desenvolvimento do crânio.
· (1794-1867 d.C.) Pierre Flourens: Fisiologista estudando lesões provocadas em animais conclui que a área da lesão não é o que importa, mas sim a quantidade de tecido morto. Para ele qualquer área do cérebro pode assumir as funções de outras áreas lesionadas (Neuroplasticidade).
· (1824-1880 d.C) Paul Broca entre 1861 e 1863 apresentou a sociedade parisiense de Antropologia a descrição de nove pacientes com lesões no lobo frontal do hemisfério esquerdo. Estes pacientes apresentavam uma disfunção grave da fala. Esta síndrome denominou-se afasia de Broca
· (1848-1904 d.C) Carl Wernick descreve casos de pacientes que possuíam lesões no córtex temporal esquerdo que produziam déficits na linguagem, mas diferentemente da Afasia de Broca, está lesão descrita por Wernick alterava a compreensão da linguagem, ficando conhecida como afasia de Wernick.
· Wernick demonstrou, também, que as funções cerebrais poderiam ser comprometidas devido a lesões nas conexões de regiões cerebrais diferentes. 
· Início do Século XX – Karl Lashley questiona os localizacionistas, ao demonstrar, nos seus estudos com animais, que era muito difícil achar a localização exata da memória.
· (1881-1973 d.C) Walter Hess cria o princípio da organização cerebral – Uma atividade complexa necessitará de maior número de regiões do cérebro envolvidas.
· (1883-1958 d.C) James Papez e Paul Maclean sistematizaram a noção de Sistema Límbico, um conjunto de estruturas responsáveis pela emoção e pela ligação delas com a vida quotidiana.
· (1906-1984 d.C) William Scoville – Publica o famoso caso H.M., epilético teve retirada das amígdalas e do hipocampo e não conseguia adquirir novas informações.

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