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Síntese
Lucélio Cardoso Vaz
Síntese elaborada em atendimento à disciplina do Programa de Pós-Graduação em Geografia-IGEO/RC/UFG, segundo Semestre de 2019, para obtenção de nota parcial.
Tópicos Especiais em Educação Geográfica: formação de professores e práticas de ensino
· Boas vindas e apresentação dos docentes e discentes. 
· Exposição da ementa da disciplina.
· Troca de saberes: a importância da Geografia enquanto ciência.
· Leitura e reflexão. 
O lugar como espacialidade na formação do professor de Geografia: breves considerações sobre práticas curriculares. Lana Cavalcanti
· O professor de Geografia surge para inovar o ramo do conhecimento, uma luta desde a sua institucionalização até se tornar uma ciência fundamental no dia a dia das pessoas;
· Na década de 70 – rompeu correntes positivistas, no qual o professor podia dialogar;
· Na década de 80 – ocorreu a divisão sociopolítica, escola engajada para resolver os problemas políticos e sociais;
· Já na década de 90 – o professor é valorizado pelo seu saber. 
· E nos anos de 2000 – os professores tornam planejadores e pesquisadores, enriquecendo o saber geográfico;
· A demanda da sociedade aumentou por professores qualificados, afins de compreender os problemas sociais;
· A importância da formação da identidade do professor;
· O conhecimento é algo fundamental para um professor;
· Professores produzem saberes específicos;
· A formação de um professor tem que ser continuada, sempre se atualizar e reciclar conteúdos que enriquece seu saber;
· Desafios e as dificuldades em estabelecer uma prática;
· A realidade dos alunos nos conteúdos geográficos é de fundamental importância.
· Interpretação do poema.Retrato do artista quando coisa – Manoel de Barros
· O poema retrata que o ser humano tem inúmeras utilidades e que a essência da vida é viver harmonicamente com diversos sujeitos, com o viés de se colocar no lugar dos “Outros” para entender a complexidade de entreter socialmente. 
Aula Espetáculo de Ariano Suassuna
· Documentário 
· Ariano Suassuna era escritor, poeta e professor;
· Relata no documentário que na época de seus estudos só existia três opções de ter uma profissão que era Medicina, Engenharia e Direito;
· Por falta de opção ingressou no curso de Direito, mas não se identificou com a área, pois não sentia nenhuma afinidade em exercer esta profissão. Assim que formou assumiu o cargo de professor na universidade, responsável da disciplina Estética da Filosofia da Arte. Ele manifesta que “para isso ele tinha vocação”, ou seja, estava na profissão que lhe daria prazer em exercer;
· Salienta na sua fala que o sujeito necessita de gostar do que faz, para tornar a sua profissão a melhor de todas para si.
· Análise do texto.Formação de professores – saberes da docência e identidade do professor. Selma Pimenta
· Práticas pedagógicas e docência;
· Formações dos professores – inicial e contínua;
· Identidade profissional do professor;
· Saberes que constituem a docência;
· Práticas pedagógicas e docente escolar como objeto de análise;
· Professor – ensina como contribuição do processo de humanização;
· Atividade docente no cotidiano a partir de valores, do modo de situar no mundo, de história de vida, de representações, de saberes, de angústias e anseios, do sentido que tem a vida: o ser professor;
· Saberes da docência, conhecimento, pedagógico e do saber;
· Didática passar o conhecimento.
Escritores da Liberdade
· Filme 
· A professora Erin Gruwell era uma recém formada e assumiu as disciplinas de inglês e literatura numa escola da periferia, em Long Beach, Califórnia (Los Angeles);
· Os contratempos enfrentados dentro da sala de aula pela professora é a forma de lidar com um público diversificado. Os discentes destacam pela violência, pela descrença, pela desobediência, pela desmotivação e principalmente pelos conflitos raciais. Motivos esses de nenhum professor “suportar” o ambiente;
· O desinteresse era algo que persistia todos os dias nas aulas, a falta de companheirismo dificultava a convivência no lar de aprendizagem. Ao analisar essas atitudes a professora Erin necessitaria reexaminar sua metodologia de ensino;
· Precisava aproximar os alunos para que os mesmos pudessem aprender coletivamente e criar hábitos de auxiliar os colegas nas duvidas;
· A professora demonstrou seu interesse em exercer a profissão e pela turma, que necessitaria da sua contribuição para tornar bons cidadãos. Com isso os alunos adquiriram confiança e começaram a compartilhar com ela seus problemas, no qual envolvia gangs ou mesmo a família. Essa confiança ocorreu de forma indireta, por meio de diários, no qual ela iria ler e tentar entender os problemas enfrentados por cada um;
· Após a professora utilizar inúmeras metodologias que retratava a realidade da sala, conseguiu conquistar a confiança deles e a convivência no lar escolar mudou. Mas era repreendida pela gestora da escola de estar trabalhando com uma metodologia diferenciada;
· Enfim, Erin Gruwell fechou o ano letivo com sucesso e foi surpreendida pela turma, os alunos queriam sua companhia nos anos seguintes. Mas isso não dependia dela e sim da escola, mesmo com os conflitos com a gestora Erin Gruwell conseguiu permanecer no colégio e com a turma.
Cantando a Geografia
· Projeto 
· Série: 6º ano.
· Objetivo: Trabalhar conceitos e temas da Geografia.
· Metodologia: Os alunos em grupo construirão uma letra de música (paródia) com base na letra “Máscara” da cantora Pitty.
· Sorteio dos temas
	1. Paisagem
2. Lugar
3. Espaço
4. Território
	5. Região
6. Escala
7. Latitude e Longitude
8. Setores da economia
· Etapas
· 1º aula – Apresentação do projeto e leitura individual do tema.
· 2º aula – Formação dos grupos e início da escrita da letra.
· 3º aula – Finalização da letra.
· 4º aula – Leitura e debate das letras.
· 5º aula – Leitura e debate das letras.
· 6º aula – Ensaio da música completa e playback.
· 7º aula – Apresentação para a turma.
· Resultados esperados
· Espera-se com este trabalho que os alunos tenham autonomia para trabalho em equipe, pois escreverão a letra, auxiliará para a desinibição, no qual irão cantar e discutirem as letras das paródias perante a turma. Com os temas sugeridos a expectativa é que os discentes consigam compreender conceitos da Ciência Geográfica por meio de uma atividade musical que tem uma maior facilidade de memorização, além de ser um projeto agradável de se executar.
· Obs.: Os demais acadêmicos apresentaram propostas de pesquisas na escola, com temas diferenciados.
O sorriso de Monalisa
· Filme 
· Katherine Watson é a recente professora de História da Arte do colégio Wellesley. Ela lutou muito para conseguir essa vaga, mas ao chegar ao colégio percebe-se que as garotas são extremamente inteligentes e a sua aula preparada para o primeiro dia não surpreendeu nenhuma das garotas, pois as mesmas já sabiam minuciosamente sobre o conteúdo exposto;
· A professora ficou preocupada com a situação, pois a todo momento estava em observação pelos gestores da escola. Katherine precisava de uma conexão diferente para que pudesse ter controle das aulas e dos conteúdos. Assim, cria outra metodologia de ensino, no qual opta em trabalhar com as garotas à arte moderna;
· Katherine quando foi para os Estados Unidos, deixou seu namorado na California para realizar seu objetivo que era ser professora, sua vida teve algumas mudanças, pois seu amado estava distante, mas isso não impediu que ela realizasse seu desejo;
· Ao decorrer das aulas Katherine percebeu que as garotas sonhavam apenas em ter uma vida ao lado de um marido e cuidar dos filhos. Isso deixou-o preocupada, eram jovens que tinham capacidade de dar continuidade nos estudos. Assim, Katherine explicou para suas alunas que poderiam se casar construir uma família, mas que para isso não necessitava deixar os estudos, elas conseguiriam associar os estudos e a família, mas que não deixasse de fazer uma faculdade, trabalhar, dentre outros;
· O filme retrata que nesse período as mulheres eram submissas,não tinham direito de escolha;
· O professor pode ser capaz de transformar a realidade do aluno ou mesmo desmotivá-lo para sempre, por isso é necessário que o professor seja preparado para lidar com inúmeras situações sem perder a essência de formar cidadãos humanizados. 
Inserção da pesquisa na Prática de Ensino da Geografia: experiências com a leitura das manifestações culturais. Sônia Menezes 
· Leitura e interpretação do texto 
· Na atual conjuntura as novas concepções da educação geográfica visa deslumbrar diversas perspectivas de interpretações culturais em salas de aulas;
· Metodologias que inserem e valorizem as culturas regionais, as diferentes identidades, os saberes e fazeres transmitidos por gerações na educação básica;
· Segundo a autora as escolas de educação básica perpassa pela ausência de metodologias que aliem o ensino à pesquisa e, além disso, o predomínio do ensino pautado na repetição de conteúdos;
· Kaercher (2002, p. 230) aponta que “[...] um ensino dinâmico, atual, criativo e instigante para que nossos alunos percebam a Geografia como um conhecimento útil e presente na vida de todos”. O professor necessita trabalhar metodologias precisas para que os alunos possam desenvolverem interesses e habilidades geográficas;
· A participação ativa dos alunos é de suma importância, pois utilizando as diferentes linguagens disponíveis eleva os mesmos a perceberem como sujeitos no processo de produção socioespacial;
· Callai (2003, p. 60) ressalta que a “[...] educação geográfica não é para a escola, ou para os professores, mas é com certeza para que cada um se entenda como sujeito da sua história ao viver a sua vida e produzir o seu espaço”.
Ensinar pela pesquisa: a educação geográfica e o papel do professor-pesquisador. André Quandt Klug et al
· Leitura e fixação do texto 
· De acordo com os autores, “o professor-pesquisador é aquele, que não apenas cumpre uma tarefa técnica de ensinar, mas compreende as especificidades e o tempo dos processos de (re)construção do conhecimento, e tem assim na sua atuação a autonomia necessária para não apenas aplicar métodos de ensino estanques , mas sim construí-los no dia a dia da sala de aula, de acordo com as necessidades apresentadas pela turma”;
· Nessa mesma perspectiva, os autores asseguram que “o professor-pesquisador tem como grande potencial a capacidade de desenvolver um processo de ensino e aprendizagem que fomente a curiosidade, a dúvida e a busca por saber mais e assim compreender as tramas e tessituras que produzem e reproduzem a realidade”;
· Os autores asseguram que “os objetivos do professor e da própria disciplina de Geografia precisam estar em constante diálogo com a realidade concreta dos alunos de forma a propiciar a leitura de mundo, a compreensão da própria existência, ou seja, um movimento constante que eleve o aluno de mero expectador a protagonista no processo de ensino e aprendizagem”;
· Os autores consideram que “a tarefa do professor-pesquisador encontra na pesquisa, enquanto metodologia de ensino, um importante instrumento para que o aluno possa tomar consciência da presença da Geografia no seu cotidiano. E assim olhar para o dia-a-dia com a interrogação do pesquisador, com o olhar crítico daquele que busca questionar a realidade, e por meio da curiosidade mover-se em direção ao conhecimento”.
 Continuada
· Formação de Professores 
 Ensinar/Aprender
· Pesquisa
· Criticidade 
· Novidade/atualização – cotidiano escolar 
· Reconhecimento cultural 
· Respeito Escolas
· Ética Campo Interdisciplinar
· Metodologia Cidade 
· Conhecimento Quilombolas Cultura
· Planejamento Indígenas
· Realidade (adaptação práticas teorias)
 Lugar 
Rompe etnocentrismo 
· Multiculturalidade
· Hibridismo
· Identidade
· Diferenças
· Preconceito
· Autonomia
· Inclusão
· Pensamento crítico 
· Apresentação de uma dissertação pelos mestrandos Ayr e Júlio, intitulada “Educação ambiental na escola municipal Francisca Mariana Luiz na zona rural em Campo Alegre de Goiás (GO)” autoria de Iara Martins Costa Alves.
· Os mestrandos Bárbara e Lucélio apresentaram a dissertação da Heloisa Vitória de Castro intitulada “A relação campo-cidade no ensino de Geografia da escola municipal Arminda Rosa de Mesquita Catalão (GO): entre o ideal e o essencial.
· A mestranda Bruna apresentou a dissertação intitulada “Educação: a temática ambiental na atuação teórico/prática de professores do ensino básico em Goiânia” da autoria de Joselita Modesto Cordeiro.
O dia em que a menstruou. Povo Kuikuro
· Vídeo 
· A lua entra em eclipse, motivo explicado pelo o povo Kuikuro como a menstruação da lua;
· Os indígenas perpassam por rituais para não serem amaldiçoados pelos espíritos do mal, pintam os rostos com polvilho e carvão;
· As comidas prontas tem que serem eliminadas, pois estão contaminadas pela menstruação da lua;
· Realizam uma bebida para limpar todas as impurezas que a lua menstruada ocasionou nos povos indígenas, essa bebida é considerado um remédio que é feito com uma raiz;
· Dentre os rituais realizado na aldeia, o vídeo retrata o momento em que as crianças e adolescentes perpassam por arranhões na pele para tornarem corajosos.
· Exposição de documentários e vídeos de diferentes povos indígenas 
· A escola tem que entender a realidade dos alunos;
· Participação da comunidade é importante na interdisciplinaridade;
· Transdisciplinaridade – ensina expondo aos alunos;
· Fortalecimento da cultura;
· O planejamento da educação indígena é de forma irregular, pois não conhecem as realidades dos povos e implementam uma educação que não atendem suas demandas;
· Apresentação do Projeto Político Pedagógico (PPP) de uma escola indígena; 
· Uma crítica posta a forma de formação de sujeitos “pensantes” e “críticos” acaba que contradiz com a realidade, acerca disso é notável que os alunos são preparados para serem aprovados em provas de vestibulares ou mesmo ENEM. Nessa perspectiva, os alunos não estão sendo instigados a terem uma leitura de mundo, não compreende a realidade social, assim, impossível indagar críticas. 
· Os mestrandos Jean e Wilson exibiram a dissertação do Alexandre Adalberto Pereira com a seguinte temática “O desenho pedagógico e as posições de sujeitos em escola ribeirinha de Macapá.
· O mestrando Diego apresentou uma dissertação intitulada “Currículo de Geografia da educação de jovens e adultos da rede estadual de ensino de Catalão (GO)”, da autoria de Ana Lúcia da Silva.
· Os mestrandos Joel e Murilo apresentaram a dissertação do Raphael de Araújo Pinheiro, intitulado “Representações cartográficas: 6° ano do ensino fundamental dos Colégios Estaduais Rodrigo Rodrigues da Cunha e Martins Borges de Pires do Rio (GO).
· Exibição de vídeos expondo as Comunidades Quilombolas e Rurais
· Prática cultural religiosa Folia de Reis;
· Dança de roda herança cultural;
· Festas noturnas com músicas compostas pela comunidade, com o auxilio de instrumentos como sanfonas, violões, triângulos, pandeiros, dentre outros;
· As escolas quilombolas são precárias, mas mesmo com as dificuldades eles tem o hábito de cantar o hino nacional brasileiro;
· Os alunos das escolas rurais deslocam a pé;
· Aulas multisseriadas;
· As escolas rurais apresentadas nos vídeos demonstra a precarização do ambiente.
· A mestranda Laila e o Marcus aluno especial da disciplina mostraram a produção de uma dissertação da autoria de Izabelle de Cássia Chaves Galvão que traz como temática “As bases teórico-metodológicas dos professores iniciantes de Geografia: o ensino do componente físico-naturalclima”.
· A aluna Luciene está matriculada na disciplina como aluna especial e apresentou a dissertação intitulada como “Mapeamento da poluição luminosa do bioma cerrado” da autoria de Maria Cristina Xavier e Azevedo.
· Os mestrandos Marilene e Roberto expuseram para a turma a dissertação da autoria de Marcos Piter Lopes, intitulada “Mapas mentais e o ensino de Geografia na EJA: desafios para as leituras cotidianas e sua relação com os conteúdos escolares”.

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