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Caso - ALIMENTOS 1 ao 5

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Nome: MILENA ALVES DO NASCIMENTO	RA: 159194	Turma: A
P B L – A L I M E N T O S 1
Identificar, a partir de um caso concreto, as novas possibilidades de pedido de alimentos
QUESTÃO: Ana, menor impúbere, é filha de José e Maria, ambos com apenas 18 (dezoito) anos de idade, desempregados e recémaprovados para ingresso na faculdade de direito alfa. As respectivas famílias do casal possuem considerável poder aquisitivo, porém se recusam a ajudá-los no sustento da pequena Ana, em razão de desentendimentos recíprocos. Destaca-se, por fim, que todos os avós são vivos e exercem profissões de destaque. 
Com esteio na hipótese proposta, responda aos itens a seguir.
A) Os avós são obrigados a prestar alimentos em favor de sua neta? Em hipótese positiva, cuida-se de obrigação solidária? (valor: 0,65) 
Trata-se de responsabilidade subsidiaria, portanto, somente caberá ação de alimentos aos avós diante da indisponibilidade ou impossibilidade dos genitores em atender o encargo. Diante disso, não há o que se falar em obrigação solidária, somente em alimentos suplementares.
B) A ação de alimentos pode ser proposta por Ana, representada por seus pais, sem incluir necessariamente todos os avós no pólo passivo da demanda? (valor: 0,60)
Sim, a ação da pretensão alimentar contra um ou mais avós é possível, uma vez que, a obrigação alimentar por parte dos avós tem caráter de divisibilidade e não há solidariedade, afastando-se o litisconsórcio necessário. Conforme dispõe o artigo 1.698 do Código Civil, tratar-se de litisconsórcio facultativo (impróprio), considerando-se que haja a opção por um dos avós, que suporte o encargo nos limites de suas possibilidades.
P B L – A L I M E N T O S 2
Identificar, a partir de um caso concreto, as novas possibilidades de pedido de alimentos
QUESTÃO: Maria e o irmão João, representados por sua mãe, com quem residem, ajuizaram ação de alimentos em face de seus avós paternos, Eriberto e Cleunice, alegando, em síntese, que, após o divórcio de seus pais, ficou acordado que o seu genitor pagaria, a título de pensão alimentícia, 30% (trinta por cento) da remuneração por ele auferida. Os avós maternos de Maria e de seu irmão João moram ao lado de sua casa, numa vila, e vivem com parcos recursos financeiros. Narram na inicial que, desde o divórcio, o pai, espontaneamente, parou de trabalhar e, por isso, nunca pagou os alimentos devidos. Afirmam que ele vive, desde então, sustentado pelos avós paternos dos autores, ora réus, tendo em vista que estes possuem ótima situação financeira. Eles sustentam, ainda, que esgotaram todas as tentativas de cobrar do pai a pensão fixada na sentença que decretou o divórcio, razão pela qual os avós paternos têm, segundo a atual legislação civil, a obrigação de arcar com tal prestação. 
Com base em tal situação, responda aos itens a seguir, utilizando os argumentos jurídicos apropriados e a fundamentação legal pertinente ao caso.
A)	Indique as alegações que seriam apresentadas na defesa dos interesses de seus clientes (avós paternos)? (Valor: 0,75) 
Por se tratar de uma ação de responsabilidade subsidiária e complementar, os avós maternos serão chamados para integrar a lide. Portanto, dispõe a súmula 596 do STJ, que estende a obrigação tanto aos avós maternos quanto paternos. 
B)	Qual o momento oportuno para a apresentação da resposta? (Valor:0,50)
Conforme estabelece o art. 9º da Lei 5.478/68, a resposta deve ser apresentada na audiência de conciliação, instrução e julgamento.
P B L – A L I M E N T O S 3
Identificar, a partir de um caso concreto, as novas possibilidades de pedido de alimentos
QUESTÃO: Cristiano e Daniele, menores impúberes, com 14 (catorze) e 10 (dez) anos de idade, respectivamente, representados por sua genitora, celebraram acordo em ação de alimentos proposta em face de seu pai, Miguel, ficando pactuado que este pagaria alimentos no valor mensal correspondente a 30% (trinta por cento) do salário mínimo, sendo metade para cada um. Sucede, entretanto, que Miguel, durante os dois primeiros anos, deixou de adimplir, injustificadamente, com a obrigação assumida, passando a pagar a quantia celebrada em acordo, a partir de então. Transcorridos 03 (três) anos da sentença que homologou o acordo na ação de alimentos, Cristiano e Daniele ajuizaram ação de execução, cobrando o débito pendente, requerendo a prisão civil do devedor. 
Diante disso, responda fundamentadamente às seguintes indagações: 
1. Subsiste o dever jurídico de Miguel de pagar o débito relativo aos últimos 03 (três) anos de inadimplência quanto aos alimentos devidos a seus filhos? (valor: 0,70) 
Sim, a obrigação de Miguel em pagar o débito é alusivo aos últimos anos de inadimplência. Embora o art. 206, §2º, do Código Civil estabeleça que prescreve em 2 anos a pretensão para haver prestações alimentares, a partir da data em que se vencerem, há no caso analisado uma causa impeditiva da prescrição, concernente à incapacidade absoluta dos menores, conforme dispõe o artigo 198, I, do Código Civil.
1. No caso em tela, é cabível a prisão civil de Miguel? (valor: 0,55)
O rito da constrição pessoal somente se admite quando a execução tem por objeto as três prestações anteriores ao ajuizamento da ação e as que se vencerem no curso do processo, conforme dispõe a Súmula n. 309 do Superior Tribunal de Justiça.
P B L – A L I M E N T O S 4
Identificar, a partir de um caso concreto, as novas possibilidades de pedido de alimentos
QUESTÃO: Suzana namorou Paulo durante 2 anos, vindo a engravidar dele. Não tendo condições de suportar as despesas durante a gravidez, Suzana vai ao seu escritório de advocacia para lhe solicitar as providências cabíveis. 
 Diante do caso apresentado, responda apontando o fundamento legal: 
1. Qual a ação a ser proposta e qual o prazo para resposta? (Valor: 0,75) 
Nos termos do o Art. 7º, da Lei 11.804/08, deverá ser proposta a ação de alimentos gravídicos e o prazo para resposta é de 5 (cinco) dias
1. Quem ostenta a legitimidade ativa para esta demanda? (Valor: 0,50) 
A legitimada ativa é a mulher grávida, na forma do art. 1º e art. 6º, ambos da Lei nº 11.804/08.
P B L – A L I M E N T O S 5
Identificar, a partir de um caso concreto, as novas possibilidades de pedido de alimentos
QUESTÃO: João, pai de Eduardo e Mônica, após se divorciar de sua esposa, obrigou-se a pagar, por meio de uma ação de alimentos, o percentual de 15%(quinze por cento) da sua remuneração para cada um de seus filhos, até que atingissem a maioridade ou terminassem curso superior, ou, ao menos, estivessem estudando. Após atingirem a maioridade, Mônica continuou estudando, regularmente matriculada em um curso de medicina. Eduardo, no entanto, abandonou os estudos e resolveu trabalhar, abrindo um comércio lucrativo em seu bairro, que já possibilitava o seu sustento a ponto de estar noivo de Maria Lúcia. Diante de tais fatos, João resolve deixar de pagar os alimentos para seus dois filhos. 
A partir da hipótese formulada, responda aos itens a seguir.
1. João, ao deixar de pagar os alimentos a Eduardo, procedeu de forma correta? (Valor: 0,65) 
João diante da sua omissão, deverá realizar em juízo um pedido de exoneração de alimentos, conforme dispõe o artigo 1699 do código civil, em relação a seu filho Eduardo, comprovando a maioridade e alegando a dispensabilidade, alegando que Eduardo não necessita de alimentos por estar trabalhando alterando o binômio do artigo 1694 paragrafo 1º do código civil, bem com, alegando que seu filho não estava mais matriculado em curso regular. 
1. Como advogado de Mônica, qual atitude você tomaria para compelir João a pagar os alimentos em atraso há dois meses? (Valor: 0,60) 
Como advogada de Mônica ajuizaria ação de execução de alimentos, cabendo, inclusive, a prisão civil de João, diante do preceituado no Art. 528 do Código de Processo Civil.

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