Buscar

acordos nacional do benzeno

Prévia do material em texto

I Seminário sobre 
Prevenção à 
Exposição ao 
Benzeno 
Acordos nacional do Benzeno 
 
SINDIPETRO – LP 
outubro de 2017 
 
Arline Sydneia Abel Arcuri 
 
FUNDACENTRO
Desde o início da história 
Criação: Ferreira 
Sindicalista 
Trabalhador da Petrobrás 
Paraná 
PRIMEIRAS LEGISLAÇÕES 
1932  Decreto 21.417-A: proibição do trabalho de 
mulheres em atividades insalubres e perigosas com Benzeno; 
1939  Portaria Ministerial no SCM 51 MTIC: cria o quadro 
de substâncias insalubres (dentre as quais o Benzeno) cuja 
manipulação ou atividades com, passa a conferir o direito ao 
adicional de insalubridade; 
1943 - proibição do trabalho do menor com benzeno e seus 
homólogos através do decreto no 5.462 
1973 - aposentadoria especial  25 anos 
 
 
CASO IMPORTANTE 
 
1973 
Óbito de quatro trabalhadoras em empresa 
de colagem de peças plásticas por 
imersão em benzeno, que ficava em pires 
e copos sobre as mesas de trabalho 
Legislação 
da década de 1970 
1972  Portaria 3.237: Obrigatoriedade dos SESMT nas 
empresas (versão final em 1978 através da Portaria 
3.214); 
 
1977  Lei 6.514: reformula o Capítulo V da CLT; 
 
1978  Regulamentação do Capítulo V da CLT através da 
Portaria MTb 3.214 que introduz na legislação brasileira 
o conceito de Limite de Tolerância (LT); 
 
Para o Benzeno o LT é estabelecido em 8 ppm com VM de 
16 ppm (acima do qual  risco grave e iminente). 
 
Mantidos, contudo, os critérios qualitativos até que o MT e 
órgãos técnicos pudessem se aparelhar 
 
Legislações 
década de 1980 
1982  Portaria Interministerial (Trabalho e Saúde): 
“proíbe em todo o território nacional a fabricação 
de produtos que contenham benzeno em sua 
composição, admitida, porém, a presença dessa 
substância, como agente contaminante com 
percentual não superior a 1% em volume”; 
 
1983  Portaria MTb no 12: introduz na NR-7 da 
Portaria 3.214 o Limite de Tolerância Biológico 
(alteração ou concentração máxima que não pode ser 
ultrapassada de uma substância endógena no 
organismo determinada nos fluidos biológicos, tecidos, 
ar exalado, quando da avaliação da intensidade da 
exposição ocupacional a agentes químicos), para o 
Benzeno (e diversas outras substâncias)  Fenol 
urinário (50 mg/l). 
 
 
MARCO DO MOVIMENTO 
SOCIAL/SINDICAL 
1983  o Sindicato dos Metalúrgicos de 
Santos denuncia a existência de centenas 
de casos de leucopenia entre 
trabalhadores da coqueria da COSIPA 
(Cubatão-SP). 
 
1984  Casos de leucopenia entre 
trabalhadores da manutenção e montagem 
industrial denunciados pelo Sindicato da 
Construção Civil de Santos; 
 
MARCO DO MOVIMENTO 
SOCIAL/SINDICAL 
 
Denúncia de benzenismo: COSIPA 
proporção de epidemia (1983-1992) 
mais de 2.000 trabalhadores afastados 
 
Início da década de 80 
As médicas 
Lia Giraldo (sindicato dos metalúrgicos de Santos) e 
Edlamar (sindicato dos trabalhadores da construção civil) 
detectaram epidemia de leucopenia em trabalhadores que 
atuavam na COSIPA, expostos ao benzeno 
 
MARCO DO MOVIMENTO 
SOCIAL/SINDICAL 
consequências 
1983 - Seminário sobre Toxicologia do Benzeno- Riscos 
e meios de Controle/ABPA 
 
 
1984 – Centro de Saúde de Cubatão (dirigida pela Dra. 
Lia Giraldo) determinou como de notificação 
compulsória as alterações hematológicas, dentre 
outras doenças ocupacionais 
 
1985  Denúncia de 50 casos de Leucopenia na CSN pelo 
Sindicato dos Metalúrgicos de Volta Redonda; 
 
1985  Comissão Interinstitucional (Santos) coordenada pela 
DRT-SP para avaliar e exigir medidas de controle da exposição 
ao Benzeno na COSIPA. 
Formado grupos de trabalho pluripartites, multidisciplinares e 
interinstitucionais, que definiram os principais pontos a serem 
priorizados na COSIPA e que foram objeto de acompanhamento 
realizado pela Comissão 
Tais comissões são estendidas a outros estados nos anos 
subsequentes. 
 
 
MARCO DO MOVIMENTO 
SOCIAL/SINDICAL 
consequências 
Marco Importante na 
Fiscalização 
 
1985 - Interdição pela primeira vez da fábrica de BHC 
das indústrias Matarazzo (DRT)  metade dos 
trabalhadores com leucopenia e um caso fatal de 
leucemia mielóide aguda (1984) 
 60 casos na fábrica de BHC/Matarazzo 
1986 - Interdição definitiva da fábrica de BHC, 
devido a exposições a benzeno da ordem de 200 
ppm, mesmo depois de realizadas todas as melhorias 
a que se propôs. Antes destas melhorias, a 
concentração de benzeno chegava até 1.000 ppm. 
 
Legislações Decorrentes dos Movimentos 
Sociais e Sindicais 
no Estado de São Paulo 
1986 - Circular 297/86 INAMPS da Secretaria Regional de 
Medicina Social de São Paulo 
 “Critérios para caracterização de leucopenia”. 
1986 - Secretaria de Saúde do ESP 
 Criado o Sistema de Vigilância Epidemiológica de Doenças 
Ocupacionais, que inclui alterações hematológicas por exposição 
ao benzeno 
1987 - Circular 03/87 do INPS estende para todo o Estado de 
São Paulo os critérios da Circular 297/86, estabelecendo ainda 
os “Procedimentos Médico-Periciais e de Reabilitação 
Profissional para os Segurados Portadores de Leucopenia”, 
onde são definidos procedimentos para enquadramento e 
aposentadoria por invalidez acidentária. 
1986  I Conferência Nacional 
de Saúde do Trabalhador 
 Explicita que as dificuldades no reconhecimento de casos de Benzenismo baseavam-se: 
Fragmentação dos SESMTs nas empresas; 
Tecnicismo da prática da Higiene Ocupacional descolada da 
Engenharia de Produção e dos SESMTs das empresas; 
Baixa credibilidade dos SESMTs, acostumados a não 
divulgar e manipular exames de saúde e participar da 
demissão de trabalhadores adoentados; 
Excessiva valorização de EPI’s como medida de proteção à 
saúde; 
Fragmentação da atenção à saúde; 
Monetarização do risco com o pagamento de adicionais; 
Ausência de informações quanto aos riscos dos processos 
industriais; 
Desconsideração da percepção que os trabalhadores têm do 
processo de trabalho. 
 
 
 
PRINCIPAIS MOVIMENTOS 
SOCIAIS/SINDICAIS 
NACIONAIS 
 
 
1987  Simpósio “Leucopenia” (São Roque-SP): 
reafirma o papel carcinogênico do Benzeno e seus 
efeitos hematológicos recomendando a extensão a 
nível nacional da circular do INAMPS; 
 
1988 - Em São Paulo, o DIESAT organiza o 
Seminário “Leucopenia: Morte Lenta”, do qual 
participaram 21 sindicatos dos ramos petróleo, 
petroquímico, químico, siderúrgico, construção civil 
e outros, de todo o país 
 
 
 
 
 
 
PRINCIPAIS MOVIMENTOS 
SOCIAIS/SINDICAIS 
NACIONAIS 
Resulta do Seminário “Leucopenia: Morte Lenta”  
Campanha Nacional que procurava articular diversas 
experiências e ações no âmbito institucional e no 
interior das empresas. À época, a maior preocupação 
era garantir o diagnóstico do benzenismo e os direitos 
dos trabalhadores atingidos. Este grande momento de 
articulação sindical foi entremeado pelos encontros 
nacionais dos trabalhadores do Setor Siderúrgico nos 
anos de 1987 (Volta Redonda/RJ), 1988 (Ouro 
Branco/MG), 1989 e 1992 (Vitória/ES). 
 
PRINCIPAIS MOVIMENTOS 
SOCIAIS/SINDICAIS 
NACIONAIS 
 
1989- Publicação do livro 
“Insalubridade Morte Lenta no Trabalho” 
lançado pelo DIESAT, que registra parte 
destas experiências, difundindo ainda mais 
pelo país as estratégias sindicais utilizadas. 
 
MARCO IMPORTANTE NA 
FISCALIZAÇÃO 
 
 
1990 – Interdição Nitrocarbono/BA 
 Duas mortes por benzolismo 
 (nome antigo substituído por 
benzenismo) 
 
CAMPANHA DO INST/CUT 
1991  INST/CUT: 
“Operação Caça Benzeno” 
Sindicatos de diversos estados; 
Farto material de divulgação; 
Desencadeada após a morte de dois 
trabalhadores do Pólo petroquímico 
de Camaçari (NITROCARBONO) por 
Benzenismo, um dos quais seu 
Médico do Trabalho. 
Às vésperas do lançamento da 
campanha: óbito de um Técnico de 
Segurança da PQU; 
Até essa época: 3.500 
trabalhadores afastados por 
Leucopenia sendo 2.200 em SP. 
 
Legislações Estaduais/Nacionais 
decorrentes destes movimentos 
 
1987 - Secretaria Regional de Medicina Socialdo Rio 
de Janeiro adota os critérios de São Paulo, em 
caráter provisório (CSN) 
 
1991 - Rio Grande do Sul, a Secretaria de Saúde e 
do Meio Ambiente cria o Comitê Estadual do 
Benzeno, também organizado com caráter 
interinstitucional e que padroniza critérios 
hematológicos. 
 
1992 - Santo André, Estado de São Paulo 
 Decreto Nº 13.055 de 22 de setembro, da 
Prefeitura Municipal, atribui à Secretaria de Saúde 
a responsabilidade pela realização de um estudo 
químico epidemiológico sobre benzenismo, destinado 
aos trabalhadores da Indústria Petroquímica, e o 
Núcleo de Referência em Doenças Ocupacionais, da 
Previdência Social (NUSAT) relaciona 97 casos de 
hemopatias por benzeno (PQU). 
 
 
LEGISLAÇÕES 
ESTADUAIS/NACIONAIS 
DECORRENTES DESTES MOVIMENTOS 
Trabalho científico 
"BASES METODOLÓGICAS PARA 
ABORDAGEM DA EXPOSIÇÃO 
OCUPACIONAL AO BENZENO" 
TEREZA CARLOTA PIRES N0VAES 
FUNDACENTRO 
USP - 1992 
UMA DAS PRIMEIRAS EXPERIÊNCIAS 
BRASILEIRAS “TRIPARTITE” DE ELABORAÇÃO 
DE NORMAS TÉCNICAS EM SEGURANÇA E 
SAÚDE DO TRABALHADOR 
 1992: Resolução SS-184 de 08/06/93 
 “Norma Técnica de Diagnóstico e Controle da Exposição ao Benzeno” 
 Centro de Vigilância Sanitária da Secretaria de Estado as Saúde do Estado 
de São Paulo 
Introduz vários conceitos importantes: reconhece benzeno como cancerígeno, 
afirma de que a reversão do quadro hematológico periférico para valores 
considerados “normais” do indivíduo não significa “estado de cura” e não 
exclui a possibilidade de evolução para hemopatias malignas tardias; coloca a 
restrição do benzeno para fins que não sejam os de participação como 
componente de síntese químicas (indústria de transformação); a definição de 
critérios claros e precisos para implantação de Programas de Prevenção das 
Exposições ao Benzeno, introduz aspectos de diagnóstico médico, periciais-
previdenciários e preventivos da exposição ao benzeno, etc. 
Teve grande influencia na Norma Previdenciária de 93. 
Ambas constituem marco referencial na história de normatização em 
Saúde do Trabalhador no Brasil. 
UMA DAS PRIMEIRAS EXPERIÊNCIAS 
BRASILEIRAS “TRIPARTITE” DE ELABORAÇÃO DE 
NORMAS TÉCNICAS EM SEGURANÇA E SAÚDE 
DO TRABALHADOR 
 
1992: Resolução SS-184 de 08/06/93 
 “Norma Técnica de Diagnóstico e Controle da Exposição ao 
Benzeno” 
Teve a participação federal da DRT, FUNDACENTRO e INSS; 
de órgãos estaduais como a Secretaria de Saúde, do 
Trabalho, Meio Ambiente (CETESB), Ministério Público; de 
órgãos municipais como as Secretarias Municipais de Saúde de 
São Paulo e de Santo André; da Universidade como as 
Faculdades de Medicina, Saúde Pública e Instituto de Química 
da USP; a Faculdade de Ciências Médicas de Santos; de 
órgãos técnicos sindicais como DIESAT e o INST/CUT; órgãos 
empresariais como o SESI, SINPROQUIM, UNIPAR, 
Petroquímica União e Companhia Brasileira de Estireno, entre 
outros (LACAZ, 1993) (apud CARVALHO et col., 1995). 
 
OUTRAS LEGISLAÇÕES 
 
1992 - Presidência do Senado Federal promulga 
Convenção Nº 136 e a Recomendação Nº 144 
da OIT, sobre a “Proteção Contra os Riscos da 
Intoxicação Provocada pelo Benzeno”. 
1994 – Presidência da República através do 
DECRETO Nº 1.253, DE 27 DE SETEMBRO 
DE 1994 - Promulga a Conversão nº 136, da 
Organização Internacional do Trabalho, sobre 
a Proteção contra os Riscos de Intoxicação 
Provocados pelo Benzeno, assinada em 
Genebra, em 30 de junho de 1971. 
 
 
Eventos decorrentes destes 
movimentos 
1988 - Seminário sobre o benzeno (FUNDACENTRO) 
 
1988/1989 - Controle interlaboratorial da análise de 
fenol urinário / ana Maria Tibiriçá – Fundacentro 
 
1991 - Bahia - Seminário de Grupo Interinstitucional 
constituído por órgãos públicos ligados à saúde e 
fiscalização, universidades, sindicatos, Conselho Regional 
de Medicina da Bahia e Sociedade Bahiana de 
Hematologia, que elabora o “Protocolo de Intenções para 
Controle do Benzenismo e Outras Doenças Ocupacionais 
do Pólo Petroquímico de Camaçari” (Nitrocarbono). 
 
Eventos decorrentes destes 
movimentos 
1993 - “Seminário Nacional sobre Exposição ao 
Benzeno e outros Mielotóxicos”, em Belo 
Horizonte/MG. 
 
Tirada moção para que os ministérios da 
previdência e trabalho alterassem suas 
legislações sobre benzeno 
LEGISLAÇÕES ESTADUAIS/NACIONAIS 
DECORRENTES DESTES MOVIMENTOS 
 1993 - Divisão de Perícias Médicas do 
Ministério da Previdência e Assistência Social 
(MPAS) 
 Publicação da “Norma Técnica sobre 
Intoxicação ao Benzeno” que segue 
basicamente a norma paulista e as questões 
previdenciárias discutidas no “Seminário 
Nacional sobre Exposição ao Benzeno e outros 
Mielotóxicos”, de Belo Horizonte/MG. 
CRIAÇÃO DE GRUPO DE TRABALHO 
TÉCNICO TRIPARTITE 
1993 – MTE 
 Elaborar documento que apresente subsídios 
técnicos para estabelecer normas e outras 
ações que visem a prevenção da exposição 
ocupacional ao benzeno. 
Final de 1993  “Benzeno - Subsídios Técnicos à 
Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho 
- SSST/MTb” 
 Documento levanta vários dados sobre a 
situação brasileira e propõe medidas de 
controle 
MUDANÇAS NO MTE E 
MOBILIZAÇÕES SINDICAIS 
Começo de 1994  mudança no 
Ministério do Trabalho 
 
Esta perspectiva levou a publicação, 
pela Secretaria de Segurança e 
saúde no Trabalho da Portaria nº 3 
MUDANÇAS NO MTE E 
MOBILIZAÇÕES SINDICAIS 
1994 - Portaria n3 (10/3/94) 
 Benzeno é inserido no Anexo 13 da NR 15 como 
substância cancerígena 
 . benzeno é cancerígeno 
 . nenhuma exposição é permitida 
 . utilização em sistema hermético 
 . situação de risco grave e eminente 
 . 90 dias para adequação 
 . cai o uso do fenol urinário como indicador de 
exposição 
 1994 
 Portaria n6 
 Adiamento dos prazos de adequação por mais 90 dias 
constituição de grupo técnico tripartite, por sugestão dos 
setores empresariais siderúrgico e petroquímico 
 
Anúncio do Grupo Técnico de Trabalho com ostensivo 
predomínio de figuras ligadas à concepção da Saúde 
Ocupacional e aos setores do patronato 
Exclusão de profissionais do setor público e acadêmico com 
acúmulo de conhecimento na questão foi prontamente 
denunciado pelo movimento sindical 
 
 
MUDANÇAS NO MTE E 
MOBILIZAÇÕES SINDICAIS 
1994 Mobilização de setores sindicais e de 
técnicos para alteração do grupo, resultando 
em nova portaria 
 
1994 Portaria n10 prorroga por mais 180 dias o 
início da aplicação da portaria n6 e cria grupo 
de trabalho tripartite com assessorias 
 
MUDANÇAS NO MTE E 
MOBILIZAÇÕES SINDICAIS 
Grupo de Trabalho Tripartite do Benzeno – GTT/Bz 
GOVERNO 
Ministério do Trabalho 
Ministério da Saúde 
Ministério da Previdência e Assistência Social 
FUNDACENTRO 
 
TRABALHADORES 
CNTI 
CNTM 
CUT 
Força Sindical 
EMPREGADORES 
CNI 
ABIQUIM 
IBS 
SINPROQUIM 
FINALIZAÇÃO DO TRABALHO DO 
GRUPO TRIPARTITE TÉCNICO 
28/09/1995  Fim da negociações do GTT-Bz 
 
Proposta de ACORDO NACIONAL TRIPARTITE, Assinado em 20/12/1995 
Paulo Paiva, MTb 
José Carlos Seixas, Sec. Exec. MS 
Reinoldes Stephanes, MPAS 
Arnaldo Gonçalves, Força Sindical 
José Gabriel Santos, CNTI 
Paulo Machado, CNTM 
Remigio Todeschini, CUT 
Lourival Novaes Dantas, CNI 
Augusto Carvalho, IBS 
Décio Novaes, SINPROQUIM 
Guilheme Moraes, ABIQUIM 
Antonio Anastasia, MTb (testemunha) 
João Carlos Alexim, OIT (testemeunha) 
Plínio Sarti, SRT (testemunha) 
 
1995 
 Comissão aprova quatro documentos 
 Portaria 14 
 Instrução normativa 01 
 Instrução normativa 02 
 Acordo coletivo. 
 
 
FINALIZAÇÃO DO TRABALHO DO 
GRUPO TRIPARTITE TÉCNICO 
PORTARIA 14 – Anexo 13A da NR15 
 Anexo se aplica a todas as empresas que produzem, 
transportam, armazenam, utilizam ou manipulam benzeno e 
suas misturas líquidas contendo 1% (hum por cento) ou mais 
em volume e aquelas por elas contratadas, no que couber. 
(esta era a concentração permitida de benzeno, como 
contaminante, em produtos acabados, na época) 
 Regulamenta as ações, atribuiçõese procedimentos da 
prevenção da exposição ocupacional ao benzeno; 
 Exclui as atividades de armazenamento, transporte, 
distribuição, venda e uso de combustíveis derivados de 
petróleo; 
 Cria um novo parâmetro para a avaliação da concentração 
ambiental VRT-MPT que diferentemente do tradicional limite 
de tolerância, não exclui risco à saúde; 
PORTARIA 14 – Anexo 13A da NR15 
Proíbe a utilização de benzeno exceto nas 
industrias e laboratórios que o: 
 produzem; utilizem em processos de síntese 
química; 
 empreguem em combustíveis derivados de 
petróleo; 
 empreguem em trabalhos de análise ou 
investigação realizados em laboratórios, quando 
não for possível sua substituição; 
 empreguem como azeótropo na produção de 
álcool anidro (proibição desde 1999) 
PORTARIA 14 – Anexo 13A da 
NR15 
 
Estabelece: 
9. As empresas abrangidas pelo presente Anexo, e aquelas por elas 
contratadas, quando couber, deverão garantir a constituição de 
representação específica dos trabalhadores para o benzeno 
objetivando acompanhar a elaboração, implantação e 
desenvolvimento do Programa de Prevenção da Exposição 
Ocupacional ao Benzeno. 
9.1. A organização, constituição, atribuições e o treinamento desta 
representação serão acordadas entre as representações dos 
trabalhadores e empregadores. 
10. Os trabalhadores das empresas abrangidas pelo presente Anexo, 
e aquelas por elas contratadas, com risco de exposição ao 
benzeno, deverão participar de treinamento sobre os cuidados e as 
medidas de prevenção. 
PORTARIA 14 – Anexo 13A da NR15 
estabelece: 
 a obrigatoriedade de cadastramento das empresas que 
utilizam benzeno; 
 a obrigatoriedade da elaboração do PPEOB (programa 
de Prevenção a Exposição a Benzeno), que deve ter 
seu conteúdo conforme estabelecido na NR9, com 
acréscimos; 
 que a sinalização deve conter os dizeres: 
“PERIGO:PRESENÇA DE BENZENO – RISCO Á 
SAÚDE” e que os trabalhadores devem ter acesso à 
FISPQ 
 a necessidade de rotulagem adequada 
 requisitos de segurança nas situações de emergência. 
 
AS INSTRUÇÕES NORMATIVAS 
 01 E 02 
Critérios para a Avaliação das 
concentrações de benzeno no ambiente de 
trabalho (necessária para harmonizar as metodologias 
de avaliação ambiental, para verificar o cumprimento do 
VRT) 
Vigilância da Saúde dos trabalhadores na 
prevenção da Exposição Ocupacional ao 
Benzeno (Complementada depois pela portaria 776 e 
um protocolo com fluxograma para estabelecimento de 
diagnóstico de benzenismo) 
 
ACORDO COLETIVO 
 Competências dos órgãos, empresas e trabalhadores; 
 A criação da Comissão Nacional Permanente do Benzeno 
- CNP-Benzeno - órgão Tripartite de discussão, 
negociação e acompanhamento do acordo; 
 A participação dos trabalhadores através do Grupo de 
Representação dos Trabalhadores do Benzeno - GTB; 
 Estabelecimento de prazos de adequação das empresas 
ao VRT- MPT; 
 Criação do Certificado de Utilização Controlada do 
Benzeno; 
 Estabelecimento de penalidades às empresas 
infratoras, além daquelas penalidades previstas pelos 
órgãos de fiscalização. 
ACORDO COLETIVO 
COMISSÃO NACIONAL PERMANENTE DO BENZENO – CNPBz: 
Fórum nacional tripartite de discussão, negociação e acompanhamento do 
acordo com funções executivas, relacionando-se diretamente com o 
DNSST; 
Participação ativa em pontos fundamentais do acordo 
Tripartite e interinstitucional; 
Viabilizar tarefas definidas no acordo; 
Complementar o acordo nas questões relacionadas às questões de saúde 
dos trabalhadores; 
Propor e acompanhar estudos, pesquisas e eventos científicos 
priorizando: 
Definir indicadores biológicos de exposição  
Realização de seminário internacional  
Propor inclusões e alterações nos dispositivos legais, priorizando: 
Atividades excluídas do campo de aplicação (ex: benzeno na gasolina) 
Discutir e propor a redução dos limites de exposição; 
Discutir a substituição do benzeno em processos industriais; 
Destaque 
Capítulo IV item 8.7 
A CNP-Benzeno respeitará as instâncias 
locais e regionais de negociações 
existentes ou que venham a ser 
constituídas, seguindo os princípios de 
respeito mútuo e de cumprimento do 
acordo 
ACORDO COLETIVO 
PORTARIA 14 – Anexo 
13A da NR15 
• Exclui as atividades de armazenamento, 
transporte, distribuição, venda e uso de 
combustíveis derivados de petróleo; 
 
Motivos: 
• Não havia representante do setor nas discussões 
do acordo e legislação 
• Características da exposição muito diferentes das 
empresas e entre os próprios PRCs 
• Priorização na produção e utilização do agente, 
por questão de gestão do problema 
Acordo do benzeno 
Mas o acordo propõe inclusões e 
alterações nos dispositivos legais, 
priorizando: 
Atividades excluídas do campo de 
aplicação (ex: benzeno na gasolina) 
 
Discussão iniciada já em 2000, que deu 
origem ao anexo 2 da NR 9, publicada 
no D.O.U. em 22.09.2016 
 
BALANÇO DAS ATIVIDADES DA 
COMISSÃO NACIONAL PERMANENTE DO 
BENZENO 
 Pontos importantes acordados em 1995: 
• VRT (Valor de referência tecnológico) 
• GTB (Grupo de trabalhadores representantes do benzeno) 
• CNPBz (Comissão Nacional Permanente do Benzeno) 
• PPEOB (Programa de prevenção da exposição ocupacional 
 ao benzeno) 
• Proibição do uso do benzeno, com exceção das 
 empresas que o produzem utilizam em sínteses químicas, 
siderúrgicas e laboratórios onde ele não possa ser substituído 
• Proibição do uso de benzeno para obtenção de álcool anidro 
• Obrigatoriedade de cadastramento das empresas 
 autorizadas  permitiu construir o mapa do benzeno no Brasil 
• Plataformas 
• Refinarias 
• Petroquímicas de primeira geração 
• Petroquímicas de segunda geração 
• Armazenadoras, distribuidoras e transportadoras de: 
– benzeno; 
– produtos que contenham benzeno acima de 1%; 
– combustíveis que recebem gasolina TIPO A 
• Siderúrgicas integradas que tenham como produto gás de 
coqueria 
• Empresas que o contenham sub-produto acima de 1% 
• Laboratórios onde não há possibilidade de substituição 
Quais Empresas Necessitam de Cadastro 
Valor de Referência Tecnológico 
DEFINIDO NR 15 anexo 13A 
“concentração de benzeno no ar considerada 
exeqüível do ponto de vista técnico, definido em 
processo de negociação tripartite. 
Deve ser considerado como referência para os 
programas de melhoria contínua das condições 
dos ambientes de trabalho. 
O cumprimento do VRT é obrigatório e NÃO 
EXCLUI RISCO À SAÚDE.” 
O VRT 
não é nem limite de tolerância nem limite de 
exposição. 
É um valor de referência para concentração ambiental. 
Nenhuma exposição do trabalhador é permitida 
 
NÃO HÁ LIMITE DE EXPOSIÇÃO SEGURO PARA O 
BENZENO 
 
O VRT é um indicador de controle ambiental e deve ser 
utilizado para comprovação de melhoria continua obtida 
através da implementação de medidas tecnológicas para 
evitar emissão da substância para o ar. 
 
Valor de Referência Tecnológico 
Os valores estabelecidos para os VRT-MPT são: 
 - 1,0 (um) ppm para as empresas abrangidas por este 
Anexo (com exceção das empresas siderúrgicas, as 
produtoras de álcool anidro e aquelas que deverão 
substituir o benzeno a partir de 01/01/97); 
 - 2,5 (dois e meio) ppm para as empresas siderúrgicas. 
 
O Fator de Conversão da concentração de benzeno de ppm 
para mg/m3 é: 
1 ppm = 3,19 mg/m3 
nas condições de 25º C, 101 kPa ou 1 atm. 
Valor de Referência Tecnológico 
Resultados Concretos do ACORDO NACIONAL 
TRIPARTITE que afetam o setor petróleo 
GRUPO DE REPRESENTAÇÃO DOS TRABALHADORES DO 
BENZENO - GTB: 
Objetivo de acompanhamento da elaboração, implantação e 
acompanhamento do PROGRAMA DE PREVENÇÃO DA 
EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO BENZENO – PPEOB 
Composto por 20% dos representantes dos trabalhadores da 
CIPA ; desde 2003  30% 
Problema sem acordo  suplentes eleitos fazerem parte do 
GTB 
GTB das empresas contratadas devem se adequar ao da empresa 
contratante 
Membros do GTB devem participar de treinamento sobreos 
riscos do benzeno com carga horária mínima de 20 horas – desde 
2003 curso deve ser para toda a CIPA 
 
CADASTRAMENTO OBRIGATÓRIO: 
 
 Das empresas produtoras, transportadoras, 
armazenadoras ou que utilizam e manipulem 
benzeno e suas misturas contendo 1% ou 
mais em volume e aquelas contratadas, no 
que couber. 
 Problema  empresas com análises de 
correntes com 0,9 % não se cadastram! 
 
 
 
Resultados Concretos do ACORDO NACIONAL 
TRIPARTITE que afetam o setor petróleo 
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DA EXPOSIÇÃO 
OCUPACIONAL AO BENZENO - PPEOB: 
 
Instrumental técnico de prevenção e 
controle das exposições; 
Indicar os responsáveis por sua elaboração 
e implementação 
 
 
 
Resultados Concretos do ACORDO NACIONAL 
TRIPARTITE que afetam o setor petróleo 
Resultados Concretos do ACORDO NACIONAL 
TRIPARTITE que afetam o setor petróleo 
O conteúdo do PPEOB deve ser aquele estabelecido pela Norma 
Regulamentadora n.º 9 - Programa de Prevenção de Riscos 
Ambientais, com a redação dada pela Portaria n.º 25, de 29.12.94, 
acrescido de: 
 
- caracterização das instalações contendo benzeno ou misturas que o contenham em concentração maior do 
que 1% (um por cento) em volume; 
- avaliação das concentrações de benzeno para verificação da exposição ocupacional e vigilância do ambiente 
de trabalho segundo a Instrução Normativa - IN n.º 01; 
- ações de vigilância à saúde dos trabalhadores próprios e de terceiros, segundo a Instrução Normativa - IN 
n.º 02; 
- descrição do cumprimento das determinações da Portaria e acordos coletivos referentes ao benzeno; 
- procedimentos para o arquivamento dos resultados de avaliações ambientais previstas na IN n.º 01 por 40 
(quarenta) anos; 
- adequação da proteção respiratória ao disposto na Instrução Normativa n.º 01, de 11.4.94; 
- definição dos procedimentos operacionais de manutenção, atividades de apoio e medidas de organização do 
trabalho necessárias para a prevenção da exposição ocupacional ao benzeno. Nos procedimentos de 
manutenção deverão ser descritos os de caráter emergencial, rotineiros e preditivos, objetivando 
minimizar possíveis vazamentos ou emissões fugitivas; 
- levantamento de todas as situações onde possam ocorrer concentrações elevadas de benzeno, com dados 
qualitativos e quantitativos que contribuam para a avaliação ocupacional dos trabalhadores; 
Resultados Concretos do ACORDO NACIONAL 
TRIPARTITE que afetam o setor petróleo 
O conteúdo do PPEOB deve ser aquele estabelecido pela Norma 
Regulamentadora n.º 9 - Programa de Prevenção de Riscos 
Ambientais, com a redação dada pela Portaria n.º 25, de 29.12.94, 
acrescido de: 
 
- procedimentos para proteção coletiva e individual dos trabalhadores, do risco de exposição ao benzeno nas 
situações críticas verificadas no item anterior, através de medidas tais como: organização do trabalho, 
sinalização apropriada, isolamento de área, treinamento específico, ventilação apropriada, proteção 
respiratória adequada e proteção para evitar contato com a pele; 
- descrição dos procedimentos usuais nas operações de drenagem, lavagem, purga de equipamentos, 
operação manual de válvulas, transferências, limpezas, controle de vazamentos, partidas e paradas de 
unidades que requeiram procedimentos rigorosos de controle de emanação de vapores e prevenção de 
contato direto do trabalhador com o benzeno; 
- descrição dos procedimentos e recursos necessários para o controle da situação de emergência, até o 
retorno à normalidade; 
- cronograma detalhado das mudanças que deverão ser realizadas na empresa para a prevenção da exposição 
ocupacional ao benzeno e a adequação ao Valor de Referência Tecnológico; 
- exigências contratuais pertinentes, que visem adequar as atividades de empresas contratadas à 
observância do Programa de contratante; 
- procedimentos específicos de proteção para o trabalho do menor de 18 (dezoito) anos, mulheres grávidas 
ou em período de amamentação. 
 Estabelecimento de indicador biológico de 
exposição ao benzeno – situação atual  não 
houve acordo ainda para uma nova proposta de 
IBE. 
 
Nota técnica explicitando que as plataformas e 
terminais estão incluídas no acordo do benzeno 
 
Influência na portaria da ANP sobre o teor de 
benzeno na gasolina 
 
Resultados Concretos do ACORDO NACIONAL 
TRIPARTITE que afetam o setor petróleo 
BALANÇO DAS ATIVIDADES DA 
COMISSÃO NACIONAL PERMANENTE DO 
BENZENO 
 Pontos importantes negociados após o acordo 
 
Proibição do uso do benzeno na produção de 
álcool anidro, o que evitou a exposição de 
milhares de trabalhadores a este agente, 
assim como a circulação de centenas de 
caminhões transportadores pelas estradas 
 
USINAS DE ÁLCOOL ANIDRO NO 
ESTADO DE SÃO PAULO 
 
 
 
 
· 
 Pontos importantes negociados após o acordo 
Portaria 776 – Estabelece Normas do Ministério da Saúde 
para acompanhamento e diagnóstico com estabelecimento 
de critérios de retorno para os trabalhadores com alta 
do INSS 
 
Esta norma tem por objetivo: 
Regulamentar os procedimentos relativos à vigilância da 
saúde dos trabalhadores expostos 
ao benzeno. 
Portanto também se aplica aos trabalhadores de postos de 
revenda de combustível 
Observação: o GTB deverá participar do processo de 
seleção das áreas/atividades para o retorno 
 
BALANÇO DAS ATIVIDADES DA 
COMISSÃO NACIONAL PERMANENTE DO 
BENZENO 
 
 Pontos importantes negociados após o acordo 
 
SIMPEAQ – sistema de monitoramento de populações 
expostas a agentes químicos 
 
Organização de encontros de GTBs (último 
ocorreu em Brasília, 2016) 
 
BALANÇO DAS ATIVIDADES DA 
COMISSÃO NACIONAL PERMANENTE DO 
BENZENO 
 
BALANÇO DAS ATIVIDADES DA 
COMISSÃO NACIONAL PERMANENTE DO 
BENZENO 
 
Cronograma para diminuição da 
porcentagem de benzeno em produto 
acabado – em vigor desde 2007 
 
 
Marco 2004 
 Morte de Roberto Krappa na RPBC 
 Afastamento de onze trabalhadores da RPBC para 
área administrativa em Santos 
 Afastamento de dois trabalhadores da RPBC 
 
Aprovado na reunião de março de 2012 a proposta da 
bancada de trabalhadores, na plenária da CNPBz, de 
declarar o dia 5 de outubro, data do falecimento do 
Krappa, como 
Dia Nacional em Defesa do Trabalhador do Benzeno 
PROBLEMAS/ CRISES 
• Dificuldade na Caracterização de áreas de 
risco de estabelecimento de áreas de risco – 
insistência do setor petróleo em considerar o 
LT da ACGIH para o benzeno e só considerar 
exposto quando a concentração ambiental está 
acima do nível de ação.!!! 
•  redundou na nota técnica nº 
207/2013/CGNOR/DSST/SIT, assinado pelo 
Luiz Sergio, coordenador da CNPBz. 
 
 
Últimas Discussões 
• Estabelecido novo critério para cadastramento e 
descadastramento  
• Novo modelo de reunião  
• Melhores práticas 
• Terceirizadas (parecer do MTE) 
• VRT de curta duração (discussão parada) 
• Nota técnica de laboratórios (portaria esclarecendo 
a necessidade de cadastramento mas sem precisar 
enviar PPEOB para a DSST) 
• Diminuição do valor do VRT 
 
• Capacitação 
 
• 2011 - Subcomissão benzeno na gasolina 
em postos de combustível  PORTARIA 
N.º 1.109, DE 20 DE SETEMBRO DE 
2016 (Aprova o Anexo 2 - Exposição Ocupacional ao Benzeno em Postos 
Revendedores de Combustíveis - PRC - da Norma Regulamentadora n.º 9 - 
Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA). 
 
• Atualização do IBE - parado 
 
• Documento da Petrobrás pedindo retorno 
do limite de tolerância para o benzeno 
entregue à DSST em janeiro de 2011 
Últimas Discussões 
Julho 2011 bancada patronal retira documento da 
Petrobras 
Dezembro 2011 bancada patronal entrega novo documento 
onde não deixa claro o pedido de retorno do limite de 
tolerância para o benzeno. 
Bancada patronal propõe congresso internacional sobre 
benzeno. Bancada de governo  organização deve ser 
tripartite 
Julho 2012 a bancada de governo entregou a resposta ao 
documento patronal 
Nesta reunião a bancada patronal trouxe proposta pronta 
de seminárioNACIONAL com o qual nenhuma das 
outras bancadas concordou. 
Últimas Discussões 
Aprovado portaria que estabelece critérios para 
os novos regimentos das comissões regionais 
Em dezembro de 2012, em Brasília, ocorreu 
encontro de GTBs e seminário patronal sobre 
benzeno 
E, agosto 2013 saiu NT 207/2013 sobre 
“Critérios para caracterização de risco à 
saúde relacionado ao benzeno” 
Últimas Discussões 
NT 207/2013 
Conclusão 
O critério do Nível de Ação estabelecido pela NR 9 não pode ser 
utilizado com a finalidade de caracterizar ou descaracterizar o risco 
de agravos à saúde, mas sim, deve servir exclusivamente para 
desencadear medidas de controle para as substâncias para as quais 
existe limite de tolerância proposto, sendo que para o benzeno a 
adoção de medidas de controle deve ser permanente, visando à 
melhoria contínua. 
A presença de benzeno no processo produtivo ou no ambiente de 
trabalho caracteriza o risco de agravos à saúde dos trabalhadores 
e, por esta razão, tal risco deve ser reconhecido nos respectivos 
ASO. A inexistência do risco de benzenismo só é possível se não 
houver a presença do benzeno no ambiente ou processo produtivo. 
Da mesma forma, não há que serem isentados do risco de exposição ao 
benzeno os trabalhadores relacionados no PPEOB das empresas, tão 
somente em razão das concentrações ambientais realizadas em seus 
ambientes de trabalho se situarem em valores inferiores aos dos 
VRT. 
Últimas Discussões 
• Portaria para descadastramento 
voluntário 
• Portaria para os postos 
revendedores de combustíveis 
• Discussão para atualização do 
acordo e do anexo 13 A 
Reuniões 2017 
73ª Reunião Ordinária – 05 a 07/04 – deveria haver visita 
em uma empresa mas foi cancelada. Reunião será em SP 
Pauta: Dia 05; Reuniões técnicas – Emissões fugitivas e 
GTB: cursos ministrados 
 Dia 06: manhã: Reunião de bancadas (participação 
livre); tarde: Reunião Ordinária da CNPBz (pauta 
abaixo). 
 Dia 07: manhã: Reunião Ordinária da CNPBz; tarde: 
Plenária de Governo e Trabalhadores (participação livre); 
(Nos horários em que a participação é apenas dos representante sindicados 
normalmente há palestras para os trabalhadores que forem a reunião) 
74ª Reunião Ordinária – 05 a 07/07 – SP (FUNDACENTRO) 
– vista técnica na RPBC 
75ª Reunião Ordinária – 29/11 a 01/12 – RJ (FIRJAN) – 
visita técnica na CSN 
 
Obrigada

Continue navegando