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METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA ELABORAÇÃO: JORGE CARVALHO GONÇALVES FICHA CATALOGRÁFICA APOGEU- Instituto Superior de Educação. Coordenação de Pós-graduação. Padrão APOGEU de Metodologia do Trabalho científico e de normalização: normas da ABNT para apresentação de trabalhos científicos, teses, dissertações e monografias / Elaboração Jorge Carvalho Gonçalves. Brasília: APOGEU, fev. 2008. 64p. 1. Metodologia. 2.Métodos de Estudo. 3. Pesquisa. 4. Trabalhos científicos – Preparação. 5. Normas. I. Título. APRESENTAÇÃO O Instituto Superior de Educação – APOGEU - objetiva com este Manual de metodologia apresentar aos Discentes recursos necessários para a elaboração do Trabalho Científico e levá-los a refletirem sobre a importância da Pesquisa Científica para o crescimento da Sociedade e da Ciência, bem como entender a função primordial do Conhecimento: “o bem-estar e a satisfação crescentes do homem”( GARCIA, 1988, pg. 67). Apresentamos as informações necessárias para a elaboração do Trabalho Científico adotado pela Instituição seguindo as Normas da área de Documentação da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). LISTA DE FIGURAS Figura 1- Capa da Intenção de Pesquisa 29 Figura 2- Espaço entre Linhas para Digitação 32 Figura 3- Margens 33 Figura 4- Capa Externa 34 Figura 5- Capa da Monografia 39 Figura 6- Lombada 40 Figura 7- Folha de Rosto 41 Figura 8- Errata 42 Figura 9- Folha de Aprovação 43 Figura 10- Lista de Figuras 44 Figura 11- Sumário 46 Figura 12- Referências 49 LISTA DE TABELAS Tabela 01- Quadro Modelo de Planejamento 30 Tabela 01- Formatação 37 Tabela 01-Estrutura da Monografia 38 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 07 1 – METODOLOGIA DA PESQUISA 08 1.1- Pesquisa 08 1.1.1- A Importância da Pesquisa 09 1.2- Ciência 10 1.3- Conhecimento 10 1.3.1-Conhecimento intuitivo 11 1.3.2-Conhecimento popular/empírico/vulgar 12 1.3.3-Conhecimento filosófico 12 1.3.4-Conhecimento teológico 13 1.3.5-Conhecimento científico 13 2- A CONSTRUÇÃO DA PESQUISA 15 2.1- Métodos de Pesquisa 15 2.1.1- Os métodos quanto à sua abordagem 15 2.1.2- Os métodos quanto aos seus procedimentos 17 3- TÉCNICAS DE PESQUISA 19 3.1-Documentação indireta 19 3.2-Documentação direta 19 3.3-Observação direta intensiva 20 3.4-Observação direta extensiva 20 4- TIPOS DE PESQUISA 22 4.1- A Pesquisa no Campo Educacional 23 4.1.1- Tipo de Pesquisa no Campo Educacional 24 4.1.1.1-Pesquisa etnográfica 24 4.1.1.2-Pesquisa de campo 24 4.1.1.3-Pesquisa do cotidiano 25 5- PROJETO DE PESQUISA 26 5.1- Estrutura para a elaboração de uma Intenção de Pesquisa 26 5.2- A Monografia 32 5.2.1- Orientação geral para a elaboração do trabalho monográfico 32 5.2.2- Estrutura da monografia 38 5.2.2.1- Elementos pré-textuais 38 5.2.2.2- Elementos textuais 49 5.2.2.3- Elementos pós-textuais 51 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 53 7 INTRODUÇÃO A Metodologia Científica é uma Disciplina Acadêmica que objetiva auxiliar o pesquisador ou qualquer pessoa que se interesse em desenvolver um trabalho no campo científico. Além disso, apresenta os vários métodos disponíveis para a investigação científica, identificando suas limitações, implicações e utilizações. O melhor entendimento da disciplina se dará estudando alguns temas fundamentais como Ciência, Método, Metodologia, Pesquisa e Conhecimento que posteriormente, nos primeiros capítulos, apresentaremos ao leitor uma visão geral, abordando de maneira sucinta, pois não faremos um estudo extenso. A última parte deste Manual explica como se faz uma Monografia e mostra a sua composição explicando cada item conforme as Normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), considerando que a ABNT, apresenta em suas normas determinadas regras que são opcionais, ou seja deixam o autor definir seus próprios critérios. De maneira clara e simples, este manual oferece aos leitores e estudantes de metodologia um caminho seguro para a construção de uma Monografia. 8 1 METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA A Metodologia da Pesquisa é uma disciplina acadêmica estruturada com o pressuposto que não existe produção de Conhecimento Científico, ou seja, Ciência, se não por meio da Pesquisa. Pode-se considerar a pesquisa como atividade essencial dentro da Universidade. A pesquisa é uma atividade-fim no que se refere ao ensino e atividade chave no que tange à produção do conhecimento. A pesquisa é algo primordial, por que é por meio dela que ocorre a inovação. Demo apud Neves (1986, p.15), comenta o seguinte: (...)a pesquisa científica representa a função primordial, capaz de tornar a ciência um jogo aberto, mais a serviço do saber do que da ideologia.(...). Somente é Universidade aquela instituição capaz de gerar conhecimento original, através da pesquisa, que, neste sentido, será a postura básica a ser transmitida aos estudantes. O ideal da Universidade se afasta de uma instituição preocupada em apenas ensinar e produzir o conhecimento, e vai além de apresentar o caminho da ciência e do saber para o aluno, mas de proporcionar o progresso da sociedade por meio da pesquisa. A Universidade se transforma em Instituição – Pesquisa. 1.1 – Pesquisa De acordo com o dicionário Michaelis (1998), pesquisa corresponde à indagação, busca, inquirição, investigação. Para o professor Aurélio Buarque de Holanda, pesquisa é a investigação sistemática com o fim de descobrir ou estabelecer fatos ou princípios relativos a um campo qualquer do conhecimento. A palavra pesquisa vem do latim perquiro, que significava procurar; buscar com cuidado; procurar por toda parte; informar-se; inquirir; perguntar; aprofundar na busca. Atualmente conceituamos pesquisa como sendo um procedimento formal, com método de pensamento reflexivo, que requer um tratamento científico e se constitui no caminho para conhecer a realidade ou para descobrir verdades parciais1. 1- LAKATOS, E.M.; MARCONI, M. de Andrade, Fundamentos de Metodologia científica. São Paulo: Atlas, 1991, p155. 9 A pesquisa é vivida por todos nós em todos os momentos de nossa vida. Se vamos ao supermercado e tomamos nota dos preços da mercadoria, comparamos os preços, produtos, a qualidade e a marca, estamos fazendo pesquisa. Esta pesquisa popular está em nossas ações corriqueiramente e a humanidade, desde os primórdios, sempre agiu com suas ações precedidas por algum tipo de investigação. A pesquisa científica é o nosso propósito e é claro deixemos as pesquisas populares com os seus devidos valores, porque não nos apossaremos dela. O que vai nos interessar será a “investigação feita com o objetivo expresso de obter conhecimento específico e estruturado sobre um assunto preciso”2. “A característica maior da pesquisa científica é o acréscimo no conhecimento já existente sobre o assunto pesquisado”3. 1.1.1-A Importância da Pesquisa A pesquisa é a geradora do progresso na humanidade. Sem a pesquisa não haveria ciência. Podemos simplificar dizendo que a pesquisa proporcionou à humanidade: Procurar solucionar problemas usando procedimentos científicos; Buscar o progresso da ciência; Desenvolver os conhecimentos científicos; Desenvolver tecnologias. A pesquisa científica deve ser encarada de forma séria. Ela foi o início para o surgimento da ciência e será continuamente, base para o desenvolvimento das civilizações. Com isso é importante lembrar: “O que define a pesquisa não é a abordagem ou a técnica por si só, mas a postura filosófica e ideológica do pesquisador diante da realidade”4 2- CHAVES, Marco Antonio. UCAM- módulo I p. 06 3-Idem 4- Ibidem p.09 10 1.2 - Ciência A palavra ciência é de origem latina “scientia”, que tem como significado conhecimento, arte, saber,habilidade, ser capaz de. a) Ciência é “o conjunto de atitudes e atividades racionais, dirigidas ao sistemático conhecimento com objeto limitado, capaz de ser submetido à verificação"5. b) Ciência: “é um conhecimento racional, metódico, relativamente verificável e sistemático que visa estabelecer relações necessárias entre as coisas”6. A Ciência não é o único meio de o indivíduo ter acesso ao conhecimento e à verdade, sendo ela no mesmo instante investigação/pesquisa, conhecimento e tecnologia. 1.3 - Conhecimento O conhecimento é um produto do intelecto do homem proporcionando a ele a condição de entender o mundo que o cerca e concomitantemente, desenvolver técnicas que possam ajudá-lo no seu dia a dia. O homem do campo, em sua simplicidade e falta de conhecimento técnico e teórico sobre a sua prática, conhece o período certo para fazer sua plantação, como lidar com as pragas e qual o período mais propício para a colheita. O camponês adquiriu com seus antepassados o conhecimento necessário para trabalhar no campo. Neste caso, o agricultor recebeu um conhecimento informal que foi repassado de geração a geração. Este tipo de conhecimento é denominado conhecimento popular, vulgar ou empírico. 5- FERRARI, Trujilo, apud LAKATOS, E.M.; MARCONI, M. ANDRADE.Fundamentos de Metodologia Científica. São Paulo: Atlas, 1988, p. 79 6-HRYNIEWICZ, Severo. Para Filosofar. 5ª ed. Rio de Janeiro: Do autor, 2002. 11 A agricultura feita por meio de técnicas elaboradas, onde o conhecimento foi adquirido de forma racional e “transmitido por intermédio de treinamento apropriado, conduzido por meio de procedimentos científicos”7 é definido como conhecimento científico. Percebeu-se que o conhecer é um processo natural no ser humano. Conhecer significa, fundamentalmente, descrever um fenômeno, sejam em suas particularidades estruturais, seja em seus aspectos funcionais; prever a probabilidade de ocorrência futura de um evento ( ou relatar um outro evento passado); e, por fim, manipular e utilizar, adequadamente, um objeto qualquer, além de produzi-lo, alterando, até, as suas características básicas. Descrever ou manejar, eis a síntese do saber...(GARCIA, 1988, p. 67) O conhecimento é todo conteúdo psicológico adquirido pela aprendizagem e pela elaboração interior dos dados adquiridos. Segundo Aranha (1993), o conhecimento pode ser definido como o ato de conhecer, sendo ele o pensamento que resulta da relação que se estabelece entre o sujeito que conhece e o objeto a ser conhecido. Contudo, ao entrarmos nos diferentes campos do conhecimento, vimos à necessidade de entender melhor a diversidade dos seus conceitos e os vários tipos de conhecimento. Veremos então, a seguir, os vários tipos de conhecimento conforme Lakatos (1991): 1.3.1-CONHECIMENTO INTUITIVO É um tipo de conhecimento baseado no achismo. Está relacionado com a percepção. Não há a necessidade de um conhecimento prévio sobre um determinado objeto observado. LAKATOS, E.M.; MARCONI, M. de Andrade, Fundamentos de Metodologia científica. São Paulo: Atlas, 1991, p. 75. 12 1.3.2-CONHECIMENTO POPULAR/EMPÍRICO/VULGAR É um conhecimento superficial, acumulado e transmitido pela tradição, que nasce da necessidade de o homem resolver os problemas com os quais se defronta em sua vida cotidiana e do anseio por uma existência mais agradável-(HRYNIEWICZ, 2002, p. 47) Para Trujillo (1974:11) apud Lakatos (1991), o conhecimento popular é: 1. Valorativo 2. Reflexivo; 3. Assistemático; 4. Verificável; 5. Falível; 6. Inexato. O que caracteriza este tipo de conhecimento é a ocorrência superficial do conhecimento, sendo por informação ou experiência casual. Faz-se importante lembrar que a maior parte do conhecimento adquirido pelo homem é parte integral do conhecimento Empírico. 1.3.3-CONHECIMENTO FILOSÓFICO A palavra Filosofia é derivada do grego tendo como significado “amor ao conhecimento” e o filósofo é o “amante da sabedoria”. No seu sentido etimológico, filosofia é formada de duas palavras gregas: phílos que significa amigo e sophía com o sentido de sabedoria/conhecimento. A filosofia é considerada como meditação e não como ciência. Ela não objetiva ver o mundo em suas partes naturais, com suas propriedades experimentáveis, contudo visa compreender o mundo conforme sua natureza última. Assim, o conhecimento filosófico assemelha-se à ciência por que principiam na valorização racional mais elevada do homem. Contudo, para a filosofia, o conhecimento surge da experiência e não da experimentação, como na ciência. A filosofia não faz juízos de realidade, como a ciência, mas juízos de valor. O filósofo parte da experiência 13 vivida do homem trabalhando na linha de montagem, repetindo sempre o mesmo gesto, e vai além dessa constatação. Não vê apenas como é, mas como deveria ser. Julga o valor da ação, sai em busca do significado dela. Filosofar é dar sentido à experiência.(ARANHA, 1990: 73) O conhecimento popular é valorativo, Racional, Sistemático, Não verificável Infalível e Exato (Op.cit.). 1.3.4-CONHECIMENTO TEOLÓGICO O conhecimento teológico está centrado nos textos bíblicos onde a palavra de Deus traduz o significado da existência do homem. Com a idéia que a verdade foi revelada Divinamente o “fiel” acredita de maneira incontestável no dogma da fé. Com essa razão, o conhecimento teológico é valorativo por que sua doutrina possui proposições sagradas e por isso foram reveladas pelo sobrenatural. Devido a isso, essas verdades são tidas como infalíveis ( exatas). Por ser o mundo obra do Criador Divino o conhecimento é sistemático, possuindo origem, significado, finalidade e destino. Os fatos não são verificáveis porque a fé está acima de tudo e através dela o conhecimento foi revelado. Enfim, o conhecimento teológico preocupa-se com a pesquisa dos fatos e análises dogmáticas. Esse conhecimento direciona o homem a aceitar como verdade incontestável o dogma da fé. 1.3.5-CONHECIMENTO CIENTÍFICO O conhecimento científico é caracterizado por observar fatos, sendo ele, então real. Está direcionado para as causas, conseqüências e constituições de fenômenos, atingindo desta maneira a “capacidade de analisar, de explicar, de desdobrar, de justificar; de induzir ou aplicar leis, de predizer com significativa e em fenômenos com absoluta margem de segurança, eventos futuros”8. 8- CHAVES, Marco Antonio. Ucam. 2002 , Módulo II. p. 14 14 O conhecimento científico se preocupa em predizer e controlar o acontecimento de determinados fenômenos, além de descrevê-los de maneira detalhada, localizando-os dentro de categorias e classes específicas. Pela sua forma racional e procurar fatos por meio da experimentação esse conhecimento é contingente. É sistemático por que é um saber ordenado. Possui uma característica verificável devido a não comprovação de todas as hipóteses, sendo então falível por não ter uma opinião definitiva sobre algo. Assim se torna aproximadamente exata porque podem acontecer mudanças em determinadas teorias já existentes. Além das características citadas acima apresentaremos outras a seguir: Explica os fenômenos; É privilégio de especialistas; É crítico, rigoroso e objetivo; Consolida-se na certeza das leis demonstradas; Procura as relações entre os componentes dos fenômenos para enunciar as leis gerais e constantes que regem estas relações; Justifica e demonstra os motivos e fundamentos de sua certeza; Estabelece leis válidas para todos os casos da mesma espécie que venham a ocorrer nas mesmas condições; Resulta de um processo complexo de análise e de síntese; Fundamenta-se na objetividade e evidência dos fatos. 15 2 A CONSTRUÇÃO DA PESQUISA A pesquisa científica atravésde suas atividades propostas de cunho intelectual vislumbra a construção do conhecimento. Tal conhecimento é um ganho tanto para a ciência como para o aluno. Toda pesquisa parte da existência de um problema ou dúvida que, através da investigação, tentará encontrar a solução ou a suposta resposta (hipótese) para o problema. Para alcançarmos êxito na pesquisa é preciso seguir um caminho facilitador utilizando métodos e técnicas adequados que auxiliem na investigação. 2.1 – Métodos de Pesquisa A palavra método é de origem Grega: Methodos que significa “caminho para chegar a um fim”. Método pode ser conceituado como: conjunto das atividades sistemáticas e racionais que, com maior segurança e economia, permite alcançar o objetivo - conhecimentos válidos e verdadeiros -, traçando o caminho a ser seguido, detectando erros e auxiliando as decisões do cientista(LAKATOS, 1988, p.79). De forma simples, método é um caminho para alcançar um objetivo, uma meta, um fim desejado.Segundo Almeida (UCAM, Mod. V.), o método é a estratégia a ser seguida, isto é, o que fazer. 2.1.1-Os métodos quanto à sua abordagem: Faz-se importante ressaltar que a Indução e a Dedução são formas de argumentação e de raciocínio, ou seja, formas de reflexão. “O raciocínio é algo ordenado, coerente, lógico, e pode ser dedutivo ou indutivo. a) Dedutivos: é o raciocínio ou a combinação de idéias que caminha do 16 geral para o particular. Ex.: Todo mamífero tem um coração. Ora, todos os cães são mamíferos. Logo, todos os cães têm um coração. b) Indutivos: parte de observações particulares, estabelecendo conexões ascendentes entre elas, até delas extrair leis gerais. Ex: Todos os cães que foram observados tinham um coração Logo, todos os cães têm um coração. c) Hipotético-dedutivos - considerados lógicos por excelência. Acha-se historicamente relacionado com a experimentação, motivo pelo qual é bastante usado no campo das pesquisas das ciências naturais. Não é fácil estabelecer a distinção entre o método hipotético-dedutivo e o indutivo, uma vez que ambos se fundamentam na observação. A diferença é que o método hipotético-dedutivo não se limita à generalização empírica das observações realizadas, podendo-se, através dele, chegar à construção de teorias e leis. d) Dialéticos - Além de envolver questões sociais e ideológicas, este método toma por objeto as contradições e relações recíprocas (simultâneas) entre os elementos da realidade. A dialética é a arte de discutir. Segundo Lakatos (1991) Há certos princípios comuns a toda abordagem dialética e os autores se divergem quanto ao número de leis fundamentais. Uns dizem três já outros, quatro. Para ela seriam quatro as leis fundamentais: Ação recíproca, unidade polar ou “tudo se relaciona”; Mudança dialética, negação da negação ou “tudo se transforma”; Passagem da quantidade à qualidade ou mudança qualitativa; Interpretação dos contrários, contradição ou luta dos contrários. 17 2.1.2 - Os métodos quanto aos seus procedimentos Poderíamos dizer que indicam os meios técnicos de investigação. “Seriam etapas mais concretas da investigação, com a finalidade mais restrita em termos de explicação geral dos fenômenos e menos abstratas. Dir-se-ia serem técnicas que, pelo uso mais abrangente, se erigiram em métodos”9. Os métodos que citaremos a seguir são os mais usados nas áreas de ciências sociais: Históricos - Levantamento da influência de acontecimentos e processos no mundo de hoje, pesquisando suas raízes e origens históricas para melhor compreender sua natureza e função. Comparativos - A comparação pode se processar em nível espacial, temporal, antropológico ou todos ao mesmo tempo. Tem como objetivo verificar similitudes e explicar divergências. Monográficos - Trata-se do estudo de caso, que “consiste na observação de determinados indivíduos, profissões, condições, instituições, grupos ou comunidades, com a finalidade de obter generalizações”10. Estatísticas - Baseia-se nas teorias probabilísticas e manipulação de dados para comprovação de teorias e comparação (nível de correlação) entre elas, com maior ou menor grau de certeza. 9- LAKATOS, E.M.; MARCONI, M. ANDRADE.Fundamentos de Metodologia Científica. São 18 Paulo: Atlas, 1991, p. 106. 10- POPPER, Karl. A Lógica da Pesquisa Científica. São Paulo: Cultrix, 1975.p.22 19 Funcionalistas - Utiliza mais a interpretação do que a investigação e enfatiza as relações e o ajustamento entre os diversos componentes de uma cultura ou sociedade. “Assim sendo, este método visa ao estudo da sociedade do ponto de vista da -função das suas unidades, uma vez que considera toda atividade social e cultural como funcional ou como desempenho de funções”11. Estruturalistas - parte da investigação de um fenômeno concreto e atinge o nível abstrato através da constituição de um modelo que represente o objeto de estudo, retornando ao concreto, dessa vez como uma realidade estruturada e relacionada com a experiência do sujeito social. O método estruturalista, portanto, caminha do concreto para o abstrato e vice-versa, dispondo, na segunda etapa, de um modelo para analisar a realidade concreta dos diversos fenômenos. 11- idem, p.23 20 3 TÉCNICAS DE PESQUISA Técnica "é um conjunto de preceito ou processos de que se serve uma ciência ou arte; é a habilidade para usar esses preceitos ou normas, a parte prática. A metodologia científica utiliza inúmeras técnicas na obtenção de seus propósitos."12 De forma mais resumida, a técnica é a condição de usar a habilidade para desenvolver uma atividade executando de maneira segura, correta, e perfeita. É o como fazer. 3.1- Documentação Indireta: É o recolhimento de informações sobre o tema escolhido. ▪ Pesquisa Documental – corresponde a fontes primárias. ( arquivos públicos e particulares, legislação, vídeos, documentos originais, registros , etc). ▪ Pesquisa Bibliográfica – objetiva colocar o pesquisador em contato direto com tudo o que foi escrito. (Imprensa escrita, meios audiovisuais, material cartográfico, publicações – livros, teses, monografias, pesquisas, etc.). 3.2- Documentação Direta: É o levantamento de dados no próprio local onde os fenômenos ocorrem. ▪ Pesquisa de Campo – consiste na observação de fatos e fenômenos tal como ocorrem espontaneamente.13 ▪ Pesquisa de Laboratório: “é um procedimento de investigação mais difícil, porém mais exata. Ela descreve e analisa o que será ou ocorrerá em situações controladas”14. É importante e necessário um ambiente adequado com instrumentos específicos e precisos. 21 12- LAKATOS, E.M.; MARCONI, M. ANDRADE.Fundamentos de Metodologia Científica. São Paulo: Atlas, 1991, p. 174 13-idem. P, 186 14 -Ibidem p. 190 – 22 3.3- Observação Direta Intensiva: é feita por meio de duas técnicas ▪ Observação: é considerada como uma técnica de coleta de dados para adquirir informações sobre o objeto estudado. a) Sistemática ==> planejada, estruturada; b) Assistemática. ==> não estruturada, sem planejamento; c) Participante ==> o pesquisador participa dos fatos observados; d) Não-participante ==> o pesquisador olha os fatos de fora; e) Individual ==> realizada por um só pesquisador; f) Em equipe ==> desenvolvida por um grupo de trabalho; g) Na vida real ==> observação "de campo", diretamente no local; h) Em laboratório ==> observação em ambiente artificial, em que o pesquisar procura reproduzir a realidade num meio controlado. ▪ Entrevista: é um encontro entre dois indivíduos, sendo que um deles objetiva colher informações sobre um determinado assunto. Esta técnica precisa levar em conta a simplicidade da linguageme adequação ao nível do entrevistado; a boa educação e o preparo cultural; a apresentação agradável e simpática, espirante de confiança; boa capacidade de observação; imparcialidade; honestidade e precisão na aferição da realidade. De acordo com Marconi e Lakatos (1991), há três tipos de entrevista: a) Padronizada ou estruturada: possui um roteiro preestabelecido. b) Despadronizada ou não-estruturada: as perguntas são abertas, com sentido genérico. Uma conversa informal. c) Painel: Esse é um tipo de entrevista simultânea, realizada com várias pessoas, que são levadas a externar opiniões a respeito de um assunto. 23 Ainda que se baseie na conversa informal, da qual participam os vários entrevistados, a entrevista deve 24 ser desenvolvida de maneira lógica, coerente. Para obter os resultados esperados, o pesquisador deve preparar um roteiro, a fim de que todos os entrevistados exponham seus pontos de vista sobre os mesmos assuntos. As perguntas podem ser repetidas, com uma formulação diferente, para que as respostas sejam confirmadas. 3.4-Observação Direta Extensiva: Este método de pesquisa consiste na coleta de dados, a partir de formulários, questionários, testes e história de vida; (fundada na experiência particular e íntima do informante, que sejam relevantes para o esclarecimento do assunto em estudo). 25 4 TIPOS DE PESQUISA Os autores classificam os tipos de pesquisa conforme diferentes critérios. Os critérios adotados para a elaboração de uma pesquisa científica podem ser agrupados de acordo com: 1- Área de conhecimento: pesquisas educacionais, acadêmicas, históricas, entre outras; 2- Lugar em que se desenvolvem: pesquisa de campo, pesquisa de laboratório; 3- Utilização: pesquisa pura, pesquisa aplicada; 4- Caráter dos dados coletados: pesquisa qualitativa, pesquisa quantitativa; e 5- Forma de raciocínio: pesquisa dedutiva, pesquisa indutiva. Seguiremos os critérios adotados por Cervo apud Ucam (2002) que indica os seguintes tipos de pesquisa, de acordo com as formas de estudo do objeto: BIBLIOGRÁFICA, DESCRITIVA E EXPERIMENTAL. a) Pesquisa Bibliográfica A pesquisa que procura investigar o problema através de um referencial teórico inserido nas diversas fontes de pesquisa. A pesquisa Bibliográfica é o primeiro passo para a elaboração de qualquer espécie de pesquisa. b) Pesquisa Descritiva É o tipo de pesquisa que se distingue pelo estudo de fatos e fenômenos físicos e humanos. De acordo com Martins (2002), na pesquisa descritiva o pesquisador tem a preocupação de observar, registrar, analisar e correlacionar fatos ou fenômenos (variáveis), sem nenhuma interferência da realidade (sem manipulá- las). 26 c) Pesquisa Experimental O pesquisador manipula diretamente as variáveis envolvidas no objeto de estudo. São usados instrumentos e aparelhos de acordo com a técnica escolhida para melhor manipular as variáveis e fazer as relações entre elas. 4.1 – A pesquisa no Campo Educacional De uma maneira geral, Luna15 recomenda que os pesquisadores da área específica da educação evitem os seguintes perigos: Confundir a pesquisa com prestação de serviços. A pesquisa educacional deve extrapolar os níveis do utilitarismo e assistencialismo. Desconsiderar condições adequadas à pesquisa (pergunta não respondida, estratégia adequada para resposta, com indicação do grau de confiabilidade da mesma). Procedimentos pouco científicos (o método não deve ser escolhido apriori, por estar “na moda”, mas apenas depois da formulação do problema). A Relação teoria e prática dilacerada. A realidade empírica é objetiva e deve ser circunscrita, quanto ao âmbito da capacidade explicativa de suas teorias. O falso conflito instaurado pela medição da verdade de cada pesquisa pela sua capacidade destrutiva de teorias ou conceitos anteriores. Para o autor, se uma pesquisa quer ser significativa é importante que, saiba corresponder aos seus próprios objetivos. 27 15 –LUNA, Sérgio, V. 0 Falso Conflito entre Tendências Metodológicas. in FAZENDA, Ivani (org.). Metodologia da Pesquisa Educacional, São 28 4.1.1 – Tipos de pesquisas no campo educacional 4.1.1.1 - A Pesquisa Etnográfica De acordo com André (1999), a pesquisa etnográfica é a que busca uma intervenção não-intencional, mas consciente do grau e limites desta intervenção. Envolve uma grande quantidade de dados descritivos que transitam constantemente para momentos de análise. Há uma constante troca entre a teoria e a empiria, aplicando grande variedade de técnicas. A pesquisa Etnográfica corresponde à pesquisa que estuda um povo e sua cultura. Segundo a autora etnografia significa “descrição cultural”. O objetivo dessa pesquisa e dos etnógrafos é descrever a cultura de uma determinada sociedade, estudando: práticas, hábitos, crenças, valores, linguagens, significados. 4.1.1.2 - Pesquisa de Campo É aquela que investiga os fatos e busca soluções colhendo os dados necessários no local. ❖ Pesquisa-ação: Processo de controle sistemático da ação do pesquisador e sua intervenção ativa na realidade. Normalmente tem fins pragmáticos. ❖ Pesquisa participante: Compromete o grupo todo no trabalho, desde o estabelecimento de objetivos, até a articulação das medidas para compreensão e defesa dos interesses do grupo. A pesquisa participante visa,antes de mais nada, unir a vida ao conceito de vida; transformar a prática revolucionária em teoria articular o cotidiano à história pela da exploração. 29 4.1.1.3 - Pesquisa do cotidiano Envolve o grupo menos intensamente do que uma pesquisa participante, perguntando-se, como a escola desempenha seu papel socializador, contraditório, em termos de conteúdos e valores, visando à práxis ou dinâmica de criação e recriação. Parte do pressuposto de que o cotidiano é o lugar de concretização de pressupostos teóricos, manifestos ou não, que se constroem e reconstroem ao longo da pesquisa. Trata-se do estudo da escola em sua singularidade microssocial independente, como mediação necessária para posterior reintegração, e ampliação do foque para o macrossocial. Uma das condições essenciais para o sucesso da pesquisa do cotidiano é o - controle da subjetividade e busca do rigor científico. Para isso, aplica a técnica do estranhamento, que consiste em observar tudo, a partir de fora, indicando pistas, através do trabalho coletivo e interdisciplinar. Alguns pontos para que a pesquisa se torne Qualitativa Audiência - o abrir-se para o outro; considerar vários sentidos de uma mesma palavra; a perspectiva da visão "de fora". Tópico ou assunto - restringir-se ao que tem entidade ou existência, no mínimo, fictícia, sem admitir relatos imaginários; não limitar-se a meras tipologias; não "exagerar' na sistematicidade e generalização. Posição relativa ao leitor ou ouvinte - o pesquisador pode assumir a postura de locutor ou comentarista de rádio; de quem tem uma visão que o ouvinte não tem; de quem não apenas está "chovendo no molhado" ou descrevendo algo já mais do que conhecido. Funções - auxiliar no reconhecimento, reprodução tão clara possível do real; permitir o estabelecimento de distinções; Condições Gerais - fornecer informações suficientes, precisas e adequadas aos objetivos; não banalizar ou reduzir a realidade; não 30 recair no maniqueísmo ou dualismo; não ter pretensão de verdade; não deixar de considerar nada de relevante. 31 5 PROJETO DE PESQUISA O projeto é uma das partes que compõem o processo de elaboração, execução e apresentação da pesquisa científica. O propósito do projeto é apresentar de forma específica e detalhada como será desenvolvida a investigação. SegundoLakatos (1991), uma pesquisa não é elaborada sem um planejamento sistemático e nem é fruto do acaso. A escolha do tema, objetivos, metodologia, referencial teórico, conclusão, é previsto no projeto de pesquisa. O projeto de pesquisa pode ser denominado Intenção de Pesquisa, que se torna o referencial para a elaboração da MONOGRAFIA. 5.1. Estrutura para a elaboração de uma Intenção de Pesquisa Segundo a ABNT (NBR 15287:2011, p. 3) a estrutura compreende: 5.1 Elementos pré- textuais Os elementos pré-textuais são apresentados conforme 4.2.1.1 a 4.2.1.6. 5.1.1 Capa Elemento opcional. Apresenta as informações transcritas na seguinte ordem: a) nome da entidade para a qual deve ser submetido, quando solicitado; b) nome(s) do(s) autor(es); c) título; d) subtítulo (se houver, deve ser evidenciada a sua subordinação ao título, precedido de dois- pontos (:), ou distinguido tipograficamente); e) local (cidade) da entidade, onde deve ser apresentado; f) ano de depósito (entrega). 5.1.2 Lombada Elemento opcional. Elaborada conforme a ABNT NBR 12225. 32 5.1.3 Folha de rosto Elemento obrigatório. Apresenta as informações transcritas na seguinte ordem: a) nome(s) do(s) autor(es); b) título; c) subtítulo (se houver, deve ser evidenciada a sua subordinação ao título, precedido de dois- pontos (:), ou distinguido tipograficamente); d) tipo de projeto de pesquisa e nome da entidade a que deve ser submetido; e) local (cidade) da entidade onde deve ser apresentado; f) ano de depósito (entrega). NOTA Se exigido pela entidade, devem ser apresentados dados curriculares do(s) autor(es) em folha(s) distinta(s) após a folha derosto. 5.1.4 Lista de ilustrações Elemento opcional. Elaborada de acordo com a ordem apresentada no texto, com cada item designado por seu nome específico, acompanhado do respectivo número da página. Quando necessário, recomenda-se a elaboração de lista própria para cada tipo de ilustração (desenhos, esquemas, fluxogramas, fotografias, gráficos, mapas, organogramas, plantas, quadros, retratos e outros). 5.1.5 Lista de tabelas Elemento opcional. Elaborada de acordo com a ordem apresentada no texto, com cada item designado por seu nome específico, acompanhado do respectivo número da página. 5.1.6 Lista de Abreviaturas e siglas Elemento opcional. Consiste na relação alfabética das abreviaturas e siglas utilizadas no texto, seguidas das palavras ou expressões correspondentes grafadas por extenso. Recomenda-se a elaboração de lista própria para cada tipo. 5.1.7 Lista de símbolos Elemento opcional. Elaborada de acordo com a ordem apresentada no texto, com o devido significado. 5.1.8 Sumário 33 Elemento obrigatório. Elaborado conforme a ABNT NBR 6027- 2013. 5.2 Elementos textuais Os elementos textuais devem ser constituídos de uma parte introdutória, na qual devem ser expostos o tema do projeto, o problema a ser abordado, a(s) hipótese(s), quando couber(em), bem como o(s) objetivo(s) a ser(em) atingido(s) e a(s) justificativa(s). É necessário que sejam indicados o referencial teórico que o embasa, a metodologia a ser utilizada, assim como os recursos e o cronograma necessários à sua consecução. 5.3 Elementos pós-textuais Os elementos pós-textuais são apresentados conforme 4.3.1 a 4.3.5. 5.3.1 Referências Elemento obrigatório. Elaboradas conforme a ABNT NBR 6023. 5.3.2 Glossário Elemento opcional. Elaborado em ordem alfabética. 5.3.3 Apêndice Elemento opcional. O(s) apêndice(s) é(são) identificado(s) por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos. Excepcionalmente, utilizam- se letras maiúsculas dobradas na identificação dos apêndices, quando esgotadas as letras do alfabeto. Exemplos: APÊNDICE A – Avaliação do rendimento escolar de alunos da Escola Nossa Senhora das Graças APÊNDICE B – Avaliação do rendimento escolar de alunos da Escola Machado de Assis 5.3.4 Anexo Elemento opcional. O(s) anexo(s) é(são) identificado(s) por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos. Excepcionalmente, utilizam-se letras maiúsculas dobradas na identificação dos anexos, quando esgotadas as letras do alfabeto. Exemplos: 34 ANEXO A – Constituição Federal ANEXO B – Constituição do Estado de São Paulo 5.3.5 Índice Elemento opcional. Elaborado conforme a ABNT NBR 6034. 35 Figura 1:Capa da Intenção de Pesquisa FACULDADE APOGEU Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Psicopedagogia Nome do aluno TEMA DA MONOGRAFIA Orientador: Gama-Brasília 2008 36 É importante que em todo projeto de Pesquisa tenha um Cronograma : Nesta fase o pesquisador deverá fazer um planejamento das atividades que irá desenvolver durante a elaboração da Pesquisa. A maneira mais fácil de organizar um cronograma é sob a forma de uma tabela. Fases da execução da Pesquisa 1º mês 2º mês 3º mês 4º mês 5º mês 6º mês Revisão bibliográfica X X Pesquisa de campo/coleta de dados X X Sistematização, análise e interpretação dos dados X Redação do trabalho X X Formatação do trabalho (ABNT) X Entrega do trabalho X Tabela 1 –modelo de planejamento 37 5.2- Monografia A monografia é considerada como um tipo especial de trabalho científico. Ela é caracterizada como um trabalho que busca delimitar ao máximo a sua abordagem, reduzindo a um único assunto, problema com um tratamento específico. Os trabalhos científicos serão monográficos na medida em que satisfizerem à exigência da especificação10, ou seja, na razão direta de um tratamento estruturado de um único tema, devidamente especificado e limitado. O trabalho monográfico caracteriza-se mais pela unicidade e delimitação do tema e pela profundidade do tratamento do que por sua eventual extensão, generalidade ou valor didático.(SEVERINO, 2002, p. 129) Uma monografia apresentada ao término de um curso de Graduação ou Pós- Graduação “Lato-sensu”, se difere da dissertação de mestrado e tese de doutorado pelo seu nível de aprofundamento e investigação. De uma forma geral, adota-se as normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas técnicas ) para a elaboração dos trabalhos técnico-científicos, sendo eles: monografias, dissertações ou teses. Nossa instituição adotará como trabalho final do curso a Monografia. 5.2.1 - Orientação geral para a elaboração do trabalho monográfico 1- Papel do tipo A4 (21cm X 29,7cm), de cor branca; 2- Usar apenas um dos lados da folha; 3- A letra geral será do tipo Times New Roman ou Arial com tamanho 12, tamanho 10 para citações diretas e tamanho 8 para notas de rodapé; 4- O espaço para digitação: entre linhas, será de 1,5 geral; citação direta será simples; 38 notas de rodapé: simples; 39 Educação com Qualidade 31 Figura 2 – Espaço para digitação 55 A pesquisa científica através de suas atividades propostas de cunho intelectual vislumbra a construção do conhecimento. Tal conhecimento é um ganho tanto para a ciência como para o aluno. Toda pesquisa parte da existência de um problema ou dúvida que, através da investigação, tentará encontrar a solução ou a suposta resposta (hipótese) para o problema. Para alcançarmos êxito na pesquisa é preciso seguir um caminho facilitador utilizando métodos e técnicas adequados que auxiliem na investigação. Citação direta “Os trabalhos científicos serão monográficos na medida em exigência 2002,p. 129) da que satisfizerem à especificação.”.(SEVERINO, Nota de rodapé 16 –LUNA, Sérgio, V. 0 Falso Conflito entre Tendências Metodológicas. in FAZENDA, Ivani (org.). Metodologia da Pesquisa Educacional, São Paulo: Cortez, 1989.a www.faculdadeapogeu.com.br Quadra 29 lotes 39/43Setor Central Gama – DF (61)3484-7097 Educação com Qualidade 32 5- Quanto às margens: esquerda - 3,0 em; Direita - 2,0 em; Superior- 3,0em e Inferior - 2,0 em; Cabeçalho - 2,5 em; Rodapé- 2,0 em.; 3 em nº ela página 4 em .9 c;; 1-< '0. http://www.faculdadeapogeu.com.br/ www.faculdadeapogeu.com.br Quadra 29 lotes 39/43 Setor Central Gama – DF (61)3484-7097 Educação com Qualidade 33 Figura 3 – Margens 6- Para a digitação da capa externa do trabalho a fonte (letra) é a Arial, corpo (tamanho) 14 e cor dourada. Todas as palavras devem estar centralizadas. http://www.faculdadeapogeu.com.br/ www.faculdadeapogeu.com.br Quadra 29 lotes 39/43 Setor Central Gama – DF (61)3484-7097 Figura 4 – Capa FACULDADE APOGEU Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Psicopedagogia Nome do aluno TEMA DA MONOGRAFIA Local e Ano http://www.faculdadeapogeu.com.br/ www.faculdadeapogeu.com.br Quadra 29 lotes 39/43 Setor Central Gama – DF (61)3484-7097 Educação com Qualidade 34 7- Quanto à paginação, devem-se observar as seguintes orientações: 7.1 – As páginas dos Elementos Pré-textuais não recebem numeração. 7.2 – Os elementos Pré-Textuais: Capa externa e capa interna, não são consideradas quanto à contagem de páginas, que deve ser iniciada na folha de rosto, que, por sua vez, não recebe numeração. 7.3 – A partir do início dos Elementos Textuais (Introdução) a numeração é feita em algarismos arábicos (1,2,3 ), na margem superior direta. 8- Os parágrafos iniciarão a 2 cm da margem esquerda; 9 -Citações diretas – transcrições textuais de parte da obra de um autor consultado - mais de três linhas: a citação deverá estar em tamanho 10, alinhada a 4 cm da margem esquerda, sem recuo de início de parágrafo. Inserir a fonte conforme modelo seguinte: Exemplo de nome do autor no próprio texto: De acordo com Aranha(1990): A filosofia não faz juízos de realidade, como a ciência, mas juízos de valor. O filósofo parte da experiência vivida do homem trabalhando na linha de montagem, repetindo sempre o mesmo gesto, e vai além dessa constatação. Não vê apenas como é, mas como deveria ser. Julga o valor da ação, sai em busca do significado dela. Filosofar é dar sentido à experiência.( p. 73). Exemplo de nome do autor ao final da citação: A filosofia não faz juízos de realidade, como a ciência, mas juízos de valor. O filósofo parte da experiência vivida http://www.faculdadeapogeu.com.br/ www.faculdadeapogeu.com.br Quadra 29 lotes 39/43 Setor Central Gama – DF (61)3484-7097 do homem trabalhando na linha de montagem, repetindo sempre o mesmo gesto, e vai além dessa constatação. Não vê apenas como é, mas como deveria ser. Julga o valor da ação, sai em busca do significado dela. Filosofar é dar sentido à experiência.(ARANHA, 1990, p. 73) http://www.faculdadeapogeu.com.br/ www.faculdadeapogeu.com.br Quadra 29 lotes 39/43 Setor Central Gama – DF (61)3484-7097 Educação com Qualidade 35 10 - Nas citações diretas e notas de rodapé o espaço entre linhas será simples; 11 -Um fator essencial para a elaboração da monografia é que se defina o seu estilo e mantenha-o até o final do trabalho; 12 - Capítulos: a palavra capítulo não é escrita, apenas o título dos capítulos ordenados com algarismos arábicos; O indicativo de seção é alinhado na margem esquerda, precedendo o título, dele separado por um espaço, sendo tudo maiúsculo e negrito; 13 - Bibliografia: Segundo a NBR 6023/2002 temos as seguintes orientações: 6.1 Os elementos essenciais e complementares da referência devem ser apresentados em seqüência padronizada. 6.2 Para compor cada referência, deve-se obedecer à seqüência dos elementos, conforme apresentados nos modelos das seções 7 e 8. Os exemplos das referências estão centralizados apenas para fins de destaque. 6.3 As referências são alinhadas somente à margem esquerda do texto e de forma a se identificar individualmente cada documento, em espaço simples e separadas entre si por espaço duplo. Quando aparecerem em notas de rodapé, serão alinhadas, a partir da segunda linha da mesma referência, abaixo da primeira letra da primeira palavra, de forma a destacar o expoente e sem espaço entre elas. 6.4 A pontuação segue padrões internacionais e deve ser uniforme para todas as referências. As abreviaturas devem ser conforme a NBR 10522. 6.5 O recurso tipográfico (negrito, grifo ou itálico) utilizado para destacar o elemento título deve ser uniforme em todas as referências de um mesmo documento. Isto não se aplica às obras sem indicação de autoria, ou de responsabilidade, cujo elemento de entrada é o próprio título, já destacado pelo uso de letras maiúsculas na primeira palavra, com exclusão de artigos (definidos e indefinidos) e palavras monossilábicas. 6.6 As referências constantes em uma lista padronizada devem obedecer aos mesmos princípios. Ao optar pela utilização de elementos complementares, estes devem ser incluídos em todas as referências daquela lista. 6.7 -Os casos omissos devem ser resolvidos utilizando-se o Código de Catalogação Anglo-Americano vigente. http://www.faculdadeapogeu.com.br/ www.faculdadeapogeu.com.br Quadra 29 lotes 39/43 Setor Central Gama – DF (61)3484-7097 Educação com Qualidade 36 14- Os textos científicos devem ser escritos na forma impessoal: sabe-se, diz-se, acredita-se, etc… 15 - Existem excelentes obras que possam auxiliar na confecção da monografia, porém, será indicada uma delas para que possa servir de orientação para a construção da pesquisa. Configurar página Papel: A4 Fonte Times New Roman ou Arial Margens Superior 3,0 Tamanho: Geral 12 Inferior 2,0 Citação longa 10 Esquerda 3,0 Notas de rodapé 08 Direita 2,0 Espaçamento entre linhas Geral 1,5 Cabeçalho 2,5 Citação direta Simples Rodapé 2,0 Nota de rodapé Simples Recuo de início de parágrafo 2,0 Páginas Elementos Pré-Textuais: não recebem numeração. Elementos Textuais e Pós-Textuais: A partir do início dos Elementos Textuais (Introdução) a numeração é feita em algarismos arábicos (1,2,3...), na margem superior a direita da página. Paginação Aparecer somente a partir da introdução. Tabela 2- Quadro para Formatação http://www.faculdadeapogeu.com.br/ www.faculdadeapogeu.com.br Quadra 29 lotes 39/43 Setor Central Gama – DF (61)3484-7097 Educação com Qualidade 38 5.2.2 - Estrutura da Monografia Tabela 3 – Estrutura da Monografia Partes Constitutiv as Elementos Component es Descrição Norma Técnica Elementos Pré‐ Textuais Obrigatório Capa NBR 14724/2011 Opcional Lombada NBR 12225/2004 Obrigatório Folha de rosto NBR 14724/2011 Opcional Errata NBR 14724/2011 Obrigatório Folha de aprovação NBR 14724/2011 Opcional Dedicatória NBR 14724/2011 Opcional Agradecimentos NBR 14724/2011 Opcional Epígrafe NBR 14724/2011 Obrigatório Resumo na língua vernácula NBR 6028/2003 Obrigatório Resumo em língua estrangeira NBR 6028/2003 Opcional Lista de ilustrações NBR 14724/2011 Opcional Lista de tabelas NBR 14724/2011 Opcional Lista de abreviaturas NBR 14724/2011 Opcional Lista de símbolos NBR 14724/2011 Obrigatório Sumário NBR 6027/2013 Elemento s Textuais Obrigatório INTRODUÇÃO NBR 14724/2011 Desenvolvimento A Revisão da Literatura‐ Capítulos B METODOLOG IA Descritiva ou Experimental 1 Modelo de Estudo 2 População e Amostra 3 Instrumentos 4 Procedimentos 5 Levantamento de dados C APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES ObrigatórioREFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS/BIBLIOGRAFIA NBR 6023/2002 Elementos Pré‐ Textuais Opcional GLOSSÁRIO NBR 14724/2011 APÊNDICE NBR 14724/2011 ANEXOS NBR 14724/2011 ÍNDICE NBR 14724/2011 5.2.2.1 – Elementos pré-textuais a) Capa externa: é a parte impressa na encadernação do trabalho. Deverá conter os mesmos elementos da capa interna; b) Capa interna: Essa deverá conter as seguintes informações: http://www.faculdadeapogeu.com.br/ www.faculdadeapogeu.com.br Quadra 29 lotes 39/43 Setor Central Gama – DF (61)3484-7097 Nome da Instituição (Opcional); Nome do autor; Título do trabalho; http://www.faculdadeapogeu.com.br/ www.faculdadeapogeu.com.br Quadra 29 lotes 39/43 Setor Central Gama – DF (61)3484-7097 Educação com Qualidade 39 Subtítulo , se houver; Número de volumes ( se houver mais de um, deve constar em cada capa a especificação do respectivo volume); Local (cidade) da Instituição onde deve ser apresentado; Ano de depósito (da entrega); http://www.faculdadeapogeu.com.br/ www.faculdadeapogeu.com.br Quadra 29 lotes 39/43 Setor Central Gama – DF (61)3484-7097 Educação com Qualidade 40 Figura 5- Capa da Monografia c) Lombada: “ lado externo do livro onde fica a costura, que reúne as margens internas ou dobras das folhas, oposta ao corte das páginas” ( FRANÇA & VASCONCELLOS, 2007, p. 18). Elemento opcional padronizado pela NBR 12225 ( ABNT, 2004b). Deve constar: o nome do autor; título FACULDADE APOGEU Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Psicopedagogia Nome do Aluno TEMA DA MONOGRAFIA Local e data http://www.faculdadeapogeu.com.br/ www.faculdadeapogeu.com.br Quadra 29 lotes 39/43 Setor Central Gama – DF (61)3484-7097 do trabalh o; e elemento alfanuméricos de identificação. http://www.faculdadeapogeu.com.br/ www.faculdadeapogeu.com.br Quadra 29 lotes 39/43 Setor Central Gama – DF (61)3484-7097 Educação com Qualidade 41 Figura 6- Lombada d) Folha de rosto: É a primeira parte escrita da pesquisa e é a partir dela que inicia a contagem da numeração. Deve constar: M a ria d a s ilv a A IM P O R T Â N C IA D O L ÍU D IC O N A E D U C A Ç Ã O IN F A N T IL http://www.faculdadeapogeu.com.br/ www.faculdadeapogeu.com.br Quadra 29 lotes 39/43 Setor Central Gama – DF (61)3484-7097 Nome do autor; Título principal do trabalho; http://www.faculdadeapogeu.com.br/ www.faculdadeapogeu.com.br Quadra 29 lotes 39/43 Setor Central Gama – DF (61)3484-7097 Educação com Qualidade 42 Subtítulo, se houver, deve ser evidenciado a sua subordinação ao título principal, precedido do dois-pontos; Número de volumes ( se houver mais de um, deve constar em cada capa a especificação do respectivo volume); Natureza (tese, dissertação, trabalho de conclusão de curso e outros) e objetivo (aprovação em disciplina, grau pretendido e outros); nome da Instituição a que é submetido); área de concentração; Nome do orientador; Local (cidade) da Instituição onde deve ser apresentado; Ano de depósito (da entrega); Figura 7- Folha de Rosto Nome do Aluno TEMA DA MONOGRAFIA Monografia apresentada a Faculdade Apogeu como exigência para a obtenção do título de Prof.ª Orientador(a): Local e data http://www.faculdadeapogeu.com.br/ www.faculdadeapogeu.com.br Quadra 29 lotes 39/43 Setor Central Gama – DF (61)3484-7097 textuais Educação com Qualidade 43 e) Errata: é uma lista de erros com as correções devidas, suas indicações de páginas e, de acordo com a necessidade, de linhas onde os mesmos aparecem. ERRATA Onde se lê Leia- se página parágraf o linha prétextuais Pré- textuai s 45 3 10 postextuais Pós- 63 2 5 Figura 8-Errata http://www.faculdadeapogeu.com.br/ www.faculdadeapogeu.com.br Quadra 29 lotes 39/43 Setor Central Gama – DF (61)3484-7097 Educação com Qualidade 44 f) Folha de aprovação: Constituído pelo nome do autor do trabalho, título do trabalho e subtítulo (se houver), natureza, objetivo, nome da instituição a que é submetido, área de concentração, data de aprovação, nome, titulação e assinatura dos componentes da banca examinadora e instituições a que pertencem. A data de aprovação e assinatura dos membros componentes da banca examinadora são colocadas após a aprovação do trabalho.( ABNT, NBR 14724:2005, p. 5) FACULDADE APOGEU Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Psicopedagogia Monografia intitulada “A Importância do Lúdico na Educação Infantil”, de autoria do (a) Aluno (a) , aprovada pelo professor: . Exemplo--Prof.(a) Dr.(a) Coordenadora do Programa de Pós- Graduação Local e data http://www.faculdadeapogeu.com.br/ www.faculdadeapogeu.com.br Quadra 29 lotes 39/43 Setor Central Gama – DF (61)3484-7097 Figura 9- Folha de Aprovação http://www.faculdadeapogeu.com.br/ www.faculdadeapogeu.com.br Quadra 29 lotes 39/43 Setor Central Gama – DF (61)3484-7097 Educação com Qualidade 45 g) Dedicatória: A dedicatória é um texto pequeno, opcional, onde o autor tece comentários a uma determinada pessoa que lhe foi importante em toda a fase da pesquisa e, ou uma dedicação a alguém que o autor ache especial. h) Agradecimentos: “Destina-se a instituições e/ou pessoas que possam ter contribuído direta ou indiretamente para realização de seu trabalho”(MARTINS & SANTOS, 2002:37). Também é opcional.; i) Epígrafe: É uma citação textual, geralmente curta, que tenha relação com o assunto da pesquisa.Este elemento é opcional; j) Resumo: É uma síntese da pesquisa onde se apresentará, de maneira concisa, a essência do trabalho, oferecendo ao leitor informações que lhe instigue o interesse pela leitura do trabalho. O resumo não pode ser um texto muito longo, não ultrapassando 500 palavras. Em seguida, logo abaixo, colocar as palavras representativas do conteúdo, ou seja, as palavras –chave, de acordo com a ABNT NBR 6028; k) Listas; “São relações agrupadas por tipo de ilustração ou elementos explicativos que se seguem ao longo do texto, podendo ser confeccionadas de acordo com a necessidade” (TRALDI & DIAS, 2001, p.34). http://www.faculdadeapogeu.com.br/ www.faculdadeapogeu.com.br Quadra 29 lotes 39/43 Setor Central Gama – DF (61)3484-7097 Educação com Qualidade 46 Figura 10 –Lista de Figuras l) Sumário: “Relação das partes, capítulos, itens e subitens do trabalho, com a respectiva indicação do número de páginas iniciais”( LAKATOS & MARCONI, 1991:230); Mostraremos a seguir as regras de apresentação do Sumário de acordo com a ABNT (NBR 2067:2013, p.1- 2) 5 Regras gerais de apresentação O sumário deve ser apresentado conforme 5.1 a 5.7. 5.1 A palavra sumário deve ser centralizada e com a mesma tipologia da fonte utilizada para as seções primárias. 5.2 A subordinação dos itens do sumário deve ser LISTA DE FIGURAS Figura 1: Estrutura do Trabalho ........................................................................... 11 Figura 2: Capa ....................................................................................................... 12 Figura 3: Folha de rosto ......................................................................................... 14 Figura 4: Verso da folha de rosto: ficha catalográfica .......................................... 14 Figura 5: Folha de aprovação ................................................................................ 15 Figura 6: Dedicatória ............................................................................................15 Figura 7: Agradecimentos ..................................................................................... 16 Figura 8: Epígrafe ................................................................................................. 16 Figura 9: Resumo ......................................................................................................... 17 Figura 10: Resumo em língua estrangeira ............................................................ 17 http://www.faculdadeapogeu.com.br/ www.faculdadeapogeu.com.br Quadra 29 lotes 39/43 Setor Central Gama – DF (61)3484-7097 destacada pela apresentação tipográfica utilizada no texto. 5.3 Os elementos pré-textuais não devem constar no sumário. http://www.faculdadeapogeu.com.br/ www.faculdadeapogeu.com.br Quadra 29 lotes 39/43 Setor Central Gama – DF (61)3484-7097 Educação com Qualidade 47 5.4 A ordem dos elementos do sumário deve ser conforme 5.4.1 a 5.4.4. 5.4.1 Os indicativos das seções que compõem o sumário, se houver, devem ser alinhados à esquerda, conforme a NBR 6024. 5.4.2 Os títulos, e os subtítulos, se houver, sucedem os indicativos das seções. Recomenda-se que sejam alinhados pela margem do título do indicativo mais extenso. 5.4.3 O(s) nome(s) do(s) autor(es), se houver, sucede(m) os títulos e os subtítulos. 5.4.4 A paginação deve ser apresentada sob uma das formas abaixo: a) número da primeira página (exemplo: 27); b) números das páginas inicial e final, separadas por hífen (exemplo: 91-143); c) números das páginas em que se distribui o texto (exemplo: 27, 35, 64 ou 27-30, 35-38, 64-70). 5.5 Se houver um único sumário, podem ser colocadas traduções dos títulos após os títulos originais, separados por barra oblíqua ou travessão. 5.6 Se o documento for apresentado em mais de um idioma, para o mesmo texto, recomenda-se um sumário separado para cada idioma, inclusive a palavra sumário, em páginas distintas. http://www.faculdadeapogeu.com.br/ www.faculdadeapogeu.com.br Quadra 29 lotes 39/43 Setor Central Gama – DF (61)3484-7097 Educação com Qualidade 48 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 8 2 DICAS PARA LEITURA E REDAÇÃO ................................................................... 10 3- ESTRUTURA DO TRABALHO CIENTÍFICO ......................................................... 11 4- ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS ........................................................................... 12 4.1 Capa ................................................................................................................ 12 4.2 Folha de rosto.................................................................................................. 13 4.3 Folha de aprovação ......................................................................................... 15 4.4 Dedicatória ....................................................................................................... 15 4.5 Agradecimentos............................................................................................... 16 4.6 Epígrafe............................................................................................................ 16 4.7 Resumo na língua original................................................................................. 16 4.8 Resumo em língua estrangeira ........................................................................ 17 4.9 Lista de ilustrações .......................................................................................... 17 4.10 Lista de tabelas .............................................................................................. 18 4.11 Lista de abreviaturas .......................................................................................18 4.12 Lista de siglas ................................................................................................. 18 4.13 Sumário ..........................................................................................................19 5 CORPO DO TEXTO ................................................................................................. 21 5.1 Introdução ........................................................................................................ 21 5.2 Desenvolvimento .............................................................................................. 21 5.3 Conclusão ........................................................................................................ 22 6- ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS ........................................................................... 23 6.1 Referências ...................................................................................................... 24 6.2 Apêndice ........................................................................................................... 24 6.3 Anexo ..................................................................................................................... 24 Figura 11-Sumário http://www.faculdadeapogeu.com.br/ www.faculdadeapogeu.com.br Quadra 29 lotes 39/43 Setor Central Gama – DF (61)3484-7097 Educação com Qualidade 49 5.2.2.2 – Elementos Textuais Introdução: O texto introdutório proporcionará ao leitor uma visão geral do que será encontrado na pesquisa. O texto deverá atrair o leitor e despertar o interesse dele pela leitura, apresentando uma linguagem clara e objetiva. Devem-se abordar os seguintes assuntos: as justificativas sobre o interesse pela pesquisa; os objetivos do estudo; questões a investigar; as hipóteses; apresentação da metodologia, informando o tipo de estudo, os instrumentos, a população e amostra. Esta é a última parte do trabalho a ser escrita. Desenvolvimento: Esta é a parte mais extensa do trabalho, constituindo o corpo da monografia. De acordo com o tipo de pesquisa, o trabalho será elaborado seguindo determinados critérios. No caso de uma pesquisa do tipo bibliográfica ela conterá as partes teóricas, denominadas, capítulos, da revisão de literatura. Sendo a pesquisa experimental ou descritiva, além da revisão de literatura, ela terá que conter os capítulos referentes à metodologia e o de análise e discussão dos resultados. Procedimentos Metodológicos E o momento de apresentação e esclarecimento dos procedimentos técnicos e práticos da pesquisa, entendidos como as ações que serão implementadas, para a realização da mesma, assim como também as etapas para o desenvolvimento da investigação, fontes básicas e dos sujeitos da pesquisa.(UCAM, 2002, p.11) http://www.faculdadeapogeu.com.br/ www.faculdadeapogeu.com.br Quadra 29 lotes 39/43 Setor Central Gama – DF (61)3484-7097 Metodologia: Esta parte deve ser identificada como um capítulo posterior ao último capítulo da Revisão de Literatura. É escrito com o verbo no tempo passado uma vez já ter sido realizado o estudo proposto. Se divide nas seguintes partes: http://www.faculdadeapogeu.com.br/ www.faculdadeapogeu.com.br Quadra 29 lotes 39/43 Setor Central Gama – DF (61)3484-7097 Educação com Qualidade 50 I – Modelo de Estudo: Visão geral introdutória, estruturando o capítulo; II-População e Amostra: ✓ População: “Reunião de todos os casos que conformam a algum conjunto indicado de especificações. Todos os membros de uma classe definida de pessoas, objetos e eventos”(MARTINS & SANTOS, 2003, p. 26). ✓ Amostra: Porção da população. III- Instrumentos: São os equipamentos de medidas utilizados como testes, entrevistas, questionários, formulários ou testes que foram utilizados na Pesquisa. IV- Procedimentos: descrever tudo o que foi realizado durante o experimento. V- Coleta de Dados: Informações sobre os instrumentos aplicados. COMO, QUANDO,ONDE E POR QUEM foram aplicados os instrumentos de medida. Apresentação e Discussão dos Resultados: Os resultados da pesquisa são apresentados e discutidos e podendo-se utilizar do auxílio de tabelas, quadros ou figuras para tornar mais clara a apresentação.Neste capítulo os resultados da pesquisa são comparados com resultados dos trabalhos anteriormente publicados citados nos capítulos da Revisão da Literatura.(idem). Conclusões e recomendações: Citaremos Traldi & Dias (2001) para apresentar este tópico; http://www.faculdadeapogeu.com.br/ www.faculdadeapogeu.com.br Quadra 29 lotes 39/43 Setor Central Gama – DF (61)3484-7097 O conteúdo deste capítulo deve comportar as evidências e os aspectos mais importantes identificados com a pesquisa sobe o tema, e, diante da análise http://www.faculdadeapogeu.com.br/ www.faculdadeapogeu.com.br Quadra 29 lotes 39/43 Setor Central Gama – DF (61)3484-7097 Educação com Qualidade 51 dos dados, descrever a síntese final do trabalho, não sendo permitida a inclusão de novos dados. Nas conclusões o autor deve manifestar seu ponto de vista a respeito dos resultados alcançados, podendo constar, também deste capítulo, algumas recomendações ou sugestões práticas propostas pelo autor, além de indicações de novas pesquisas derivadas do estudo em questão.(p.52) 5.2.2.3 – Elementos Pós-Textuais Referências Bibliográficas: é o conjunto dos materiais de consulta utilizados para a produção da pesquisa. Constam destes materiais livros, artigos, revistas, periódicos, etc. Encontramos em alguns livros que nas referências bibliográficas devam conter apenas fontes citadas no texto e que os documentos consultados sejam acrescentados apos às referências bibliográficas, denominadas “Bibliografias”, “Bibliografias Recomendadas” ou “Obras Consultadas”.Segundo Martins (2003), Referência bibliográfica e Bibliografia são sinônimos, podendo ser usadas um dos dois termos para o mesmo objetivo. A referência pode aparecer no fim de texto ou de capítulo, no rodapé, em lista de referência e antecedendo resumos, resenhas e recensões. http://www.faculdadeapogeu.com.br/ www.faculdadeapogeu.com.br Quadra 29 lotes 39/43 Setor Central Gama – DF (61)3484-7097 Educação com Qualidade 52 Figura 12-Referências Glossário: “ Relação de palavras ou expressões técnicas de uso restrito ou de sentido obscuro, utilizadas no texto, acompanhadas das respectivas definições”(ABNT NBR 14724:2005, p. 2) Anexos e Apêndices: São informações ou documentos que complementam e auxiliam a compreensão do texto. Devem ser colocadas quando forem imprescindíveis para melhor compreensão do leitor. Pode-se incluir: leis, pareceres, documentos importantes, fichas de coletas de dados (modelos), questionários, entrevistas, etc. Índice: relação detalhada de assuntos e/ou nomes de pessoas, REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AMARAL, Rita. O homem urbano. Disponível em: <www.aguaforte. com/antropologia/homem.htm> Acesso em: 08 mar. 1999. ARATO, Andrew. A antimonia do marxismo clássico. In: HOBSBAWN, Eric. (Org.) História do marxismo. 2.ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1986. Cap. 3, p. 85-148. BRASIL. Código civil. 2.ed. Brasília: Senado, 2003. LEMAY, Laura; PERKINS, Charles L. Aprenda em 21 dias JAVA. Rio de Janeiro: Campus, 1997. 1 CD-ROM. MARQUES, Ana Karenina Berutti. Canta uma esperança: a máscara como resistência na poética de Chico Buarque. 2005. 120 f. Dissertação (Mestrado) - Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Programa de Pós- Graduação em Letras. MARQUES, Benjamim Campolina. Legislação e movimentos pendulares ambientais. Revista Mineira de Engenharia, Belo Horizonte, v. 3, n. 6, p. 811, out. 1989. (CUNHA, 2007, p.23) http://www.faculdadeapogeu.com.br/ www.faculdadeapogeu.com.br Quadra 29 lotes 39/43 Setor Central Gama – DF (61)3484-7097 nomes geográficos e outros com a indicação de sua localização no texto. http://www.faculdadeapogeu.com.br/ www.faculdadeapogeu.com.br Quadra 29 lotes 39/43 Setor Central Gama – DF (61)3484-7097 Educação com Qualidade 53 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ANDRÉ, Maria E. D. A .de. Etnografia da Prática Escolar. 3. ed. Campinas - S.P. : Papirus, 1999. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: informação e documentação: citações em documentos: apresentação. Rio de Janeiro, 2002. NBR 6023: informação e documentação: Referência: Elaboração. Rio de Janeiro, 2002. NBR 6024: informação e documentação: Numeração progressiva das seções de um documento escrito: apresentação. Rio de Janeiro, 2003. NBR 6027: informação e documentação: Sumário: apresentação. Rio de Janeiro, 2003. NBR 6027: informação e documentação: Sumário: apresentação. Rio de Janeiro, 2013. NBR 14724: informação e documentação: Trabalhos Acadêmicos: apresentação. Rio de Janeiro, 2005. NBR 14724: informação e documentação: Trabalhos Acadêmicos: apresentação. Rio de Janeiro, 2011. NBR 15287: informação e documentação: Projeto de Pesquisa: apresentação. Rio de Janeiro, 2005. NBR 15287: informação e documentação: Projeto de Pesquisa: apresentação. Rio de Janeiro, 2011. ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. História da Educação. 1. ed. São Paulo: http://www.faculdadeapogeu.com.br/ www.faculdadeapogeu.com.br Quadra 29 lotes 39/43 Setor Central Gama – DF (61)3484-7097 Moderna, 1989. ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando : Introdução à Filosofia. 2. ed. Ver. e atual. São Paulo: Moderna, 1993. http://www.faculdadeapogeu.com.br/ www.faculdadeapogeu.com.br Quadra 29 lotes 39/43 Setor Central Gama – DF (61)3484-7097 Educação com Qualidade 54 CHAVES, Marco Antonio et al. Metodologia da Pesquisa Científica. UCAM Módulos I a VIII. 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