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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO SERVIÇO SOCIAL SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO SERVIÇO SOCIAL NOME DA DISCENTE UMA ANÁLISE SOBRE A VIOLENCIA CONTRA A MULHER TANHAÇU 2019 UNIVERSIDADE PITÁGORAS UNOPAR NOME DA DISCENTE UMA ANÁLISE SOBRE VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER Projeto de Pesquisa apresentado ao curso de serviço Social 6º Semestre da Universidade Pitadora Unopar- UNOPAR, como requisito de avaliação da Disciplina de Projeto de Trabalho de Conclusão do Curso. Tutor eletrônico: Juliana Caetano Silvira. Tutor de sala: Rogerio de Souza Meira. Professora da disciplina: Amanda Boza Gonçalves Carvalho. Brumado 2019 SUMÁRIO: 1. INTRODUÇÃO.......................................................................................................04 2. DELIMITAÇÃO E FORMULAÇÃO DO PROBLEMA............................................04 3. OBJETIVOS...........................................................................................................04 OBJETIVO GERAL OBJETIVOS ESPECÍFICOS 4. JUSTIFICATIVA.....................................................................................................05 5. METODOLOGIA....................................................................................................06 6. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA..................................................................................07 7. CRONOGRAMA.....................................................................................................08 8. ORCAMENTO........................................................................................................08 10. RESULTADO ESPERADOS................................................................................09 11. REFERÊNCIAS....................................................................................................10 1. INTRODUÇÃO: O presente projeto de pesquisa possui o objetivo de conhecer alguns tipos de violência, desde o assedio verbal até a morte. Hoje em dia, a violência feminina é considerada um grave problema da saúde publica vista que, ocasiona uma ameaça á vida, além de afetar a saúde e as condições gerais de existência do ser. A Lei Maria da Penha classificou os tipos de abuso contra a mulher nas seguintes categorias: violência patrimonial, violência sexual, violência física, violência moral e violência psicológica A violência afeta mulheres de todas as idades e classe sociais. Atualmente a violência contra as mulheres é entendida não como um problema de ordem privada ou individual, mas como um fenômeno estrutural, de responsabilidade da sociedade como todo. Diante disso tornou-se extremamente importante o papel da sociedade na garantia dos direitos femininos, só assim é possível um trabalho em conjunto para desmistificar os possíveis tipos de violências. Apesar de os números relacionados á violência contra as mulheres no Brasil serem alarmante, muitos avanços foram alcançados, com as leis que foram sancionadas, e muito tem sido feito para que as leis e politicas possam ser implementadas e que mais mulheres encontrem condições para obterem direitos e justiça. 2. DELIMITAÇÃO E FORMULAÇÃO DO PROBLEMA Quais os impactos sociais culturais e familiares e as consequências que a violência contra a mulher traz para sociedade? 3.1 OBJETIVO GERAL: ➢ Identificar os tipos de violência contra a mulher em todo sociedade. 3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS: ➢ Compreender o trabalho do assistente social que atua combatendo a violência contra da mulher. ➢ Reconhecer as violências contra mulher como problema social da atualidade; ➢ Compreender a trajetória da violência contra a mulher no Brasil e em outro pais; 4. JUSTIFICATIVA A escolha do tema foi devido o aumento a cada dia da violência contra a mulher, por considerar algo que está acontecendo com grande frequência em nossa sociedade, é um problema grave que está chegando ao conhecimento da população. Uma das grandes demonstrações são os índices que são apresentados em pesquisas populares, que pelo menos 25% das mulheres já sofreu ataques e abusos de seus companheiros e parceiros em alguns momentos de suas vidas; sendo assim, considera-se ainda a maior causa de morte entre 15 a 44 anos dados contabilizados desde 1998. Nos dados atuais, em pesquisa realizada no ano de 2015, constatava-se que 38,72% das mulheres brasileira sofreram violência e agressões diariamente; para 33,86% sofre ataques semanais, segundo informações do Balanço do Atendimento realizadas a Central de Atendimento a mulher pelo numero 180; na maioria das denúncias são feitas por terceiros, pois as vitimas muita das vezes não denuncia por medo do próprio agressor ou o problema se agravar muito mais e outras sentem envergonhadas por dependerem financeiramente ou por serem emocionalmente conectadas ao agressor por conta dos filhos ou tem esperança de que a violência não ira se repetir para não prejudicá-lo socialmente. A pesquisa revela que, segundo dados de 2006 a 2010 da Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil está entre os dez países com maior número feminicídio que é agressão seguido de morte. Esse dado é mais alarmante quando se verifica que em mais de 90% dos casos, é cometido por homens com quem a vitima possui uma relação afetiva. Outras formas de violência como o assédio que é praticado em qualquer lugar, mas geralmente é mais frequente no ambiente de trabalho; as mulheres lésbicas e bissexuais sofrem diversos tipos de violência em função de suas orientações sexuais desde a agressões físicas, verbais, psicológicas e até estrupo. O enfrentamento ás múltiplas formas de violências contra a mulher e uma importante demanda no que se diz respeito mais digna e justa para as mulheres, que deve possuir o direito de não sofrer agressões no espaço público ou privado e ter garantia de acesso aos serviços de enfrentamento á violência, e quando uma mulher passar por qualquer situação, que é qualquer tipo de agressão seja ela física, moral, psicológica ou verbal; com a Lei Maria da Penha,(Lei 11 340/2006) esta lei, além de definir e tipificar as formas de violência contra a mulher, também prever a criação de serviços especializados, como os que integra á Rede de Enfrentamento á violência contra a mulher, composta por instituições de segurança publica, justiça, e a assistência social; e também teve uma importante vitória em fevereiro de 2012 com a decisão do STF, quando foi estabelecido que qualquer pessoa poderia registrar formalmente uma denuncia de violência contra a mulher, e não apenas quem está sob essa violência. 5. METODOLOGIA Esta pesquisa será de caráter exploratório, cujo método é quantitativo. Tem como objetivo analisar como esta se tornando cada vez mais crescendo o numero de casos de violência contra a mulher. As fontes de pesquisa são feitas em revista, jornais, livros especializados e sites disponíveis, em artigos com essa temática. • Primeira etapa é a escolha e delimitação do tema proposto; • Segunda etapa diz respeito à busca e literatura em livros, revistas, artigos, monografias, etc; • Terceira etapa fará uma revisão na literatura escolhida, escolhendo o que melhor oferecer suporte bibliográfico; • Quarta etapa fará jus à interpretação e síntese do conhecimento na revisão literária e no estudo de caso. 6. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), 7 em cada 10 mulheres no mundo já foram ou serão violentadas em algum momento da vida . A violência contra a mulher é uma construção social, resultando da desigualdade de força na relação de poderentre homens e mulheres. Os dados divulgados no Dia Internacional da Mulher, mostraram que 22% das brasileiras sofrem ofensa verbal, no ano passado foi um total de 12 milhões; além disso, 10% das mulheres sofreram ameaça de violência, 80% sofreram abuso sexual, 4% receberam ameaça com faca ou arma de fogo; e ainda, 3% ou 1,4 milhões de mulheres sofrem espancamento ou tentativa de estrangulamento, e 1% levou pelo menos um tiro. A pesquisa mostrou que entre as mulheres que sofreram violência, 52% se calam; 11% procuram uma delegacia pra fazer a denuncia e 13% preferem o auxilio da família. Ao analisar o processo de violência no mundo tornou–se desafiador e preocupante. O abuso feminino é um problema grave na sociedade, pois, transgride gravemente os direitos humanos e, além disso, provoca sinais profundos nos aspectos físicos, psicológicos, emocionais e sociais das vitimas. Nesse trabalho, aborda–se uma metodologia baseada em pesquisas e estudos bibliográficos que visa a construção de valores e princípios éticos da vida, dispõe de uma maior conscientização perante a questão da violência e possibilita uma aquisição de medidas preventivas que sensibiliza a população sobre a identificação e não aceitação da violência feminina. Procura também, contribuir para que a sociedade transforma seu desprezo em ação e combate as diversas formas de violência, que apresenta tão silenciosa e desumana contra a mulher. Acresce-se ainda a essas reflexões pensamentos de autores como: Ferreira, Galvão, Guimarães, Nicolau, Rodrigues, dentre outros Sendo assim, Ferreira salienta que: A violência é um fenômeno que se desenvolve e dissemina nas relações sociais e interpessoais implicando sempre em relação de poder que não faz parte da natureza humana, mas que é da ordem da cultura e perpassa todas as camadas sociais de uma forma de tão profunda que, para senso comum, passa a ser concebida e aceita como natural a existência de um mais forte dominando um mais fraco. FERREIRA. K. M. M. violência domestica/intrafamiliar contra criança e adolescente. Nossa realidade. Recife: EDUPE, 2002. P.19. A violência praticada contra a mulher demonstra a intensão explicada de submeter a vitima às suas vontades, representa um abuso físico, psicológico e sexual, deixando marcas profundas no corpo e na vida das vitimas. Nos crimes sexuais a vitima tem seu corpo, sua vontade e seus direitos negados, numa demonstração de crueldade. 7. CRONOGRAMA ATIVIDADES MESES fev mar abr Elaboração do projeto x Revisão de literatura x Apresentação do projeto x Coleta de dados x Conclusão da redação x Correção x Entrega x 8. ORÇAMENTO Despesas com o projeto: Papel ofício R$ 20,00 Encadernação R$ 10,00 Impressão R$ 20,00 Total R$ 50,00 9- RESULTADOS ESPERADOS Espero que esta pesquisa venha contribuir para o entendimento da sociedade sobre os vários tipos de violência contra a mulher, e fazendo com que elas tenham coragem de denunciar os agressores e buscar seus direitos, que as autoridades. Junto com a assistência social atual orientando e amparando essas mulheres, para que consiga combater essas violências e garantir seus direitos. 10. REFERÊNCIAS ARAÚJO, M. F. Violência e abuso sexual na família. Psicologia em Estudo, v. 7, n. 2, 2002. BRASIL. OMS. Portal da Saúde. Tipologias e naturezas da violência. 2002. Disponível em:<http://portal.saude.gov.br/portal/saude/profissional/visualizar_texto. cfm?idtxt=31079&janela>. Acesso em: 09 maio 2015. _______, Constituição Federal. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/ constituicao/constituicao.htm>. Acesso em: 01 abr 2016 BIBLIOTECA UNIVERSAL DO DIREITOS HUMANOS. Artigo1º http://www.direitoshumanos.usp.br/index.php/Declara%C3%A7%C3%A3o-Universal-dos- Direitos-Humanos/declaracao-universal-dos-direitos-humanos.html. Acesso em: 26 abr 2016. CHAUÍ, Marilena. “Uma ideologia perversa”. Artigo publicado na Folha de São Paulo, 14/03/1999, Caderno “Mais”. Disponível: em www1.folha.uol.com.br, acessado em 20 de outubro de 2015. FERREIRA, K. M. M. Violência doméstica/intrafamiliar contra crianças e adolescentes - nossa realidade. Recife: EDUPE, 2002. GALVÃO, T. de A. Política de assistência social. Brasília, DF: 2003. Mimeografado. GUIMARÃES, I. Violência de gênero. Brasília: Ministério da Saúde, 2004. LEI MARIA DA PENHA. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/ Lei_Maria_da_Penha. Acesso em 05 mai 2016. MINAYO. M.C.S. A violência Social sob a Perspectiva da Saúde Pública. Cadernos de Saúde Pública. Rio de Janeiro, 10 (Supl. 1): 07-18, 1994. NICOLAU, M. C. C.. Fazer profissional do assistente social: um aprender multifacetado. Desafio SUMÁRIO: 10. REFERÊNCIAS
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