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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS FACULDADE DE BIBLIOTECONOMIA DISCIPLINA: TEORIA DA COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO DOCENTE: VÂNIA MARIA DO SOCORRO ALVAREZ TURMA: Matutino/2016 ÁGILA GARCIA BEZERRA RESUMO TEORIA CRÍTICA TEORIA CULTUROLÓGICA TEORIA DA RECEPÇÃO BELÉM 2016 ÁGILA GARCIA BEZERRA RESUMO TEORIA CRÍTICA TEORIA CULTUROLÓGICA TEORIA DA RECEPÇÃO Trabalho apresentado como requisito parcial de nota referente à 3ª Avaliação da Disciplina Teoria da Comunicação e Informação do curso de Bacharelado em Biblioteconomia da Universidade Federal do Pará, sob orientação da Prof.ª Vânia Maria do Socorro Alvarez. BELÉM 2016 ALVAREZ, Vânia Maria do Socorro (Org.). Teoria da comunicação e informação para bibliotecários. Belém:[s.n.],2016. pp. 36-40; 55-57; 63-69;85,86. 1. TEORIA CRÍTICA OU DA ESCOLA DE FRANKFURT Os pensadores mais importantes da chamada Escola de Frankfurt foram Theodore Adorno, Walter Benjamin, Max Horkheimer, Herbert Marcuse, Erick Fromm. O objetivo deles era fazer uma revisão na teoria marxista, pois a consideravam que não fosse adequada para compreender o desenvolvimento do capitalismo. Por meio desses pensadores foi possível inserir novas interpretações ao marxismo. A teoria crítica analisa as relações do sistema de produção capitalista, além de se opor fortemente às teorias administrativas, pois de acordo com essa teoria elas foram construídas para reforçar e garantir a manutenção de dominação existente. Ela diz que a opinião pública pode mudar o sistema de uma sociedade. A Escola de Frankfurt se preocupou em fazer um estudo abrangente dos meios de comunicação de massa sem ignorar os mais diversificados contextos em que estão inseridos, mas principalmente sob a realidade capitalista. Dessa maneira os meios de comunicação de massa não são a mera soma de mensagens divulgadas, muito pelo contrário, eles assumem vários significados que em conjunto, sobrepostos colaboram para seu objetivo final: difundir o consumo. Segundo a Teoria Crítica, com o surgimento da Indústria Cultural os indivíduos perderam o poder de decidir de forma individual sobre suas necessidades, pois devido a adesão inconsciente dos valores e padrões estabelecidos sumariamente pela cultura do capitalismo, sua criticidade lhes é forjada cruelmente. A Indústria da Cultura visa o lucro por isso busca das mais diversas formas manipular as pessoas criando suas necessidades e seus gostos. Em decorrência da maneira acrítica com que esses impulsos são absorvidos, os cidadãos têm sua individualidade substituída por uma falsa e ilusória, já que todos os indivíduos estão vinculados à sociedade industrial. 2.TEORIA CULTUROLÓGICA OU CIBERCULTURA O termo “Cibercultura” surge a partir da comunicação entre computadores por meio da rede global. Portanto, a teoria culturológica ou cibercultura se propõe ao estudo de vários fenômenos sociais relacionados à internet e outras formas virtuais de interação. Essas interações ocorrem de forma mais dinâmica, diante da facilidade de comunicar-se com o outro surgem as chamadas “cidades globais”, onde o estudo, o trabalho e algumas tarefas realizadas no mundo real são possíveis também no ambiente virtual, com algumas vantagens significativas como: economia de tempo e deslocamento para o indivíduo. O advento das novas tecnologias tornou as comunicações mais rápidas e flexíveis, esse novo cenário de interação digital trouxe consigo uma maneira contemporânea de trocar informações com os chamados ciberespaços, que permitem com que as pessoas selecionem o conteúdo de seu interesse, diferente do que acontece nas mídias clássicas. Outra consequência da cibercultura é a reconfiguração educacional, visto a relevante importância das tecnologias atualmente. Nesse sentido, faz-se necessário atualizar a grade curricular das escolas incluindo disciplinas especificas voltadas para esse fim. Em suma, a teoria culturológica ressalta elementos menos importantes de uma cultura que é difundida constantemente nas mídias sociais e no ciberespaço para que o público alvo passe a aderi-los e para que se possa garantir a manutenção do sistema capitalista de produção. 3. TEORIA DA RECEPÇÃO A teoria da recepção foca suas investigações no comportamento do emissor, se ele aceita passivamente tudo aquilo que lhe é exposto, ou se procura refutar de maneira dialética cada propaganda veiculada nas mídias sociais. Ela analisa de que forma o receptor reage ao receber determinados estímulos, um de seus postulados afirma que “um texto” não é aceito passivamente pela plateia ou pelos leitores, mas que cada indivíduo capta uma determinada mensagem e a interpreta de maneira particular, permitindo em maior ou menor grau que as informações por ele recebidas causem os efeitos desejados pela mídia que a produziu. Existem alguns “filtros” que determinam a seletividade, e portanto limitam os efeitos dessas mensagens, são eles: grau de instrução, classe social, profissão, faixa etária, gênero. Esses estudos caracterizam-se por procurar entender o lugar do receptor no processo comunicativo. A partir dessa perspectiva os receptores não são mais entendidos como uma massa de indivíduos anônimos facilmente manipuláveis à mercê dos poderosos meios e emissores, agora é preciso utilizar muito mais mecanismos que atraiam essas pessoas a aderirem as ideias e padrões que os meios de comunicação divulgam, a partir do momento em que o receptor percebeu o poder que tinha em suas mãos de rejeitar ou não determinadas informações e formar suas opiniões sem influência direta dos mass media, pode-se considerar que o receptor possui o poder de resistência a esses estímulos aplicados implicitamente e intencionalmente pela mídia , basta fazer uso de sua criticidade.
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