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11_FISIOLOGIA_DO_SISTEMA_CARDIOVASCULAR (1)

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FISIOLOGIA DO 
SISTEMA 
CARDIOVASCULAR 
CONSTITUIÇÃO 
 Sangue 
 
 Coração 
 
 Vasos sanguíneos 
O CORAÇÃO 
Aspectos anátomo-fisiológicos 
Localização 
Átrio esquerdo 
Átrio direito 
Septo-
interventricular 
Válvula mitral 
Válvula tricúspide Cordas tendíneas 
Músculos papilares 
Ventrículos 
PAREDE CARDÍACA 
 ENDOCÁRDIO: fina camada 
interna (endotélio), 
membrana de revestimento 
interno, também cobre as 
valvas 
 MIOCÁRDIO: camada 
intermediária helicoidal e 
espessa, músculo cardíaco 
(mais espesso nos 
ventrículos) 
 EPICÁRDIO: camada externa 
fina 
 PERICÁRDIO: saco fibro-
seroso que envolve o 
coração 
Sistema 
circulatório 
Pulmonar e Sistêmico 
CORAÇÃO 
TECIDOS 
Artérias 
Arteríolas 
Capilares 
Vênulas 
Veias 
TROCAS 
SANGUE ARTERIAL SANGUE VENOSO 
CIRCULAÇÃO SANGUÍNEA 
Eletrofisiologia 
Cardíaca 
Sistema especializado 
 em gerar e conduzir 
 impulsos nervosos 
CÉLULAS AUTO-RÍTIMICAS: O 
SISTEMA DE CONDUÇÃO 
 Células auto-rítimicas: rede de fibras 
musculares cardíacas especializadas 
 
 Originam a estimulação cardíaca 
 
 São células auto-excitáveis 
 
 Geram repetitivamente potenciais de ação 
espontâneos que desencadeiam as 
contrações cardíacas 
CÉLULAS AUTO-RÍTIMICAS: O 
SISTEMA DE CONDUÇÃO 
 Essas células tem duas funções: 
 
– Atuam como marcapasso (definem o ritmo 
para todo o coração) 
 
– Formam o sistema de condução (via de 
propagação dos potenciais de ação) 
COMPONENTES DO SISTEMA 
DE CONDUÇÃO 
1. Excitação cardíaca começa 
no nodo sino-atrial (SA) 
na parede do átrio direito 
 
Cada potencial de ação é 
propagado pelos dois 
átrios por meio de junções 
abertas nos discos 
intercalados das fibras 
atriais 
 
Os átrios de contraem 
COMPONENTES DO SISTEMA 
DE CONDUÇÃO 
2. Potencial de ação atinge o nodo 
atrioventricular (AV) no 
septo entre os dois átrios 
3. Potencial de ação chega ao 
feixe atrioventricular (AV), 
conexão elétrica entre os átrios 
e os ventrículos 
4. Feixe de His: Potencial de ação 
entra nos ramos dos feixes 
direito e esquerdo que 
cursam pelo septo 
interventricular em direção ao 
ápice cardíaco 
COMPONENTES DO SISTEMA 
DE CONDUÇÃO 
5. Miofibrilas condutoras 
(Fibras de Purkinje) 
conduzem, rapidamente, 
o potencial de ação para 
o ápice do miocárdio 
ventricular e depois para 
cima para o restante do 
miocárdio ventricular 
 
Ventrículos se contraem 
Excitação cardíaca 
 
1. Início potencial de 
ação no nodo sino-
atrial (SA) 
2. Propagação ao longo 
das fibras musculares 
atriais 
3. Estimulação do nodo 
atrioventricular (AV) 
4. Condução pelo feixe 
de His 
5. Impulso cruza o 
septo interventricular 
6. Fibras de Purkinge 
conduzem 
rapidamente o 
potencial de ação 
para o: 
a. Ápice do ventrículo 
b. Restante do 
miocárdio ventricular 
1 
2 
3 
4 
5 6a 
6a 
6b 
6b 
2 
INERVAÇÃO AUTONÔMICA NO 
CORAÇÃO 
 Nodo SA é o marcapasso do coração 
 
 Diversos hormônios e 
neurotransmissores podem acelerar ou 
lentificar o ritmo pelas fibras do nodo SA 
 
 Ex.: acetilcolina – parassimpático: 
lentifica o ritmo cardíaco 
DÉBITO CARDÍACO 
 DC: é o volume de sangue ejetado pelo 
VE (ou pelo VD) para a aorta (ou para o 
tronco pulmonar) a cada minuto 
 
DC = DS x FC 
 
 Ex.: no adulto em repouso 
(DS=70mL/bat.; FC=75 bat.) 
DC = 70mL/bat. X 75 bat. 
DC = 5250mL/min = 5,25 litros/min 
DÉBITO CARDÍACO 
 Esse volume é próximo ao volume total de 
sangue (5 litros) 
 Todo o volume sanguíneo flui pelas 
circulações pulmonar e sistêmica a cada 
minuto 
 DC se altera para atender as necessidades 
do organismo (ex. exercícios) 
– Aumento do DS 
– Aumento da FC 
Frequência 
Cardíaca 
(FC) 
Regulação da frequência cardíaca 
REGULAÇÃO AUTONÔMICA 
 
 Origem no centro cardiovascular no bulbo 
 
 Centro cardiovascular recebe as 
informações (proprioceptores, 
quimioceptores e baroceptores) e envia 
resposta para corrigir a FC (feedback) 
através do SNA simpático e 
parassimpático 
Regulação da frequência cardíaca 
REGULAÇÃO AUTONÔMICA - SIMPÁTICO 
 Nervos aceleradores cardíacos inervam o 
nodo SA e o AV e miocárdio 
 Liberação de noradrenalina: 
 ↑FC 
 ↑ contratilidade (resultando em maior ejeção 
de sangue durante a sístole) 
Regulação da frequência cardíaca 
REGULAÇÃO AUTONÔMICA - 
PARASSIMPÁTICO 
 
 Impulsos do parassimpático atingem o 
coração pelo nervo vago 
 Liberação de Ach que ↓ a FC 
Regulação da frequência cardíaca 
REGULAÇÃO QUÍMICA – HORMÔNIOS 
 
 Adrenalina e noradrenalina: aumentam a 
eficiência do bombeamento cardíaco 
 Aumento da contratilidade e da FC 
 Medula adrenal libera adrenalina no 
exercício, estresse e excitação 
 Hormônios tireoidianos: ↑contratilidade e 
FC (hipertireoidismo – taquicardia) 
 
OS VASOS 
SANGUÍNEOS E A 
HEMODINÂMICA 
TROCAS CAPILARES 
 Movimento de substâncias para dentro e 
para fora dos capilares 
 
 Troca de materiais com o líquido intersticial 
 
CAPILARES TECIDOS 
Material nutritivo 
Oxigênio 
Resíduos metabólicos 
Gás carbônico 
TROCAS CAPILARES 
 
Pressões que provovem a filtração 
 
 Pressão hidrostática do sangue (PHS): 
pressão gerada pela atividade de bomba 
do coração 
 
 Pressão osmótica do líquido intersticial 
TROCAS CAPILARES 
 
 
REABSORÇÃO 
 
 Movimento impulsionado por pressão, do 
líquido intersticial para os capilares 
sanguíneos 
TROCAS CAPILARES 
 
Pressão que promove a reabsorção 
 
 
 Pressão coloidosmótica do sangue ou 
pressão oncótica: pressão gerada pelas 
proteínas plasmáticas (especialmente 
albumina) 
CONTROLE DA 
PRESSÃO 
ARTERIAL E DO 
FLUXO SANGUÍNEO 
FLUXO SANGUÍNEO 
 Volume de sangue que flui por qualquer 
tecido em um determinado período de 
tempo (mL/mim) 
 
 Corresponde ao DC (DC=FCxDS) 
 
 Dois fatores importantes: 
1. A diferença de pressão (impulsiona o 
fluxo sanguíneo) 
2. A resistência do fluxo sanguíneo 
FLUXO SANGUÍNEO 
 Sangue flui de regiões de maior pressão 
para regiões de menor pressão 
 
 Quanto maior a diferença de pressão, 
maior o fluxo sanguíneo 
 
 Quanto maior a resistência, menor o fluxo 
sanguíneo 
PRESSÃO ARTERIAL 
 Contração dos ventrículos gera a Pressão 
arterial 
 Corresponde a pressão hidrostática 
exercida pelo sangue nas paredes dos 
vasos 
 PA=DCxRVP 
 Pressão arterial sistólica: pressão mais 
alta obtida nas artérias durante a sístole 
 Pressão arterial diastólica: pressão mais 
baixa durante a diástole 
RESISTÊNCIA VASCULAR 
 É a oposição ao fluxo sanguíneo 
 
 Depende: 
1. Diâmetro do lume do vaso 
(vasoconstrição e vasodilatação das 
arteríolas) 
2. Viscosidade do sangue 
3. Comprimento total do vaso (quanto 
mais longo, maior a resistência) 
Mecanismos de 
Controle 
 
CENTRO CARDIOVASCULAR 
 Grupos de neurônios regulam a frequência 
cardíaca, a contratilidade e o diâmetro dos 
vasos sanguíneos 
 
– Centro cardioestimulante 
– Centro cardioinibidor 
– Centro vasomotor 
 
CENTRO CARDIOVASCULAR 
ENTRADAS 
 Regiões encefálicas superiores 
 Receptores sensoriais 
– Proprioceptores: monitoram o movimento 
das articulações e músculos (atividade física) 
– Barorreceptores: monitoram as variações da 
pressão e do estiramento nas paredes dos 
vasos sanguíneos 
– Quimiorreceptores: monitoram a 
concentração de diversas substâncias 
químicas no sangue 
CENTRO CARDIOVASCULAR 
SAÍDAS 
 
 Fibras simpáticas 
– Nervos aceleradores cardíacos 
– Nervos vasomotores 
 
 Fibra parassimpáticas 
– Nervos vago (X) 
Regulação neural da pressão 
sanguínea 
 
 Sistema nervoso regula a pressão 
sanguínea por meio de alças de feedback 
negativo em dois tipos de reflexos: 
 
– Reflexos barorreceptores 
– Reflexos quimiorreceptores 
Reflexos Barorreceptores 
Se a pressão arterial cai: 
 
Barorreceptores são menos distendidos → enviam impulsos nervosos 
com menorfrequência para o centro cardiovascular → diminuição da 
estimulação parassimpática (nervo vago) → aumento da estimulação 
simpática → aumento da secreção de adrenalina e noradrenalina na 
medula adrenal 
Aceleração da frequência cardíaca 
Aumento da força de contração 
Vasoconstrição 
Aumento da PA 
Reflexos Barorreceptores 
Se a pressão arterial aumenta: 
 
Estiramento dos barorreceptores → enviam impulsos nervosos para o 
centro cardiovascular → aumento da estimulação parassimpática 
(nervo vago) → diminuição da estimulação simpática 
Redução da frequência cardíaca 
Redução da força de contração 
Vasodilatação 
Diminuição da PA 
Reflexos Barorreceptores 
 
 Muito importante para ajustes da pressão 
quando a pessoa está deitada e se 
levanta 
 
 Em pessoas idosas esses reflexos são 
mais lentos 
Reflexos Quimiorreceptores 
 Situados próximos aos barorreceptores no 
seio carotídeo e arco aórtico 
 
 ↓O2, ↑CO2 e ↑H
+ 
 estimulam os quimiorreceptores a enviar 
impulsos para o centro cardiovascular 
 O CV aumenta a estimulação simpática 
para as arteríolas e veias 
Regulação hormonal da 
pressão sanguínea 
 Sistema renina-angiotensina-aldosterona 
 
 Adrenalina e noradrenalina 
 
 Hormônio antidiurético (também causa 
vasoconstrição – vasopressina) 
 
 Peptídeo natriurético atrial (causa baixa da 
pressão arterial por causar vasodilatação 
e perda de sal e água) 
Regulação local da pressão 
sanguínea 
 Auto-regulação: capacidade de um tecido 
ajustar, automaticamente, seu fluxo de 
sangue para compensar a demanda 
metabólica 
 
 São liberadas substâncias vasodilatadoras 
e/ou vasoconstritoras que auxiliam na PA 
Não podemos 
esquecer do controle 
renal da pressão 
arterial! 
RETORNO 
VENOSO 
 
Volume de sangue que volta 
ao coração pelas veias 
sistêmicas 
Retorno Venoso, ocorre por: 
 Pressão gerada pelas contrações do VE 
 
 Bomba musculoesquelética (pernas) 
 
 Bomba respiratória (deslocamento do 
diafragma para baixo na inspiração, 
compressão das veias abdominais) 
TORTORA, 2012

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