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INDUSTRIALIZAÇÃO TARDIA DA CHINA

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A China, ou República Popular da China, é conhecida por ser o país mais populoso do mundo, com cerca de 1,38 bilhões de habitantes, e também pelo seu desenvolvimento econômico, chegando a ser a segunda maior potencia mundial (atrás apenas dos Estados Unidos).
A economia chinesa passou a se destacar com a sua abertura econômica e modernização, iniciadas no final da década de 1970. Seu processo de industrialização se diferencia dos demais países em razão de se relacionar muito proximamente a política socialista do país.
Os tópicos abordados serão a China e sua forma de governo, seu processo de abertura econômica, modernização, as Zonas Econômicas Especiais, seu desenvolvimento social e parceiros econômicos, em principal o Brasil. 
COLA DA WEB. Economia da China. Disponível em <https://www.coladaweb.com/> Acesso em 18/04/2019
MUNDO EDUCAÇÃO. Econo/mia da China. Disponível em <https://www.infoescola.com> Acesso em 
China – Governo e Desenvolvimento Econômico 
No século XX, a China sofreu muitas mudanças políticas. Em 1912, ocorreu a Revolução de Sun Yatsen em razão da crise no poder imperial regente até então, e essa resultou na criação de um governo na forma de República.
A partir dessa revolução, o país teve diversos conflitos contínuos entre comunistas e nacionalistas, e esses, juntamente com a ocupação do Japão no território chinês na Segunda Guerra Mundial, agravaram mais ainda a instabilidade política da China. Nesse período foi criado o Partido Comunista da China (PCC).
Em 1949, o PCC conseguiu vencer os nacionalistas e nesse mesmo ano foi fundada a República Popular da China. O país foi unificado por Mao Tsé-tung, que adotou políticas econômicas socialistas baseadas no modelo soviético, mas rompeu relações com o mesmo em 1960. A partir dessa década, a China passou a priorizar o setor agrícola.
Modernização e Abertura Econômica
A China, durante muitos anos, se manteve fechada para a inserção de capital estrangeiro, em razão do sistema político socialista adotado pelo país. Entretanto, em 1978, após a morte de Mao Tsé-tung, isso mudou. 
Deng Shiao Ping começou o processo de abertura e modernização econômica chinesa, depois de assumir o cargo de Mao. Assim, a partir da década de 1980, 1979, a China se aproximou mais dos países capitalistas ocidentais e passou por profundas reformas econômicas, mas sem se afastar do socialismo, o que foi caracterizado como Economia Mista (que tem características socialistas e capitalistas).
Com a abertura do mercado para o capitalismo mundial, o sistema produtivo industrial da China se desenvolveu muito mais e de maneira acelerada, principalmente no aumento na produção de bens de consumo. Já em 1979, a república chinesa fez acordos com os Estados Unidos.
Zonas Econômicas Especiais 
Todas essas transformações econômicas tiveram o capitalismo como base, e levaram a criação das Zonas Econômicas Especiais (ZEEs), localizadas na costa Leste chinesa, pelo governo de Deng Shiao Ping, e consideradas o principal marco na transição do comunismo para a economia mista.
As ZEEs são parte de uma estratégia do governo, baseadas em legislações especiais e localização favorável. São áreas destinadas especificamente as indústrias, com vantagens oferecidas aos estrangeiros, como incentivos fiscais e infraestrutura para reprodução do capital, o que atrai investimentos e mão de obra. As zonas ficam na região de Hong Kong, Tawan e Macau e Shangai, e ao longo das zonas foram criadas áreas de livre comércio.
Os principais objetivos das ZEEs eram aumentar a produção industrial da China e as exportações. Como esses foram alcançados com sucesso, as zonas são consideradas um dos principais motivos para que a economia chinesa tenha se desenvolvido tanto e conquistado o segundo maior PIB do mundo (atrás apenas dos Estados Unidos).
Essa região atrai importantes empresas transnacionais da Europa e dos Estados Unidos, que buscavam mão de obra qualificada e barata, incentivos para exportação e infraestrutura oferecida pela China. Além disso, existe também a redução de impostos e leis ambientais fracas. que atraem os países desenvolvidos. Todas as empresas estrangeiras que tem interesse em se instalar nas zonas devem se associar a uma empresa local (prática conhecida como Joint Venture).
Outros fatores de desenvolvimento
A China possui grandes áreas com diversos recursos minerais e energéticos por todo seu território. Isso impulsiona muito a economia do país, uma vez que influencia e sustenta diferentes setores industriais. As matérias primas são, em sua maior parte, importadas. Além disso, os recursos energéticos são todos utilizados em indústrias termelétricas.
Como consequência de todo esse processo, a China entrou, em 2001, na Organização Mundial do Comércio (OMC), reduziu barreiras de exportação e ainda aumentou significativamente seu PIB (influência das exportações industriais e agrícolas). Suas expectativas futuras são muito positivas, e alguns economistas acreditam que, até o ano de 2050, o país ultrapassará os Estados Unidos e ocupará a posição de maior potência mundial.
Diante disso, vários economistas consideram a China como economicamente capitalista. Entretanto, esse sistema tem grande intervenção Estatal (economia planificada), o que não ocorre tanto nos países capitalistas.

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