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PROJETO DE ENSINO - LIBRAS E A INCLUSÃO DE ALUNOS SURDOS - PARTE 1

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CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI
 Rodovia BR 470 - Km 71 - no 1.040 – Bairro Benedito – Caixa Postal 191 – 89130-000 – Indaial/SC
 Fone (47) 3281-9000 – Fax (47) 3281-9090 – Site: www.uniasselvi.com.br
LIBRAS E A INCLUSÃO DE ALUNOS SURDOS
Autor (##########################)
Prof. Maria Cristina de Morais Tetzner 
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Curso (Letras / Libras) – Estágio 
21/07/2020
1 INTRODUÇÃO
Ao longo da história, a comunidade surda tem sofrido com o crescente preconceito que
ainda existe na sociedade quanto a sua deficiência. Essa luta pela inclusão não é de agora, todavia
há séculos a comunidade surda tem vivido em uma sociedade preconceituosa e sem instrução
quanto as suas limitações. 
Com o passar dos anos, algumas coisas têm mudado como a aprovação de leis no Congresso
Nacional, o reconhecimento da comunidade surda, a sua língua própria que é a LIBRAS – Língua
Brasileira de Sinais, como um meio de comunicação e de expressão. 
Com o decorrer dos estágios pude perceber que a inclusão nas escolas ainda é precária, há
alunos que necessitam de atendimento especializado e não tem profissionais que os atendam.
Alunos surdos que necessitam de intérpretes e que muita das vezes não conhece sua própria língua,
nunca tiveram contato com esse idioma. 
Professores despreparados, coordenadores, diretos, em fim todo o corpo escolar que não
oferece inclusão para aquele aluno e sim segregação. Segundo Prestes, 2012, p. 191, fala-se mais e
mais de inclusão, sem pensar que não se trata de incluir, trata-se sim de conhecer as diversas
possibilidades para o desenvolvimento humano e de estar aberta a elas numa relação dialógica
genuína.
Escolhi a pesquisa bibliográfica como norte deste trabalho, a fim de compreender acerca da
inclusão, qual a melhor maneira de ajudar esses alunos e os métodos a serem utilizados buscando
auxiliá-los em seu processo educacional.
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A educação inclusiva não pode ser desprezada tem de ser discutida. Em relação à questão
social Carmo (2001, p. 45) afirma que é interessante ressaltar que a equidade de oportunidades
como forma de igualar os desiguais remete para o indivíduo toda à responsabilidade de seu êxito ou
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fracasso, isentando, mais uma vez, a escola e as políticas públicas de qualquer responsabilidade
pelo fracasso e a disseminação dos mecanismos de exclusão social. 
A professora Maria Teresa Eglér Mantoan, da Universidade Estadual de Campinas, em seu
livro sobre a inclusão social esclarece que a inclusão é sair das escolas dos diferentes e promover a
escola das diferenças.
O conceito de inclusão ainda é muito discutido, segundo o site do wikipédia inclusão é o
conjunto de meios e ações que combatem a exclusão aos benefícios da vida em sociedade,
provocado pelas diferenças de classe social, educação, idade, deficiência, gênero, preconceito social
ou preconceitos raciais. Inclusão social é oferecer oportunidades iguais de acesso a bens e serviços a
todos. 
A inclusão social orientou a elaboração de políticas e leis na criação de programas e serviços
voltados ao atendimento das necessidades especiais de deficientes nos últimos 50 anos. A escola
tem o papel de adaptar-se ao aluno tornando o seu acesso à educação mais fácil e compreensivo, a
inclusão tem de ser compartilhada por todos da comunidade em que ele está inserido, os familiares,
políticos e também os seus educadores. 
Conforme o portal educação a inclusão escolar é acolher todas as pessoas, sem exceção, no
sistema de ensino, independentemente de cor, classe social e condições físicas e psicológicas. “A
ideia de uma sociedade inclusiva fundamenta-se numa filosofia que reconhece e valoriza a
diversidade, como característica inerente à constituição de qualquer sociedade” (LAPLANE, 2006,
p.707).
Escolas inclusivas são para agregar, colocar o aluno surdo em um ambiente no qual ele se
sinta “incluído”, não isolado como único ser ‘diferente’ na escola, matricular o aluno surdo em uma
escola “comum” e não se importar com as diferenças, pois se trata os iguais de maneira igual e os
desiguais na medida da sua desigualdade é o que nos garante a Constituição Federal, isso é dar
tratamento isonômico.
Infelizmente, as práticas desenvolvidas com alunos surdos nas escolas “comuns” são de
estratégias pedagógicas formuladas para ouvintes, o que dificulta muito a aprendizagem dos surdos.
Tais práticas faz com que o aluno sinta-se na obrigação de se adaptar a escola, conquistando sua
oportunidade de estar na sala de aula, tendo que provar sua capacidade em acompanhar as
atividades propostas. 
A educação de uma criança surda é diferente da ouvinte, pois o conhecimento, aprendizado
da criança surda se dá pelo olhar, é através do campo visual que ela observa e aprende. Logo, é
fundamental que o professor volte todo o seu trabalho para as necessidades desses alunos, obtendo o
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conhecimento de como educá-la, quais os métodos a serem utilizados, qual a melhor maneira de
incluí-la na sala de aula de modo que ela participe dos trabalhos, provas e atividades aplicadas em
sala. O papel do professor na escola é fundamental para que ele busque estratégias e métodos
diferenciados que proporcionem melhor aprendizado da pessoa surda.
“São as diferenças que possibilitam enriquecer as experiências curriculares e que ajudam a
melhor assimilar o conhecimento que se materializa nas disciplinas do currículo”, Sartoretto (2011,
p. 2) e ainda “com alunos com deficiências ou não, é que o currículo escolar pode cumprir sua
função: construir a cidadania e preparar os alunos para viverem em harmonia fora da escola,
dotados de habilidades e competências que a experiência de escola e o conhecimento nela
construído os ajudou a desenvolver”.
REFERÊNCIAS
CAPOVILLA, F. C. (2008). Principais achados e implicações do maior programa do mundo 
em avaliação do desenvolvimento de competências linguísticas de surdos. Em: A. L. Sennyey, 
F. Capovilla, & J. Montiel (Orgs.), Transtornos de aprendizagem. São Paulo, SP: Artes Médicas, 
pp. 151-164. Acesso em 26/05/2020.
CARTOLANO, Maria Teresa. Formação docente na inclusão dos surdos. Disponível em: https://
www.webartigos.com/artigos/formacao-docente-na-perspectiva-da-inclusao.html/22297 . 2009. 
Acesso em 26/05/2020.
QUADROS, Ronice. Estudos Surdos I: Série Pesquisas. Arara Azul, 2006. Acesso em 26/05/2020.
SACKS, Oliver.Vendo vozes: Uma viagem ao mundo dos surdos. Editora Schwarcz Ltda. 2009. 
Acesso em 26/05/2020. 
http://www.uniasselvi.com.br/
https://www.webartigos.com/artigos/formacao-docente-na-perspectiva-da-inclusao.html/22297
https://www.webartigos.com/artigos/formacao-docente-na-perspectiva-da-inclusao.html/22297
	Autor (##########################)
	Prof. Maria Cristina de Morais Tetzner
	Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI

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