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Parada para prátia - Fundamentos da pesquisa social

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Fundamentos da Pesquisa Social
Tanto o texto “Pesquisa em Serviço Social: concepções e críticas”, quanto o capítulo 4 – A mobilização da categoria com enfoque no debate sobre a prática profissional, trazem à discussão diversos fatos acerca dos aspectos teórico-metodológicos no campo do serviço social, principalmente quando se trata de nortear a intervenção que o assistente social pode ter na vida daqueles que usufruem do serviço. 
No artigo de Carlos Antonio de Souza Moraes, ele apresenta que a pesquisa assume um papel de fundamental para a colocação do profissional de forma ética e estratégica, afim de criar assistentes mais críticos e qualificados para prestarem um serviço de qualidade e sempre estarem prontos para os desafios que o trabalho propõe. 
Desta maneira, observamos um grande avanço nas pesquisas de desenvolvimento do serviço social na America Latina, pois a categoria dos assistentes sociais, passou a se organizar de forma sistemática a fim de estabelecer novas diretrizes para a profissão, buscando assim novas bases que rompessem com a perspectiva conservadora, e que trouxesse à tona uma nova metodologia baseada nos fundamentos de Marx.
Porém, para a construção desse novo debate teórico-metodológico, foram necessárias algumas contribuições. Sendo uma delas da Associação Brasileira de Escolas de Serviço Social (ABESS), que em meados de 1980 realizou campanhas para fornecer as diretrizes para a formação ética do profissional de serviço social. Em 1892, o Ministério da Educação, aprovou um currículo mínimo para a formação do profissional da área. Além dessas contribuições, Nobuco Kameyama e Vicente de Paula Faleiros, tiveram uma parcela importante em relação ao debate teórico-metodológico. 
Kameyama, é considerada um membro da vanguarda do serviço social pois teve um papel de destaque na renovação da profissão em nosso país. Em 1988, a professora e assistente social, Nobuco Kameyama, apresentou em um seminário do ABESS, um trabalho sobre o tema “Concepção da Metodologia”, em que se tratava das especificidades da profissão e enfatizou que não há uma metodologia à risca a ser seguida, e sim uma teoria norteadora. Por fim, Kameyama também defendia a ideia de que a teoria sempre precisa estar atrelada à prática, e que a mediação era fundamental para o entendimento da intervenção profissional. 
As contribuições do professor e assistente social, Vicente de Paula Faleiros, se dão em volta das transformações sociais inseridas na discussão sobre o método dialético. Ele parte de uma reconceituação dos métodos de Marx, sendo situada de forma oposta ao Serviço Social Tradicional. Vicente de Paula, acreditava na importância de metodologias capazes de transformar o meio social. O professor também defendia que os assistentes sociais contribuíam para o fortalecimento da sociedade realizando mediações para que todos tivessem acesso aos seus direitos como cidadão. 
Por fim, observamos em ambos os textos que os fundamentos teóricos-metodológicos colaboram de forma significativa para o processo de transformação social e formação de um profissional mais ético e preparado, a partir do conhecimento teórico e prático do serviço.

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