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VIROLOGIA RUBÉOLA CATAPORA HERPES BUCAL CAROLINE B. ZAMPIROLLO RUBÉOLA: CONCEITO: É uma Infecção viral contagiosa evitável por vacina. É conhecida pela sua erupção vermelha característica. A doença pode se espalhar pelo contato direto com a saliva ou o muco de uma pessoa infectada ou ate mesmo pelo ar, por meio de gotículas respiratórias produzidas ao tossir ou espirrar. O seu hospedeiro é o homem e é transmitido para criança ou em adultos, sendo que se afetada em fetos pode ser severa. FISIOPATOLOGIA: O período de incubação é de 14-21 dias; A rubéola congênita é mais grave pois pode causar malformações, como surdez, e problemas visuais na criança; RUBÉOLA: SINTOMAS: No corpo: febre ou mal-estar; Geralmente esta associado aos sintomas de uma gripe, onde é comum: coriza, dor de cabeça. Gânglios cervicais aumentados, manchas avermelhadas ou vermelhidão nos olhos; RUBÉOLA: CARACTERISTICAS DO VÍRUS: Seu agente infeccioso é o vírus pertencente ao gênero Rubivirus da família dos Togaviridae. ESTRUTURA DO VÍRUS: Sua estrutura se da a partir do material genético que se apresenta envolto por uma capsula de proteína que chama-se capsídeo. Cada vírus possui proteínas especificas que vão determinar o tipo de célula que vão invadir. Nucleocapsideo = capsídeo + ácido nucleico. RUBÉOLA: REPLICAÇÃO DO VÍRUS: Se da em etapas: 1- Glicoproteinas do envelope que se ligam aos receptores celulares; 2- Liberação do nucleocapsídeo no citoplasma; 3- RNA acessível a transcrição; 4- Tradução das proteínas não estruturais para fazer a replicação do RNA viral; 5- Replicação do Geroma; 6- Tradução das proteínas estruturais; 7- Liberação viral por meio de brotamento. RUBÉOLA: TRATAMENTO: Não existem medicamentos antiviral efetivo para a rubéola. Em geral, prescreve-se analgésicos para aliviar os sintomas até que o paciente esteja recuperado. No caso de rubéola congênita, o tratamento será direcionado as malformações e as deficiências, podendo ter um tratamento clinico, cirúrgico e de reabilitação. PREVENÇÃO: Existe a vacina contra a rubéola onde é a única medida preventiva e a mais segura. A vacina contra a rubéola é composta pelo vírus vivo atenuado, e portanto não é indicada no período de gravidez. A vacina promove a imunidade humoral e celular. CATAPORA CONCEITO: A catapora, ou varicela, é uma infecção/virose causada pelo vírus Varicelazóster, da mesma família do Herpes (Herperotoviridae) É uma doença leve e altamente contagiosa que ocorre na infância. CARACTERISTICAS DA DOENÇA: Apresenta erupções vesiculares na pele, onde apresentam coceiras. Seu sintoma aparece entre 10 e 21 dias com febre, sensação de cansaço e fraqueza. CATAPORA ESTRUTURA DO VÍRUS: O Vírus e constituído por DNA; Apresenta forma ecosaédrica; O envelope viral contem glicoproteínas que representam os marcadores primários da imunidade humoral e celular; A varicela e o herpes zoster apresentam quadros clínicos produzidos pelo mesmo agente etiológico, o vírus varicela-zoster CATAPORA EPIDEMIOLOGIA: A doença é adquirida quando o vírus entra em contato com as mucosas do trato respiratório superior ou conjuntivas. TRATAMENTO: A catapora ou varicela que em crianças não se necessita tratamento. O que se pode realizar é compressas frias, solução de calamina, banhos, e orientar para não coçar. Faz-se o uso de antitérmicos para caso de febre e dor. PREVENÇÃO: Através da vacina, que contem o vírus vivo atenuado onde reduz a incidência da doença. HERPES BUCAL CONCEITO: Herpes é uma doença causada por dois tipos de vírus: o Vírus Varicela-Zóster, que causa catapora (varicela) e também o popularmente conhecido cobreiro (herpes zóster) e os herpesvírus tipo 1 e tipo 2. SINTOMAS: Determina infecção nos lábios e dentro da boca (especialmente na infância, a chamada estomatite herpética ou primoinfecção pelo herpesvírus). Quando as vesículas rompem, surgem pequenas ulcerações cobertas de crostas e, depois, há re-epitelização da pele ou mucosa, sendo que nessa fase a doença não é mais contagiosa. Em geral, as infecções herpéticas em indivíduos com imunidade normal duram entre 7 a 14 dias. HERPES BUCAL SINTOMAS: Coceira: muitas pessoas sentem uma sensação de coceira, ardor ou formigamento ao redor de seus lábios antes do aparecimento das bolhas. Bolhas: pequenas bolhas cheias de líquido geralmente surgem ao redor dos lábios, nariz ou bochechas. Cicatrização: as bolhas se rompem e formam crostas que iniciam o processo de cicatrização. ESTRUTURA DO VÍRUS: Herpesviridae ou Herpesvírus é da família dos vírus, cujos seus genes estão contidos em uma molécula de DNA Herpes bucal é um DNA-Vírus. O HHV é constituído de uma molécula de DNA, envolvida por cápsideo icosaédrico, tegumento de estrutura fibrilar e envelope, constituído de bicamada lipídica de origem celular e glicoproteínas virais. Por serem acelulares, os herpesvírus necessitam das células para reproduzirem-se, sendo a transmissão por contato direto ou indireto com fluidos contaminados. HERPES BUCAL ESTRUTURA DO VÍRUS: Após a penetração na célula, os vírus provocam uma infecção primária, gerando ocorrência de sintomas em graus e tipos variados, o que depende do tipo de vírus e da resposta imune do hospedeiro ou podem entrar latência, não sendo detectado e podendo permanecer por longos períodos. Durante a replicação no interior das células, alguns subprodutos do HHV vão causar alterações no metabolismo, e o efeito principal compreende uma permeabilidade da membrana, promovendo lise e necrose celular, havendo a destruição da célula e a permanência do vírus. Para saírem da fase de latência e tornarem-se infecciosos, são necessários estímulos capazes de reativar os vírus latentes que vão re-infectar as células. Dentre eles, tem-se estresse, imunodepressão, radiação, neoplasias malignas, senilidade, gravidez, entre outros TRATAMENTO: Medicamentos antivirais podem ajudar os sintomas a desaparecerem mais rapidamente e aliviar a dor. Se não exigirem tratamento, os sintomas geralmente desaparecem entre uma e duas semanas. HERPES BUCAL PREVENÇÃO: Evitar o contato físico direto com outras pessoas; Aplicar protetor solar no local onde as bolhas costumam surgir; Cuidar da alimentação para reforçar a imunidade; Não compartilhar itens pessoais, como copos, pratos, talheres, toalhas, roupas e maquiagem; Lavar bem as mãos e aplicar medicamentos com cotonetes para reduzir o contato com as feridas.
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