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Fungos e doenças virais

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P4 – micro imunologia 
Principais micoses 
São classificadas em 
→ Superficiais propriamente ditas 
→ Superficiais cutâneas 
→ Oportunistas 
→ Profundas subcutâneas 
→ Profundas sistêmicas 
 
• Infecções fúngicas que atingem as camadas mais 
superficiais do estrato córneo 
• A resposta imune do hospedeiro é mínima 
• Geralmente não causam desconforto ao hospedeiro 
• Causam desconforto estético apenas 
• Originadas por microrganismos da própria microbiota 
normal ou por microrganismos adquiridos no ambiente 
• São facilmente diagnosticadas e tratadas 
 
Ptiríase versicolor Afetam a pele (camadas mais 
externas do extrato córneo) Tinea negra 
Piedra branca Afetam os pelos (apenas a 
cutícula) Piedra negra 
 
• Micose benigna 
• O fungo interfere na produção de melanina, alterando a 
coloração da pele 
• Nomes: tinha versicolor, pano branco, micose de praia, 
impingem de praia 
• Esses fungos fazem parte da microbiota normal e 
cerca de 97% dos indivíduos normais são portadores 
do fungo no couro cabeludo 
• Couro cabeludo e outras áreas cobertas por pelos são 
reservatórios do fungo 
• Agente etiológico: Malassezia spp 
• É um fungo lipofílico, por isso, depende dos ácidos 
graxos da pele 
• Condições que fazem a levedura sair da condição 
comensal e tornar-se patogênicas 
→ Elevadas temperaturas 
→ Pele gordurosa 
→ Elevada sudorese 
→ Nutrientes 
→ Uso de terapias imunossupressoras 
• Normalmente assintomáticas, com exceção às formas 
eritematosas (pruriginosas) 
• São lesões hipopigmentadas e hiperpigmentadas 
• Localização: tórax, pescoço, abdome, face 
• São lesões levemente descamativa 
• Aspectos clínicos: apresenta-se por Sinais de Besnier – 
caracterizado por uma descamação da lesão quando é 
raspado com a unha; Sinal de Zileri – sinal clínico 
observado ao ser feito um leve estiramento com os 
dedos da região sugestiva de pitiríase, sendo observado 
nessa região um discreto esfarelamento da queratina 
• Diagnóstico microbiológico: exame direto que ocorre a 
partir da raspagem da lesão colocado em uma lâmina 
com algumas gotas de KOH, que irá digerir as células 
facilitando a observação das estruturas fúngicas. Outra 
forma de coleta é por meio da fita durex observado 
pelo corante azul de lactofenol algodão, visualizadas ao 
microscópio as leveduras (células esféricas com 
paredes espessas, podem ou não observar 
brotamentos – saprófitas) e as filamentações 
(fragmentos de hifas, chamados de “espaguetes com 
almôndegas” – parasita). Outra forma é a coleta de 
cultura acrescidos de azeite de oliva estéreo 
• Tratamento: 
→ Itraconazol oral (200mg/dia por 7 dias ou 
450mg dose única) 
→ Azois tópicos – creme ou xampu 
→ Sulfeto de selênio 5% - reduz a população de 
Malassezia spp do couro cabeludo 
→ Profilaxia após a cura: uma a duas vezes por 
semana com produto tópico 
 
• Agente etiológico: Hortaea werneckii 
• Fungo filamentoso demácio (apresenta melanina na sua 
estrutura de parede), confere uma cor acastanhada 
• Fungo geofílico, por isso é amplamente distribuído na 
natureza (solo e em restos vegetais) 
• Cresce em temperaturas elevadas 
• Infecções assintomáticas e pouco frequentes 
• Lesões maculares com bordas bem delimitadas, não são 
descamativas, coloração marrom ou enegrecidas nas 
palmas das mãos ou planta dos pés (devido à umidade) 
• Exame micológico direto releva hifas septadas demácias 
 
• As Piedras caracterizam-se pela presença de nóculos 
irregulares presentes nos pelos 
• Agente etiológico da Piedra Negra: Piedraia hortae 
→ Presença de nódulos escuros fortemente 
aderidos aos fios de cabelos 
→ Benigna, porém muito contagiosa 
→ Fungo demácio 
→ Encontrado em regiões tropicais e 
subtropicais 
→ Endêmica na Amazônia 
→ Tratamento: uso tópico de azóis, se 
necessário, realizar um tratamento sistêmico 
com terbinafina (250mg/dia por 6 semanas) 
• Agente etiológico da Piedra Branca: Trichosporum 
beigelii 
→ Presença de nódulos de consistência pastosa 
de cor creme 
→ Fixa-se nas regiões axilares, pubianos, 
perianal, barba e bigode 
→ Assintomático e comum em adultos jovens 
→ Pouco contagiosa 
→ Tratamento: uso tópico de cetoconazol 
 
• Acometem pele, pelos e unhas 
• Causadas por fungos filamentosos chamados de 
dermatófitos 
• Fungos queratinofílicos – produzem enzimas de 
natureza proteica que degrada a queratina e 
transformam-na como alimento para seu crescimento 
• Podem ser causadas também por leveduras do gênero 
cândida, fungos filamentosos não dermatófitos e 
algumas leveduras exógenas 
• Irá induzir uma resposta inata/celular, diferenciando-
as das micoses superficiais propriamente ditas 
 
• Tipos: Tinea Capitis, T. Barbae, T. Corporis, T. Pedis, T. 
Mannum, T. Unguium, T. Cruris 
• Transmissão: contato direto ou indireto 
• Animais são reservatórios assintomáticos, 
principalmente os gatos 
• Tinea Pedis formam-se vesículas agudas, esfoliativas 
que geralmente ocorre por fungos não adaptados. 
Paciente relata prurido intenso. As interdigitais 
normalmente ocorrem por leveduras que podem ou não 
estar associadas com bactérias 
• Tinea corporis: contornos delimitados, bordas 
vesiculosas, às vezes postulosas, pruriginosas 
• Tinea barbae: intensa resposta inflamatória podendo 
atingir as camadas mais profundas da pele 
• Tínea unguium: os gêneros normalmente associados são 
o Epidermophyton e o Tricophyton devido à afinidade 
por queratina. O fungo se encontra na borda ungueal 
proximal. Outras espécies: Scytalidium hyalinum, 
Curvularia lunata 
 
• Tipos: Trichophyton spp (pele, pelo e unhas), 
Epidermophyton spp (pele e unhas), Microsporum spp 
(pele e pelos) 
• Grupo de fungos filogeneticamente relacionados entre 
si, capazes de degradar a queratina 
• São cerca de 45 espécies agrupadas em três gêneros 
acima 
• São fungos filamentosos queratinofílicos, hialinos, 
septados, passíveis de colonizar e causar lesões clínicas 
• Epidemiologia: três grupos importantes 
→ Geofílicos: Microsporum gypseum (solos ricos 
em resíduos de queratina humana ou de 
animais) 
→ Zoofílicos: Microsporum canis (parasita 
animais e infectam usualmente o homem) 
→ Antropofílicos: Trichophyton rubrum 
• Patogênese: pele com algum tipo de lesão, inoculação do 
fungo, penetra na camada córnea da epiderme, 
começa a crescer e desenvolve uma resposta 
inflamatória. Existem bordos eritematoso, algumas 
microvesículas, placas descamativas 
• Existem dois tipos de parasitismo: endotrix (invade o 
interior do fio de cabelo) ou ectotrix (fica por fora do 
fio de cabelo) – a preocupação é quando se encontra 
na parte interna porque o folículo por perder sua 
função levando ao quadro de alopécia cicatricial 
• Tratamento tópico: preparados à base de antifúngicos 
em creme ou soluções 
• Tratamento sistêmico: derivados azólicos – cetoconazol, 
fluconazol e terbinafina 
 
• Fungos não adaptados ao hospedeiro levando a uma 
resposta imunológica intensa 
• Lesão purulenta, edema, rubor, dor 
• Paciente normalmente não apresenta febre 
• Pode ocorrer uma lesão secundária por bactérias 
• O parasitismo pode ser tanto do tipo ectotrix ou 
endotrix 
 
• Se aproveitam de uma resposta imune deficiente ou de 
quebra de barreiras naturais, alterando a microbiota 
(cirurgias, antimicrobianos, corticoides, alteração no pH 
etc) 
 
• Agente etiológico: Criptococcus neoformans (fungo de 
distribuição universal, isolado em solos contaminados 
com fezes de aves, além de madeira em decomposição. 
Associado principalmente em pacientes infectados com 
HIV) e Criptococcus gattii (está envolvido nas micoses 
superficiais, também considerado um patógeno 
primário, causa infecções em pacientes 
imunocompetente, restrito a regiões tropicais e 
subtropicais, encontrado em árvores) 
• São leveduras 
• Criptococoma: doença causada pelo C. gattii em 
pacientes imunocompetente. Simula uma massa tumoral 
encefálica 
• Pode ocorrer em animais: cães (pulmonar), gatos 
(pulmonar e SNC) e vacas (mastite) 
• No homem:causa infecção sistêmica (pulmonar ou SNC) 
→ No caso da infecção pulmonar, pode 
permanecer latente até um desequilíbrio 
ocorrer, permitindo a reativação da infecção 
• Diagnóstico laboratorial: realização de pesquisa direta 
com uma gota de líquor + uma gota de tinta nanquim 
para que possa observar ao microscópio a presença da 
sua cápsula polissacarídea. Também pode realizar a 
cultura 
 
• Leveduras que transitam entre as micoses, observada 
em micoses cutâneas e micoses sistêmicas oportunistas 
• Na candidíase cutâneo-mucosa observa-se o 
acometimento de pele, unhas, mucosas orofaríngeas e 
genitais – candidíase intertriginosa, onicomicose, 
candidíase oral, vulvovaginite e balanospostite 
observa-se a invasão do fungo 
em área úmidas da pele (axilas, espaços interdigitais, virília, etc) 
 tem formas variadas como quadros 
localizados (estomatites) a formas graves e generalizadas. 
Iniciam-se com pequenos pontos, podendo coalecer. Pode 
aparecer na bochecha, língua ou palato. Mais observada em 
recém-nascidos, conhecido como “sapinho” 
 ocorre com frequencia em pacientes 
imunodeprimidos, as infecções são nosocomiais, observada muitas 
vezes a candidíase disseminada 
 
• Tratamento: derivados azólicos e nistatina. Nos casos de 
lesões intertriginosas uso tópico de nistatina ou azólicos. 
Uso sistêmico apenas em casos de reinfecção. Nas 
onicomicoses uso tópico de nistatina, se necessário, 
associar a um antimicrobiano. Em caso de candidíase 
oral buchecho de nistatina várias vezes ao dia. Para 
vulvovaginite, uso tópico e oral de imidazólicos 
 
 
• Fungos dispersos na natureza e em animais 
• Essa micose só irá acontecer após um traumatismo 
com objetos contaminados ou espinhos 
• Considerada uma doença ocupacional devido à falta de 
EPIs. Ocorre inoculação do fungo em regiões do corpo 
mais expostas 
• Agente etiológico: Sporothrix schenckii (esporotricose) 
• Responsável por infecções granulomatosas crônicas, na 
maioria das vezes são benignas, limitadas a pele e tecido 
celular subcutâneo 
• Considerada uma zoonose, com o principal afetado o 
gato 
• Esporotricose cutânea: lesões localizadas fixas, únicas 
(dificulta o diagnóstico). Possuem diversos tipos (pápulas, 
abscessos, eritematosa, etc). Muitas vezes em um 
primeiro momento se parecem com lesões bacterianas, 
suspeita-se apenas desse tipo de lesão após ausência 
de resposta com antibioticoterapia 
• Esporotricose linfocutânea: acomete pele, tecido 
subcutâneo, gânglios linfáticos regionais. Ocorre uma 
lesão inicial, normalmente situada no local da inoculação, 
podendo ser eritematosa, nodular e ulcerar com o 
tempo. A partir dessa lesão inicial seguindo o trajeto 
ascendente do membro, forma-se uma cadeia de 
nódulos. São indolores, podendo ou não ulcerar. É uma 
forma clínica de fácil diagnóstico 
• Diagnóstico laboratorial: exame microscópico direto de 
pus, observando leveduras esféricas com forma de 
charuto. Realiza-se também a cultura 
 
• Agente etiológico: Lacazia loboi 
• Decorrente de inoculação traumática do fungo em 
tecido subcutâneo 
• Observa-se as lesões principalmente em orelhas e 
membros 
• As lesões podem ser queloidais, nodulares, ulceradas e 
até verrucosas. Não invade mucosas 
• Não há relatos de transmissão inter-humana 
• Fungo dimórfico e demácio 
• Maior incidência na América do Sul e Central 
• Diagnótico laboratorial: realizado exame direto da 
amostra clínica ou histopatológico. Observa-se células 
leveduriformes globosas, membrana de duplo contorno, 
refringente, arranjo catenulado (de 3 a 8 ou mais 
células) 
• Tratamento: drogas azólicas e retirada das lesões 
(cirurgico) 
 
 
• Causadas por fungos oportunistas, podem estar 
envolvidos em qualquer infecção micócitcas 
• Causadas por patógenos dimórficos verdadeiros (fungos 
virulentos e que podem causar doença em indivíduo 
saudável) 
 
• Agente etiológico: Paracoccidioides brasiliensis 
• Patogênese: inalação dos conídios, podem ser destruidos 
ao atingir o parênquima pulmonar ou se multiplicar e 
produzir o foco primário atingindo o hilo pulmonar 
construindo o complexo primário pulmonar. Durante a 
instalação do complexo primário pode ocorrer 
disseminação via hematogênica com a instalação dos 
focos metastáticos em diferentes órgãos. A infecção 
nesse momento é assintomática podendo evoluir para 
resolução e cicatrização completa do complexo primário 
e involução em manutenção de focos quiescentes ou 
progredir para doença progressiva pulmonar ou 
multissistêmica 
• A doença manifesta-se principalmente em momentos 
posteriores à primoinfecção por reativação do foco 
quiescente, quando ocorrer uma ruptura do equilíbrio 
entre patógeno e hospedeiro, ou quando ocorrer uma 
reinfecção 
• Formas clínicas: mucocutânea, linfática ou ganglionar, 
forma mista (pulmão + mucosa oral e/ou cutânea) 
• Sexo mais afetado: masculino, em que não ocorre a 
transformação da fase micelial (M) para a 
leveduriforme (L) – inibida pelo 17-beta-estradiol que 
bloqueia a síntese de proteínas e consequentemente 
essa transformação, porém, não é inibido por 
testosterona (17-alfa-estradiol) 
• Idade: 30 a 50 anos (média de 45 anos) e mulheres a 
média é de 25 anos 
• Diagnóstico laboratorial: exame direto do espécime 
clínico (pus, escarro, secreções), observando estrutura 
em roda de leme (parede birefringentes com um ou 
dois brotos ligados à base estreita). Pode fazer cultura 
também 
 
• Agente etiológico: Histoplasma capsulatum ou H. Diboisii 
• Transmissão: inalação de conídios por mexer em terra 
rica em filamentos fúngicos, penetrar em cavernas 
habitatas por morcegos 
• Acomete humanos, animais silvestres e domésticos 
• Patogênese: inalação dos esporos do fungo, atingem os 
alvéolos pulmonares, transformando-se em leveduras, 
ocorre primeiro uma resposta imune tecidual 
neutrofilica e linfocitária, após 10 dias ocorre resposta 
imune específica do tipo granulomato com possível 
formação de necrose caseosa (se parece muito com a 
tuberculose), causando infecção primária no pulmão. A 
maioria dos casos tendem a ser autorresolutivos, 
formando calcificação no granuloma. Ele pode ficar 
quiescente, podendo ficar viável no parenquima 
pulmonar ou em outros tecidos, a reativação depende 
do desequilíbrio entre patógeno e hospedeiro 
• Diagnóstico: difícil visualização no exame direto do 
espécime, quando visualizada observa-se leveduras 
ovaladas (não fecha diagnóstico). Realiza-se cultura 
• Tratamento: drogas azólicas ou anfotericina B de uso 
hospitalar 
 
 
 
Mecanismos efetores frente 
às infecções fúngicas 
Os fungos podem ser classificados em macroscópicos e 
microscópicos (de interesse clínico, pois causam infecções nos 
seres humanos) 
Podem ser divididos em fungos filamentosos (várias células) e 
leveduras (unicelulares) 
 
• Eucariontes 
• Parede celular (proteção da membrana, rico em 
manose) 
→ Considerada um fator de virulência dos fungos 
→ É rica em quitina e manana = auxiliam na sua 
proteção 
• Membrana celular 
• Mitocôndrias 
• Núcleo (DNA) 
• Ribossomos 
• Retículo endoplasmático 
• Vacúolos 
• Cápsula polissacarídea (leveduras, rico em manose) 
• Lomassomos (síntese de glicogênio) 
→ A manose da parede celular e da cápsula é 
difícil de ser reconhecida pela resposta imune 
do nosso organismo 
 
• Micélio vegetativo: composto por hifas, responsáveis 
por nutrir os fungos 
• Micélio aéreo: hifas que saem do local onde o fungo 
está inserido para projetar o micélio reprodutor 
formado por conídeos (macro ou micro) ou esporos 
→ Conídeos: corpo de reprodução aberto 
→ Esporos: corpo de reprodução fechado 
• Fungos hialinos: aqueles que não produzem melanina 
• Fungos demácios: aqueles que produzem melanina 
 
• Clamidoconídeos: estruturas arredondadas, tem como 
função principal reservar glicogênio em ambientes não 
propícios para seu crescimento 
• Artroconídeos: estruturas retangulares, dão origem a 
novas hifas 
 
• Aspecto cremoso ou pastoso 
• Lesões causadastem aspecto úmido 
macroscopicamente. Microscopicamente enxerga-se 
células ovaladas que tem tanto função vegetativa, 
quanto função reprodutiva (assexuada) 
• Formam-se brotos da célula-mãe (blastoconídeo) 
 
• Em 23ºC encontra-se na forma de filamentosos 
• Em 37ºC encontra-se na forma de levedura 
• A fase infectante acontece pelas estruturas do fungo 
filamentoso 
• A fase parasitária acontece pelas leveduras 
• Os fungos dimórficos não são transmitidos entre 
pessoas 
 
• Micoses: doenças infecciosas 
• Micetismo: são intoxicações pela ingestão de fungos, 
cogumelos, dependendo da espécie pode atingir sistema 
nervoso, distúrbios intestinais, vômito, diarreia, 
convulsões, alucinações e ser fatal 
• Micotoxicose: são intoxicações pela ingestão de 
alimentos contaminados com toxinas produzidas por 
fungos bolores, podendo causar câncer hepático, 
náuseas, vômito, em gestantes danos ao embrião ou 
feto, causando aborto, retardo mental e má formação 
e também ser fatal 
• Alergias: hipersensibilidades do tipo I (o indivíduo ja 
entrou em contato com essas toxinas do fungo, o 
organismo respondeu por uma resposta mediada por 
TH2, induzindo a produção de IgE. Possuem receptor 
para mastócitos e basófilos, se fixando nessas células. 
Liberam histamina, causando vasodilatação sistêmica, 
por isso, uma hipersensibilidade do tipo I) – pode levar 
ao choque anafilático, tenta-se controlar a secreção de 
histamina. Isso só acontece em um primeiro contato, 
em um segundo contato o corpo já libera IgM 
 
→ Superficiais propriamente ditas 
→ Superficiais cutâneas (não tem resposta imunológica) 
→ Subcutâneas 
→ Sistêmicas ou profundas 
→ Oportunistas 
 
 
→ Variabilidade fúngica e seus diferentes fatores de 
virulência – podendo ser doenças mais leves ou mais 
severas. Quanto mais adaptado o fungo ao seu 
hospedeiro, menor a resposta inflamatória 
→ Aderência nos tecidos do hospedeiro 
→ Produção de aflatoxinas 
→ Enzimas hidrolíticas que degradam proteínas, lipídios, 
fosfolipídios para se nutrirem 
 
 
• Lesão fúngica → apresentação persistente → causa 
uma inflamação granulomatosa com mononucleares 
(mastócitos e macrófagos) → ativação de LT CD4 que 
liberam citocinas com ação próinflamatória atraindo 
mais mononucleares ao tecido lesado (liberação de INF-
) → causam quimiotaxia → a ativação de macrófagos 
formam granulomas 
• Na imunidade inata temos um macrófago que fagocitou 
um fungo (principalmente leveduras), porém, não houve 
resposta suficiente dessa estrutura, por isso, 
mononucleares vão recobrir esses macrófagos que 
estão fagocitando para formar os granulomas. O 
macrófago secreta IL-12 que irá estimular as células 
NK, passando a produzir INF- ativando o macrófago e 
com isso, consegue digerir a levedura. Imunógenos serão 
apresentados aos LTH1 
• Na imunidade adaptativa, esses LTH1 irão secretar IL-2, 
TNF e INF- , vão agir sobre LT CD8, células NK e 
macrófagos, ativando essas células afetadas pelo 
fungo. O INF- irá induzir a troca de imunoglobulinas pelo 
LB, passando a produzir IgG2 (faz a ADCC com célula 
NK, por isso, reconhece o fungo e a NK libera 
citotoxinas para matar essa célula do hospedeiro 
modificada pelo fungo). Os macrófagos também serão 
ajudados por essa mudança de classe, pois o IgG2 irão 
neutralizar o fungo, assim, o macrófago consegue 
fagocitar a célula afetada, ocorrendo aumento da 
opsonização. O CD8 é mediado contra as células 
modificadas que estão apresentando o fungo com a 
molécula de MHC Classe I (os imunógenos tem que ser 
proteicos) 
 
• Mediada por macrófagos alveolares (pois atingem 
principalmente pulmões por ser o principal meio de 
entrada dos fungos) e sistema complemento (pode ser 
via lectina na presença de MBL se ligando à manose, a 
ativação dessa via levará à ativação dos fragmentos 
C4b, C3b e C5b (mantém o processo inflamatório por 
quimiotaxia) que são opsoninas; ou ativação da via 
alternativa ativando C3b, C5b e C5a) 
• Células inflamatórias 
• Linfócitos T (TH1 para liberar citocinas, principalmente 
INF- para ativar macrófagos) e citocinas 
• Linfócitos B e anticorpos (principalmente IgG2, 
colaborando não só para ativação da via clássica do 
sistema complemento, mas também para ativação da 
opsonização e fagocitose) 
• Os anticorpos colaboram para a opsonização e 
fagocitose, para a ativação da via clássica e para a 
cooperação com a resposta imune celular (não tem 
poder de prevenção) 
 
Resposta imune elaborada 
Imunologia aplicada a 
infecção viral 
No sistema imune inato há reconhecimento de padrões 
moleculares associados aos patógenos (RNAds, DNAss) – PUMP 
de vírus é seu genoma 
No sistema imune adaptativo há reconhecimento de sequências 
particulares presentes nos constituintes dos patógenos – 
sequência de aminoácidos (proteínas mais externas para bloqueá-
lo) pelo LT e qualquer sequência pelo LB 
 
• Identificação do PUMP do vírus 
• Existem alguns TLR específicos para vírus, existem RLR 
que é semelhante ao TLR e existem os NLR – 
enxergam DNA e RNA viral 
• Servem para sinalizar a liberação de citocina, causarem 
inflamação 
• Possuem papel de rebocador, levando informação do 
vírus que se encontra no meio extracelular para o meio 
intracelular 
• Todo início de inflamação viral começa com sinais 
inespecíficos, lembra uma gripe. Depois que há 
inflamação específica começa os sinais mais específicos 
da doença em particular 
 
• Decorrente da imunidade inata 
• Tem por objetivo interferir na replicação viral 
• É produzido quando há identificação do PUMP viral 
• A ligação do INF com o receptor ativa a enzima 
2’5’oligoadenilato sintetase que ativa a ribonuclease, 
responsável por quebrar o material genético viral 
(RNAm viral), bloqueando a produção proteica do vírus 
• Além disso, o INF induz a produção da proteína quinase 
que fosforila no fator de elongação, fundamental para 
o ribossoma trabalhar. Também inibe a síntese proteica 
 
• Quando identifica que a célula está doente se posiciona 
à célula infectada, liberando as perfurinas e as 
granzimas (indutora de apoptose) 
• Força a morte da célula infectada, logo, novos vírus 
deixam de ser produzidos 
• Fundamental para o momento de entrada de novas 
células infectadas, matando a produção de novos vírus 
 
• É a segunda linha que responde à presença do vírus 
• Para que ocorra precisa identificar a proteína do vírus 
por meio da apresentação de antígeno pelo LT 
• Para o LT trabalhar, há um tempo de resposta, cerca 
de 7 dias 
• Os anticorpos do LB demoram cerca 15 dias para se 
manifestar 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• O LT precisa primeiro produzir as citocinas para que 
depois o LB comece a agir, por isso essa demora 
• As subpopulações de LT CD4: Th1 (leva à produção dos 
mecanismos de produção) é o mais importante 
• O LT CD8 também atua semelhante à célula NK, porém 
precisa que seu subalvo seja apresentado por HLA 
Classe I – libera granzima e perfurina igual ao NK 
• O LB é a última célula a ser secretada, pois precisa das 
citocinas do CD4 para ser ativada. Uma vez ativado, 
produz plasmócito e assim, produz anticorpos 
 
• O anticorpo se liga ao vírus antes dele encontrar seu 
alvo e com isso não consegue fazer a infecção 
• É um mecanismo preventivo, pois não ocorre a infecção 
• A IgG é o grande alvo neutralizante que desejamos ter 
depois da infecção ou depois da vacinação 
• A citotoxicidade depende do anticorpo, porém, não é 
desejável para a primeira infecção, apenas para quem 
ja foi infectado ou quem foi vacinado 
• O vírus recoberto de anticorpos (imunocomplexo) 
também pode ser capturado pelo macrófago e ser 
digerido (pode ser maléfico para o organismo, por 
exemplo, em casos de dengue) 
 
 
• A presença de IgG pressupõe-se que o indivíduo está 
protegido do vírus 
 
HIV – Síndrome da 
imunodeficiência adquirida 
• Família: Retroviridae 
• Gênero: Lentivirus 
• Espécie: Human immunodeficiency virus 
 
• Possui duas moléculas de RNA 
• Cápside em forma de cone• Possui envoltório (membrana bilipídica) que estão 
alocadas as glicoproteínas – difícil fazer vacina, pois 
possuem diversas áreas de alteração 
→ HIV-1: gp120 e gp14 
→ HIV-2: gp140 e gp41 
 
• Possui quatro genes principais: GAG, PRO POL, ENV 
• Importante conhecer para entender os tipos de 
tratamentos 
• GAG: codifica proteína da matriz (MA – p17), capsídeo 
(CA – p24) e nucleocápside (NC – p6 e p7) – 
importante no passado para identificar os pacientes 
com HIV (presença de p17) 
• POL: codifica várias enzimas, são alvo dos 
antiretrovirais 
→ Protease (p10), importante na maturação do 
vírus 
→ Transcriptase reversa (p55 – p66), 
importante para transformar RNA em DNA 
→ RNASE H, importante para a degradação do 
RNA viral nos híbridos depois da transcriptase 
reversa, liberando o DNA para molde 
→ Integrase (p32), importante para ligar o DNA 
viral linear de cadeia dupla ao genoma da 
célula hospedeira 
• ENV: codificam as proteínas do envoltório viral, primeiro 
é produzida a gp160 e para funcionar precisa ser 
fragmentada. A gp120 se liga aos receptores celulares 
e a gp41 é responsável pela fusão vírus-célula e célula-
célula 
 
• Pode bloquear o vírus na entrada, na transcrição 
reversa, na integração e na maturação 
• O inibidor de entrada inibe a GP120 e a GP41, é o mais 
difícil devido às diversas áreas de modificação 
• Permite que o portador de HIV tenha uma vida 
considerada normal 
• HIV-1 (origem de chipanzé): possui subtipos ou clades 
→ Grupo M (major) com 11 subtipos 
→ Grupo O (outlier) 
→ Grupo N 
• HIV-2 (origem mangabeys africanos): possui subtipos ou 
clades A e E 
 
• O alvo da gp120 é o CD4, aproxima o vírus da 
membrana da célula alvo (LT), quando isso ocorre se liga 
ao correceptor (CCR2, CCR5, CXCR4) que são 
receptores para a quimiotaxia, assim ocorrendo a 
migração celular do vírus 
• Ciclo de vida: uma vez dentro do citoplasma libera o seu 
RNA fazendo a transcrição reversa. O DNA pode ser 
integrado ao genoma da célula (é péssimo que aconteça, 
pois o CD4 ao ganhar o genoma viral beneficia o vírus). 
Depois disso, a gp160 passa pela ação da protease 
formando gp120 e gp41 que infecta novas células 
 
 
 
• Transmissão sexual 
• Transmissão parenteral do HIV 
• Transmissão vertical (durante o nascimento ou após o 
nascimento por ingestão do leite materno) 
 
• Infecção aguda primária podendo ser sintomática ou 
não 
• Disseminação do vírus 
• Fase assintomática, fase de latência clínica (não é o 
vírus que entra, mas sim o paciente) 
• Linfadenopatia generalizada persistente (todos os seus 
linfonodos devem aumentar de tamanho) 
• Fase sintomática (fatores de piora por co-infecção por 
outros agentes) 
 
• Tropismo do vírus para as células T que expressam 
CD4 e para macrófagos 
• Disseminação para os linfodonos (Síndrome parecida 
com a da Mononucleose) 
• Resposta imune contra o vírus (o corpo não consegue 
disseminar o vírus, mas tem sim uma resposta imune) 
• Queda da viremia 
• Latência clínica 
• Se não tratado há redução de CD4 que dizima as 
funções auxiliares e de hipersensibilidade do tipo tardio 
(DTH) da resposta imunológica imunodeficiente 
 
• Fatores virais: subtipo, indução de sincício (quando uma 
célula funde-se com a outra, passando o patógeno sem 
a etapa extracelular), tropismo viral, citólise induzida 
pelo HIV 
• Fatores do hospedeiro: fatores imunológicos (imunidade 
celular específica, produção de fatores antivirais, 
produção de quimiocinas), fatores genéticos (de HLA 
B27 e B57 é o melhor prognóstico, polimorfismo 
genético em receptores celulares) 
 
 
• Fase aguda: 
→ Alto índice de produção viral 
→ Sintomas são inespecíficos: dor de garganta, 
mialgias, febre, perda de peso e fadiga 
→ Exantema, adenopatia cervical, diarreia e 
vômitos 
→ Variação de 3 a 6 semanas após a infecção 
• Fase crônica intermediária: 
→ Contenção relativa do vírus – latência clínica 
→ Pacientes são assintomáticos ou desenvolvem 
linfadenopatia 
→ Infecções oportunistas leves: candidíase oral e 
herpes-zoster 
• Fase de crise final: 
→ Desintegração da defesa do hospedeiro 
→ Aumento abrupto do vírus plasmático 
→ Doença clínica 
→ Febre prolongada (>1 mês) 
→ Fadiga 
→ Perda de peso 
→ Diarreia persistente 
→ Infecções oportunistas graves: por vírus, 
bactérias, protozoários e fungos 
→ Neoplasias secundárias como sarcoma de 
Kaposi 
→ Doença neurológica clínica 
 
 
→ Imuno-ensaio de 4ª geração: exame que detecta tanto 
anticorpos, quanto antígenos do vírus 
→ Teste molecular: através do PCR o RNA viral é 
identificado 
→ Testes rápidos: pode ser feita com uma amostra de 
sangue ou a partir de saliva, ambas identificando 
anticorpos IgG contra o vírus 
 
 
 
 
 
Hepatites virais 
Causas da hepatite: álcool, drogas, virus, drogas intravenosas e 
hereditariedade 
A hepatite A e B foram as primeiras a serem descobertas, 
depois foram a E, D e C 
 
• Paciente relata anorexia e mal-estar, náusea e vômito, 
diarreia e dores abdominais, febre e calafrios, icterícia 
• Pode ser aguda ou crônica 
• Evolução benigna ou não (hepatite crônica que pode 
evoluir para um quadro de cirrose, e muito raramente 
para carcinoma hepatocelular) 
 
• Família Hepadnaviridae 
• Helicoidal com envoltório (mais resistente ao ambiente) 
• Core (“coração”, “centro”): ácido nucleico + polimerase + 
cápside 
• DNA circular de fita dupla 
• Infecta apenas homem e chimpanzés 
• Resistem a -20ºC por muitos anos, 30ºC por vários 
meses, 60ºC por quatro horas 
• São inativados por aquecimento a 98ºC por um minuto 
(calor úmido), 160ºC por uma hora (calor seco), 
glutaraldeído 2% alcalinizado por 10 horas 
• Desinfecção de materiais contaminados deve ser feita 
com hipoclorito 1% dissolvido em NaOH 0,5% por 30 
minutos 
 
Baixa ou ausente Moderada Alta 
Urina Sêmen Sangue 
Fezes Secreção vaginal Soro 
Suor Saliva Exsudato de 
feridas 
Lágrimas 
Leite materno 
 
• Transmissão parenteral, perinatal ou sexual 
 
• Sintomas iniciais inespecíficos – cansaço, mal estar, dor 
no corpo, aumento de temperatura – normalmente 
associados à produção de INF na tentativa de controlar 
a produção dos vírus 
• Posteriormente nota-se a alteração de 
aminotransferases, liberadas devido à lise dos 
hepatócitos devido à multiplicação viral ou ação de 
linfócitos. Ocorre aumento de ALT e AST 
• A icterícia ocorre devido à não conjugação da bilirrubina, 
não é excretada e com isso, acumula-se no fígado e 
retorna para a corrente sanguínea, acumulando-se nos 
tecidos epiteliais. Alguns casos os vírus podem levar à 
uma transformação celular (principalmente hepatite B e 
C). necessita-se de conjugação com ácido glicurônico 
para sua excreção 
• Oncogênese: até 4% em HC e até 0,2% em HB 
 
 
HBeAg e HBsAg – mostram qual é o prognóstico do indivíduo 
 
90% dos adultos vão ter uma resolução espontânea 
Recém-nascidos 90-95% de fazer hepatite crônica 
Infância 30% de chance de fazer hepatite crônica 
5-10% dos adultos fazem hepatite crônica 
• Pode não ter eliminado o vírus e continuar replicando, 
assim o HBeAg dará positivo nos exames. Ou o indivíduo 
pode ter vírus, porém evolui muito lentamente, por isso 
o HBeAg dará negativo 
• Cerca de 10-8% dos casos crônicos evoluem para 
cirrose. Destes apenas 2-5% fará carcinoma 
hepatocelular 
• Em relação aos quadros de cirrose, cerca de 
20%/5anos evoluem para um quadro de 
descompensação, podendo chegar a fazer carcinoma 
hepatocelular 
• Um indivíduo é considerado curado quando faz 
negativação do antígeno em 6 meses até 1 ano. Porém, 
existem alguns indivíduos que estão com perfil crônico, 
não fizeram cirrose, mais tardiamente (>12 meses) 
fazem resolução espontânea 
• Os indivíduos que fazem resolução espontânea 
tariamente podem reativar o vírus, mudar o perfil para 
antígeno de replicação positivo. Podem evoluir para 
quadro de cirrose e posteriormente para carcinoma 
hepatocelular 
 
• Feita com subunidades do HBsAg 
• São feitas 3 doses (1-6 meses entreelas) 
• Garante >95% de proteção 
• Grupos de risco: recém-nascidos de mães infectadas, 
usuários de drogas endovenosas, indivíduos com vários 
parceiros sexuais, hemofílicos, profissionais da área de 
saúde, pacientes submetidos à hemodiálise, 
comunicantes domésticos, filhos de mães portadoras 
 
• Principalmente sorológico 
• Os marcadores começam a surgir de forma ordenada 
após a infecção 
• HBsAg: já positivo no período de incubação, deve se 
negativar antes do 6º mês 
• Anti-HBs: positiva após meses do início dos sintomas 
• Anti-HBc IgM: positiva-se no início do quadro clínico e 
permanece por cerca de 6 meses 
• Cura: HBsAg fica negativa, anti-HBc IgG é positivo, anti-
HBs é positivo 
• Candidatos à vacina: indivíduo negativo para os 
marcadores do vírus, indivíduo deve positivar depois da 
vacina anti-HBs e testar HBsAg 
 
 
 
• Uma das melhores situações para fazer o diagnóstico é 
a quantificação do HBV-DNA quantitativo – melhor 
teste para caracterização de replicação viral, é útil 
para acompanhar o tratamento – PCR (sensibilidade de 
400 cópias/ml), considera-se replicação clinicamente 
relevante de >100.000 cópias-ml 
 
 
 
 
• Família Picornaviridae 
• Gênero Hepatovirus 
• Icosaédrico, nu 
• RNA de cadeia simples 
• Tem um sorotipo e quatro genotipos 
• Infecta exclusivamente o homem e alguns primatas 
• Extremamente resistentes – resistem a pH ácido, 
detergentes, água salgada, ressecamento e variações 
de temperatura 
• São inativados por cloração da água potável e radiação 
UV 
 
• Infecção fecal-oral 
• Ingestão por água, alimentos e moluscos contaminados 
• Após a ingestão, o vírus é absorvido no estômago ou no 
intestino. Vai até o fígado e começa sua replicação, 
entra nos canalículos biliares, excretado nas fezes 
• Período de incubação é considerado longo 
• A infecção pode ser sintomática ou assintomática 
(>50%) 
• Baixa taxa de mortalidade (<0,5%) 
• Não existe infecção crônica e não existe estado de 
portador crônico 
• Existe vacina com vírus inativado 
 
• Detecção dos vírus nas fezes (também saliva, urina e 
soro) – 2 semanas antes da icterícia e até 2 semanas 
após o aparecimento. Possui baixa sensibilidade devido 
ao pequeno número de vírus presente nas fezes 
• O que mais se usa é a sorologia – ELISA detecta IgM 
anti-HAV. Alta sensibilidade e especifico, IgG positivo em 
20-80% de adultos assintomáticos 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Semelhante aos Calicivirus 
• Icosaédrico, nu 
• RNA fita simples 
• Transmissão fecal-oral 
• Apenas doença aguda 
• Mortalidade de 1-2% 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Agente subviral ou vírus satélite 
• Gênero Deltavirus 
• RNA de fita simples de sentido delta 
• Envoltório com ag de superfície do HBV (HBsAg) 
• Para infectar vem junto com HB ou depois 
• Transmissão: igual ao HB, porém, tem duas possibilidades 
diferentes. Pode ser transmitido em coinfecção 
(transmitido junto com o HB, é um vírus citopático, 
pequeno risco de infecção crônica) ou superinfecção 
(geralmente desenvolve HDV crônica, mas pode ocorrer 
hepatite aguda. O paciente ja tem HB, alto risco de 
doença crônica severa) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Família Flaviviridae 
• Gênero Hepacivirus 
• RNA de cadeia simples 
• Com envoltório 
• Possui diversos genótipos 
(1a,1b,1c,2a,2b,2c,3a,3b,4,5,6) – dificulta muito o 
controle e a transmissão, logo, não é viável a produção 
de uma vacina – diferentes geografias, diferentes 
comportamentos patogênicos, diferentes 
comportamentos frente ao tratamento 
 
• Maioria dos casos infecção assintomática 
• Muitos portadores crônicos 
• Vírus citopático 
• Maioria das infecções são crônicas 
• Associação com carcinoma hepatocelular 
 
 
• Mudou-se a história natural dessa doença, pois há 
maior casos de cura e maior tratamento dos casos 
crônicos 
 
• Pesquisa de anticorpos – ELISA (testes de 3ª geração 
são mais sensíveis), positivação tardia 
• Biologia molecular: detecção do HCV-RNA – PCR 
quantitativo 
 
Pacientes que se curam 
 
Pacientes crônicos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Infecções virais do trato 
respiratório 
Doenças: resfriado comum, faringite, laringotraqueobronquite 
aguda, sinusite, bronquite aguda, bronquiolite, pneumonia, SRAG 
(Síndrome Respiratória Aguda Grave) 
 
• Infecção viral autolimitada de trato respiratório 
superior caracterizada por coriza (não evolui para trato 
respiratório inferior) 
• Vírus mais frequentem: rinovírus 
→ É um vírus de RNA, extremamente pequeno 
(pico), não tem envoltório, baixa replicação à 
37ºC (por isso fica restrito ao trato 
superior), liga-se ao ICAM-1 e possui muitas 
variantes 
→ ICAM-1: amplamente distribuidas no epitélio, no 
endotélio e nos fibroblastos 
→ Se adere primeiramente ao epitélio nasal, 
replicam-se e são difundidos, provocando a 
lesão das células infectadas. Há bastante 
produção de secreção (rinorreia). Ela é 
controlada na medida que são formados os 
anticorpos + INF, regenerando o epitélio 
• Outros: adenovírus, enterovírus, VSR (Vírus Sincicial 
Respiratório) 
→ Presença de envoltório, vírus de RNA, possui 
dois tipos, principal agente em infecções de 
trato respiratório inferior em crianças 
→ Causam infecção com grande frequência em 
recém-nascidos 
→ A presença de anticorpos maternos podem 
piorar a lesão, pois esses anticorpos vão 
tentar neutralizar o vírus, só que na medida 
que esses anticorpos vão neutralizando os 
vírus, o conjunto de imunocomplexo passa a 
se depositar no bronquíolo. Isso faz com que 
tenha-se uma exarcebação do processo 
inflamatório – formação de tampões 
leucocitários, necrose de células do epitélio 
brônquico, infecção do TRI, formação de 
sincícios 
→ Transmissão por perdigoto, fômites e mãos 
 
• Vírus causador da gripe 
• Família: Orthomyxoviridae 
• Possui envoltório lipídico 
• Vírus de RNA com 8 segmentos de fita simples 
• São altamente mutáveis e transmissíveis 
• Extenso reservatório animal: humanos, aves, suínos, 
equinos e mamíferos marinhos 
• Influenza A: mais comum, severa, causa gripe sazonal e 
pandemias, possui maior variação genética 
→ De origem animal (aves, porcos, cavalos, 
focas, baleias) 
→ Possui 18 subtipos de hemaglutininas 
(chamadas de H), apenas 3 são 
características do ser humano 
→ Possui 11 subtipos de neuraminidases 
(chamadas de N) 
→ Mutações do tipo “antigenic drift” e “antigenic 
shift” 
• Influenza B: menos comum, dividido em duas linhagens, 
causa gripe sazonal e possui menor variação genética 
(reservatório humano) 
→ Dividido em Victoria e Yamagata 
→ Reservatório humano 
→ Responsável por epidemias gripais 
→ Mutações do tipo “antigenic drift” 
→ Vacina trivalente possui dois subtipos de 
influenza A e uma linhagem de influenza B 
→ Vacinas quadrivalentes contém as duas 
linhagens do tipo B 
• Influenza C: rara, quase sem variação genética 
(reservatório humano) 
Proteína M – responsável por causar as variações dos tipos de 
influenza 
Hemaglutinina – responsável por ligar o vírus na célula hospedeira 
Neuraminidase – funciona na saída do vírus depois da infecção na 
célula alvo. Quebra essa estrutura da célula do hospedeiro para 
liberar os vírus para o meio externo (tamiflu atua nessa 
estrutura para que o vírus não seja liberado) 
 
“ ”
• Pequenas alterações antigênicas da hemaglutinina (os 
anticorpos das estações passadas não conseguem 
funcionar mais) 
• Mutações pontuais 
• Tipo A e B 
• Nova cepa (ocorre todos os anos) 
• Eventos comuns – sazonal 
 
“ ”
• Grandes alterações antigênicas (Ag, H e N) 
• Rearranjo do genoma 
• Tipo A 
• Novo subtipo 
• Eventos incomuns – pandemias 
 
A Singapore 6 86 (H1N1) 
Tipo de 
influenza 
Cidade 
onde foi 
isolada a 
cepa 
Número 
do isolado 
hospedeiro 
Ano do 
isolamento 
Tipo de 
HA e NA 
 
–
• Fase 1: vírus identificado apenas em animais 
• Fase 2: vírus animal com contaminação humana – risco 
potencial 
• Fase 3: casos esporádicos ou pequeno grupo sem 
transmissão sustentada entre hospedeiros humanos 
• Fase 4: identificada transmissãohumano-humano – 
risco de pandemia 
• Fase 5: transmissão humano-humano sustentada, 
infecção em dois ou mais países de uma mesma região 
• Fase 6: fase pandêmica. Infecções comunitárias em, pel 
menos, dois países de regiões diferentes das 
observadas pela OMS no nível 5 – pandemia 
 
• Pandemia devastadora 
• Teve 3 ondas entre 1918 e 1919 
• Mais de 50 milhões de mortes em todo o mundo 
• Mesmo comportamento pandêmico de 2009 
 
• Origem em 2003 vem causando surtos em humanos 
• Transmissível de aves para humanos 
• Não há relatos de transmissão humano-humano 
• Baixa infectividade e alta mortalidade 
 
• A hemaglutinina liga o vírus na célula do hospedeiro, 
promove a endocitose do vírus 
• Dentro da célula, o vírus libera seu genoma, podendo 
ser dentetores ou não de proteínas que protegem o 
vírus da ação do INF 
• Replica, forma-se suas proteínas, é remontado. Começa 
a ação da neuroaminidase que permite a liberação do 
vírus da célula do hospedeiro 
• A resposta imune é igual a para outros microrganismos 
 
 
Poliomielite 
Família: Picornaviridae 
Composto de RNA, sem envoltório, possui apenas capsídeo 
Gênero: Enterovirus 
O mais conhecido e estudado: Poliovírus 
Vírus altamente resistente 
 
• Portas de entrada: trato digestório (água contaminada 
ou alimento contaminado) 
• Os vírions não são afetados pelo ácido do estômago 
• Replicação inicial: tonsilas, mucosa da orofaringe 
• Replicação posterior: Placas de Peyer 
• Disseminação: por inervação de músculo esquelético, 
chegando ao SNC 
• SNC: lesão por ação lítica dos neurônios 
 
• A maioria dos pacientes são assintomáticos com 
infecção viral limitada à orofaringe e tubo digestivo 
• Cerca de 5% dos pacientes desenvolvem a polio 
abortiva ou Doença Menor, entre os sintomas estão 
febre, mal estar, vômito e cefaleia 
• Cerca de 1 a 2% dos pacientes desenvolvem a Polio 
Não Paralítica ou meningite asséptica – doença menor e 
mais dor nas costas e espasmos musculares 
• Cerca de 0,1 a 2% dos pacientes desenvolvem a Polio 
Paralítica ou Doença Maior – possui enfermidades 
bifásicas após doença menor ter regredido com lesão 
neuronal (paralisia flácida com perda de sensibilidade) 
 
• Patógeno exclusivamente humano 
• Distribuição ubíqua 
• Fatores positivos para transmissão – superpopulação, 
condições higiênico-sanitárias 
• Pólio eliminada no hemisfério ocidental 
• Pólio considerada doença de classe média 
• Casos de pólio paralítica são associados à reversão do 
vírus 
 
• Houve uma troca recente, pois temia-se que alguns 
pacientes adquiriam a forma grave da doença devido a 
vacina ter o vírus inativado 
• Agora a vacina tem o vírus morto, logo, não é capaz de 
causar a doença, porém, não é tão imunogênica quanto 
comparada a vacina do vírus atenuado 
 
• Contém os três sorotipos do vírus 
• Produzida com partículas do vírus selvagem cultivado 
em culturas de células vero, diploide humana ou rim de 
macaco 
• Inativada com formaldeído 
• Contém 2-fenoxietanol, neomicina, estreptomicina e 
polimixina B 
• Altamente efetiva em produzir imunidade – 1º ano de 
vida (3 doses, 2, 4 e 6 meses) 
• Efetividade: PV1 96-100%, PV2 96-100%, PV3 – 95-
100% 
• Duração imunidade não sabida 
• Eventos adversos locais: eritema, enduração e dor 
• Contraindicações: reações graves após dose anterior, 
alergia a neomicina, estreptomicina ou polimixina B 
 
• Polivirus 1, 2 e 3 atenuados 
• Vacina trivalente iniciada em 1962 
• Produzida em células de rim de macaco 
• Contém neomicina e estreptomicina 
• Alta imunidade de mucosa 
• Menor custo e facilidade da administração (via oral) 
• Imunização secundária de comunicantes próximos não-
vacinados 
• Risco de pólio por vírus derivado de vacina (VDPV) 
 
Rotavírus 
Vírus causador de gastrenterites 
Outros vírus: norwalk, enterovirus e adenovirus 
Vírus nu 
Família: reoviridae 
REO – respiratória, entérica e órfão 
Vírus de RNA 
Estáveis a pH 3,5 a 10, altas e baixas temperaturas e falta de 
umidade do ambiente 
Possui vários sorotipos e grupos: A (sorotipo G), B, C, D, E, F e G 
Contaminação de água, alimentos e contaminação direta 
 
• Via fecal-oral e também respiratória 
• Dose infecciosa pequena em lactantes e crianças 
• Sobrevivência do vírus em fômites 
• Período de incubação: 48 horas 
• Disseminação máxima de 2 a 5 dias 
• Adultos geralmente são assintomáticos 
• Lactantes e crianças de até 24 meses normalmente 
são sintomáticos 
 
• Infecção das células colunares do intestino delgado, 
levando a destruição dessas células, o que causa 
desabsorção das fezes 
• Redução e/ou desaparecimento das microvilosidades 
• Ação de proteína viral semelhante à toxina, o que causa 
alteração do influxo de cálcio (NSP4) 
• Água e sais não são absorvidos, levando a um quadro de 
diarreia aquosa. Pode causar um quadro de desidratação 
moderada a grave 
• A vacina/infecções prévias fazem anticorpos contra 
VP4, o que neutraliza o vírus 
• Complexo mioentérico: indivíduo apresenta náusea e 
vômito devido à toxina agir nessa região 
 
• IgA na mucosa intestinal 
• Falta de anticorpo leva a uma pequena dose infecciosa 
• Anticorpo não impede a reinfecção, porém, leva a um 
quadro de doença muito mais brando 
• Disponível vacina (com risco pós-vacinal) 
→ Feita com vírus atenuado 
→ Vacinal oral monovalente (VRH1) – contém um 
tipo de rotavírus vivo enfraquecido 
→ Vacinal oral atenuada pentavalente (VR5) – 
composta por cinco tipos de rotavírus vivos 
enfraquecidos 
→ Indicação: bebes de 6 semanas a 8 meses. A 
primeira dose deve ser obrigatoriamente 
aplicada até a idade de 3 meses e 15 dias, e a 
última dose até os 7 meses e 29 dias 
 
• Quadro clínico assemelha-se a outros vírus 
• Indivíduos sob risco: lactantes, crianças, 
imunossuprimidos, adultos hígidos 
• Distribuição mundial 
• Facilitação da disseminação: infecção assintomática 
• Doença predomina no outono e inverno 
• Reservatório: homem 
 
 
Verrugas ou papilomas 
(HPV) 
• Vírus icosaédrico, nu, DNA, possui mais de 400 tipos 
• Transmissão direta ou indireta 
• Cada genótipo possui tropismo celular definido: mucosa 
da boca, ânus, trato respiratório, vagina, cérvice e reto 
 
• Gênero alfa: lesão genital, principal causador de 
verrugas de pele 
• Gênero beta: verruga da pele, pode causar câncer de 
pele do tipo não melanoma 
• Gênero gama mi e ni: verrugas de pele 
 
• Dependendo da expressão do seu genoma, o vírus 
possui um determinado comportamento 
• Infecta a camada basal do epitélio, passando a 
expressar apenas os genes E 
• L (late) – constituintes estruturais do capsídeo 
(transcritos apenas quando o vírus atinge a camada 
córnea da pele) 
• E (early) – regula a replicação do genoma viral 
 
 
• Genotipos mais comuns: 16 e 18 – causam neoplasia 
cervical 
• Genotipos 6 a 11 podem causar papiloma laríngeo, oral e 
conjuntival 
 
• Vacina: formada por vírus vazio sem DNA 
• Tipos de vacina: bivalentes (16 e 18) e a tetravalente (6 
e 11 contemplados) 
• Vacina bem tolerada e eficiente, inclusive para pessoas 
com HIV 
• Uso da vacina em indivíduos já infectados: ela estimula 
anticorpos, consegue controlar melhor a carga viral 
• O vírus provoca uma alteração do tecido epitelial com 
hiperqueratose e acantose – células do estrato córneo 
se sobrepõe de maneira irregular e com uma 
hiperqueratinização, característica da verruga 
 
• Quanto mais mecanismos de escape, mais virulento o 
vírus é 
• Mecanismos de escape: os genes E6 e E7 voltam a 
aparecer em diferentes HPVs. Esses genes codificam 
características virais em que o hospedeiro infectado 
perde a liberação de citocinas. A proteína E7 inibe os 
genes induzidos pela ação da INF-. 
• Células de Langerhans: a apresentação via MHC-1 e 
MHC-II cai muito nessas infecções. Essas células não 
conseguem responder para as citocinas e não 
conseguem fazer apresentação para os linfócitos CD4 
e CD8 
• Papel dos CD8 e MHC-1: a queda do MHC-1 deve-se ao 
efeito da citocina e efeito do vírus 
• Característicasda infecção: é uma infecção latente, 
podendo progredir de maneira abrupta, podendo evoluir 
para uma neoplasia 
 
• A pessoa tem contato com o vírus, ele vai até o epitélio. 
O indivíduo pode eliminar o vírus, persistir ou fazer uma 
infecção controlada latente 
• O indivíduo pode testar positivo, mas o vírus se 
encontra na camada basal 
• Pode perder o controle imunológico, levando a um 
quadro de ativação da infecção, positivando para o HPV 
– pode acontecer todo esse ciclo novamente 
 
• Pode ser usado INF 
• Pode ser usado métodos físicos (crioterapia, laser, 
eletrocirurgia) 
• Uso de BCG para chamar CD8, NK 
• Extrato de Truya occidentalis 
• Vacina 
• Cidofovir (nucleosídeo acíclico) 
• Podofilina (agente citotóxico) 
• Ácido glicirrínico 
• Preservativo é o mais importante para evitar todos os 
tipos virais 
 
Herpes simples, varicela e 
herpes zoster 
• São vírus DNA, icosaédrico, possuem envoltório 
• Homem é o único hospedeiro 
• Família: herpesviridae 
• Subfamília: alphaherpesvirinae 
• Herpes simples labial (HSV-1) e genital (HSV-2) – mesma 
família 
• Herpes zoster (VZV) – outra família 
 
• Replicação na porta de entrada de pele e mucosa, 
fazem infecção lítica (necrose) = é uma vesícula repleta 
de vírus 
• Normalmente as pessoas são assintomáticas ou com 
sintomas leves 
• Depois da lesão lítica, fazem latência (saem da pele, 
pega inervasão e vai se esconder dentro de neurônio) 
– invasão de células semi-permissivas 
• Grande número de portadores 
• Herpes labial (HHV-1) e herpes genital (HHV-2), porém, 
ambos podem infectar essas regiões 
• Transmissão por contato íntimo e pessoal, também é 
passado materno-fetal 
• Manifestações clínicas: mucosas (oral e genital), pele, 
neonatal, conjuntiva, SNC, latência (gânglios lombares e 
gânglios trigeminais) 
• Mecanismo de reativação viral: traumas teciduais, 
exposição UV, aplicação de ácido em pele – observa-se 
aumento de prostaglandinas que levam aumento de 
AMPc, ocorrendo ativação do genoma do vírus – não 
necessariamente o sistema imune está baixo 
• Patogênese: normalmente é branda/inflamatória 
seguida de um período de latência. Pode ocorrer 
reativação da infecção, levando a uma lesão da célula 
epitelial (necrose, lise celular) e propagação de célula-
célula (anticorpo não protege contra o vírus) 
• Doenças infecciosas: gengivoestomatite (HSV-1), herpes 
labial (HSV-1), ceratoconjuntivite (HSV-1), encefalite (HSV-
1), herpes genital (HSV-2), herpes neonatal (HSV-2) 
 
• HHV-3 ou VZV 
• Manifestação tardia da varicela ou catapora 
• Transmissão: saliva, secreções respiratórias* e contato 
direto com as lesões 
• Infecção primária: geralmente em crianças e 
generalizada 
• Recidiva: geralmente localizada na forma de zoster (ou 
popularmente conhecido como cobreiro) 
• Patogênese: porta de entrada é o respiratório superior, 
carregado pelos macrófagos e vai para o linfonodo, 
fazendo uma primeira viremia (sintomas flu-like – 
febre, cansaço). Na sequência ocorre uma nova viremia, 
acometendo pele, mucosa e células endoteliais dos 
capilares (vesículas repletas de vírus que se rompem e 
formam crostas). Por fim, fazem latência nos neurônios 
• Vacina: de vírus vivos atenuados, idealmente seria 
indicada junto com a tríplice viral, porém, muitas 
crianças teriam efeito adverso grave, por isso, faz-se 
primeiro a tríplice viral para depois dar a varicela. Boa 
soroconversão (95%), porém, muitas crianças podem 
fazer a catapora depois de vacina (bem leve). É bom 
dar para imunodeprimidos também 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rubéola 
• Família: togaviridae 
• Gênero: rubivirus 
• Vírus de RNA com capsídeo icosaédrico, possui 
envoltório 
• Possui apenas um sorotipo 
• Homem é o único hospedeiro 
 
• A porta de entrada é o trato respiratório superior, 
ocorre sua replicação nos linfonodos causando uma 
linfoadenopatia. Após, acomete a pele causando lesões, 
depois vai para o saco conjuntival, urina, líquido sinovial, 
pulmão e LCR. Pode acometer o feto por via 
placentária, esse quadro é muito complicado, pois diminui 
as mitoses, atrofia órgãos e quebra os cromossomos 
• Infecções subclínicas são comuns 
• Quando os anticorpos começam a ser produzidos, o 
vírus desaparece e o exantema aparece devido à 
presença de imunocomplexos 
• Os anticorpos da mãe protegem contra a infecção do 
feto 
• Não se pode vacinar a mulher sabidamente grávida 
 
• É duradoura após a infecção 
• Ocorre queda em 20 anos 
• Vacina tem imunidade por 15 anos 
 
 
Febre amarela 
• Família Flaviviridae 
• Gênero: Flavivirus 
• Possui apenas um sorotipo 
• Partícula viral tem 40 a 60 nm com capsídeo proteico 
e envoltório lipídico 
 
• Urbana: mosquitos do gênero Aedes aegypti e A. 
Albopictus – um trabalho foi feito e descobriu que a 
detecção do vírus em sua saliva se apresentou 
presente somente após 14 e 21 dias de infecção do 
mosquito. A taxa de disseminação é baixa e o A. 
Albopictus tem maior competência comparado ao 
aegypti 
• Silvestre: mosquitos do gênero Haemagogos 
janthinomys, H. Leucocelaenus e Sabethes sp 
 
 
 
 
• O ciclo silvestre acontece através da picada do 
mosquito em um primata e depois passa para o homem 
• O ciclo urbano acontece através da picada do mosquito 
em humano infectado, passado para outro humano 
(acontece em taxa menor, pois o mosquito não é muito 
afeito ao vírus) 
→ Ocorrem surtos epizooticos a cada 7-10 anos 
→ Mais comum em áreas com aumento de 
temperatura e índice pluviométrico para ter 
reprodução dos vetores 
→ No Sudeste ocorre aproximação dos 
Haemagogus para a população que mora 
próximo a áreas silvestres 
→ Elevada presença de hospedeiros primários 
(macacos) e vetores em determinadas regiões 
do Sudeste 
→ Humanos virêmicos transitando entre regiões 
brasileiras 
→ Variação da cepa viral – cepa 1E no lugar da 
1D (veio da África, passou para a Ásia e 
chegou nas Américas) 
 
• Genoma de fita simples de RNA 
• Ligam-se a receptores em células-alvo (endoteliais, 
monócitos/macrófagos e hepatócitos) 
• Entra por endocitose em vesículas recobertas por 
clatrinas, seguido de liberação de nucleocapsídeo no 
citoplasma 
 
• Penetra através da pele após picada 
• Replicação nos nódulos linfáticos regionais 
• Disseminação por via sanguínea (fígado, rins, medula 
óssea, SNC, baço e linfonodos) 
• Lesões relacionadas com o órgão alvo e necrose 
tecidual 
• Fígado: aumento do volume, replicação nas células de 
Kuppfer (queda na formação de protrombina e 
icterícia), apoptose de hepatócitos 
 
• Possuem quadros assintomáticos (maioria) 
• Formas leves e moderadas (cerca de 20-30%) 
→ Ocorrência em crianças e adultos com 
anticorpos prévios 
• Formas ictéricas graves (cerca de 10-20%) 
→ Inicialmente síndrome febril, seguida de 
cefaleia, sintomas gastrointestinais e icterícia 
(leve) 
• Formas malignas (minoria – 5-10%) 
→ Início súbito 
→ Ocorre em duas fases, uma forma clássica 
(febre, icterícia, etc, melhora de horas até 2 
dias) e uma forma toxêmica (quadro mais 
grave, com quadros hemorrágicos e 
encefalite, diminuição do volume urinário 
(anúria parcial ou total) e coma) 
→ Vírus se localiza em fígado na fase do período 
de melhoria 
 
• Ocorre apoptose celular primária, ocorre pela presença 
de grande quantidade de Th3-TGF- 
• Ocorre ação lesiva de NK e CD8 + macrófagos e 
hepatócitos 
• Distúrbios vasculares provocados pela produção de 
TGF- e TNF-, desencadeia uma coagulopatia de 
consumo CID, levando a uma falência hepática e renal 
 
• Primeiros dias não é viável fazer sorologia, pois não há 
produção de anticorpos ainda 
• Aproximadamente 10º dia, pode fazer a sorologia. 
Procura-se IgM contra o vírus 
 
 
• Vacinação para febre amarela – 10 dias antes de viajar 
e reforços a cada 10 anos. Formada por vírus atenuado 
da cepa 17D (hoje em dia não precisa reforçar mais a 
vacina, uma vez vacinado o indivíduo tem proteção para 
o resto da vida) 
• Vestimentas apropriadas 
• Repelentes 
• Hospedar-se em locais com ar condicionadoou com 
mosqueteiros 
• Inseticidas 
 
 
 
 
 
 
Chikungunya 
• Família: Togaviridae 
• Gênero: Alfavírus 
• Vírus de RNA com envoltório 
• Transmitido pelo A. Aegypti e A. Albopictus 
• Como a dengue, seus vírus são arbovírus 
• Células alvo: epitelial, endotelial, fibroblasto*, macrófago 
e dendrítica 
• Pode se disseminar para fígado, músculo, fibroblasto, 
órgãos linfoides e SNC 
• Enxergado pelos PUMP e também indutor de liberação 
de IL-1 – provoca enorme resposta inflamatória 
 
• Amplamente distribuído pelo mundo – Ásia, África e 
Américas 
• Vírus atual sofreu fitness (se adequou muito bem às 
condições atuais) 
• Houve uma ótima adaptação do vetor, vive mais que 
outros vetores e bem adaptado ao ciclo silvático e 
urbano 
 
• Mosquito adquire o vírus e pica o homem 
• Ocorre um período de incubação de cerca de 6 dias e 
depois começa o quadro de viremia (do 21º dia até 28º 
dia de infecção, aproximadamente) 
 
Dengue Chikungunya 
África África, Ásia 
Chegada no séc XIX Chegada no Caribe em 2013 
Várias formas clínicas 
distintas 
Uma forma clínica 
predominante X varia formas 
atuais 
Óbito Sem óbito relatado (no 
começo) 
Transmissão vetorial Transmissão vetorial e 
vertical 
 
• Febre depois de cair na corrente circulatória 
• Depois desse quadro, começa sua disseminação para 
outros tecidos/órgãos 
 
• Começa como uma doença aguda – febre e mialgia 
(mais relevantes), pode aparecer rash cutâneo, 
acompanhado como uma linfopenia (tem a ve com a 
redistribuição para os sítios acometidos) 
• Doença aguda grave – idosos, recém-nascidos e 
portadores de doença base (encefalopatia, miocardite, 
hepatite, doença respiratória, Guillain Barre) 
• Doença crônica – artralgia e mialgia (debilitante, de 
longa duração e que compromete a vida do hospedeiro) 
 
• Infiltração de monócito/macrófago 
• Infiltração de LT 
• Perfil do LT em casos de cronicidade – associada à 
produção de IL-17 em alguns pacientes 
 
• Febre 
• Dor nas articulações 
• Dor de cabeça 
• Rush cutâneo 
• Infecção crônica: sintomas articulares 
 
 
Zika vírus 
• Em 2014 houve uma epidemia no Brasil 
• Família: Flaviviridae 
• Gênero: Flavivirus 
• Localização do vírus: subsaariana 
• Vírus de RNA fita simples com envoltório 
 
• Induzidos por viajantes asiáticos em 2014 
• Piora da epidemia em períodos de El Nino 
• Atualmente encontrado em mais de 30 países 
• Casos não autóctones: Europa, EUA, Austrália e Japão 
• Pandemia instaurada 
 
• Vetor se contamina ao se alimentar de hospedeiro 
contaminado 
• Vetor contamina hospedeiro ao se alimentar de 
hospedeiro saudável 
• Vetor se contamina ao se alimentar de hospedeiro 
contaminado 
→ Pode ser transmitido por vias sexuais, via 
vertical, contaminação de animais domésticos 
→ Outras vias: parenteral, perinatal, 
amamentação*, saliva*, transplante*, 
hemodiálise*, mordedura animal* e aerossois* 
(*identificado o genoma viral, mas não foi 
identificado o vírion) 
 
• Queratinócitos, células dendríticas, macrófagos e 
fibroblastos* 
→ O vírus tem um mecanismo de escape para 
os INF-1, conhecido como autofagossoma (vai 
até o REG e sofre autofagocitose para 
dentro dessa estrutura, protegido contra a 
ação do intérferon) 
• Febre média, dor retrorbital, rash cutâneo 
• Mais raramente: febre alta, dor de garganta, 
hipotensão, linfoadenopatia 
→ Comum exames laboratoriais darem normais 
→ Outras complicações: Síndrome de Guillian 
Barre (resposta autoimune que foi 
desencadeada pela presença do vírus, 
sintomas como fraqueza, parestesia bilateral 
e paralisia são encontrados. Tem origem 
imunológica em citocinas, células T citotóxicas 
e anticorpos) e Síndrome Congênita do ZIKA 
(leva a microcefalia, alteração cardíaca, 
alteração muscular, retardo mental, 
disfunção neurosensorial, lesão oftálmica) 
 
• Dependente de reconhecimento imune de gangliosídeos 
presentes em bainha de mielina da inervação periférica 
• O sistema imune faz a resposta inflamatória no 
gangliosídeo presente na bainha de mielina levando a um 
quadro de inflamação e perda das conexões entre os 
neurônios 
Dengue 
• Também é um flavivírus 
• Família: Flaviviridae 
• Gênero: Flavivirus 
• Possui quatro sorotipos: 1, 2, 3 e 4 
• É um vírus de RNA com envoltório 
• Ligam-se a receptores em células-alvo: células 
endoteliais, monócitos/macrófagos, células dendríticas, 
LB, LT, hepatócitos e células neurais 
• Transmitido pelo mosquito do gênero Aedes aegypti e 
Aedes albopictus 
 
• Surgiu na África entre o sec XV 
• Expandiu-se pela Ásia 
• Através de veículos de transporte trazendo formas 
imaturas e os ovos do mosquito 
• Intenso crescimento populacional na Ásia e Américas 
 
• Vírus RNA fita única positiva 
• Dengue possui 1 a 4 sorotipos 
• Ambiente urbano – mosquito/humano 
• Ambiente silvestre – mosquito/humano/outros 
primatas 
• Forma hemorrágica apenas em humanos 
• Vírus são genéticamente distintos (humanos/primatas) 
 
• Ocorre pela picada do mosquito fêmea infectado 
• Só é infectado quando o indivíduo está em quadro de 
viremia. O mosquito adquire o vírus e após o período de 
incubação é um potencial infector 
• Pica um ser humano saudável e injeta o vírus, após o 
período intrínseco o ser humano entra em viremia 
• A dengue é uma doença remergente devido à falta de 
controle do vetor 
 
• Idade, atualmente crianças e jovens adultos (porém, as 
mortes ainda acometem mais idosos) 
• Maior gravidade em crianças filhas de mães 
previamente infectadas 
• IMC – status inflamatório, alterações cardiovasculares 
• Cepa viral 
• MHC classe I e II 
• Amplificação da infecção mediada por anticorpos – 
multiplos sorotipos circulantes e infecções sequenciais 
→ Amplificação por anticorpo: vírus se liga no 
receptor e confirma a infecção (porta 
natural). O vírus ja neutralizado por anticorpos 
não consegue se ligar no seu receptor, ou 
seja, não infecta o hospedeiro. Isso só ocorre 
se o hospedeiro for reinfectado pelo mesmo 
sorotipo 
• TNF promove uma mudança na célula endotelial, 
colocando-a em um padrão procoagulante 
• Citocinas liberadas: IL-6, IL-1 e INF 
• Também ocorre uma alteração do glicocálice, forma 
uma etapa de proteção para evitar o contato direto do 
microrganismo infectante com a célula do hospedeiro. 
Alguns genotipos liberam NS1 (proteína) que provocam 
um disturbio do glicocálice, facilitando a penetração do 
vírus 
 
• Fase febril 
• Fase crítica: dengue com sinais de alarme, dengue 
grave e choque 
 
• Doença que leva um desequilibrio hemodinâmico, faz 
com que o endotélio vascular induza a agregação 
plaquetária – consumo 
• Existe a infecção do tecido hematopoietico, ou seja, 
haverá menos hematopoiese 
• Infecção da plaqueta 
• Destruição da plaqueta 
 
• Diagnóstico sorológico – ELISA (IgM e IgG) 
• NS1 (uso recente no Brasil) 
• Diagnóstico por detecção de vírus ou antígenos virais – 
isolamento do vírus, imuno-histoquímica 
• Diagnóstico molecular – RTPCR 
 
 
 
Como pedir e como 
interpretar exames 
microbiológicos 
• O processo de diagnóstico se baseia em história clínica, 
exame físico, testes diagnósticos 
• Objetivos: reduzir a incerteza em relação ao diagnóstico 
ou prognóstico dos pacientes e auxiliar na conduta 
terapêutica 
 
• Diz se o patógeno é endógeno ou exógeno (fonte do 
microrganismo) 
• A virulência do microrganismo 
• O possível prognóstico 
• Qual o antimicrobiano para utilizar como terapeutica 
 
• Requisitar o exame – bacterioscópico (qual local você 
quer), cultura do material 
• Requisição – conter dados que possam auxiliar o 
laboratório (hipótese diagnóstica, especificar o sítio a 
ser coletado) 
 
 
 
• Interpretar corretamente os resultados – trata-se de 
microrganismo de microbiota? É colonização ou 
infecção? Qual o microrganismo epidemiologicamente 
mais relevante? Existe proposta terapêutica 
padronizada para o microrganismo isolado? 
 
• Fossas nasais – microbiota semelhante a da pele 
• Nasofaringe 
• Traqueia, bronquiose pulmões – sem microbiota normal 
 
• Coletar e transportar o material de forma adequada 
• Identificar as condições da amostra – critérios de 
rejeição 
• Selecionar técnicas mais adequadas para cada caso 
• Emitir laudos provisórios e definitivos 
 
• Podem ser solicitados após interpretação de exames de 
rotina 
→ Urina tipo I: evidenciar piúria ou bacteriúria, 
solicitar urocultura e antibiograma 
→ Pesquisa de BAAR – se positiva pode ser 
solicitada a cultura 
→ Bacterioscopia e cultura 
 
 
• Suspeita clínica – NÃO É EXAME DE ROTINA 
→ Solicito bacterioscopia e cultura de secreção 
vaginal 
→ Solicito bacterioscopia e cultura de secreção 
traqueal 
→ Solicitar ATB se necessário 
→ Solicito pesquisa ou cultura para 
Streptococcus beta-hemolítico 
 
 
 
• Cultura qualitativa – presença ou ausência 
• Cultura quantitativa (UFC/ml) – diferenciar colonização 
de infecção 
• Cultura semi-quantitativa – para estimar 
microrganismos predominantes (resultados em 
porcentagens) 
• Urocultura - <105 UFC/ml (possível colonização), >105 
UFC/ml (possível infecção)

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