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Fadiga em Metais Metalurgia Mecânica - 2017 Análise experimental do comportamento em fadiga dos fios superelásticos de ligas com memória de forma Ni-Ti em flexão simples alternada M. S. O. Araújo, P. C. S. Sales, O. B. Melo, C. J. de Araújo Revista Eletrônica de Materiais e Processos Grupo 9 Ana Paula Nogueira Alves - 92181 Gabriela Malaspina - 92232 Leonardo da Silva Vieira - 92265 Lina Dayse Alcantara Rodrigues - 93939 Thaís Ayumi Fukuda Cursino - 93949 Profª. Drª. Danieli Reis Introdução Falha em materiais Falha em materiais: um dos assuntos de maior estudo em engenharia de materiais. Prevenção: ❖ Projeto de seleção de materiais eficaz; ❖ Melhorias no processamento dos materiais; ❖ Obtenção de designs adequados de componentes mecânicos. Fadiga Causa mais comum de falha: fadiga; Catastrófica e repentina; Ocorre em estruturas sob tensões dinâmicas e oscilatórias na forma axial, por flexão ou torção, mesmo abaixo da tensão de escoamento; Figura 1 Gráficos S-N Propriedades em fadiga: podem ser obtidos em um equipamento representado ao lado; Exemplo de gráfico feito com os dados obtidos: Informações importantes: ◎ vida em fadiga; ◎ limite de resistência à fadiga. Limite Resistência à Fadiga Materiais com limite de resistência à fadiga: Aço e titânio: definido. Metais não ferrosos: não definido. Fadiga de Alto e Baixo ciclo; Fadiga de baixo ciclo: até 104 - 105 ciclos; Figura : Curvas SN de fadiga típicas para metais ferrosos e não-ferrosos. Estágios da fadiga ● I Nucleação da trinca; ● II Propagação; ● III Falha final. Resultado: Microscópico: estrias; Macroscópico: marcas de praia. Taxa de Propagação da Trinca por Fadiga Representação esquemática do comportamento da trinca de fadiga em meio não agressivo. Fonte: W. G. Clark Jr., Met. Eng. Q., vol 14, 17, agosto de 1974; copyright de American Societty for Metals, Dieter, George, Metalurgia Mecânica, pg 359. Curva de Propagação da Trinca por Fadiga Ciclo de vida de um componente em fadiga Liga Ni-Ti (Nitinol): Propriedades Engenheiro Metalúrgico William Buehler 1960 Efeito Memória de Forma Fenômeno da Superelasticidade Alta Resistência à Corrosão Alta Resistência à Fadiga Excelente Biocompatibilidade Excelentes Propriedades Mecânicas Excelentes Propriedades Elétricas *Setores: naval, nuclear, automobilístico, aeronáutico, robótico, de utilidades domésticas e médica-odontológica Liga Ni-Ti (Nitinol): Aplicações Conectores Eletrônicos Armações para Óculos Junção de Tubos Stents Fios Ortodônticos Efeito Memória de Forma (LMF) Transformação de fases induzida por tensão A partir da fase austenítica Deformações de até 8% Fenômeno da Superlasticidade (SE) Curva tensão-deformação típica do aço inoxidável e da liga Ni-Ti Fios ortodônticos Solicitações térmicas e/ou mecânicas Fadiga funcional Fadiga estrutural Fadiga + Liga Ni-Ti (Nitinol) Degradação das propriedades funcionais: EMF e SE Danos microestruturais e números de ciclo até a falha OBJETIVOS Analisar o comportamento em fadiga de fios superelásticos de LMF Ni-Ti em estado austenítico Seção transversal circular e retangular Ensaios dinâmicos mecânicos em modo de flexão simples -> equipamento de DMA * LMF: Liga com Memória de Forma * DMA: equipamento de análise dinâmico mecânica Materiais e métodos Caracterização pré-fadiga: MEV Microscópio Eletrônico de Varredura Modelo Vega 3 Marca Tescan Conhecer a qualidade superficial dos fios; Verificar presença de defeitos Vega 3 Caracterização pré-fadiga: DSC Fonte:https://www.netzsch-thermal-analysis.com/pt/landing -pages/principio-funcional-de-um-fluxo-de-calor-dsc/ Análise de transformação de fase e entalpia Calorímetro DSC, modelo Q20 - TA Instruments Caracterização pré-fadiga: Ensaio de tração ● Ensaio de tração estático; ● Objetivo: conhecer os níveis de deformação no estudo da fadiga; ● Máquina de ensaios eletrodinâmica, modelo Electropuls E10000 - Instron; ● Célula de carga = 10kN; ● ASTM F2516-14; ● Fios com 30 mm de comprimento; ● Temperatura de ensaio = 25±2ºC. Fadiga Mecânica: análise dinâmica no DMA Imagem esquemática do aparelho DMA Equipamento de DMA Caracterização pós-fadiga: MEV Microscópio Eletrônico de Varredura Modelo Vega 3 Marca Tescan Identificar o modo de fratura Vega 3 Resultados e discussão Seção circular Aumento de (a) 200X e (b) 3000X Seção retangular Caracterização pré-fadiga: MEV Aumento de (c) 200X e (d) 3000X Caracterização pré-fadiga: DSC Fios Ni-Ti H(J/g) Resfriamento H(J/g) Aquecimento Ht (°C) (Ap-Rp) Seção Circular 2,5 1,7 5,2 Seção Retangular 3,1 3,0 4,6 Caracterização pré-fadiga: Ensaio de tração Fio de seção circular Fio de seção retangular Fadiga Mecânica Comportamento dos fios Ni-Ti durante ensaios de fadiga com amplitudes de 0,7; 1,0; 1,3 e 1,6%, sendo os fios de seção transversal (a) circular e (b) retangular. Fonte: ARAÚJO, 2016. Fadiga Mecânica Curvas de Wöhler para amplitudes de 0,7; 1,0; 1,3 e 1,6% e frequência de 1Hz. Fonte: ARAÚJO, 2016. Caracterização pós-fadiga Após ruptura, as superfícies de fratura dos fios de LMF Ni-Ti foram analisados em Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV). As imagens foram capturadas com aumentos de 250x e 1000x para melhor avaliar a superfície do material no estado de pós-fadiga. Caracterização pós-fadiga Detalhamento das superfícies de fratura dos fios Ni-Ti de seção transversal circular. Amplitude de deformação de (a)1,0% (22080 ciclos); (b) 1,3% (18300 ciclos); (c) 1,6% (7920 ciclos). Caracterização pós-fadiga Detalhamento das superfícies de fratura dos fios Ni-Ti de seção transversal retangular. Amplitude de deformação de (a) 1,0% (9960 ciclos); (b) 1,3% (5640 ciclos); (c) 1,6% (6480 ciclos). Caracterização pós-fadiga 250x Amplitude de deformação de (a)1,0% (22080 ciclos) Caracterização pós-fadiga Região I: Ångströns/ciclo; Região II: Mícrons/ciclo; Presença de estrias: trinca e ciclo de tensão. Fratura: Região lisa (I e II): desenvolvimento lento, gradual e progressivo; Região áspera (III): falha rápida. https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%85ngstr%C3%B6m Caracterização pós-fadiga Detalhamento das superfícies de fratura dos fios Ni-Ti de seção transversal circular. Amplitude de deformação de (a)1,0% (22080 ciclos); (b) 1,3% (18300 ciclos); (c) 1,6% (7920 ciclos). Caracterização pós-fadiga Detalhamento das superfícies de fratura dos fios Ni-Ti de seção transversal circular. Amplitude de deformação de (a)1,0% (22080 ciclos); (b) 1,3% (18300 ciclos); (c) 1,6% (7920 ciclos). Caracterização pós-fadiga 1000x Detalhamento das superfícies de fratura dos fios Ni-Ti de seção transversal circular. Amplitude de deformação de (a)1,0% (22080 ciclos); (b) 1,3% (18300 ciclos); (c) 1,6% (7920 ciclos). Conclusão Caracterização pós-fadiga ❏ Retangular: maior região de fraturas frágeis ❏ Motivo: Geometria da ferramenta utilizada para trefilação dos fios retangulares induziu maior quantidade de defeitos reduzindo a vida em fadiga ❏ Circular e Retangular: Apresentaram superfícies de fratura semelhantes Obrigado! Perguntas?
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