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Identificação clínica da dor anginosa Tipo: aperto, peso, queimação, abafamento . . . OBS: A dor cardíaca nunca vai se manifestar como “pontada”, sempre será de localização inespecífica devido características da inervação cardíaca. Duração: Aproximadamente 20 minutos > 60 minutos: isquemia subendocárdica 3h: infarto 3 – 6h: infarto transmural Fatores desencadeantes: esforço físico e estresse emocional (qualquer coisa que aumente a demanda miocárdica por O2) Fatores de melhora: Repouso Sintomas adrenérgicos associados: Sudorese, vômitos, palidez cutânea, taquipneia .. . . Localização: provavelmente a característica menos significante, uma vez que a dor anginosa pode se manifestar em qualquer lugar entre a mandíbula e epigástrio. A descrição clássica de dor precordial com irradiação para o membro superior esquerdo corresponde a menos de 10% dos casos. Tipo A: Dor definitivamente anginosa – todas as características compatíveis Tipo B: Dor provavelmente anginosa – maioria das características Tipo C: Dor provavelmente não anginosa – minoria das características Tipo D: Dor definitivamente não anginosa – nenhuma característica compatível A identificação clínica de dor tipicamente anginosa já autoriza o início do protocolo de Síndrome Coronariana Aguda (SCA) . Tratamento clínico da sca Priorizar medicamentos que aumentam a sobrevida B Beta-bloqueadores ( ) E Estatina ( ) C Clopidogrel ( ) H Heparina ( ) A AAS ( ) *NNT: Número necessário para tratar, quando menor o NNT, mais eficaz é o medicamento para redução da mortalidade. AAS: 300mg (sempre mastigado) Estatina: dose máxima da estatina mais potente disponível na unidade Heparina (de preferência HBPM): Enoxaparina 30mg EV bolus se IAMCSST e < 75 anos. Se IAMSST, prescrever anticoagulação plena Beta-bloqueadores: prescrever apenas em pacientes hemodinamicamente estáveis (sem sinais de IC, evidências de baixo débito ou risco aumentado de choque cardiogênico). Clopidogrel: 300mg (< 75 anos) / 75mg (> 75 anos) Oxigênio: apenas em SatO2 < 90% ou dispneia Estudo AVO I D mostrou que o uso indiscriminado de O2 na SCA aumenta o risco de isquemia recorrente, arritmias e maiores infartos em um período de 6 meses. Morfina: apenas em dor refratária ao uso de beta-bloq e nitrato Nitrato: tratamento sintomático para a dor, mas não reduz mortalidade. . PROTOCOLO DE DOR TORÁCICA DO TIPO A OU B/C EM PACIENTES DE ALTO RISCO CARDIOVASCULAR PROTOCOLO DE DOR TORÁCICA DO Tipo B/C EM PACIENTES de baixo RISCO CARDIOVASCULAR Iniciar BEC H A + realizar ECG em 10 minutos Supradesnivelamento ST Sem supradesnivelamento ST Diagnóstico de IAM com supra Seriar enzimas cardíacas (troponina e CKMB) Tratamento clínico (BECHA) + Angioplastia primária (90 min) ou trombólise IAM sem supra Ang i na instável Tratamento clínico (BECHA) + Cateterismo precoce + - Realizar ECG em 10 minutos Supradesnivelamento ST Sem supradesnivelamento ST Investigar supra antigo ou outras condições que levem a supradesnivelamento ST, como pericardite Procurar MNM (marcadores de necrose miocárdica) em 4-6h Teste ergomérico IAMSSST? Investigar outras etiologias de supra ST Alta hospitalar Cateterismo precoce OBS: Em pacientes com dor torácica tipo B/C dosar enzimas cardíacas e realizar teste ergométrico independente da presença ou ausência de supra ST. T RA T A M EN T O E M U T I/U C O IN T ER N A Ç Ã O H O S PI T A L A R > 60a, HAS, DM, tabagismo, dislipidemia . . . PROTOCOLO DE DOR TORÁCICA DO Tipo D IAM com supra: Elevação do segmento ST no ponto J maior ou igual a 1mm em duas ou mais derivações contíguas, exceto V2-V3 Outros motivos de elevação das enzimas cardíacas: IC, TEP, doença renal, sepse, AVC, miocardite, taquiarritmias, trauma cardíaco, MCP hipertrófica, dissecção da aorta, atividade física, rabdomiólise, hipotireoidismo, queimaduras, emergência hipertensiva. Outros motivos de supradesnivelamento ST: Cardiomiopatia hipertrófica, estenose aórtica severa, TEP, repolarização precoce, síndromes de Wolf- Parkinson-White e de Brugada, pericardite. D2, D3 e aVF Parede inferior. V1, V2, V3, V4 Superfície anterior, incluindo o septo interventricular D1, aVL, V5 e V6 Parede lateral. Estabilidade clínica Instabilidade clínica Dar alta e considerar outras etiologias: dor osteoarticular, neuropatias, refluxo gastroesofágico, ansiedade . . . Investigar dissecção de aorta, TEP, úlcera gastrointestinal, pericardite Solicitar D-dímero, TC de tórax, angioTC, ecocardiograma e etc ♀: ≥ 0,15mV ♂ > 40 anos > 2,0 mV < 40 anos > 2,5 mV A L T A H O SP IT A L A R
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